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Universidade Estácio de Sá – Graduação em Administração Disciplina Comportamento Organizacional – Profª Denise Hollanda INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, SEGUNDO DANIEL GOLEMAN Tradicionalmente fomos definidos como uma espécie racional, com uma forte capacidade de controlar as emoções mediante a processos conscientes e racionais. No entanto, as teorias mais modernas da psicologia afirmam que é importante ter atenção aos sentimentos e habilidades como empatia e gestão emocional. Uma das teorias mais extensas é a da inteligência emocional. Nela, pioneiros como Daniel Goleman afirmam que as habilidades racionais não são o mais importante no caminho para a superação pessoal e crescimento psicológico. Qual a chave real para o êxito? O que é inteligência emocional? A definição de inteligência emocional sugere a capacidade de entender as emoções dos outros, compreender as próprias emoções e administrar estados sentimentais. Qualidades como empatia, controle emocional, motivação e habilidades socais formam parte de um espectro de capacidades compreendidas dentro do nicho da inteligência emocional. Razão x emoção Se existe alguma coisa que define o ser humano é a capacidade de raciocinar e refletir acerca de tudo o que o rodeia, no entanto, nem sempre é assim. Em algumas situações as emoções tomam conta das pessoas provocando desconforto pessoal e social, cada indivíduo tem dois tipos de inteligência, a emocional e a racional. Ambas mentalidades costumam se sobrepor uma a outra, apesar de funcionarem de maneira independente, uma não pode existir sem a influência da outra. · Um exemplo, tomar uma decisão muito importante: esse processo mental se caracteriza por colocar em uma balança as vantagens e desvantagens das opções. Inicialmente você pode estar convencido de que tomou uma decisão que teve como base um processo racional, porém, no momento em que pensar na repercussão que isso pode gerar, seu cérebro emocional começa a trabalhar, fazendo assim que cada opção tenha uma componente emocional forte. Inteligência emocional: componentes segundo Daniel Goleman Goleman define inteligência emocional como uma maneira de entender os processos cognitivos para além do pensamento lógico e racional, com cinco principais elementos da inteligência emocional: 1. Autoconsciência emocional: capacidade de compreender você mesmo e seus estados e ânimo; 2. Autorregulação emocional: habilidade de controlar condutas baseadas em impulsos emocionais e, desse modo, se adaptar melhor as dinâmicas sociais; 3. Motivação: capacidade de orientar sua energia a uma meta ou objetivo; 4. Empatia: qualidade de entender e viver como seu o estado emocional de outras pessoas; 5. Habilidades sociais: tendência a dar a resposta mais adequada as demandas sociais do entorno. Daniel Goleman: teorias Antes de falar de Goleman, é importante mencionar que ele não inventou esse termo, apenas se apossou dele. Definiu uma teoria com base na inteligência emocional com a qual hoje se pode trabalhar as capacidades psicológicas. Há quase 100 anos se falava de aspectos emocionais da inteligência, porém graças a essas novas teorias e com a ajuda da neurociência, é possível afirmar que a inteligência emocional tem um poder enorme na vida das pessoas e no êxito pessoal. Inteligência emocional: evolução Daniel Goleman fala da evolução física e estrutural que o cérebro sofreu. Afirma que na pré-história as funções de sobrevivência eram primitivas e se baseavam em respostas simples para se manter com vida, por essa razão, a região do tronco cerebral (região cerebral mais primitiva) é encarregada de regular funções como respiração, digestão e temperatura do corpo. Com o passar das gerações, descobriu-se novas maneiras de se relacionar e o cérebro foi evoluindo, adaptando assim a modos de vida mais avançados. O sistema límbico (aquele encarregado de regular a conduta emocional) sofreu uma grande evolução. Hoje em dia, o sistema nervoso do ser humano é extremamente complexo, está cheio de conexões e tem uma área específica destinada a gestão dos pensamentos de maneira consciente. A importância da inteligência emocional Embora seja verdade que a capacidade de raciocinar permite resolver problemas e situações de maneira eficaz, não é o segredo para a felicidade ou sucesso pessoal. Goleman afirma que o coeficiente intelectual apenas prevê 10 a 20% do sucesso na vida, parece ser praticamente irrelevante nas relações, o que importa afinal, não são as capacidades intelectuais, mas as aptidões pessoais. A inteligência emocional não é fixa, oscila ao longo da vida e graças a isso é possível desenvolver novas capacidades e habilidades sociais e melhorar com o passar dos anos. Em suma, a teoria da inteligência emocional de Daniel Goleman afirma que se requer algo mais do que o intelecto para que a vida seja boa e que a inteligência emocional é a chave para o êxito pessoal. Referência: - GALLARDO, Cláudia Pradas, Disponível em: https://br.psicologia-online.com/inteligencia-emocional-segundo-daniel-goleman-54.html
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