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1 - Conceitue e diferencie a hipótese de cabimento dos embargos à execução, exceção de pré- executividade e impugnação. Embargos à execução é a forma do devedor se opor a execução, independente de penhora, caução ou depósito. O prazo será de 15 dias a contar da juntada do mandato de citação. A exceção à pré-executividade é um instrumento que permite ao executado alegar vício em uma execução fiscal, com vistas a provocar o reexame ou obter a nulidade processual. 2 – Qual o recurso cabível na execução? E na execução fiscal? Apelação, Agravo de Instrumento. Exceção de pré-executividade. 3 – Quais os tipos de execução existentes? Execução por desapossamento , execução por expropriação desapossamento, execução para entrega de coisa certa, execução por transformação, execução de obrigações de fazer e não fazer e execução contra a fazenda pública. 4 – Qual o objeto das execuções? Destinado à satisfação do direito do credor e, consequentemente, a compelir o devedor a adimplir a obrigação, seja de pagar quantia, entregar coisa, fazer ou não fazer. 5 – Se no curso da execução uma das partes praticar ato atentatório ä justiça, o que deve fazer o magistrado? As transgressões ensejarão, pelo juiz da causa, aplicação “ao responsável, multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta” (art.77,§ 2º). Na iminência de descumprimento, modificação injusta ou desautorizada na situação de fato ou de direito que implique em prejuízo ao processo, tem por obrigação o magistrado de advertir às partes. 6 – Acerca dos titulos executivos extrajudicias, quais as opções que a parte possui para requerer o valor contido no referido título? O credor que possui título executivo tem, a sua disposição, dois caminhos alternativos a seguir: propor ação executiva ou propor ação de conhecimento para a certificação do direito de crédito. O direito à escolha do procedimento a seguir é potestativo. 7 – Qual a hipótese de reavaliação da execução? É admitida nova avaliação quando: qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador, se verificar posteriormente à avaliação que houve majoração ou diminuição no valor do bem o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação. 8 – Quais as hipóteses de suspensão da execução? As principais hipóteses de suspensão obrigatória são as seguintes: a) os embargos do executado (art. 791, I); b) a morte ou perda da capacidade processual da parte, do representante ou do seu procurador (art. 265,I); c) as exceções de incompetência, de suspeição ou de impedimento (art. 265, III); d) a inexistência de bens penhoráveis (art. 791, III); e) a força maior (art. 265, V); f) os embargos de terceiro (art. 1.052); g) os óbices legais à exaustão da execução provisória ou a concessão de efeito suspensivo ao recurso depois de instaurada aquela (arts. 588, II e 558); h) o incidente de falsidade (art. 394); i) a penhora do crédito no rosto dos autos (arts. 673 e 674). 9 – Qual o prazo para a propositura dos embargos à execução, exceção de pré-executividade e impugnação? Os embargos à execução devem ser oferecidos no prazo de 15 dias, contados a partir da juntada do comprovante de citação. Já a exceção de pré-executividade em até cinco dias após a citação do polo passivo na ação de execução. 10 – Quais são os títulos executivos judiciais? As decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa, a decisão homologatória de autocomposição judicial, a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial, o formal e a certidão de partilha, o crédito de auxiliar da justiça, a sentença penal condenatória TJ, a sentença arbitral, a sentença estrangeira homologada pelo STJ e a decisão estrangeira, após a execução da carta rogatória. 11 – Quais são os títulos executivos extra judiciais? A letra de câmbio, a nota promissora, a duplicata, a debênture e o cheque; a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por 2 testemunhas; o instrumento de transação referentado pelo MP, pela defensoria pública, pela advocacia pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador. O contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução; O contrato de seguro de vida em caso de morte; O crédito decorrente de foro e laudênio; o crédito , documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios; a certidão de dívida ativa da fazenda pública da união, dos estados, do DF e dos municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; o crédito referente as contribuições ordinárias de condomínio edilício, previstos na respectiva convenção; Certidão expedida por serventia notorial ou de registro relativa a valores de emolumentos e de mais despesas devidas pelos atos por ela praticados; todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. 12 – Quais os princípios aplicáveis a execução? Nulla executio sine título, disponibilidade da execução, menor onerosidade, desfecho único, lealdade e boa-fé processual, atipicidade dos meios executivos e o contraditório. 13 – Como se define a competência para a execução do titulo executivo judicial? A execução do título executivo se dará no foro onde foi sentenciado a ação ou no domicílio do devedor, devendo o credor está ciente de tal. 14 - – Como se define a competência para a execução do titulo executivo extra judicial? O lugar da execução do pagamento do título. O exequente pode optar pelo foro de eleição ou o foro do domicílio do réu. 15 – Quem são os legitimados ativos para propor a execução? São eles: O credor ordinário, o advogado que deseja executar a sentença, um terceiro que pleiteia em nome próprio direito alheio, MP quando promove ação de Pensão Alimentícia ou Execução de Ação Civil Pública e Sub-rogado. 16 – Quem são os legitimados passivos no processo de execução? São eles: O devedor, o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor, novo devedor com consentimento do credor, fiador de débito, responsável tributário ou o responsável titular do bem vinculado por garantia real. 17 – É cabível intervenção de terceiros na execução? Se sim, qual modalidade? Sim, é cabível intervenção de terceiros na execução processual, entre eles podemos destacar o CHAMAMENTO AO PROCESSO E A DENUNCIAÇÃO DA LIDE. 18 – Quais as hipóteses de fraude a execução? Art. 792 cpc – Considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens: Quando sobre eles pender ação fundada em direito real; Quando tiver sido averbada no registro do bem; Quando ao tempo da alienação ou da oneração tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo a insolvência. 19 – Qual a ordem de preferencia para a realização de penhora? A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado; III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; IV - veículos de via terrestre; V - bens imóveis; VI - bens móveis em geral; VII - semoventes; VIII - navios e aeronaves; IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias; X - percentual do faturamento de empresa devedora; XI - pedras e metais preciosos; XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia; XIII - outros direitos. 20 – Quais as hipóteses de extinção da execução? Extingue-se a execução quando: I – a petição inicial for indeferida; II – a obrigação for satisfeita; III – o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total dadívida; IV – o exequente renunciar ao crédito; V – ocorrer a prescrição intercorrente. 21 – Quais os bens considerados impenhoráveis? Os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos a execução os móveis, pertencentes e a utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado; os vestuários, bem como os pertencentes de uso pessoal do executado; os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família; os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; o seguro de vida; os materiais necessários para obras em andamento; a pequena propriedade rural que trabalha a família; os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação; a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 SM; os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político; os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias. 22 – Diferencie Fraude a execução e Fraude contra credores. Fraude à execução é o instituto e Fraude contra credores é a matéria de direito. 23 – Quais os tipos de juizados especiais previstos na legislação? Juizado Especial Cível e Criminais. 24 – Qual o teto para ingresso de ação perante os Juizados e qual o limite legal para o Jus postulandi? Nos Juizados especiais federais o teto é de até 60 salários mínimos, Jus postulandi limita-se as varas do trabalho e tribunais regionais do trabalho, não alcança ação rescisória, ação cautelar, mandado de segurança e recursos de competência do TST. 25 – Como se da a contagem de prazo no Juizado especial? A contagem de prazo se dará apenas nos dias úteis. 26 – Existe poder de escolha para ingresso da ação pelo valor da causa no âmbito dos Juizados Especiais? Não, pois para o ingresso de ação nos Juizados Especiais o valor da causa deve ser igual ou inferior a quarenta salários mínimos. 27 – Atento a lei 13994/2020, qual a mudança de procedimento estabelecido pela lei? 28 – A quem compete executar as sentenças proferidas no âmbito dos Juizados Especiais? Compete ao Juizado Especial Cível. 29 – Quais os princípios aplicados aos juizados especiais? Oralidade, Informalidade, Simplicidade, Economia Processual, Celeridade e Autocomposição. 30 – Quais as hipóteses de intervenção de terceiros admitidas no âmbito dos Juizados Especiais? Não se admite intervenção em qualquer hipótese nos Juizados Especiais.
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