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Bárbara Mulatinho Lopo Gonçalves 201509219961 Caso 11 ACP – 30/04/20 MM JUÍZO DA VARA DA FAZENDA PUBLICA DA COMARCA X ASSOCIAÇÃO ALFA, inscrita no CNPJ sob o número X, com sede à rua Y, por seu presidente “FULANO DE TAL” , qualificação completa, vem a presença de V. EXa. Propor AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA Em face do MUNICÍPIO BETA, pessoa jurídica de direito público, qualificação (art.319 CPC), pelas razões de fato e direito que passa a expor. DOS FATOS No Município RÉU existe o posto de saúde Gama que presta serviço médico e ambiental a idosos. Em determinado momento o posto de saúde foi fechado sob a alegação da inexistência de profissionais capacitados, bem como de medicamentos disponíveis na quantidade necessária aos idosos. Sabendo do fechamento do posto, a Associação autora peticionou ao secretário municipal de saúde, sendo por ele respondido que o posto não recebe repasse do governo federal devendo a comunidade ter paciência. O fechamento do posto que pode gerar não só o agravamento do estado de saúde dos idosos, mas também a morte deles, é ato atentatório à DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA e ao DIREITO À VIDA, não procedendo a desculpa do secretário de saúde de falta de recursos, uma vez que no mesmo município, em local próximo ao posto de saúde está sendo construído uma área de lazer com verba publica. DA TUTELA DE URGÊNCIA Na forma do que dispõe o art.12 da lei 7347/85, necessário se mostra o pleito de concessão de liminar. O fumus boni iuris está caracterizado uma vez que o bem de maior proteção do Estado é a vida, tendo a constituição consagrado que a todos deve ser garantido o direito à saúde. Já o periculum in mora está caracterizado pelo risco de morte que corre o grupo de idosos diante da não consagração das normas constitucionais. DOS FUNDAMENTOS A CF/88 em seu art.1º, III, pelo princípio da dignidade da pessoa humana, garante a todo e qualquer cidadão o direito á vida, a proteção dos menos favorecidos, certos de que todos são iguais perante a lei. Direitos elencados e garantidos nos art 5º e 6º da CF/88 Resta claro, em dispositivo constitucional que compete aos municípios prestarem serviços e atendimento à saúde da população conforme art.30,VII da CF/88. Assim, o SUS não prestando serviço à Saúde viola a garantia do direito de todos e o dever da União federal, dos Estados , do Distrito Federal e dos municípios na garantia do bem maior, a vida, não exercendo o amparo aos idosos que é um dever do Estado e da família, como determinam os arts 196 e 230 da CF/88. Pelo exposto requer 1- A concessão de liminar de urgência para determinar que o réu regularize o sistema de saúde , reabrindo o posto de Saúde para efetiva prestação de serviço médico e ambulatorial ao grupo de idosos. 2- A citação do réu para contestar sob pena de revelia; 3- A intimação do Ministério Público para que atue como fiscal da lei de interesse público; 4- Seja julgado procedente o pedido para condenar o réu na obrigação de fezer consistente na reabertura do plano de saúde para prestação do serviço médico ambulatorial aos idosos, confirmando a liminar; 5- A condenação do réu ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios DAS PROVAS Requer a produção de todos os meios de provas admitidas em direito em especial prova documental, documental superveniente, testemunhal e pericial. Nesses termos Pede deferimento Local e data Advogado/ OAB
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