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Radio e Estímulo muscular (2)

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Recursos Eletroterápicos
Estética – Núcleo 2 – Estética Facial
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Radiofrequência
Radiofrequência 
É o uso de ondas eletromagnéticas (alta frequência) com o objetivo de provocar um AQUECIMENTO vigoroso (“lesão” térmica controlada) ao nível da derme e consequentemente produção de maior numero de fibras de colágeno e elastina. 
A radiofrequência é um tipo de corrente de alta frequência que gera calor por conversão (converte energia elétrica em calor), atingindo profundamente as camadas tissulares promovendo a oxigenação, nutrição e vasodilatação dos tecidos.
Radiofrequência 
Classificação: Objetivo do uso
 Ablativas: aplicação invasiva, empregadas para tratamento de dor crônica e câncer; uso médico.
 Não ablativas: aplicação não invasiva, usada por esteticistas, fisioterapeutas e médicos.
Classificação: Quantidade de eletrodos
 Mono ou unipolares: somente um eletrodo (são menos frequêntes no mercado)
 Bipolares: dois eletrodos (um dispesivo – placa / ativo – manopla), o aumento da temperatura se dá no eletrodo ativo. Por sua vez os eletrodos podem ser separados ou os dois contidos na mesma manopla.
Tri-tetra-multipolares: de acordo com o nome, sabe-se a quantidade de eletrodos.
Radiofrequência
Efeitos fisiológicos
Contração imediata das fibras de colágeno e elastina
Há uma rotação da tríplice hélice lavando a um encurtamento das fibras no sentido horizontal e vertical.
Desnaturação (“quebra”) das fibras (laços( colágenas)
O calor “quebra” e remodela dando outra forma ao colágeno e deposita novas fibras.
Remodelagem ou reorganização colágena (a longo prazo – 4 a 6 meses) aumenta espessura da pele.
“Lesão” térmica provoca efeito inflamatório (inflamação controlada), estimula os fibroblastos a produzirem colágeno.
Proteína do choque térmico (HSP 47) estimulam a neocolagenase.
Aumento da densidade dérmica.
Radiofrequência 
Técnica de Aplicação
Deslizar a manopla lentamente até atingir a temperatura, obedecendo as linhas faciais, após atingir a temperatura, em torno 40°C que internamente atingirá valores próximos de 45°C, necessária para desenvolver todos os processos fisiológicos da retração das fibras de colágeno.
Os movimentos da manopla são importantes são importantes tanto para os efeitos de estiramento como para impedir acúmulo de calor numa mesma região (principalmente nas proeminências ósseas que respondem com dor). No pescoço, devem evitar passar a manopla sobre a região da glândula Tireóide
Parâmetros 
Atualmente, após atingir a temperatura terapêutica:
5 a 7 minutos nos casos de flacidez, rugas, fibroses
10 a 12 minutos no caso de gordura localizada (para lesionar o adipócito e ocasionar apoptose)
Periodicidade
Não há um concenso!
Há protocolos onde objetiva-se a produção de colágeno: de 1 vez por semana, de 15 em 15 dias, 21 em 21 dias, de 10 em 10 dias.
Nos casos de fibrose (pós cirúrgica, “celulite”): 2 a 3 vezes por semana
Nos casos de gordura localizada pode-se realizar sessões 2 vezes por semana.
Contra indicações
Câncer ou histórico recente de malignidade;
Uso de Isotretinoína (Roacutan), pois a pele fica sensibilizada e desidratada;
 Uso prologado de esteroides, tetraciclina;
Marca-passo
Gravidez
Implante metálico, principalmente em ossos superficiais (implante dentário pode, exceto a monopolar)
Sobre o globo ocular; testículos e gônadas
Alteração de sensibilidade
Pacientes febris
Sobre glândulas
Processo inflamatório agudo
Botox só com liberação médica
Sobre preenchimento (metil metacrilato, ácido hialurônico, fios de preenchimento)
Estímulo Muscular
Estímulo Muscular
Essencialmente todas as funções e atividades do corpo envolvem alguma forma de eletricidade. Este método surgiu como alternativa para manutenção da massa muscular de astronautas na década de 80, quando retornaram da missão espacial, os cientistas observaram este quadro logo desenvolveram corrente excitomotora (Corrente Russa).
A corrente russa respeita a fisiologia muscular e o seu metabolismo trabalha fibras vermelhas e brancas proporcionando resultados rápidos e satisfatórios. É um equipamento de média freqüência, fixada em 2500hz, provoca contração até nos músculos mais profundos.
Fibras musculares
Fibras vermelhas (Fibra Tipo I): ativadas primeiramente em um movimento, são responsáveis pela atividade postural, movimento de todo corpo, movimentos lentos e moderados. Fibras musculares lentas – para atividades contínuas. São fibras dinâmicas e resistentes. Sua freqüência tetânica fica entre 20Hz à 35Hz.
 
Fibras brancas (Fibra tipo IIb): Fibras musculares de contração rápida tipo IIb, recrutadas numa atividade de explosão, alta velocidade, para movimentos de destreza. Porém cansam com facilidade e não toleram contrações rápidas. Para ativá-la é necessária uma freqüência entre 50Hz e 80Hz. São responsáveis pelo aparecimento da flacidez.
Fibras musculares
Fibras vermelhas (Fibra Tipo I): ativadas primeiramente em um movimento, são responsáveis pela atividade postural, movimento de todo corpo, movimentos lentos e moderados. Fibras musculares lentas – para atividades contínuas. São fibras dinâmicas e resistentes. Sua freqüência tetânica fica entre 20Hz à 35Hz.
 
Fibras brancas (Fibra tipo IIb): Fibras musculares de contração rápida tipo IIb, recrutadas numa atividade de explosão, alta velocidade, para movimentos de destreza. Porém cansam com facilidade e não toleram contrações rápidas. Para ativá-la é necessária uma freqüência entre 50Hz e 80Hz. São responsáveis pelo aparecimento da flacidez.
Parâmetros
Corrente Aussie
Modo: Contínuo
1KHz
2 MS
50Hz (fibra branca)
Tempo: variável

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