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Trabalho Civil IV

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1 - Conceitue e diferencie a hipótese de cabimento dos embargos à execução, exceção de pré-
executividade e impugnação. 
Embargos à execução é a forma do devedor se opor a execução, independente de penhora, 
caução ou depósito. O prazo será de 15 dias a contar da juntada do mandato de citação. 
A exceção à pré-executividade é um instrumento que permite ao executado alegar vício em 
uma execução fiscal, com vistas a provocar o reexame ou obter a nulidade processual. 
 
2 – Qual o recurso cabível na execução? E na execução fiscal? 
Apelação, Agravo de Instrumento. Exceção de pré-executividade. 
 
3 – Quais os tipos de execução existentes? 
Execução por desapossamento , execução por expropriação desapossamento, execução para 
entrega de coisa certa, execução por transformação, execução de obrigações de fazer e não 
fazer e execução contra a fazenda pública. 
 
4 – Qual o objeto das execuções? 
Destinado à satisfação do direito do credor e, consequentemente, a compelir o devedor a 
adimplir a obrigação, seja de pagar quantia, entregar coisa, fazer ou não fazer. 
 
5 – Se no curso da execução uma das partes praticar ato atentatório ä justiça, o que deve fazer 
o magistrado? 
As transgressões ensejarão, pelo juiz da causa, aplicação “ao responsável, multa de até vinte 
por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta” (art.77,§ 2º). Na 
iminência de descumprimento, modificação injusta ou desautorizada na situação de fato ou de 
direito que implique em prejuízo ao processo, tem por obrigação o magistrado de advertir às 
partes. 
 
6 – Acerca dos titulos executivos extrajudicias, quais as opções que a parte possui para 
requerer o valor contido no referido título? 
O credor que possui título executivo tem, a sua disposição, dois caminhos alternativos a seguir: 
propor ação executiva ou propor ação de conhecimento para a certificação do direito de 
crédito. O direito à escolha do procedimento a seguir é potestativo. 
 
7 – Qual a hipótese de reavaliação da execução? 
É admitida nova avaliação quando: qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a 
ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador, se verificar posteriormente à avaliação 
que houve majoração ou diminuição no valor do bem o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor 
atribuído ao bem na primeira avaliação. 
 
8 – Quais as hipóteses de suspensão da execução? 
As principais hipóteses de suspensão obrigatória são as seguintes: a) os embargos do 
executado (art. 791, I); b) a morte ou perda da capacidade processual da parte, do 
representante ou do seu procurador (art. 265,I); c) as exceções de incompetência, de 
suspeição ou de impedimento (art. 265, III); d) a inexistência de bens penhoráveis (art. 791, III); 
e) a força maior (art. 265, V); f) os embargos de terceiro (art. 1.052); g) os óbices legais à 
exaustão da execução provisória ou a concessão de efeito suspensivo ao recurso depois de 
instaurada aquela (arts. 588, II e 558); h) o incidente de falsidade (art. 394); i) a penhora do 
crédito no rosto dos autos (arts. 673 e 674). 
 
9 – Qual o prazo para a propositura dos embargos à execução, exceção de pré-executividade e 
impugnação? 
Os embargos à execução devem ser oferecidos no prazo de 15 dias, contados a partir da 
juntada do comprovante de citação. Já a exceção de pré-executividade em até cinco dias após 
a citação do polo passivo na ação de execução. 
 
10 – Quais são os títulos executivos judiciais? 
 
As decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar 
quantia certa, a decisão homologatória de autocomposição judicial, a decisão homologatória 
de autocomposição extrajudicial, o formal e a certidão de partilha, o crédito de auxiliar da 
justiça, a sentença penal condenatória TJ, a sentença arbitral, a sentença estrangeira 
homologada pelo STJ e a decisão estrangeira, após a execução da carta rogatória. 
 
11 – Quais são os títulos executivos extra judiciais? 
 
A letra de câmbio, a nota promissora, a duplicata, a debênture e o cheque; a escritura pública 
ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo 
devedor e por 2 testemunhas; o instrumento de transação referentado pelo MP, pela 
defensoria pública, pela advocacia pública, pelos advogados dos transatores ou por 
conciliador. O contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de 
garantia e aquele garantido por caução; O contrato de seguro de vida em caso de morte; O 
crédito decorrente de foro e laudênio; o crédito , documentalmente comprovado, decorrente 
de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios; a certidão de dívida ativa da fazenda 
pública da união, dos estados, do DF e dos municípios, correspondente aos créditos inscritos 
na forma da lei; o crédito referente as contribuições ordinárias de condomínio edilício, 
previstos na respectiva convenção; Certidão expedida por serventia notorial ou de registro 
relativa a valores de emolumentos e de mais despesas devidas pelos atos por ela praticados; 
todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. 
 
12 – Quais os princípios aplicáveis a execução? 
Nulla executio sine título, disponibilidade da execução, menor onerosidade, desfecho único, 
lealdade e boa-fé processual, atipicidade dos meios executivos e o contraditório. 
 
13 – Como se define a competência para a execução do titulo executivo judicial? 
A execução do título executivo se dará no foro onde foi sentenciado a ação ou no domicílio do 
devedor, devendo o credor está ciente de tal. 
 
14 - – Como se define a competência para a execução do titulo executivo extra judicial? 
O lugar da execução do pagamento do título. O exequente pode optar pelo foro de eleição ou 
o foro do domicílio do réu. 
 
15 – Quem são os legitimados ativos para propor a execução? 
São eles: O credor ordinário, o advogado que deseja executar a sentença, um terceiro que 
pleiteia em nome próprio direito alheio, MP quando promove ação de Pensão Alimentícia ou 
Execução de Ação Civil Pública e Sub-rogado. 
 
16 – Quem são os legitimados passivos no processo de execução? 
São eles: O devedor, o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor, novo devedor com 
consentimento do credor, fiador de débito, responsável tributário ou o responsável titular do 
bem vinculado por garantia real. 
 
17 – É cabível intervenção de terceiros na execução? Se sim, qual modalidade? 
 
Sim, é cabível intervenção de terceiros na execução processual, entre eles podemos destacar o 
CHAMAMENTO AO PROCESSO E A DENUNCIAÇÃO DA LIDE. 
 
18 – Quais as hipóteses de fraude a execução? 
Art. 792 cpc – Considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens: 
Quando sobre eles pender ação fundada em direito real; 
Quando tiver sido averbada no registro do bem; 
Quando ao tempo da alienação ou da oneração tramitava contra o devedor ação capaz de 
reduzi-lo a insolvência. 
19 – Qual a ordem de preferencia para a realização de penhora? 
A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: 
I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; 
II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em 
mercado; 
III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; 
IV - veículos de via terrestre; 
V - bens imóveis; 
VI - bens móveis em geral; 
VII - semoventes; 
VIII - navios e aeronaves; 
IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias; 
X - percentual do faturamento de empresa devedora; 
XI - pedras e metais preciosos; 
XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em 
garantia; 
XIII - outros direitos. 
 
20 – Quais as hipóteses de extinção da execução? 
Extingue-se a execução quando: 
I – a petição inicial for indeferida; 
II – a obrigação for satisfeita; 
III – o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total dadívida; 
IV – o exequente renunciar ao crédito; 
V – ocorrer a prescrição intercorrente. 
 
21 – Quais os bens considerados impenhoráveis? 
Os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos a execução os móveis, 
pertencentes e a utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado; os 
vestuários, bem como os pertencentes de uso pessoal do executado; os vencimentos, os 
subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, 
os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e 
destinadas ao sustento do devedor e de sua família; os livros, as máquinas, as ferramentas, os 
utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da 
profissão do executado; o seguro de vida; os materiais necessários para obras em andamento; 
a pequena propriedade rural que trabalha a família; os recursos públicos recebidos por 
instituições privadas para aplicação compulsória em educação; a quantia depositada em 
caderneta de poupança, até o limite de 40 SM; os recursos públicos do fundo partidário 
recebidos por partido político; os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias. 
 
22 – Diferencie Fraude a execução e Fraude contra credores. 
Fraude à execução é o instituto e Fraude contra credores é a matéria de direito. 
 
23 – Quais os tipos de juizados especiais previstos na legislação? 
Juizado Especial Cível e Criminais. 
 
24 – Qual o teto para ingresso de ação perante os Juizados e qual o limite legal para o Jus 
postulandi? 
Nos Juizados especiais federais o teto é de até 60 salários mínimos, Jus postulandi limita-se as 
varas do trabalho e tribunais regionais do trabalho, não alcança ação rescisória, ação cautelar, 
mandado de segurança e recursos de competência do TST. 
25 – Como se da a contagem de prazo no Juizado especial? 
A contagem de prazo se dará apenas nos dias úteis. 
 
26 – Existe poder de escolha para ingresso da ação pelo valor da causa no âmbito dos Juizados 
Especiais? 
Não, pois para o ingresso de ação nos Juizados Especiais o valor da causa deve ser igual ou 
inferior a quarenta salários mínimos. 
 
27 – Atento a lei 13994/2020, qual a mudança de procedimento estabelecido pela lei? 
28 – A quem compete executar as sentenças proferidas no âmbito dos Juizados Especiais? 
Compete ao Juizado Especial Cível. 
29 – Quais os princípios aplicados aos juizados especiais? 
Oralidade, Informalidade, Simplicidade, Economia Processual, Celeridade e Autocomposição. 
 
30 – Quais as hipóteses de intervenção de terceiros admitidas no âmbito dos Juizados 
Especiais? 
Não se admite intervenção em qualquer hipótese nos Juizados Especiais.

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