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Terremotos e vulcões

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PRÓ-REITORIA DE ENSINO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL
MINERALOGIA
LETÍCIA ZIBETTI
TERREMOTOS E VULCÕES 
FREDERICO WESTPHALEN – RS
2019
1 terremotos e vulcões 
A ocorrência de terremotos acontece devido o atrito existente entre as placas tectônicas localizadas em certas regiões, na qual o mesmo produz um acúmulo de pressão e de energia, por ser um atrito intenso e por haver liberação de energia repentina, produz intensa vibração e devido a isso ocorre o terremoto. Ainda, o mesmo pode ser causado por algum tipo de desmoronamento no interior da crosta terrestre, por atividades desenvolvidas pelo homem, como exemplo a construções de represas e explosões e por erupções vulcânicas. 
Para o que abrange as erupções vulcânicas, o magma penetra por aberturas existentes na crosta terrestres e assim é expelida pela cratera do vulcão que está situada na superfície terrestre. Desta forma, as atividades vulcânicas também podem ocorrer em porções mais distantes das bordas das placas tectônicas, ou seja, em suas partes centrais onde apresentar falhas. 
Sendo assim, a relação entre a ocorrência dos mesmos é que tanto os terremotos quanto os vulcões estão localizados nas zonas de contato entre as placas tectônicas, essas zonas estão sujeitas a pressão do magma existente no interior da terra, sendo que os vulcões são os elementos de alívio dessa pressão exercida pelo magma e os terremotos por intensa vibração nessas áreas. 
1.1 Terremotos e vulcões em regiões específicas.
Segundo o Jornal Nexo, os pontos de contato entre as placas são bem críticos em termos de abalos sísmicos, por isso algumas áreas situadas nos limites de diversas placas sofrem com terremotos frequentes de diversas magnitudes, a América Central e o Japão são exemplos deste fato. E também, é devido a isso que as regiões como o Brasil e o leste dos Estados Unidos quase não sentem os efeitos desses fenômenos. No caso do Brasil, o mesmo está localizado no centro de uma placa e por isso os tremores passam quase sempre despercebidos, por terem magnitude fraca e por serem em áreas desabitadas.
O Japão é um dos países que mais registram terremotos no mundo, por curiosidade, existe uma área chamada de “Círculo de Fogo”, situada no oceano Pacífico, onde ocorre muitos tremores de terra. A região apresenta cerca de 40 mil km de extensão, englobando toda a costa do continente americano, como por exemplo o Japão, Filipina e Indonésia, por isso essas regiões apresentam índice elevado de terremotos, bem como áreas com atividades vulcânicas. Segundo especialistas o Chile, Indonésia, Estados Unidos, Japão e Rússia são as nações com maiores números de vulcões em atividade e terremotos devido as suas localizações.
1.2 Destruições causadas por esses acontecimentos. 
1.2.1 Vulcões 
2014: Japão - O vulcão Ontake despertou em 27 de setembro, projetando uma espessa nuvem de fumaça, cinzas e pedras. Centenas de excursionistas foram surpreendidos e 60 deles morreram.
2014: Indonésia - Na ilha de Sumatra, ao menos 16 pessoas morreram no início de fevereiro em uma espetacular erupção do vulcão Sinabung, que havia despertado cinco meses antes, após 400 anos de inatividade. Em maio de 2016, povoados inteiros foram cobertos por cinzas, após uma nova erupção que deixou ao menos sete mortos.
2010: Indonésia - A erupção em outubro do vulcão Merapi, causou mais de 300 mortes e o deslocamento de 280 mil pessoas. 
2002: República Democrática do Congo - Em janeiro de 2002, a erupção do vulcão Nyiragongo, próximo a Goma, destruiu completamente o centro da cidade, bem como diversos bairros residenciais e parte da infraestrutura. Sua erupção mais mortífera foi em 1977 com mais de 600 mortos.
1999: Peru -Uma repentina erupção vulcânica do Cortador, provocou em novembro a explosão de uma colina e deslizamentos de terra que deixaram 34 desaparecidos.
1996: Filipinas - O colapso, em setembro, da cratera do vulcão Parker, deixou 70 mortos e 30 desaparecidos. Cinco anos antes, uma erupção do vulcão Pinatubo havia matado mais de 800 pessoas.
Entretanto, a explosão do vulcão Krakatoa, na Indonésia, em 1883, é considerada o maior fenômeno terrestre jamais observado: o jato de cinzas, pedras e fumaça atingiu mais de 20 mil metros de altitude. A erupção foi acompanhada de um gigantesco tsunami, cujas ondas deram a volta ao mundo. A catástrofe deixou mais de 36 mil mortos.
1.2.2 Terremotos 
Valdívia, Chile (1960): O terremoto mais intenso já cientificamente registrado ocorreu na cidade de Valdívia, no Chile, e afetou boa parte do país, sendo conhecido como o Grande Sismo do Chile. Ao todo, mais de duas mil pessoas morreram e incontáveis prejuízos materiais foram registrados. Na época, o terremoto gerou um tsunami que atravessou o Oceano Pacífico e atingiu o Japão.
Alasca, Estados Unidos (1964): Em março de 1964, um terremoto de 9,2 graus de intensidade atingiu o Alasca e deixou 125 vítimas fatais. Depois desse tremor, jamais foi registrado qualquer outro abalo sísmico com uma intensidade superior no planeta.
Ilha de Sumatra, Indonésia (2004): Em dezembro de 2004, um forte abalo sísmico de 9,1 graus atingiu a ilha de Sumatra, na Indonésia. O principal problema desse sismo é que ele foi também acompanhado por um tsunami, sendo, inclusive, o evento responsável pela popularização do termo “tsunami” em todo o mundo. Ao todo, foram registradas mais de 220 mil vítimas em treze países. Por isso, ficou oficialmente conhecido como o Sismo e tsunami do Oceano Índico de 2004.
Península de Oshika, Japão (2011): Com a mesma intensidade do terremoto acima está o ocorrido no Japão em março de 2011. Diferentemente do que se viu anteriormente, os impactos foram mais duramente sentidos, sendo considerado como o maior terremoto da história do Japão.
Na ocasião, foram registradas mais de 13 mil mortes e milhares de desaparecidos, além de danos sérios a sistemas de infraestrutura que permitem o funcionamento de parte do país. Houve também a danificação da Usina Nuclear de Fukushima, em razão de um forte tsunami gerado pelo abalo sísmico, o que acarretou um alto risco de vazamento radioativo.
Península de Kamchatka, Rússia (1952): Em 1952, um forte terremoto atingiu incríveis 9,0 pontos na Escala Richter, tendo sido sentido até mesmo na ilha do Havaí. Embora tenha causado alguns prejuízos, não houve nenhuma morte decorrente desse fenômeno.
Entretanto, essa lista está de acordo com os registros de intensidade dos mesmos e sem base nos efeitos por eles causados. Se assim considerasse, o título do maior terremoto passaria para o tremor de Shensi, na China, ocorrido no ano de 1556 e que deixou um rastro de 830 mil mortos.

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