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Resumo 5 Bioquímica clínica

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Resumo Bioquímica clínica
Aula 5
Função Pancreática 
Pâncreas
• É considerado uma glândula mista: Endócrina e Exócrina.
• Endócrino (Hormônios): Diretamente no sangue. – Insulina – Glucagon
• Exócrino: Liberado para fora do corpo ou em uma cavidade. – Suco pancreático
Pâncreas exócrino
• Células exócrinas (95%): ácinos – São responsáveis pela liberação de enzimas digestivas e outros componentes não enzimáticos (bicarbonato) no duodeno.
• Suco pancreático: contém enzimas digestivas e é secretado no duodeno.
 – Amilase: amido
 – Lipase: lipídeos 
– Tripsina e tripsinogênio: proteínas
Pâncreas endócrino
• Ilhotas de Langerhans: função endócrina do pâncreas 
– Vários tipos diferentes de células: α, β, δ e células PP. 
• Células beta (50-80 %): INSULINA
 • Células alfa (5-20 %): GLUCAGON 
• Células PP (10-35 %) POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO 
• Células delta (5 %) SOMATOSTATINA
Carboidratos 
• Moléculas orgânicas mais abundantes 
• Funções: – Fornecimento de energia – Armazenamento de energia – Componentes das membranas celulares – Mediador da comunicação celular 
• Segundo o tamanho: mono, oligo e polissacarídeos
Glicólise
• Metabolismo da molécula de glicose a piruvato para produção de energia
Glicogênese
• Conversão de glicose a glicogênio para armazenamento
Glicogenólise
• Quebra do glicogênio em glicose para a produção de energia
Lipogênese
• Conversão de carboidratos em ácidos graxos e triglicerídeos
Lipólise
• Quebra dos triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol para produção de energia
Gliconeogênese
• Processo através do qual precursores como lactato, glicerol e aminoácidos são convertidos em glicose.
 • Durante o jejum, toda a glicose deve ser sintetizada a partir desses precursores não glicídicos.
Insulina 
• Insulina: principal regulador do metabolismo da glicose.
 • Produzida pelas células β pancreáticas 
• Síntese é estimulada por hiperglicemia 
• A célula β é capaz de modular a síntese e secreção de insulina de acordo com a demanda metabólica. 
• Seus receptores estão presentes em diversos tecidos, incluindo hepático, adiposo e muscular.
• Principais efeitos metabólicos: – Aumento da captação periférica de glicose (hepático, muscular e adiposo) – Aumento da síntese de ácidos graxos livres e glicogênio (lipogênese e glicogênese)
 – Estímulo à síntese proteica e bloqueio da proteólise 
– Bloqueio da lipólise e da glicogenólise
Resistência à insulina
• Resposta subnormal na captação de glicose pelas células (musculares e adiposas).
• Menor captação de glicose, maior produção de insulina pelo pâncreas. 
• Pode ser adquirida ou genética 
• Diversas doenças como DM2, obesidade, hipertensão, gravidez.
Glucagon
• É produzido pelas células α das ilhotas de Langerhans.
• O principal papel fisiológico do glucagon é estimular a produção de metabólitos energéticos pelo fígado (glicogênio, glicerol), aumentando a concentração de glicose e corpos cetônicos no sangue.
• Estimulado pela HIPOGLICEMIA
• Insulina e glucagon são antagonistas fisiológicos
• Na alimentação: ↑ insulina e ↓ glucagon
• A hipoglicemia estimula a produção de glucagon que ativa a enzima fosforilase – Quebra do glicogênio armazenado – GLICOGENÓLISE
• A glicose pode ser levada de volta ao sague para produção de energia
• O glucagon estimula ainda a liberação de triglicerídeos dos tecidos adiposos, que serão metabolizados pelo fígado – Quebra do triglicerídeo armazenado – LIPÓLISE – em ácidos graxos e glicerol
• O glicerol vai ser transformado em glicose, que será levada ao sague para produção de energia
Insulina X Glucagon: Glicogênese e Glicogenólise
Diabetes Melito
• Síndrome de comprometimento do metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas
 • O DIABETES MELITO ou DIABETES MELLITUS é decorrente de uma anormalidade:
 – Na produção da insulina: 
• Produção deficiente pelas células beta do pâncreas ou liberação anormal
– Na utilização de insulina 
• Disfunção de receptores celulares levando a resistência à insulina
• Classificação (National Diabetes Data GroupNDDG): 
– Tipo I : insulino-dependente; 
– Tipo II : não insulino-dependente; 
– Outros: gestacional;
Diabetes tipo I
• Insulino dependente 
• Aproximadamente 15 % dos casos 
• Mais comum em jovens (9 - 14 anos) 
• A falência das células β pode ser por: – Destruição auto imune (auto-anticorpos)
 – Infecção 
– Exaustão por hiper-estimulação
• Administração de insulina
Diabetes tipo I
Diabetes tipo II
• Não insulino dependentes 
• Aproximadamente 85 % dos casos
 • Mais comum acima de 40 anos 
• Resistência à insulina 
• Muito associada a obesidade
 • Alimentação, exercício, hipoglicemiantes ou antidiabéticos orais, insulina
Diabetes tipo II
Diabetes gestacional
Início ou detecção na gravidez e pode persistir
• Causada pela ação dos hormônios placentários (antagonistas da insulina) 
• Diagnóstico: TTGO 
• Pode causar no feto: macrossomia (aumento de peso), mal formações congênitas, abortos espontâneos e hipoglicemia no recém-nascido.
Altos níveis de glicose no sangue da mãe leva glicose adicional ao bebê, faz o bebê ganhar peso extra.
Diabetes tipo LADA
Diabetes Latente Autoimune do Adulto 
• Atinge 2% da população geral 
• Perfil: – Adultos jovens (25 – 40 anos) – Em geral, sem sobrepeso ou obesidade
 – Geralmente diagnosticados como DM2 (10 %) 
• Anticorpos que destroem as células β, só pesquisados em DM1
• Evolução lenta: permite controlar a glicemia com dieta e hipoglicemiantes por mais tempo
 • Em meses ou anos paciente torna-se dependente de insulina 
• Confirmação do diagnóstico: detecção dos anticorpos anti-GAD 
• Tratamento: dieta, hipoglicemiante oral, insulina
DIABETES MODY
Diabetes juvenil de início tardio
 • Diabete de origem genética – mutações genéticas hereditárias 
• A produção ou a eficiência da insulina é prejudicada 
• Perfil: – Diagnosticados com menos de 25 anos de idade – Em geral, sem sobrepeso ou obesidade – Um dos pais tem diabetes – Há casos de diabetes na família há pelo menos duas gerações
• Não tem presença de anticorpos 
• Não tem perfil de resistência à insulina
 • Nem sempre progride para dependência de insulina.
 • Tratamento: dieta, hipoglicemiante oral, insulina
Pré-diabetes
 • Início da resistência 
• Ainda reversível 
• 12 % da população brasileira
• Evolui para DM2 em até 10 anos
Determinação da glicemia
• Tipos de amostra: – Soro ou Plasma (fluoreto + EDTA) 
• Sangue capilar e venoso apresentam mesmos valores no jejum 
• Após o desjejum, sangue capilar apresenta valores mais elevados 
• Para glicemia em jejum: 8 horas
 • Método enzimáticos (laboratório ou glicosímetro)
Valores de referência
Valor (mg/dL) 70 – 99 Normal 100 - 125 Alterada (duvidoso) ≥ 126 Diabetes
Teste oral de tolerância à glicose (TTGO) 
• Administração de grande dose de glicose para estimular os mecanismos homeostáticos do organismo 
• Padronização para realização do teste: – Ingestão de pelo menos 100 g de carboidratos/dia, durante 3 dias antes do teste – Jejum 8h 
– Dosagem da glicemia em jejum 
– Administração de 75 g de dextrose (1,75 g/kg de peso em crianças) em 300 ml de água ingerida em 5 min – O teste se inicia quando o paciente começa a ingerir
• A dosagem de glicose é realizada inicialmente e a cada 30 min até o tempo total de 2 h
• O pico é atingido geralmente entre 15 min e 1h
• Valor normal é obtido em 2 hs
Curva glicêmica valores de referencia
Critérios para diagnóstico do DM
• Glicemia de jejum (mínimo 8 h) > 126 mg/dL (repetida e confirmada)
• TOTG 2h > 200 mg/dL (repetido e confirmado)
• Glicemia ao acaso > 200 mg/dL associada à presença de sintomas clássicos (poliúria, polidipsia, polifagia, emagrecimento)
Outros testes
• Glicose pós-prandial (GPP)/ Ao acaso
 – Dosagem da glicemia 2h após refeição. 
– Após 2h valores normais;
 – GPP < 200mg/dL 
• Dosagem de insulina 
• Pesquisa Anti-GAD (Anti-descarboxilase do ácido glutâmico).
Hemoglobina Glicada
• A membrana da hemácia é permeável à glicose, expondo a hemoglobina a concentrações de glicose similares às plasmáticas. 
• A glicose se liga à hemoglobina irreversivelmente • Tempo de vida
• Dosagemutilizada no monitoramento de pacientes diabéticos • 120 dias
• Níveis de Hemoglobina Glicada acima de 7% estão associados com maior risco de complicações crônicas no diabetes
• Interferentes: – Anemias hemolíticas; – Hemoglobinopatias;
• O sangue é estável por uma semana sob refrigeração (2 a 8°C) ou a -70°C por pelo menos 12 meses
Frutosamina
• Albumina glicosilada (205 a 285 μmol/L) 
• Apresenta meia vida entre 20 e 30 dias;
 • Reflete o controle glicêmico nas últimas 2 a 3 semanas; 
• Útil em monitoramento de pacientes diabéticos com hemoglobinopatias;
 • Sofre interferência dos valores proteicos;
 • Geralmente é feito juntamente com a dosagem de proteínas
Outros exames
• Existem, ainda, exames para detecção das complicações secundárias ao diabetes que devem ser feitos esporadicamente, segundo orientação médica.
• Microalbuminúria – É uma taxa de excreção intermediária entre a normalidade (2,5-30mg/dia) e a macroalbuminúria (>300mg/dia).
• Amostra: urina de 24h.
• Importância: é um sinal precoce e reversível de lesão renal.
• Glicose na Urina – A glicosúria permite o monitoramento e uma boa varredura inicial do Diabetes melito. – Limiar renal = 160 a 180 mg/dL.
• Cetonas na urina/plasma – Os corpos cetônicos são produzidos em resposta a lipólise
Complicações do DM
• Nefropatia diabética → insuficiência renal diabética;
• Retinopatia diabética → cegueira
• Cetoacidose diabética;
• Neuropatia diabética;
Cetoacidose Diabética
• Sintomas: – Náuseas – Vômitos – Taquicardia – Respiração ofegante – Confusão e coma em 10 % dos casos – Desidratação – Pressão baixa – Hálito Cetônico (parece fruta podre) – Dor ou sensibilidade abdominal
• Ocorre principalmente no diabetes tipo 1
• Principal causa: – Omissão do tratamento com insulina ou remédios; – Mau funcionamento da Bomba de Insulina;
• Esta é uma emergência médica e o pronto socorro deve ser procurado imediatamente.
Neuropatia Diabética
• Complicação crônica mais comum e mais incapacitante do diabetes
• Responsável por cerca de dois terços das amputações não-traumáticas
 • Pode ser silenciosa e avançar lentamente, confundindo-se com outras doenças
• A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente dos nervos.
 • Os principais sinais são: – Dor espontânea que surge de repente, sem uma causa aparente – Dor excessiva diante de um estímulo pequeno (picada de alfinete) – Dor contínua e constante
• Sensação de queimadura e ardência 
• Formigamento
 • Complicação: redução da sensibilidade protetora (membros inferiores) 
• O diagnóstico da neuropatia pode ser feito por exames clínicos simples nos pés
Neuropatia Diabética: pé diabético
• Redução da sensibilidade envolvendo mãos e pés.
 • Aumenta o risco de lesões, pois, os traumatismos podem passar despercebidos.
 • Lesões sujeitas a infecções que são facilitadas por deficiências circulatórias comuns nos diabéticos. 
• Necrose gangrenosa

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