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Instabilidade Postural- Fichanento TAYNARA

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Instabilidade Postural
Docente: Daniele Dourado
Discentes: Taynara Oliveira, Rafaela Farias, Marta Elisabete Barros, Eliadi Rocha, Barbara Luiz, Vitória Varjão, Marcelo Goes 
Salvador- BA
Maio/2020
INTRODUÇÂO
As síndromes geriátricas são condições multifatoriais que envolvem a interação de situações estressoras e fatores de risco que ocasionam danos aos sistemas. Associados a fragilidade, representam um quadro sindrômico de caráter multissitêmico, que resulta na dificuldade de reestabelecimentos da funções e redução da independência. Essa progressão induz ao declínio das funções fisiológicas até a morte.
https://slideplayer.com.br/slide/126866867
INSTABILIDADE POSTURAL
A instabilidade é um dos principais problemas de cuidados à saúde da população idosa, o que se deve ao seu desfecho final: a ocorrência do evento queda, reconhecida como uma das síndromes geriátricas, a instabilidade postural pode ser definida como a incapacidade de integrar as informações sensoriais e determinar as oscilações do corpo na posição ereta durante a manutenção do equilíbrio.
O equilíbrio envolve a recepção, a integração de estímulos sensoriais, o planejamento e a execução de movimentos para controlar o centro de gravidade sobre a base de suporte, realizado pelo sistema de controle postural que integra informações do sistema vestibular, dos receptores visuais e do sistema somatossensorial”
No processo de envelhecimento o organismo apresenta de forma generalizada um decréscimo de suas capacidades, que resulta numa vulnerabilidade tanto biológica, como social, econômica e espiritual, consideradas propícias para tornar os idosos mais susceptíveis às doenças e à hospitalização.
Os sistemas passam por diversas modificações desde o nascimento até a morte. Existem situações em que o indivíduo idoso não é capaz de se manter independente, nesta fase pode ficar hospitalizado, e durante este período alguns problemas podem surgir, já que ficará imóvel. No entanto é necessário conhecer os problemas gerados pelo imobilismo e assim proporcionar melhora na qualidade de vida de pacientes idosos que se encontram nesta etapa de suas vidas.
QUEDAS
Aproximadamente um terço das pessoas acima de 65 anos que vivem na comunidade caem anualmente e esta proporção aumenta para 50% naqueles acima dos 80 anos. Esses dados são semelhantes aos encontrados em estudos populacionais brasileiros em que a prevalência das quedas em idosos esteve em torno de 3110 e 35%11. Dessas quedas, 10 a 15% resultam em danos graves (fraturas, luxações e traumas encefálicos) e 30 a 50% têm como consequência danos menores (hematomas, arranhões, dor)12. No entanto, mesmo as quedas que não acarretam risco de morte e injúrias trazem prejuízos à saúde do idoso. Isto porque a queda é um evento com consequências psicossociais, no qual o medo de cair novamente resulta em isolamento social e restrição nas atividades que levam à incapacidade física e mental13. Desta forma, o conhecimento de fatores relacionados ao equilíbrio que possam fazer parte do processo de reabilitação a fim de impedir as quedas, exerce um papel fundamental na restauração da capacidade funcional do idoso, reduzindo os custos causados pelas internações e incapacidades decorrentes destes eventos. 
ALTERAÇÃO DA MARCHA
A deambulação ou marcha consiste no deslocamento do indivíduo no ambiente, na posição bípede, com uma postura aceitável, uma estabilidade adequada e o menor gasto energético possível. É o produto da interação harmônica entre os sistemas somatossensorial, neurológico, vestibular e musculoesquelético.
O processo de envelhecimento por si só também pode trazer alterações características da marcha bem como doenças, disfunções nos sistemas descritos. 
A avaliação da marcha do idoso envolve uma visão sindrômica e multidisciplinar, ela permite identificar e abordar alterações, fisiológicas e patológicas, apresentadas pelo idoso.
Para descrever a marcha, é utilizado o ciclo da marcha, que começa quando o calcanhar do membro de referência tem contato com o solo e termina quando esse mesmo calcanhar tem contato novamente. O ciclo da marcha é dividido em duas fases:
FASE DE APOIO: Que constitui 60% do ciclo, e corresponde ao equilíbrio sobre um único pé, com o peso do corpo na vertical do pé de apoio. Nessa fase, os esforços musculares, de sustentação e de equilíbrio são concentrados.
FASE DE OSCILAÇÃO OU BALANÇO: Correspondendo a 40% do ciclo, com atividade muscular mínima, que se refere à atividade de procurar o solo a sua frente para avançar.
Passo e passada 
Dois passos igualam uma passada e uma passada é igual a um ciclo da marcha e o passo pode ser definido em distância e tempo. Comprimento do passo é a distância entre o ponto onde o calcanhar de um membro tem contato com a superfície de sustentação, e o ponto em que o calcanhar do outro membro tem contato com o solo. Já o comprimento da passada é a distância entre o ponto onde o calcanhar tem contato com o solo e o ponto em que o mesmo retorna o contato. Duração do passo e da passada é o tempo para que se complete um passo e uma passada.
https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/a-marcha-nos-idosos/
Alterações da marcha com a idade
Muitas alterações no padrão de marcha ocorrem com o envelhecimento e essas alterações são multifatoriais, as modificações na marcha do idoso ocorrem tanto nos fatores fisiológicos quanto emocionais e podem ser percebidas pelas alterações motoras, pois interferem na realização de tarefas específicas. Não somente isto, estas modificações também geram uma mudança qualitativa nos componentes subjacentes aos sistemas psicomotores que controlam os diferentes períodos da marcha.
O envelhecimento fisiológico prejudica a velocidade da marcha e largura dos passos, aumentando a base de suporte e diminuindo o tempo de permanência na fase de balanço.
Com a diminuição da força muscular que ocorre no idoso, principalmente dos membros inferiores, pode ocasionar a diminuição do equilíbrio e da qualidade e velocidade da marcha, o idoso fica predisposto a quedas, causando risco de fraturas, devido a desmineralização óssea.
A marcha apresenta diversas alterações decorrentes do processo de envelhecimento e implicações na qualidade de vida e capacidade funcional do idoso. As pesquisas apontam que exercícios físicos regulares trazem importantes benefícios para a marcha e diminuição do risco de quedas, por isso a avaliação da marcha é fundamental para que se desenvolva um programa de treinamento adequado de acordo com as necessidades inerentes do organismo do idoso.
https://propulsao.com/2017/08/09/5-alteracoes-presentes-na-marcha-em-idosos/
 FATORES DETERMINANTES DE QUEDAS EM IDOSO
As causas provocadas por esse evento podem ser agrupadas em fatores intrínsecos, aqueles relacionados com as alte
rações fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento, como condições patológicas e consumo de medicamentos, e os fatores extrínsecos, que estão ligados aos perigos ambientais, devido às inadequações arquitetônicas e de mobiliário, que a maioria dos idosos está exposta.
FATORES INTRÍNSECOS:
Aqueles relacionados ao próprio idoso e refletem a incapacidade, pelo menos parcial, de o mesmo manter ou recuperar o equilíbrio quando houver um deslocamento acentuado do centro de gravidade. Alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento.
Alterações Sensoriais 
A regulação do controle postural é dependente da relação adequada entre o corpo e as características do ambiente para que esta relação ocorra, é necessária a troca de informações entre o organismo humano e o ambiente. Tal comunicação se dá, inicialmente, por meio dos sistemas sensoriais. A informação sensorial, seja qual for sua natureza, é o primeiro contato recebido pelo corpo proveniente do ambiente externo, e é a partir dela que começa o processo de construção do equilíbrio humano. À medida que o ser humano envelhece, os sistemas sensoriais responsáveis pelo controle postural são afetados pela própria diminuição da reserva funcional do idoso e/oupelas doenças que acometem com frequência essa faixa etária, predispondo o indivíduo ao desequilíbrio corporal e a quedas.
 O sistema nervoso central (SNC) recebe essas informações aferentes e seleciona respostas efetivas e reguladas no tempo para a ação estabilizadora. A execução das respostas programadas pelo SNC é feita pelo sistema efetor, composto pelo sistema musculoesquelético.
Além das alterações próprias do envelhecimento, as moléstias oftalmológicas mais comuns nos idosos incluem a catarata, glaucoma e degeneração macular que aumentam ainda mais o risco para quedas nessa faixa etária o equilíbrio funcional de idosos com déficit visual moderado está significativamente mais comprometido do que em idosos sem problemas visuais.
Com o envelhecimento, o sistema somatosensorial apresenta perda de fibras sensoriais e de receptores proprioceptivos, com redução do número de corpúsculos de Pacini, Merkel e Meissne. Essas perdas trazem prejuízos funcionais, como: a diminuição na sensação vibratória, senso de posição e sensibilidade. Em idosos saudáveis a incapacidade ou maior dificuldade nas posições com alteração da superfície de suporte, seja por uso de espuma ou plataforma móvel, pode ser indicativo dessa diminuição na informação proprioceptiva. Quanto às doenças que podem comprometer a propriocepção, temos: a neuropatia periférica, osteoartrite, insuficiência vascular periférica, entre outras.
No envelhecimento, ocorre redução da habilidade de adaptação e compensação do sistema vestibular, provocando um processo de disfunção vestibular crônica, que pode comprometer a condição clínica e o controle postural. O sistema vestibular sofre alterações estruturais e eletrofisiológicas com o envelhecimento, tais como: a perda das células vestibulares ciliares e nervosas, aumento do atrito das fibras nervosas do nervo vestibular, perda seletiva da densidade das fibras de mielina e a redução da velocidade de condução do estímulo elétrico no nervo vestibular. Quando as informações proprioceptivas e visuais estão ausentes, o SNC tem o sistema vestibular como principal fonte de informação sensorial.
As doenças que afetam o sistema vestibular são muito frequentes na população idosa, resultando frequentemente em tontura ou vertigem, sendo esses sintomas comuns em 50 a 60% dos idosos que vivem na comunidade. Em estudo com idosos com queixa de tontura foram mais prevalentes os diagnósticos de labirintopatia metabólica, vertigem posicional paroxística benigna e labirintopatia vascular. Ospacientes com perdas vestibulares geralmente oscilam mais e tendem a quedas nos testes de equilíbrio quando apenas a entrada de informações vestibulares está disponível. 
Além das alterações específicas em cada sistema sensorial, ainda é possível haver perda da redundância sensorial, isto é, quando há ausência múltipla dos dados sensoriais. Outro problema é a pesagem inflexível das informações sensoriais, que é a incapacidade de selecionar o sentido adequado para o controle postural. Nesses casos os indivíduos confiam unicamente em um dos sentidos, e quando este está ausente, não ocorre a organização sensorial em busca de outras informações. Estas situações são frequentes em pacientes com déficit neurológico.
A informação sensorial assume uma função fundamental no controle postural dos idosos, e a integração dessas informações visuais, proprioceptivas e vestibulares tornam-se necessárias para gerar respostas apropriadas para a manutenção do equilíbrio. Assim, fica claro que a inabilidade na recepção dos elementos sensoriais múltiplos pode ser um fator contribuinte para a instabilidade e, consequentemente, um forte risco de quedas.
Alterações do Sistema Musculoesquelético
Com o envelhecimento o sistema musculoesquelético produz menos força e desenvolve suas funções mecânicas com mais lentidão resultando em deficiências como: fraqueza muscular, redução da amplitude de movimento, déficit postural e de equilíbrio, acarretando a alguns processos patológicos com isso aumentando o risco de queda e fraturas.
Osteoartrose
O envelhecimento promove diminuição do número de condrócitos que sintetizam a matriz, digerem enzimaticamente, e diminui a quantidade de água e proteoglicanos que são responsáveis pelo turgor e pela elasticidade da cartilagem. Com o aumento na espessura das fibras colágenas, a cartilagem torna-se mais fina e com rachaduras e fendas nas superfícies. Além disso ocorre um aumento da densidade na cartilagem, além da tendência à perda da elasticidade dos músculos, ao desenvolvimento de patologias do aparelho locomotor, que intensificam a restrição do movimento articular, reduzindo a flexibilidade.
À medida que o organismo envelhece ocorrem algumas alterações características, as articulações sinoviais sofrem alterações nas cartilagens articulares. O envelhecimento promove diminuição do número de condrócitos que sintetizam a matriz, digerem enzimaticamente, e diminui a quantidade de água e proteoglicanos que são responsáveis pelo turgor e pela elasticidade da cartilagem. Com o aumento na espessura das fibras colágenas, a cartilagem torna-se mais fina e com rachaduras e fendas nas superfícies.
Sarcopenia
Diminuição lenta e progressiva da massa, força e da velocidade de contração muscular do tecido com o envelhecimento esse decréscimo na força muscular em função da idade resulta, sobretudo, da redução substancial de massa muscular que acompanha o envelhecimento, ou da diminuição da atividade física, o que acaba por gerar uma grande perda na massa muscular e um aumento na gordura subcutânea e intramuscular.
A perda de massa ocorre principalmente, pela diminuição no peso muscular, que se deve a perda de unidades motoras, e ao fato de que as placas motoras dos idosos e as pregas são mais numerosas e as fendas sinápticas se tornam mais amplas, reduzindo a superfície de contato entre o axônio e a membrana plasmática. E isso traz consequências, ou seja, diminuindo a qualidade de contração muscular, força e coordenação dos movimentos, aumentando a probabilidade de sofrer acidentes (quedas). As fibras de tipo I e tipo II também reduzem em número e volume, isso explica a menor velocidade que se observa nos movimentos dos idosos.
Prejudicado pela fraqueza muscular progressiva, o idoso tende a posturas viciosas irregulares e compensatórias, mas que impõem um agravamento crescente às estruturas do aparelho locomotor, levando à lentificação da marcha e perda de equilíbrio, fatores esses que induzem a uma maior tendência a quedas e fraturas.
Osteoporose
Alteração comum no envelhecimento, perda de massa óssea que é caracterizada pelo desequilíbrio no processo de modelagem e remodelagem. Esse desequilíbrio pode ocorrer pelo aumento da atividade dos osteoclastos ou por diminuição da atividade dos osteoblastos, ou até mesmo pela combinação de ambos. As alterações nessas células podem acarretar perda de massa óssea contínua, que está associada ao aumento de fragilidade e com maior risco de fratura após mínimo trauma.
Estas alterações tem um grande potencial de limitação das AVD’s, comprometendo a qualidade de vida do idoso.
Alterações do Sistema Respiratório
Com o processo de envelhecimento os músculos respiratórios também apresentam redução de força acometendo também os grupos musculares que auxiliam na respiração, tendo assim influência na diminuição da função e das capacidades pulmonares, diminuição da mobilidade da caixa torácica e consequentemente diminuição da frequência respiratória. Estudos confirmam, que em razão do envelhecimento os músculos que compõem o sistema respiratório passam por um declínio em sua função, acarretando uma diminuição progressiva de expansibilidade pulmonar e uma ventilação ineficaz
A parede torácica também sofre alterações devido à calcificação da cartilagem, do espaço morto e do espaço intervertebral. Além disso, há também uma diminuição do volume e da difusão de oxigênio, diminuição da elasticidade pulmonar, e conseguintemente um maior risco de atelectasia. Essa rigidez aumentada promove maior participaçãodo diafragma e dos músculos abdominais e menos dos músculos torácicos, acarretando em uma diminuição da ventilação pulmonar, redução da elasticidade dos alvéolos. O que dificulta o pulmão de captar oxigênio do ar atmosférico devido a deficiência mecânica respiratória.
Com o tempo, ocorrem modificações psicossociais e físicas no organismo, levando o idoso a uma diminuição da capacidade motora do idoso (AVD’s), que expressam habilidades físicas e mentais necessária a uma vida autônoma e independente.
As possibilidades de avaliação da força muscular respiratórias são bastantes usadas para identificação de possíveis fraquezas, fadiga ou até falência dos músculos respiratórios.
Na avaliação de redução da performance respiratória ocorre uma limitação nas atividades de sentar e levantar e da atividade de agachar se associando a diminuição dos valores de PImáx.
Alterações Neurológicas
Doenças neurológicas degenerativas, atribuídas as diversas modificações que ocorrem em todo o Sistema Nervoso (SN) durante esse período, mudanças estruturais como encolhimento do córtex cerebral, perda neuronal, mudanças sinápticas, perdas dendríticas e mudanças neuroquímicas presentes durante o processo do envelhecimento associado ainda ao estilo de vida do indivíduo, estão completamente atreladas às doenças neurológicas associadas à idade. Lesões no SN geralmente causam incapacidades e limitações funcionais aos indivíduos acometidos, tornando-os dependentes por meses, anos ou até mesmo por toda a vida. Essas disfunções neurológicas podem produzir comprometimentos de leves a severos, de modo a afetar significativamente no desenvolvimento das atividades de vida diária desses indivíduos.
Doença de Parkinson
Afecção degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. Atinge todas as faixas etárias, porém é mais encontrada na população idosa. Pode ser considerada a segunda doença neurodegenerativa senil mais comum, acometendo cerca de 1 a 2% da população acima dos 65 anos de idade. Pode ocorrer nas diferentes raças, classes sociais e ambos os gêneros, porém é prevalente no masculino.
Conforme a doença de Parkinson avança, ela se torna cada vez mais incapacitante, tornando difícil ou impossível a realização de atividades diárias simples, como tomar banho ou se vestir. Muitos dos sintomas da doença de Parkinson envolvem o controle motor, a capacidade de controlar seus músculos e movimento.
A doença de Parkinson é caracterizada por rigidez, bradicinesia, micrografia, face em máscara, alterações posturais e tremor de repouso. As alterações posturais que podem ser encontradas são: falta de reação de equilíbrio, adoção da postura em flexão e diminuição da rotação do tronco. Considera-se que o risco de quedas em parkinsonianos seja variável entre 38 e 68%, e que quedas recorrentes ocorram mais frequentemente nos estágios mais avançados da afecção. 
A fisiopatologia da doença de Parkinson consiste na perda progressiva de células da substância negra do mesencéfalo. A degeneração dos neurônios da substância negra resulta na diminuição da produção de dopamina, com despigmentação dessa estrutura. 
A dopamina permite que as células do cérebro envolvidas no controle de movimento se comuniquem e a redução dos níveis de dopamina leva aos sintomas da doença de Parkinson. De acordo com a National Parkinson Foundation, 60-80% da produção de dopamina células são perdidas, mesmo antes de aparecerem os sintomas motores da doença de Parkinson
A etiologia é desconhecida e acredita-se que os mecanismos etiopatogênicos envolvidos sejam multifatoriais, como: estresse oxidativo; anormalidades mitocondriais; excitotoxicidade; fatores gliais e inflamatórios; neurotoxinas ambientais; fatores genéticos; e envelhecimento cerebral. 
Os pacientes com doença de Parkinson apresentam maior dificuldade para executar movimentos simultâneos e tarefas em sequência do que tarefas simples, necessitando finalizar a execução de um movimento antes de iniciar o próximo. 
A instabilidade postural é um dos principais problemas na doença de Parkinson, pois aumenta a frequência de episódios de queda e suas sequelas; a probabilidade de quedas aumenta conforme a extensão e duração da doença.
Acidente Vascular Encefálico
O AVE é um déficit neurológico súbito, decorrente de uma lesão vascular por disfunção da coagulação e/ou hemodinâmica. Essas alterações podem originar a obstrução de um vaso, causando isquemia, pela ausência de perfusão sanguínea, conhecida como AVE isquêmico, como também podem causar rompimento de um vaso e hemorragia intracraniana, conhecido como AVE hemorrágico.
Além do AVE causar déficits no movimento dos membros, marcha e linguagem, o déficit de controle da mobilidade do tronco é um dos comprometimentos mais importantes. Todas as atividades funcionais normais dependem do controle de tronco como base para o movimento. A função dos músculos do tronco é um fator essencial para o equilíbrio, transferências, marcha e diversas funções
Sua fisiopatologia na ocorrência da diminuição do fluxo sanguíneo em uma determinada região do encéfalo, a sobrevivência do tecido em risco depende da intensidade e duração da isquemia e da disponibilidade de circulação colateral. A vasodilatação da microcirculação e o aumento da taxa de extração de oxigênio e glicose são mecanismos auto regulatórios utilizados para compensar essa diminuição do fluxo sanguíneo regional. A falência desses mecanismos em manter os nutrientes e oxigênio para as células neuronais determina uma alteração funcional dos neurônios ainda reversível, caracterizando a zona de penumbra. O tecido neuronal em risco (zona de penumbra) caracteriza-se pela ausência de potenciais espontâneos ou induzidos, embora mantenham a homeostase iônica e o potencial transmembrana. A diminuição mais acentuada do fluxo sanguíneo regional levará a alterações bioquímicas e estruturais do neurônio, determinando a morte celular, que é o infarto cerebral.
Ataque Isquêmico Transitório
Um ataque isquêmico transitório (AIT) é causado por um bloqueio pequeno e temporário num vaso sanguíneo no cérebro. Isso faz com que uma parte do cérebro fique temporariamente sem oxigênio, causando os sintomas do AIT. Essa condição pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em pessoas com mais de 60 anos de idade. Algumas condições médicas, especialmente a hipertensão arterial, diabetes, fibrilação atrial (um ritmo cardíaco anormal) ou níveis elevados de colesterol, causam um aumento do risco de desenvolver essa condição. As pessoas que fumam e as que têm um membro da família que teve um acidente vascular cerebral também têm um maior risco de ter um AIT.
Os AIT podem constituir um sinal de alerta de um acidente vascular cerebral isquêmico iminente. As pessoas que sofreram um AIT têm muito mais probabilidade de sofrer um acidente vascular cerebral do que as que não sofreram um AIT. O risco de acidente vascular cerebral é maior durante as primeiras 24 a 48 horas após um AIT. Reconhecer um AIT e identificar e tratar a sua causa ajuda a prevenir um acidente vascular cerebral.
A fisiopatologia do AIT são praticamente as mesmas do AVE. A maior parte dos AIT ocorre quando um fragmento de um coágulo de sangue (trombo) ou de material gorduroso (ateroma ou placa), devido à aterosclerose, se solta do coração ou da parede de uma artéria, entra no fluxo sanguíneo (convertendo-se num êmbolo) e se aloja numa das artérias que irrigam o cérebro.
Se as artérias para o cérebro já estiverem estreitadas (como em pessoas com aterosclerose), outros quadros clínicos ocasionalmente causam AITs. Esses quadros clínicos incluem um nível muito baixo de oxigênio no sangue (como pode resultar de uma doença pulmonar), uma deficiência grave de glóbulos vermelhos (anemia), sangue espesso (como na policitemia) ou pressão arterial muito baixa (hipotensão).
	
Alterações Cardiovasculares 
Qualquer patologia cardíaca que cause uma perfusão cerebral pode colocar o indivíduo em risco de queda. 
As alterações estruturais e funcionais do sistema circulatório que ocorrem noenvelhecimento facilitam o desenvolvimento de doenças cardiovasculares que podem tornar o envelhecimento malsucedido. De fato, o envelhecimento se acompanha do aumento da incidência morbidade, mortalidade e piora da qualidade de vida relacionadas às doenças cardiovasculares. O idoso é mais vulnerável e apresenta comportamentos heterogêneos e peculiares, pois sofre a influência de fatores sociais, econômicos, ambientais e das comorbidades. Consequentemente, para o idoso com cardiopatia recomenda-se avaliação diferenciada e intervenções individualizadas, levando em consideração os limites das diretrizes.
Arritmias Cardíacas
Fala-se de arritmia quando a frequência cardíaca é interrompida de maneira incomum. Isto é, devido a uma ruptura dos impulsos elétricos que controlam o batimento cardíaco. O coração pode bater muito rápido (mais de 100 batimentos por minuto, caracterizando a taquicardia) ou muito lento (abaixo de 60 batimentos por minuto, caracterizando a bradicardia). O batimento cardíaco rápido é uma arritmia. Deve também ter em conta o fato de que o ritmo pode ou não ser regular. Um ritmo irregular não permite que o coração execute sua tarefa, e é como se ele estivesse paralisado.
As arritmias são causas comuns de quedas nos idosos, tanto as bradarritimias quanto as taquiarritimias, Um idoso que, aparentemente, não apresenta nenhum problema, mas que possui ligeira instabilidade postural e um caminhar difícil pode, em um determinado momento apresentar uma súbita arritmia, que levara a uma isquemia transitória global e, a uma consequente queda.
Insuficiência Cardíaca
É a incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para satisfazer às necessidades de oxigênio e nutrientes por parte dos tecidos.
Na insuficiência cardíaca, o coração pode não suprir os tecidos com a quantidade adequada de sangue para as necessidades metabólicas; a elevação relacionada ao coração da pressão venosa pulmonar ou sistêmica pode resultar na congestão de órgãos.
Ela estando descompensada também pode causar quedas no idoso, devido ao hipofluxo cerebral consequente. Um exemplo clássico é a queda e ou sincope associada ao exercício ou esforço súbito no idoso com estenose aórtica. 
 
Infarto Agudo do Miocárdio
Popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de morte do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à obstrução da artéria coronária. A obstrução ocorre em geral, pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose (placa de gordura), causando estreitamentos dos vasos sanguíneos do coração. 
Sendo uma patologia muitas vezes silenciosa, podendo ser consequências de quedas e fraturas. É comum em avalição pré-operatórias de idosos encaminhados a correção cirúrgica de fraturas, realizar um ECG de rotina onde pode ser detectado um infarto em evolução.
 
Hipotensão Ortostática
Hipotensão ortostática ou postural ocorre quando o paciente se move da posição deitada para a sentada ou em pé e apresenta-se com um ou mais dos seguintes parâmetros: Queda na pressão arterial (PA) sistólica, queda na PA diastólica e sintomas de hipoperfusão cerebral e tem sido associada a quedas nos idosos.
Todo idoso que recebe um fármaco que possa interferir no sistema nervoso autônomo deve sempre ter sua PA avaliada em várias posições.
Fatores Medicamentosos
As implicações da influência dos medicamentos nas quedas muitas vezes não são reconhecidas pelo paciente, familiar, nem tampouco pelos profissionais, principalmente quando a polifarmácia é muito complexa. Deste modo, é indispensável que os profissionais conheçam os medicamentos potencialmente interativos, com o objetivo de prevenir os acidentes decorrentes da combinação terapêutica e ou potencialização desse uso. Os indivíduos que consumiam cinco ou mais especialidades farmacêuticas apresentaram uma frequência percentual de quedas maior do que aqueles que consumiram menor quantidade.
A polifarmácia eleva o número de quedas pela maior chance do uso inadequado dos fármacos e pela interação medicamentosa entre eles, idosos que fazem uso de fármacos associados ao risco de queda, possuem 10 vezes mais risco, principalmente quando pertencem à classe terapêutica de ação no Sistema Nervoso Central. Possivelmente há medicamentos que contribuam para quedas, como os opióides, psicotrópicos (incluindo antipsicóticos, hipnóticos sedativos e antidepressivos), medicamentos utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares (incluindo os diuréticos) e hipoglicemiantes (incluindo a insulina).  A prescrição de três ou mais medicamentos psicoativos também é um fator de risco significativos. Os idosos possuem alterações na absorção, distribuição e eliminação dos fármacos, dificultando o controle da dose tóxica. Com isso as mudanças fisiológicas relacionadas ao envelhecimento, como o declínio dos mecanismos homeostáticos, tornam mais propensos o acúmulo de droga no organismo.
Dessa forma, é importante ponderar o uso desses psicoativos que podem trazer sérios efeitos adversos, sobretudo em idosos, como sonolência diurna, desequilíbrio, sedação, tonturas, distúrbios posturais que podem alterar marcha e equilíbrio e diminuição da cognição e quedas. Caso a prescrição seja de suma importância, ressalta-se a necessidade de conscientização do paciente e família, além de prévia programação para sua retirada, valorizando-se a ‘desprescrição”.
	
Escala para avaliação do risco de queda associado ao uso de fármaco 
	Pontuação (grau de risco)
	Medicamentos
	Observações
	
3 (alto)
	Opióides, antipsicóticos, anticonvulsivantes, benzodiazepínicos, e outros hipnóticos-sedativos
	Sedação, tontura, distúrbios posturais, alteração da marcha e do equilíbrio, déficit cognitivo. 
	
2 (médio)
	Anti-hipertensivo, medicamentos para doenças cardiovasculares, antiarrítmicos e antidepressivos. 
	Indução do ortostatismo, comprometimento de perfusão cerebral.
	
1 (baixo)
	 Diuréticos
	Aumento da deambulação, indução de ortostatismo.
Fonte: Ganz et al, 20132
FATORES EXTRÍNSECOS
Estão associados ao ambiente físico no qual o idoso se encontra (piso escorregadio, tapetes soltos, objetos em áreas de circulação, ausência de barras de apoio e corrimãos, móveis instáveis e iluminação inadequada).11 Fatores de risco ambientais também são determinantes para as quedas e não menos importantes que os demais, já que estes estão presentes em aproximadamente 30-50% das quedas.
Fatores Ambientais Locais
A prevalência de quedas em ambientes internos (casa) é mais prevalente que em ambientes externos, sendo que os locais mais frequentes são os banheiros e quartos, e indivíduos que necessitam de auxílio nas atividades de vida diária apresentam mais chances de cair dentro de casa do que no ambiente externo. Dentre os fatores que ocasionam as quedas dentro de casa, estão inclusos: 
· Superfícies irregulares 
· Pisos escorregadios ou molhados
· Objetos no chão como tapetes 
· Escadas 
· Levantar da cama á noite 
· Idas ao banheiro 
· Iluminação insatisfatória
· Móveis e objetos em excesso 
Idosos mais ativos fisicamente, com boas condições de saúde e boa capacidade funcional são mais propensos a cair em ambientes externos e a considerar os fatores ambientais como principais precipitadores das quedas, o risco ambiental isolado parece não ser suficiente para causar uma queda, mas sim a interação entre as habilidades dos idosos e o grau de exposição ao fator de risco ambiental.29Por isso, idosos com boa percepção de saúde e com histórico de quedas fora de casa são mais propensos a atribuir suas quedas a fatores ambientais, enquanto aqueles com percepção de saúde ruim e com dificuldades de movimento atribuem suas quedas às próprias limitações. Sendo mais especificamente ocasionadas em:
· Garagens 
· Parques 
· Jardins 
· Ruas
· Sacadas 
· Varandas 
· Meio- Fio
Fatores Ambientais Hospitalares 
Uma vez institucionalizados, esses idosos apresentam três vezes mais chances decair quando comparados àqueles que residem na comunidade. Logo, intervenções de promoçãoe prevenção da queda em idosos, são importantes visando melhor qualidade de vida e autonomia, evitando aumento de incapacidades, que são as causas mais comuns de institucionalização.
Dentre os fatores de risco apresentados no ambiente hospitalar a idosos institucionalizados estão:
· Iluminação das enfermarias 
· Piso escorregadio 
· Barras nas camas
· Banheiro com tapetes
· Excesso de móveis
· Camas muito altas
INTERVENÇÕES PARA EVITAR O RISCO DE QUEDAS
Algumas intervenções efetivas mostram bons resultados na prevenção de quedas. A realização de atividades físicas em grupo, exercícios prescritos individualmente para realização em casa, atenção para prescrição e administração de medicações, cirurgias de catarata podem contribuir para a redução do risco de quedas. O exercício pode reduzir o risco de quedas, evita o sedentarismo e pode manter níveis de força muscular garantindo independência. A atividade física regular melhora a força, a massa muscular e a flexibilidade articular. A realização de exames de rotina é recomendada para identificar fatores de risco para quedas, tais como acuidades auditiva e visual, osteoporose, dificuldades cognitivas, emocionais e na mobilidade.
Prevenções Ambientais 
· Ambiente Iluminado
· Uso de tapetes de borrachas fixo no chão do banheiro 
· Não usar cera no chão 
· Não deixar objetos espalhados pelo chão
· Sapatos de borracha
· Colocação de rampas com barras de apoio
· Camas com tamanho adequado 
· Interruptores de luz em locais acessíveis 
· Corrimãos nas escadas e degraus antiderrapantes
· Evitar chão molhado 
· Colocação de pisos antiderrapantes 
· Móveis colocados em lugares que não impeça a passagem
· Objeto de uso pessoal com fácil acesso
· Cadeiras com tamanhos adequados 
· Vaso sanitários com tamanho adequado 
Prevenções Hospitalares 
· Camas com tamanho adequado e uso de grades 
· Tapetes de borrachas no chão do banheiro 
· Colocação de barras nos banheiros 
· Boa iluminação 
· Remoção de objetos desnecessários 
· Pisos antiderrapantes e planos 
· Vaso sanitários com tamanho adequado 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização de uma ampla avaliação clínica de todos os idosos é necessária para visualizar todos os seus problemas e as interrelações entre eles. A visão fragmentada do idoso é indiscutivelmente uma das principais causas da polifarmácia e iatrogenia que tanto prejudicam. Os profissionais de saúde devem ficar atentos à identificação multidimensional e ficarem atentos as identificação e tratamento das síndromes geriátricas, principais responsáveis pela perda da sua autonomia e independência.
A queda é um agravante na saúde do idoso, pois possui uma origem multifatorial, e destaca-se como fatores de risco no processo envelhecimento associado a diversas patologias, a polifarmácia, diminuição da acuidade visual e auditiva, receio de cair, mobilidade diminuída, horário noturno, nível educacional e dificuldade dos profissionais na orientação quanto o risco. Observamos que risco queda em ambiente hospitalar, aponta para a importância das intervenções preventivas, pois é a forma mais importante para a supressão desta ocorrência e suas complicações. Dessa forma, a utilização de instrumentos específicos para a avaliação do risco. 
Protocolo de atendimento odontológico ao idoso
A higiene bucal em idosos é importante não só na idade avançada, mas em qualquer idade, porque a falta de atenção à saúde da nossa boca, além de correr o risco dos dentes e gengivas, também afeta o estado de saúde geral do organismo. Por esta razão, é sempre bom cuidar dos seus dentes regularmente, para preservá-los ao longo do tempo e evitar problemas futuros que possam surgir com a idade.
Considerando-se as diferenças fisiológicas, patológicas e psicológicas decorrentes do processo de envelhecimento, é imprescindível atentarmos para algumas questões durante os procedimentos odontológicos.
Devemos sempre considerar que estes pacientes apresentam baixa resistência ao estresse, atraso no reparo de feridas, susceptibilidade a infecção, principalmente naqueles que tomam corticóides e apresentam alterações sistêmicas (ex:diabetes), hipotensão postural naqueles que tomam anti-hipertensivos e alterações de coagulação naquele que utilizam anticoagulantes, por exemplo.
É fundamental determinar a capacidade física e emocional do paciente. A anamnese deve ser eficiente, para que possamos reconhecer as alterações sistêmicas e prevenirmos de complicações e sequelas.
Algumas vezes, tal procedimento pode não revelar com exatidão a realidade, devido à deficiência de memória dos usuários, problemas auditivos, dificuldades para entender e responder as perguntas. Assim, o prontuário de família é um recurso de suma importância, pois contem todo o histórico de saúde daquele indivíduo.
Deve-se também avaliar qual o grau de autonomia e motilidade que o usuário apresenta. É prudente verificar se existe alguma condição sistêmica (acuidade visual, deficiência de memória) que dificulte a tomada de medicamentos. Nestes casos, a presença de algum familiar/ cuidador se faz necessária. É importante avaliar quais são os medicamentos em uso e possíveis interações com os fármacos comumente utilizados em odontologia.
Além disso, a maioria dos idosos tolera bem os procedimentos quando realizados pela manhã, exceção feita aos portadores de enfermidade pulmonar crônica. Optar por sessões breves e procedimentos não extensos.
Em relação aos procedimentos odontológicos, os cirúrgicos requerem maiores cuidados, devendo-se minimizar o trauma, manejar os tecidos delicadamente, utilizar técnicas hemostáticas eficientes para diminuir o sangramento. Além disso, deve-se considerar que alguns fármacos levam a xerostomia e podem influenciar o desenvolvimento de cáries e também da doença periodontal.
As lesões estomatológicas devem ser investigadas, principalmente em idosos com fatores de risco para o câncer bucal.
REFÊRENCIAS
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2. ROSA, M. B. e cols. Medicamentos associados à risco de quedas. Instituto para práticas seguras no uso de medicamentos. V. 6, N.1, Fevereiro 2017. Disponível em: https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2017/02/IS_0001_17_Boletim_Fevereiro_ISMP_210x276mm.pdf.
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9. Caderno IV de atenção básica programa saúde da família, atenção a saúde do idoso– instabilidade postural e queda, Brasilia 2000.
10. ESTRELA, Aline. Et al. Alterações neurológicas fisiológicas ao envelhecimento afetam o sistema mantenedor do equilibrio. Rev Neurocienc 2010;18(1):103-108, Goiânia-GO.
11. Medicamentos associados à ocorrência de quedas, ISSN: 2317-2312 | VOLUME 6 | NÚMERO 1 | FEVEREIRO 2017, disponível em: <https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2017/02/IS_0001_17_Boletim_Fevereiro_ISMP_210x276mm.pdf> acessado em: 07/05/2020 às 21h00.
12. ENVELHECIMENTO MÚSCULO-ESQUELÉTICO. Disponível em: <https://www.iothcfmusp.com.br/wp-content/files/Aula_Envelhecimento_aparelho_locomotor_com_texto.pdf> acessado em: 07/05/2020 às 22h00.
 
 
 
 
Instabilidade Postural
 
 
Docente: 
Daniele Dourado
 
Discentes: 
Taynara Oliveira, Rafaela Farias, Marta Elisabete Barros, Eliadi 
Rocha, 
Barbara Luiz, 
Vitória Varjão, Marcelo Goes 
 
 
 
Salvador
-
 
BA
 
Maio/2020
 
 
 
 
 
Instabilidade Postural 
 
Docente: Daniele Dourado 
Discentes: Taynara Oliveira, Rafaela Farias, Marta Elisabete Barros, Eliadi 
Rocha, Barbara Luiz, Vitória Varjão, Marcelo Goes 
 
 
Salvador- BA 
Maio/2020

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