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11-informacao tecnologica-2018

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1 
 
 
DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Nota: O estudo deste módulo requer cerca de 09 horas. 
 
_______________________________________________________ 
 
Módulo 11: Informação Tecnológica 
_______________________________________________________ 
 
Objetivos: 
 
 
Ao final deste módulo você deverá ser capaz de: 
 
 
1. Descrever o que é a Informação Tecnológica. 
 
2. Explicar por que a base de documentos de patente é considerada a 
mais rica fonte de informação tecnológica no mundo, enumerando as 
principais características destes documentos. 
 
3. Identificar vantagens em usar as informações tecnológicas, legais e 
comerciais contidas nos documentos de patente. 
 
4. Entender de que modo a informação contida nos documentos de 
patente pode ser usada pela sociedade (empresas, universidades, 
centros de pesquisas, órgãos governamentais, pessoas físicas). 
 
5. Listar os principais objetivos das buscas em bases de patentes. 
 
6. Apontar onde os documentos de patente podem ser encontrados, 
listando algumas bases de patentes gratuitas, incluindo a base do 
INPI. 
 
7. Identificar as boas práticas para efetuar uma busca adequada em 
bases de patentes. 
 
8. Conhecer o papel do INPI na disseminação das informações contidas 
nos documentos de patentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Introdução 
O Glossário Geral de Ciência da Informação (2004) define a expressão 
Informação Tecnológica como sendo “todo tipo de conhecimento sobre tecnologias de 
fabricação, de projeto e de gestão, que favoreça a melhoria contínua da qualidade e a 
inovação no setor produtivo”. Em geral, esta informação pode ser encontrada em artigos 
científicos e livros técnicos, ou é divulgada em congressos, em eventos técnicos e no 
mercado, ou ainda, mantida em sigilo por meio do Segredo Industrial (veja mais 
detalhes sobre este assunto no Módulo de Patentes e no de Contratos). O que poucas 
pessoas sabem é que informações tecnológicas são descritas em documentos de 
Patente. 
As patentes constituem uma das mais antigas formas de proteção da 
propriedade intelectual. O sistema de patentes tem duas funções: a primeira é incentivar 
o desenvolvimento econômico e tecnológico de um país, ao conceder ao inventor um 
direito exclusivo, por um período determinado de tempo, para que ele possa explorar 
economicamente sua invenção (fabricar, comercializar), excluindo terceiros deste uso; a 
segunda função é a de fornecer ao público acesso à informação sobre o 
desenvolvimento da tecnologia protegida mundialmente, de modo a estimular a 
inovação e contribuir para o crescimento econômico de cada país. 
Assim, tanto para o inventor quanto para a sociedade existe um custo e um 
benefício, ao serem concedidas as patentes. Isto porque, ao serem publicadas as 
informações por meio dos documentos de patente, o público em geral poderá usar este 
conhecimento em suas pesquisas, enquanto que o inventor poderá se beneficiar do 
monopólio exclusivo temporal obtido, recuperando o investimento efetuado na pesquisa 
e no desenvolvimento de sua invenção. 
A função de divulgar a informação contida em documentos de patentes à 
sociedade é um dos pilares do Sistema de Patentes, pois assegura efetiva circulação de 
informação técnica qualificada e da qual o conhecimento pode ser extraído, servindo 
como um estímulo e uma recompensa à capacidade criadora do ser humano, bem como 
uma fonte relevante de informação para o processo inovador e de expansão da 
competitividade tecnológica dos países. 
 
 
3 
 
 
DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Apesar da proteção oferecida pela patente ser territorial, ou seja, cobrir apenas 
o país (ou região) onde a patente foi concedida, a informação contida nos documentos 
de patentes circula de forma global, já que as pessoas de um país podem ter acesso às 
informações dos documentos de patente publicados por outros países. 
Desta forma, o documento de patente pode ser considerado uma fonte de 
informação única, tanto pelas características do documento de patente, quanto pela 
contemporaneidade das informações contidas nos documentos de patente. 
No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é o órgão 
responsável pela execução da Lei da Propriedade Industrial (LPI), recebendo os 
pedidos de patentes depositados no país para processamento e, também, 
disponibilizando a coleção dos pedidos, após serem publicados na RPI (Revista da 
Propriedade Industrial), visando a fornecer suas informações à sociedade por meio de 
sua publicação como documento de patente. 
 Nos últimos anos, a ampliação do acesso à tecnologia da informação, bem como 
o desenvolvimento dos meios eletrônicos de distribuição e recuperação, resultou em um 
aumento expressivo do número de documentos de patente em formato digital acessíveis 
ao público para consulta e plena utilização das informações neles contidas. Neste 
sentido, vem crescendo, também, os desafios e a necessidade de conhecer as 
características da informação contida em documentos de patentes, onde encontrá-la e 
como recuperar estas relevantes informações. 
 Assim, este módulo irá explicar, de modo detalhado, o que é a Informação 
Tecnológica com enfoque nos documentos de patente, suas principais características e 
potenciais usos e vantagens. Além disso, também mostrará onde encontrar os 
documentos de patente e como a informação contida neles pode ser acessada e usada 
efetivamente pela sociedade. Por fim, ele irá fornecer informações sobre como o INPI 
cumpre sua função de disseminador da informação de patente. 
4 
 
 
DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Questões de Autoavaliação (QAA) 
QAA 1: Você aprendeu que o sistema de patentes tem duas funções, 
distintas entre si, e que procuram atender tanto ao inventor, quanto à 
sociedade em geral. Explique quais são elas e de que maneira se relacionam. 
 Resposta QAA1: 
A primeira função é a de incentivar o desenvolvimento econômico e tecnológico de um 
país, ao conceder um direito exclusivo a um inventor por meio de uma patente; a segunda 
é a de fornecer ao público acesso à informação sobre o desenvolvimento tecnológico 
protegido mundialmente por meio da publicação dos pedidos de patente. 
QAA 2: Compare a cobertura da proteção oferecida pela patente com a 
propagação das informações disponíveis nos documentos de patente. 
 Resposta QAA2: 
A proteção oferecida pela patente é territorial, ou seja, cobre apenas o país (ou região) 
onde a patente foi concedida, enquanto que a informação contida nos documentos de 
patentes circula de forma global, já que as pessoas de um país podem ter acesso às 
informações dos documentos de patente publicados por outros países. 
 
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Quais as Informações Contidas em Documentos de Patente ? 
Agora vamos ouvir o segmento de áudio que explica que informações estão contidas em 
documentos de Patente. 
Segmento de áudio nº 1. 
 
Você pode me dizer que informações podem ser encontradas em Documentos de 
Patente? 
 
 Na maioria dos países que fazem parte do Sistema Internacional de Patentes, 
posteriormente ao depósito de um pedido de patente corre um prazo de 18 meses de 
sigilo, após o qual o mesmo é publicado na forma de um documento de patente. O 
termo Documento de Patente compreende tanto o pedido publicado quanto a patente 
concedida. E para fins de informação, isso tem enorme valor, pois possibilita que o 
público entre em contato com informação qualificada, referente a todos os campos 
tecnológicos, indexados pela Classificação Internacional de Patentes de maneira 
organizada. Assim, as informações contidas em documentos de patente podemser de 
diversos tipos: 
 
• Informações Técnicas – aquelas que são encontradas no relatório descritivo, nas 
reivindicações, no resumo e nos desenhos da invenção (se houver); 
 
• Informações Legais – extraídas do escopo das reivindicações, as quais fornecem os 
limites da proteção conferida pela patente, bem como do seu status legal; 
 
• Informações Comerciais – aquelas úteis para as empresas extraídas dos dados 
bibliográficos identificadores do nome do inventor, depositante, data de depósito, país 
de origem, etc; 
 
• Informações para políticas públicas, empresas – dados extraídos de estatísticas e 
de análises de tendências dos depósitos de pedidos de patente efetuados em 
determinados setores, que podem ser usados na formulação de políticas 
governamentais e de ações estratégicas do planejamento de empresas. 
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Por que Usar as Informações dos Documentos de Patente ? 
 Agora vamos ouvir um segmento de áudio que vai explicar porque é importante 
usar as informações contidas em documentos de patente. 
 
Segmento de áudio nº 2. 
Você pode me dizer por que usar a informação contida em documentos de 
patente? 
 O documento de patente é uma importante fonte de informação para 
pesquisadores, inventores, empreendedores e empresas, bem como para todos aqueles 
interessados em conhecer o desenvolvimento tecnológico em nível mundial. Os 
interessados podem utilizá-la para: 
 Evitar a duplicação de esforços nas fases de pesquisa e desenvolvimento; 
 Definir o estado da técnica de determinada tecnologia; 
 Determinar a patenteabilidade das invenções e modelos de utilidade; 
 Explorar determinadas tecnologias que não estejam protegidas por patente 
em seu país ou cuja validade já tenha expirado e seu objeto tenha caído em 
domínio público, evitando infringir direito de terceiros; 
 Fundamentar decisões de investimento, com melhores condições de 
aquisição e licenciamento de tecnologias; 
 Conhecer potenciais alternativas técnicas; 
 Definir potenciais rotas para aperfeiçoamentos em produtos e processos 
existentes; 
 Identificar tecnologias emergentes, tendências de mercado e previsão de 
novos produtos; 
 Efetuar levantamentos sobre tecnologias em nível mundial por empresa, 
inventor ou assunto; 
 Identificar tendências relevantes em campos específicos da tecnologia que 
sejam de interesse público, de modo a prover informações que possam 
subsidiar políticas governamentais e ações em planejamento estratégico. 
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Vantagens do Uso das Informações dos Documentos de Patente 
As vantagens de usar os documentos de patente como fonte de informação 
tecnológica são: 
a) Quantidade de Documentos 
De acordo com dados do Relatório de 2013 da Organização Mundial da 
Propriedade Intelectual (OMPI) com informações compiladas dos escritórios oficiais de 
PI de 150 países, aproximadamente 3,178 milhões de pedidos de patentes foram 
depositados no mundo em 2012, e cerca de 10,53 milhões de patentes estão em vigor. 
Apesar de não se conhecer o número exato de documentos de patentes já publicados 
no mundo na vigência do Sistema de Patentes, estimativas feitas pela OMPI falam em 
mais de 90 milhões de documentos de patentes tornados acessíveis ao público e que 
tramitam informação técnica relevante e útil para pesquisa e desenvolvimento de 
inovações. Os documentos de patente contêm descrições de conceitos técnicos e 
científicos, bem como de detalhes práticos de processos e aparelhos, sendo uma fonte 
de informação sobre a história da tecnologia e do progresso tecnológico. 
b) Abrangência 
As patentes são concedidas para todos os setores tecnológicos, o que assegura 
um amplo espectro de informação colocado à disposição do público por meio dos 
documentos de patentes. 
c) Acessibilidade 
Coleções completas de documentos de patente estão centralizadas e são 
disponibilizadas por escritórios nacionais ou regionais de patentes, que fornecem 
acesso a seu conteúdo por meio de bases de dados de patentes em meio eletrônico. 
d) Indexação 
Os documentos de patente são indexados por meio da Classificação 
Internacional de Patentes (CIP), o que facilita a busca e o uso das informações dos 
documentos de patente que você quer encontrar. 
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Questão de Autoavaliação (QAA) 
QAA 3: Explique brevemente que informações são encontradas em 
documentos de Patente 
Resposta QAA3: 
As informações contidas em um documento de patente podem ser: 
• Informações Técnicas – encontradas no Relatório Descritivo, nas Reivindicações, 
nos Desenhos e no Resumo. 
• Informações Legais – extraídas do escopo das reivindicações, que fornecem os 
limites da proteção conferida pela patente, bem como do status legal do pedido. 
• Informações Comerciais – aquelas úteis para as empresas extraídas dos 
bibliográficos identificadores do nome do depositante, inventor, país de origem do 
pedido, datas de depósito e de publicação etc. 
• Informações para políticas públicas, empresas – dados extraídos de estatísticas e 
de análise de tendências dos depósitos de pedidos de patentes em determinados 
setores, úteis na elaboração de ações estratégicas. 
QAA 4: Explique as vantagens do uso da informação de patente quanto à 
quantidade de documentos publicados, sua abrangência, acessibilidade e sistema 
de indexação e facilidade de recuperação. 
Resposta QAA 4: 
De acordo com estimativas feitas pela OMPI existem mais de 90 milhões de documentos 
de patente publicados no mundo. Com relação à abrangência, há previsão de concessão 
de patentes para todos os setores tecnológicos, o que assegura a divulgação de 
informação de patentes em um amplo espectro. Com relação à acessibilidade, as coleções 
de patentes são colocadas à disposição do público por meio de bases disponibilizadas por 
escritórios nacionais e regionais de patentes, o que facilita e torna mais simples e rápido o 
acesso à informação dos documentos de patente. Além disso, a recuperação da 
informação é bastante simplificada, pois cada documento de patente é indexado usando a 
Classificação Internacional de Patentes (CIP), o que facilita sua recuperação. 
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Quais são as Características de um Documento de Patente ? 
De tudo que foi dito anteriormente, você já percebeu que as características 
intrínsecas de um documento de patente tornam esta fonte de informação uma das mais 
completas e úteis de todas as que existem disponíveis ao público. Vamos ver por quê? 
Conteúdo: Suficiente para que um profissional da área técnica da invenção (o 
técnico no assunto) consiga realizá-la. 
Formato universal: Possui dados bibliográficos com campos específicos 
numerados. 
Atualidade: Contém a informação mais recente em relação ao estado da técnica 
divulgado por outros meios e, em algumas áreas do conhecimento, será o único 
meio de ter acesso a ela. 
Os elementos que compõem um documento de patente, por via de regra, seguem 
as definições previstas na legislação nacional de cada país, no caso do Brasil a Lei nº 
9.279/96, Lei da Propriedade Industrial (LPI), e os Atos Normativos (AN) editados pelo 
INPI para regulamentar a elaboração dos pedidos de patente. São eles: 
• Informações bibliográficas - Folha de rosto 
 
• Relatório descritivo 
 
• Reivindicações 
 
• Desenhos (quando houver) 
 
• Resumo 
 
 
 Reunidos em um Comitê de Peritos na OMPI, os países decidem sobre questões 
atinentes à documentação de patentes e suas particularidades. No tocante à folha de 
rosto do documento publicado, os países escolheram um número mínimo de elementos 
comuns que todos os países devem publicar, de modo a tornar este documento mais 
uniformee fácil de ser compreendido e recuperado, independente do idioma. Desta 
forma, a consulta a um documento de patente é amplamente facilitada e a 
informação desejada facilmente recuperada, pois a folha de rosto reúne as 
informações referentes a aspectos de interesse tanto técnico, quanto legal ou comercial 
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
de um documento. A Figura 1 mostra a folha de rosto de um documento de patente 
depositado no Brasil, no INPI. 
Figura 1 - Folha de Rosto de um Documento de Patente Brasileiro 
 
 
Fonte: INPI 
 
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Numeração dos Documentos de Patente Brasileiros 
A partir de Janeiro de 2012 o INPI passou a adotar um novo formato de 
numeração para os Pedidos de Patentes (Invenção e Modelo de Utilidade). Cabe notar 
que os pedidos depositados anteriormente a 2012 não tiveram suas numerações 
alteradas. 
BR ZZ XXXX YYYYYY K onde 
BR = Código de duas letras do País (Brasil) 
ZZ = Natureza da proteção 
XXXX = Ano de entrada no INPI 
YYYYYY = Numeração correspondente à ordem de depósito dos pedidos 
K = Dígito verificador 
Relativamente ao código ZZ - Natureza da Proteção: 
Patente de Invenção 
10 Pedido de patente de invenção depositado por nacional e via CUP 
11 Pedido de patente de invenção depositado via PCT 
12 Pedido de patente de invenção dividido 
13 Certificado de adição 
Patente de Modelo de Utilidade 
20 Pedido de patente de modelo de utilidade depositado por nacional e via CUP. 
21 Pedido de patente de modelo de utilidade via PCT. 
22 Pedido de patente de modelo de utilidade dividido. 
Para permitir a identificação de informação chave em documentos de patente 
escritos em idiomas estrangeiros, praticamente todos os dados da folha de rosto dos 
documentos de patente são codificados com números, chamados Códigos INID 
(Internationally Agreed Numbers for the Identification of Data), que permitem a 
identificação das informações constantes. Para mais detalhes sobre o Código INID, 
consultar o Padrão ST.9 estabelecido pela OMPI, disponível no seguinte link: 
http://www.wipo.int/standards/en/pdf/03-09-01.pdf 
http://www.wipo.int/standards/en/pdf/03-09-01.pdf
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Indicação de alguns códigos 
(11) Número da patente ou do documento de patente; 
(21) Número designado ao documento quando de seu depósito; 
(30) Dados sobre o primeiro depósito (prioridade do documento); 
(22) Data de depósito do pedido; 
(71) Nome do depositante; 
(72) Nome do inventor, se conhecido; 
(73) Nome de quem detém os direitos sobre a patente; 
(74) Nome do procurador ou agente; 
(51) Classificação Internacional de Patente (IPC); 
(54) Título da Invenção; 
(57) Resumo do conteúdo do documento; 
É possível observar que após o número do documento (11) aparece uma letra, 
que distingue o tipo de documento publicado, de acordo com o tipo e o status legal 
do pedido. Estes Códigos são definidos por meio do Padrão ST 16 estabelecido pela 
Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) para uso pelos países, e tem 
como objetivo adicionar valor informativo ao documento de patente. No caso do Brasil, 
um pedido publicado recebe o código “A” enquanto que uma patente concedida 
recebe o código “B”. A lista completa dos códigos utilizados pelos países pode ser 
encontrada em: 
http://www.wipo.int/standards/en/pdf/03-16-01.pdf 
Deve-se ressaltar, ainda, que para melhor identificação da origem do documento a 
OMPI criou o Padrão ST 3, que estabelece o Código de 2 letras para os países, 
entidades e organizações intergovernamentais. O Brasil possui o código “BR” e a 
OMPI, como escritório receptor dos pedidos de patente depositados via Tratado de 
Cooperação em Matéria de Patentes (PCT), tem o código “IB”. Os pedidos de patente 
depositados por meio do PCT são publicados internacionalmente com o código “WO”. 
Para visualizar a lista completa destes códigos acesse: 
http://www.wipo.int/standards/en/pdf/03-03-01.pdf 
Cabe ressaltar que, além dos elementos mínimos escolhidos, é possível encontrar 
outras informações igualmente importantes, como é o caso do documento de patentes 
americano, que apresenta os documentos citados pelo estado da técnica e, também, 
aqueles citados durante o exame técnico, sejam referentes a patentes ou não (Figura 2). 
http://www.wipo.int/standards/en/pdf/03-16-01.pdf
http://www.wipo.int/standards/en/pdf/03-03-01.pdf
13 
 
 
DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Figura 2 - Folha de Rosto de um Documento de Patente Americano 
 
Fonte: Espacenet 
 A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) estabeleceu uma lista 
de periódicos que os examinadores de patentes devem consultar quando estiverem 
examinando os pedidos de patentes processados por meio do Tratado de Cooperação 
em Matéria de Patentes (PCT), e que podem ser encontrados no seguinte link: 
http://www.wipo.int/standards/en/part_04.html 
http://www.wipo.int/standards/en/part_04.html
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
Questões de Autoavaliação (QAA) 
QAA 5: Explique 3 características intrínsecas dos documentos de patente, que 
tornam esta fonte de informação uma das mais completas e úteis. 
Resposta QAA 5: 
As características de um documento de patentes são: 
a) conteúdo - suficiente para que um técnico no assunto consiga realizá-la; 
b) formato universal - dados bibliográficos com campos específicos numerados; e 
c) atualidade - contém a informação mais recente em relação ao estado da técnica 
divulgado por outros meios e, em algumas áreas do conhecimento, será o único meio 
de ter acesso a ela. 
QAA 6: Explique a importância do Código INID (Internationally Agreed Numbers 
for the Identification of Data) em um documento de patente, exemplificando 3 
deles. 
Resposta QAA 6: 
Os Códigos INID são usados para codificar os dados da folha de rosto de um documento 
de patente, permitindo a identificação das informações chave. Todos os documentos de 
patentes publicados por escritórios nacionais e regionais de patentes utilizam os códigos, o 
que aumenta a identificação de informações contidas em documentos com idiomas 
estrangeiros. 
Exemplos de Códigos: 
(21) Número designado ao documento quando de seu depósito; 
(72) Nome do inventor; e, 
(54) Título da invenção. 
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
E quanto aos elementos que compõem o pedido de patente no Brasil, como 
devem ser elaborados? 
O artigo 24 da LPI (Lei da Propriedade Industrial) determina que o Relatório 
Descritivo deve descrever clara e suficientemente o objeto, de modo a possibilitar sua 
realização por técnico no assunto e indicar, quando for o caso, a melhor forma de 
execução. O artigo 25 (LPI) define que as Reivindicações deverão ser fundamentadas 
no relatório descritivo, caracterizando as particularidades do pedido e definindo, de 
modo claro e preciso, a matéria objeto da proteção. A extensão da matéria conferida 
pela patente será determinada pelo teor das reivindicações, interpretado com base no 
relatório descritivo e nos desenhos, segundo o artigo 41. 
Os Desenhos deverão: 
- Ser claros, de forma a possibilitar a reprodução do objeto da invenção; 
- Ser feitos em escala que possibilite sua redução; 
 - Ser executados, preferencialmente, com auxílio de instrumentos técnicos; 
 - Ser isentos de textos e cores; e 
 - Conter os sinais de referência constantes do relatório descritivo. 
O Resumo deverá ser um sumário do que foi exposto no relatório descritivo, nas 
reivindicações e nos desenhos. O objetivo do resumo é servir de instrumento eficaz de 
pré-seleção para fins de pesquisa em determinado setortécnico, especialmente 
ajudando o usuário a formular uma opinião quanto à conveniência ou não de consultar o 
documento na íntegra. 
Ressalte-se que a sistemática definida pela LPI quanto à elaboração dos 
elementos de um pedido de patente tem relação imediata e reforça a função do sistema 
de patentes de divulgar a informação contida nos pedidos de patente da forma mais 
completa e ampla possível, subsidiando a sociedade com novos conhecimentos, que 
serão agregados ao estado da técnica a cada documento publicado. 
 
 
 
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DL 101P BR – Módulo 11- Informação Tecnológica – (8V) 
2018 © WIPO/OMPI/INPI 
 
A Classificação Internacional de Patentes - IPC 
 
Como visto anteriormente, os documentos de patente são indexados com os 
símbolos da Classificação Internacional de Patentes, conhecida como CIP ou IPC 
(International Patent Classification). Esta classificação é baseada em um tratado 
multilateral administrado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), 
chamado Acordo de Estrasburgo Relativo à Classificação Internacional de Patentes, 
concluído em 1971, que entrou em vigor em 1975. Em abril de 2011, faziam parte do 
Acordo 61 Estados-Membros, sendo que o Brasil aderiu ao mesmo em 1975. Mais de 
100 escritórios nacionais, 4 escritórios regionais e a Secretaria da OMPI, atuando como 
escritório receptor do PCT, também utilizam a IPC. 
 Este sistema de classificação independe de linguagens e terminologias e é 
aposto em todos os pedidos de patente depositados nos escritórios de patente, o que 
faz desta coleção de documentos um repositório uniforme e coerente de tecnologia 
divulgada internacionalmente. Assim, a busca em documentos de patentes usando a 
classificação pode auxiliar a ultrapassar uma série de problemas que ocorrem quando 
usamos somente as palavras-chave. Maiores informações sobre a IPC podem ser 
encontradas em: <http://ipc.inpi.gov.br/ipcpub/#refresh=page>. 
 A IPC cobre todas as tecnologias conhecidas e, sua última versão (Janeiro de 
2015), contem mais de 70.000 campos ou subgrupos, que consistem de uma seqüência 
de números e letras, e descrevem uma tecnologia específica. A IPC é organizada de 
acordo com níveis hierárquicos, que são: Seções, Classes, Subclasses, Grupos e 
Subgrupos. Cada seção tem um título e uma letra como código específico, a saber: 
 
A - Necessidades Humanas 
B – Operações de Processamento e Transporte 
C – Química e Metalurgia 
D – Têxteis e Papel 
E – Construções Fixas 
F – Engenharia Mecânica; Iluminação; Aquecimento; Armas; Fornos 
G - Física 
H – Eletricidade 
 
http://ipc.inpi.gov.br/ipcpub/#refresh=page
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 As finalidades da IPC são: 
• Criar uma ferramenta de busca e recuperação de documentos de patente; 
• Instrumento para disposições organizadas dos documentos de patente, a fim de 
facilitar o acesso às informações tecnológicas e legais contidas nos mesmos. 
Exemplo de uma Classificação Completa: 
Seção A Necessidades Humanas 
Classe A43 Calçados 
Subclasse A43B Partes de Calçados 
Grupo Principal A43B 13 Solas 
Subgrupo A43B 13/02 ● caracterizadas pelo material 
Subgrupo A43B 13/04 ●● matéria plástica, borracha ou fibra vulcanizada 
De maneira a facilitar a identificação dos símbolos da IPC que desejarmos 
encontrar, a OMPI disponibiliza uma ferramenta de busca de palavras-chave, que pode 
ser acessada em: http://web2.wipo.int/classifications/ipc/ipcpub/# . Ao clicar o botão “Terms” 
existente no lado esquerdo, abre-se outra tela. Ao inserir a palavra-chave de interesse 
no campo “Word(s)” e clicar no botão “Display results”, obtém-se uma lista dos possíveis 
símbolos da IPC relacionados ao tema desejado. 
Até bem pouco tempo, alguns escritórios nacionais, como o Escritório de Patentes 
Japonês (JPO), bem como entidades regionais, como o Escritório Europeu de Patentes 
(EPO), usavam classificações específicas nos pedidos depositados em suas entidades, 
além da IPC. Vale destacar o Escritório Norte-Americano de Patentes e Marcas 
(USPTO), que usava apenas a sua própria classificação. 
Assim, recentemente, foi criada a CPC (Cooperative Patent Classification, em 
inglês, ou Classificação Cooperativa de Patentes), um sistema de classificação fruto da 
cooperação entre o Escritório Europeu de Patentes (EPO) e o Escritório Norte-
Americano de Patentes e Marcas (USPTO). Apesar de ser baseada na IPC, a CPC é 
mais detalhada que esta, permitindo maior precisão na busca e recuperação de 
documentos de patente: a IPC possui em torno de 70 mil subgrupos, enquanto que a 
CPC possui aproximadamente 250 mil itens de classificação. 
 
http://web2.wipo.int/classifications/ipc/ipcpub/
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Outra diferença entre as duas classificações é que as tecnologias emergentes são 
identificadas na CPC pelas classificações contidas na nova seção Y, que são sempre 
complementares às classificações das outras seções, referentes à área específica da 
invenção. Maiores informações sobre a CPC podem ser encontradas em: 
http://worldwide.espacenet.com/classification?locale=en_EP. 
A partir do seu lançamento em janeiro de 2013, a CPC vem sendo adotada 
gradualmente por diversos países, tais como EUA, Alemanha, França, Grã-Bretanha, 
Holanda, Bélgica, Canadá e Austrália. Estima-se que cerca de 40 milhões de 
documentos de patente no mundo já possuem classificação CPC. Atualmente, os 
depósitos feitos via Tratado de Cooperação de Patentes (PCT), publicados pela OMPI 
como documentos WO, também estão classificados pela CPC. Vale destacar que desde 
dezembro de 2014, o INPI tem usado a CPC para classificar os documentos de patente 
depositados no Brasil. Na Figura 3, é possível observar que tanto a CPC como a IPC 
constam na folha de rosto do pedido de patente brasileiro mostrado no exemplo. 
Contudo, apesar do maior detalhamento da CPC, a IPC ainda é a classificação de 
patente mais amplamente adotada no mundo por ser mais antiga e porque muitos 
países ainda não começaram a adotar esta nova classificação de patentes. Além disso, 
por ser recente este novo sistema de classificação (2013), mesmo no caso dos países 
que já adotam a CPC (ex: o Brasil), verifica-se que os documentos mais antigos da base 
de patentes destes países não foram ainda reclassificados na CPC, ou seja, eles 
continuam apenas com a IPC. Isso ocorre muitas vezes por falta de infraestrutura de 
alguns escritórios de PI para fazê-lo (ex: falta de pessoal). Logo, a IPC não deve ser 
ignorada por aqueles que desejam recuperar documentos de patente nas bases. 
http://worldwide.espacenet.com/classification?locale=en_EP
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/patente/pct
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Figura 3 - Documento de Patente Brasileiro Classificado pela CPC 
 
 
Fonte: INPI 
 
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Objetivos das Buscas em Bases de Patentes 
 Na prática existem várias razões para realizar buscas em bases de dados de 
patentes, visando ao alcance de objetivos distintos, alguns bastante simples e outros 
mais elaborados. Algumas buscas tratam unicamente de usar a informação de patentes 
encontrada, enquanto outras se direcionam a finalidades mais complexas e, para cada 
uma delas, existe uma estratégia mais correta a seguir, incluindo uma combinação dos 
vários objetivos. A seguir, vocês terão uma ideia geral de algumas possibilidades de sua 
utilização. 
1) Investigação Oficial de Patenteabilidade 
 Como visto no Módulo de Patentes, são três os requisitos aferidos durante o 
exame técnico de patenteabilidade efetuado para a concessão de uma patente: 
novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. Assim, após o depósito do 
pedido de patente em cada escritóriode patente e sua posterior publicação, uma busca 
é realizada pelo examinador de patentes dos escritórios de países que efetuam exame 
de mérito nos pedidos de patente depositados, para atribuição de novidade e atividade 
inventiva à matéria reivindicada, de modo a reunir elementos para decidir sobre a 
concessão de uma patente. Na aferição destes quesitos, o examinador de patentes 
realizará uma busca no estado da técnica que, conforme definido pelo Artigo 11, da Lei 
nº 9.279/96, é tudo aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do 
pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no 
país ou no exterior. 
 Cabe observar que, para a execução desta etapa do exame, são consideradas 
não só a informação contida em documentos de patente, como também informação não 
patentária, disponibilizada em outras bases e fontes de informação. 
2) Investigação Prévia de Patenteabilidade 
 O objetivo desta busca é o de determinar se a matéria que se pretende patentear 
é nova ou não, ou seja, se o requisito da novidade será atendido no caso da matéria vir 
a ser reivindicada em um pedido de patente. Dependendo do resultado obtido na busca, 
o interessado poderá decidir se continua o desenvolvimento da pesquisa, caso nenhum 
documento relevante tenha sido encontrado. Por outro lado, se houver documentos 
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pertinentes encontrados na busca, o interessado poderá estudar a possibilidade de 
efetuar alterações no seu produto ou processo ou mesmo desistir de fazer o depósito do 
pedido de patente. Estes conhecimentos são úteis, por exemplo, quando um inventor 
deseja verificar se alguém já buscou o patenteamento de algo similar, ou para obter 
informação relevante sobre patentes de mesma categoria que sua invenção. 
3) Identificação de Soluções Técnicas 
 Busca de tecnologias alternativas para a solução de problemas técnicos ou de 
fontes de expertise, como profissionais e empresas atuantes em determinada área. 
4) Busca de Família de Patentes 
 Esta busca visa identificar os membros de uma “família de patentes” e é 
efetuada para: 
 Encontrar os países nos quais um determinado pedido de patente foi depositado 
(caso já publicado); 
 Encontrar um membro da família de patentes que esteja em um idioma 
conhecido; 
 Obter uma lista de documentos de "Referências Citadas"; e, 
 Avaliar a importância da invenção (por meio do número de documentos de 
patentes relacionados à mesma invenção e sendo publicados por diferentes 
países ou organizações de propriedade industrial). 
5) Interesses Mercadológicos 
 Busca em documentos de patente com o objetivo de identificar mercados para 
livre exploração de tecnologias, verificar possibilidades de licenciamento ou para 
monitorar as atividades ou interesses de um competidor. 
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6) Ações Legais 
Busca efetuada por interessados visando encontrar documentos que possam ser 
usados nas fases de Oposição e Recurso previstos, em geral, pelas legislações 
nacionais no processamento dos pedidos de patente, bem como para subsidiar ações 
judiciais visando à desconstituição de direitos. 
Questões de Autoavaliação (QAA) 
QAA 7: A busca em bases de patentes pode ser feita por várias razões. Explique o 
papel da busca na investigação prévia de patenteabilidade. 
Resposta QAA 7: 
O objetivo desta busca é identificar se a matéria que se pretende patentear é nova ou não 
e, no caso de ser reivindicada em um pedido depositado, se o requisito de novidade será 
atendido. Dependendo do resultado obtido na busca, o interessado poderá decidir se 
continua o desenvolvimento da pesquisa. Por outro lado, se houver documentos 
pertinentes encontrados na busca, o interessado poderá estudar a possibilidade de efetuar 
alterações no seu produto ou processo ou mesmo desistir de fazer o depósito do pedido 
de patente. 
QAA 8: Por que se pode afirmar que a CIP é uma excelente ferramenta para 
auxílio na realização de buscas? 
Resposta QAA 8: 
A CIP é um sistema de classificação que cobre toda a tecnologia disponível mundialmente, 
sendo utilizada por todos os escritórios de patentes do mundo, que classificam os pedidos 
recebidos, criando uma indexação que possibilita a busca e recuperação de documentos 
de patentes e facilitando o acesso à informação tecnológica neles contida. 
 
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Onde Encontrar os Documentos de Patente ? 
 A informação de patentes é disponibilizada ao público por meio de uma 
variedade de bases de dados tanto gratuitas quanto comerciais. Atualmente, não existe 
uma base única que possua uma cobertura completa de todos os documentos de 
patente que já tenham sido publicados no mundo. Por esta razão, dependendo do 
interesse e do objetivo da busca, o usuário poderá ser obrigado a consultar várias bases 
de modo a recuperar os resultados com o grau de precisão que desejar. 
 Uma série de escritórios nacionais de patentes, bem como de entidades 
regionais que tratam do tema, oferecem acesso gratuito a coleções de documentos de 
patente depositados e publicados. A Organização Mundial da Propriedade Intelectual 
(OMPI) disponibiliza uma lista atualizada destas bases no seguinte link: 
http://www.wipo.int/patentscope/en/national_databases.html 
 Existem, também, provedores comerciais que oferecem acesso gratuito a bases 
de patentes, e outros que provêem serviços pagos de tradução, classificação e busca 
de patentes ao público em geral. 
 De maneira geral as bases oferecem ferramentas similares para efetuar as 
buscas que utilizam Operadores Booleanos – AND, OR e NOT, e que podem ser 
combinados e usados visando a determinados objetivos. 
 Há também alguns critérios de busca que são úteis na recuperação de 
documentos de patentes. Assim, a busca pode ser feita por: 
 Palavras-chave 
 Classificação de Patente 
 Datas (Data de prioridade, data de depósito, data de publicação, data de 
concessão da patente) 
 Número de Identificação (Número do pedido de patente, número da publicação, 
número da patente) 
 Nomes (Depositantes, Titulares, Inventores) 
A seguir, são apresentadas algumas bases de patentes gratuitas organizadas e 
gerenciadas por escritórios de patentes nacionais e entidades regionais. 
http://www.wipo.int/patentscope/en/national_databases.html
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Bases de Patentes de Escritórios Nacionais 
1) Base de Patentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI 
Os documentos de patente e de desenho industrial que foram depositados no 
Brasil estão disponíveis no site do INPI (Figura 4), podendo ser buscados e consultados 
no link: http://www.inpi.gov.br/. Esta base possui tanto os pedidos de patente, como as 
patentes concedidas no Brasil. Organizada e gerenciada pelo INPI, esta base é 
constituída de documentos publicados a partir de 1982, com a disponibilização dos 
dados bibliográficos. Documentos publicados a partir de 01/08/2006 estão disponíveis 
para consulta em formato integral. Ela possui, ainda, informação sobre o status do 
pedido e, em alguns casos, a folha de rosto digitalizada. Mais informações podem ser 
obtidas no link: 
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/patente/guia-basico-de-patente 
 A base do INPI possibilita dois tipos de pesquisa: a Básica (Figura 5) e a 
Avançada (Figura 6). Na pesquisa Básica pode-se buscar pela numeração do pedido, 
além de poder usar até quatro combinações de palavras-chave, em português, no titulo 
ou resumo, ou efetuar a busca pelo nome do inventor ou depositante. É possível fazer a 
busca 
 A pesquisa Avançada permite combinar palavras-chave no título, no resumo e 
nos campos do nome do depositantee do inventor, usando operadores booleanos (AND 
ou OR). O operador de truncagem “*” (asterisco) possibilita que se pesquise pelo radical 
da palavra. Pode ser feita a busca, também, usando a Classificação Internacional de 
Patentes (CIP), o número do pedido de patente e a data de depósito, entre outros 
parâmetros. 
 Na página de resposta de sua busca, quando algum pedido é selecionado, você 
obtém seus dados bibliográficos e, caso ele já esteja digitalizado, é possível visualizar o 
documento em PDF (Figura 7), bem como o status do pedido, com os despachos já 
publicados na RPI - Revista da Propriedade Industrial. 
 
http://www.inpi.gov.br/
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/patente/guia-basico-de-patente
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Figura 4 – Site do INPI 
 
 
Fonte: Disponível em: <https://www.inpi.gov.br>. 
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Figura 5 – Tela de Busca da Pesquisa Básica 
 
Fonte: Disponível em: <https://gru.inpi.gov.br/pePI/jsp/patentes/PatenteSearchBasico.jsp>. 
Figura 6 – Tela de Busca da Pesquisa Avançada 
 
Fonte: Disponível em: https://gru.inpi.gov.br/pePI/jsp/patentes/PatenteSearchAvancado.jsp. 
https://gru.inpi.gov.br/pePI/jsp/patentes/PatenteSearchAvancado.jsp.
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Figura 7 – Tela de busca com dados bibliográficos e despachos publicados 
na Revista da Propriedade Industrial 
 
 
 
Recentemente, os pesquisadores da Coordenação-Geral de Estudos, Projetos e 
Disseminação de Informação Tecnológica (CEPIT, antigo CEDIN), pertencente à 
Diretoria de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados 
(DIRPA), desenvolveram tutoriais de busca de patentes com o objetivo de ensinar aos 
interessados “passo-a-passo” como fazer uma busca de patentes corretamente na base 
do INPI, usando-se “palavras-chave”, “classificações” e outros campos, como “datas” ou 
nomes de “depositante” ou de “inventor”. Assim, caso o usuário do INPI (pessoa física 
ou jurídica) queira fazer pessoalmente a busca, estes tutoriais estão disponíveis, desde 
2014, no site do INPI, podendo ser acessados também pelo link abaixo: 
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/guia-pratico-para-buscas-de-patentes 
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/guia-pratico-para-buscas-de-patentes
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 Por outro lado, os pesquisadores da CEPIT também elaboram estudos e outros 
tipos de levantamentos em documentos de patentes publicados (exemplo: radares 
tecnológicos) para: o governo (ex: MDIC); instituições parceiras, tais como FIOCRUZ, 
INMETRO, BNDES, ABDI, APEX, dentre outras; ou ainda, para associações de setores 
da economia brasileira (ex: ABIQUIM). O objetivo destes estudos é apoiar políticas 
públicas e divulgar a importância do uso estratégico da informação tecnológica contida 
em documentos de patente dentro do país, colaborando, assim, com o desenvolvimento 
econômico e social do Brasil. O público que tiver interesse em conhecer os estudos e 
radares tecnológicos já elaborados pela CEPIT, a fim de auxiliar nas suas pesquisas ou 
tomadas de decisão, podem consultá-los, já que estão disponíveis no site do INPI na 
área de informação tecnológica de patentes ou acessando os links abaixo: 
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/guia-basico-informacao-tecnologica 
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/estudos-setoriais 
2) Base de Patentes do Escritório Americano de Patentes e Marcas - USPTO 
 No Escritório Americano de Marcas e Patentes (USPTO), é possível realizar 
buscas no texto completo das patentes concedidas nos Estados Unidos a partir de 1976 
e, ainda, obter acesso às imagens dos documentos a partir de 1790. A página do 
USPTO (https://www.uspto.gov/ - Figura 8) oferece acesso a duas bases de dados de 
patentes: uma de Pedidos de Patente e outra de Patentes Concedidas nos Estados 
Unidos, através do link https://www.uspto.gov/patents-application-process/search-
patents (Figura 9). Assim, somente pedidos depositados e publicados nos EUA 
comporão as duas bases. 
Por outro lado, para visualizar e imprimir qualquer documento recuperado da 
base americana, é necessário baixar em sua máquina o software Alternatiff, que pode 
ser obtido na página http://www.alternatiff.com. Outra solução é obter o documento 
desejado pelo link www.pat2pdf.org. 
 
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/guia-basico-informacao-tecnologica
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/estudos-setoriais
https://www.uspto.gov/
https://www.uspto.gov/patents-application-process/search-patents
https://www.uspto.gov/patents-application-process/search-patents
http://www.alternatiff.com/
http://www.pat2pdf.org/
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Figura 8 – Site do USPTO 
 
Fonte: Disponível em: https://www.uspto.gov/ 
Figura 9 – Tela de Busca da Base de Patentes do USPTO 
 
Fonte: Disponível em: http://patents.uspto.gov/patents-application-process/search-patents. 
https://www.uspto.gov/
http://patents.uspto.gov/patents-application-process/search-patents
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Bases de Patentes - Entidades Intergovernamentais e Regionais 
A OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual) possui uma base de 
documentos de patente de diversos países do mundo, dentre eles o Brasil. As entidades 
ou escritórios regionais de propriedade intelectual são aqueles que atuam no âmbito de 
determinada região, tais como: o EPO (Escritório Europeu de Patentes), a ARIPO 
(Organização Regional Africana da Propriedade Intelectual), a OAPI (Organização 
Africana da Propriedade Intelectual) e a EAPO (Organização de Patente Eurasiana), da 
região euro-asiática. Algumas bases de acesso gratuito – Espacenet e LATIPAT do 
EPO e Patentscope da OMPI - serão apresentadas com mais detalhes a seguir. 
1) Base de Patentes do Escritório Europeu de Patentes - ESPACENET 
 A base Espacenet é organizada e gerenciada pelo Escritório Europeu de 
Patentes (EPO), e permite o acesso gratuito a mais de 100 milhões de documentos de 
patente de mais de 100 países diferentes, incluindo o Brasil. Contudo, esta base total 
Worldwide pode ser subdividida em: Worldwide EN, coleção de pedidos de patente 
publicados em inglês; Worldwide FR, coleção de pedidos de patente publicados em 
francês; e Worldwide DE, coleção de pedidos de patente publicados em alemão. A base 
Espacenet pode ser acessada pelo link: http://worldwide.espacenet.com (Figura 10) 
Existem as seguintes possibilidades de buscas nesta base: Busca Rápida; Busca 
Avançada, em 10 campos (Figura 11); a Busca Numérica e a busca pela CPC (Figura 
12). É possível fazer a pesquisa nos dados bibliográficos dos documentos de patentes, 
bem como o acesso ao texto completo de grande parte destes documentos, inclusive de 
pedidos depositados no Brasil. A busca pode ser feita pela Classificação Internacional 
de Patentes (IPC) ou pela Classificação de Patentes Cooperativa (CPC), usando as 
palavras-chave em inglês. Esta base permite ao interessado descobrir a situação legal 
do documento, bem como a família de patentes do pedido em questão, pelo INPADOC 
(ver Figura 13). 
Se desejar, o usuário pode aprender a fazer uma busca na base ESPACENET, 
utilizando o tutorial de busca (Módulo 3) que foi desenvolvido pela CEPIT (INPI) 
especialmente para esta base. Este tutorial está disponível no site do INPI desde 2014 e 
pode ser acessado pelo link: http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/guia-pratico-
para-buscas-de-patentes 
http://worldwide.espacenet.com/
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/guia-pratico-para-buscas-de-patenteshttp://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/guia-pratico-para-buscas-de-patentes
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Figura 10 – Site da base Espacenet 
 
 
Fonte: Disponível em: <http://worldwide.espacenet.com/?locale=en_EP>. 
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Figura 11 – Tela de Busca Avançada da base Espacenet 
 
 
Fonte: Disponível em: <http://worldwide.espacenet.com/advancedSearch?locale=en_EP>, em junho de 
2016. 
 
 
 
 
 
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Figura 12 – Tela de Busca pela CPC – Cooperative Patent Classification 
 
 
Figura 13 – Tela com informações de cada documento encontrado 
 
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2) Base de Patentes LATIPAT 
Iniciada em 2003, a base LATIPAT é fruto da cooperação entre o Escritório 
Espanhol de Patentes e Marcas (OEPM), a OMPI e o EPO (Escritório Europeu de 
Patentes), com a colaboração de diversos escritórios da propriedade intelectual de 
países da América Latina. Seu principal objetivo é contribuir para a difusão do 
conhecimento técnico na América Latina, oferecendo ao público acesso centralizado e 
gratuito à informação de patentes em espanhol e português. Esta base pode ser 
acessada pelo link: http://lp.espacenet.com (ver Figura 14) 
Figura 14 – Site da base LATIPAT 
 
Fonte: Disponível em: <http://lp.espacenet.com> 
 
http://lp.espacenet.com/
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Ao se fazer uma busca pela base LATIPAT, o usuário tem acesso gratuito a uma 
base de dados com milhões de dados bibliográficos e imagens de documentos de 
patentes de 20 países da América Latina, a saber: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, 
Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, 
Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, além 
da Espanha. 
Nesta base, há as seguintes possibilidades de buscas: Busca Rápida; Busca 
Avançada, em 10 campos; e, a Busca Numérica. LATIPAT é uma base que dá acesso à 
coleção Worldwide (coleção completa dos pedidos de patente publicados em mais de 90 
países), ou às suas subdivisões: Worldwide EN, coleção de pedidos de patente 
publicados em inglês; Worldwide FR, coleção de pedidos de patente publicados em 
francês; e Worldwide DE, coleção de pedidos de patente publicados em alemão. Há 
também a coleção LP – Latipat –Espacenet, que inclui os documentos em espanhol e 
português. Observa-se que o mecanismo de busca é semelhante ao do Espacenet, 
uma vez que o Escritório Europeu de Patentes é o responsável pela organização e pelo 
gerenciamento de ambas as bases (ver Figura 15). Esta base permite a busca pela 
Classificação Internacional de Patentes (IPC). Nos campos do Título e do Resumo, é 
possível usar as palavras-chave em espanhol e em português. O campo INPADOC 
fornece a situação legal do documento. 
Se preferir, o usuário pode aprender a fazer uma busca na base LATIPAT, 
utilizando o tutorial de busca (Módulo 2) que foi desenvolvido pela CEPIT (INPI) 
especialmente para esta base. Este tutorial está disponível no site do INPI desde 2014 
pelo link: http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/guia-pratico-para-buscas-de-patentes 
 
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/guia-pratico-para-buscas-de-patentes
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Figura 15 – Tela de busca avançada da base LATIPAT 
 
Fonte: Disponível em: <http://lp.espacenet.com/advancedSearch?locale=es_LP>. 
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3) Base de Patentes da OMPI - PATENSCOPE 
Na base Patentscope, organizada e gerenciada pela Organização Mundial da 
Propriedade Intelectual (OMPI, ou WIPO, em inglês), é possível fazer a busca em cerca 
de 71 milhões de documentos de patente, incluindo 3,4 milhões de pedidos de patente 
depositados via PCT (em português, Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes). 
Assim, esta base possui documentos de patente de países e escritórios regionais da 
Ásia (exemplos: China, Japão, Coréia, Rússia, Singapura, Emirados Árabes Unidos, 
Israel), da Europa (exemplos: Espanha, Alemanha, Portugal, EPO), da África (exemplos: 
África do Sul, Egito, Marrocos, ARIPO), da América do Norte (exemplos: Estados 
Unidos, Canadá e México) e das Américas do Sul e Central (exemplos: Brasil, Chile, 
Cuba, Peru, Costa Rica). Porém, aconselha-se, sempre que for fazer a busca, consultar 
a cobertura da base naquele momento (ver Figura 16). A base Patentscope pode ser 
acessada pelo link: https://patentscope.wipo.int/search/en/search.jsf 
Nesta base, é possível encontrar diversos serviços e informações relacionados 
ao PCT, tais como: dados da entrada dos pedidos (depositados via PCT) na fase 
nacional, ou as listagens de sequências genéticas deste tipo de pedido. Todas as 
informações sobre o PCT e o processamento dos pedidos, utilizando esta via, estão 
descritos no Módulo de Patentes do curso. 
A base Patentscope permite que se faça a busca em texto completo do pedido 
de patente, usando vários operadores lógicos e campos de busca. Outra vantagem da 
base Patentscope é que, atualmente, ela também possibilita que o interessado faça a 
busca por compostos químicos. 
 
 
 
 
 
https://patentscope.wipo.int/search/en/search.jsf
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Figura 16 - Tela de busca do Patentscope com campos combinados 
 
Fonte: Disponível em: <https://patentscope.wipo.int/search/en/structuredSearch.jsf>. 
 
Caso haja interesse em consultar determinado documento encontrado pela 
busca, basta clicar em cima do mesmo e será possível conhecer seu conteúdo (ver 
Figura 17). 
A partir da base Patentscope é possível obter resultados que podem ser 
facilmente analisados, pois ela fornece informação que pode ser tabulada, o que facilita 
a visualização dos resultados da pesquisa efetuada. Logo, os resultados de uma busca 
podem ser apresentados na forma de tabelas (“Table”) ou gráficos, tais como: o gráfico 
em linhas (“line”), ou o gráfico de barras (“bar”). Isto é útil, por exemplo, para levantar 
estatísticas sobre determinada tecnologia, depositante ou inventor. Se desejar ver o 
resultado de uma busca no formato de um gráfico, basta clicar na barra “Analysis”, e em 
seguida, na opção “Options”, selecionando a saída na forma de Gráficos (“Graph”). Ao 
clicar nas outras barras do menu, será possível visualizar os gráficos dos Principais 
Depositantes, Classificações, Inventores Principais e Data de Publicação. Na Figura 17, 
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é possível ver o gráfico dos resultados da busca no formato “pie” (conhecido por “torta” 
ou “pizza”), que mostra os países que depositaram pedidos de patente. 
Figura 17 – Tela dos resultados de busca do Patentscope - Gráficos 
 
Fonte: Disponível em: <https://patentscope.wipo.int/search/en/result.jsf>. 
Além disso, a busca pode ser realizada em vários idiomas, inclusive o português. 
Também está disponível a WIPO Translate (Fig. 18), uma ferramenta de tradução 
baseada em rede neural, que permite a tradução dos documentos de patente para 
diversas línguas: português, inglês, francês, espanhol, alemão, chinês, russo, coreano, 
japonês. 
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Figura 18 – Tela dos resultados de busca do Patentscope - Tradução 
 
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4) Bases Patentárias e não-patentárias disponíveis no Portal CAPES 
O Portalde Periódicos da Capes oferece acesso gratuito na web a importantes 
fontes de informação científica e tecnológica, cobrindo todas as áreas do conhecimento: 
há textos completos disponíveis em mais de 38 mil publicações periódicas, 
internacionais e nacionais; há diversas bases de dados que reúnem desde referências e 
resumos de trabalhos acadêmicos e científicos até normas técnicas, patentes, teses e 
dissertações, dentre outros tipos de materiais. Para os interessados, o acervo do Portal 
CAPES poderá ser encontrado no link: http://www-periodicos-capes-gov-
br.ez202.periodicos.capes.gov.br/index.php?option%3Dcom_pcollection%26Itemid%3D
104%26 (ver Figura 19). Assim sendo, é possível fazer uma busca em algumas bases 
de patentes disponíveis no Portal CAPES, com acesso gratuito para os pesquisadores 
de universidades públicas. São oferecidos treinamentos online para usar este Portal. 
Figura 19 – Tela de acesso ao acervo do Portal de Periódicos CAPES 
 
http://www-periodicos-capes-gov-br.ez202.periodicos.capes.gov.br/index.php?option%3Dcom_pcollection%26Itemid%3D104%26
http://www-periodicos-capes-gov-br.ez202.periodicos.capes.gov.br/index.php?option%3Dcom_pcollection%26Itemid%3D104%26
http://www-periodicos-capes-gov-br.ez202.periodicos.capes.gov.br/index.php?option%3Dcom_pcollection%26Itemid%3D104%26
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5) Prosur Proyecta 
Proyecta é uma plataforma digital desenvolvida no âmbito do Prosur, projeto que reúne 
treze países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El 
Salvador, Equador, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e 
Uruguai. (ver Figura 20). Esta plataforma pode ser encontrada no endereço eletrônico: 
www.prosurproyecta.org. 
Figura 20 – Página inicial da plataforma Proyecta 
 
O objetivo desta plataforma é facilitar a cooperação e a interação entre os escritórios de 
PI dos países da América Latina, e entre os cidadãos destes países, a fim de promover 
o desenvolvimento desta matéria na região, disseminando o tema junto às comunidades 
(empresarial, acadêmica, jurídica, etc.) de cada país membro do Prosur. Uma das 
vantagens é que o cidadão pode participar de uma comunidade digital, onde é possível 
criar e gerir redes de colaboração entre usuários com os mesmos interesses na área de 
propriedade intelectual, facilitando a troca de informações entre eles, o que permite criar 
uma estratégia de proteção adequada para seus ativos. (ver Figura 21). 
http://www.prosurproyecta.org/
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Figura 21 – Informações sobre os Tipos de Proteção de PI 
 
A plataforma Proyecta facilita o acesso do cidadão a diversas informações sobre o 
sistema de propriedade industrial de cada país membro, disponíveis em português e 
espanhol, tais como: as formas de proteção e como depositar em cada país; as taxas de 
cada tipo de proteção; o classificador de produtos e serviços; algumas estatísticas de 
marcas e patentes para cada país; mapa de indicações geográficas (IG); e, alguns 
casos de sucesso. Além disso, há ferramentas que permitem ao usuário fazer a busca 
de marcas e de desenhos industriais, assim como a busca de patentes que estão em 
domínio público em cada país. (ver Figuras 22 e 23). 
 
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Figura 22 – Ferramentas da plataforma Proyecta 
 
Figura 23 – Mapa de IG - Proyecta 
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O navegador (ou explorador) é uma ferramenta dinâmica que mostra visualmente com o 
uso de cores os tipos de proteção de cada país para alguns exemplos de tecnologias ou 
objetos selecionados (ver Figura 24). 
Figura 24 - Navegador da plataforma Proyecta 
 
Através da plataforma Proyecta, o usuário também poderá aprender como usar os 
serviços oferecidos pelas instituições oficiais, como o INPI no Brasil, fazendo alguns 
cursos (presenciais ou à distância) disponíveis em cada país, assistindo aos vídeos 
tutoriais, consultando os guias de busca, ou mesmo lendo as publicações e estudos 
sobre o tema (ver Figura 25). 
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Figura 25 – Publicações: Estudos e Radares Tecnológicos disponíveis no 
site do INPI 
 
Por fim, notícias de cada país e eventos relacionados à PI permitem ao usuário manter-
se atualizado. 
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Boas Práticas ao se Efetuar uma Busca em Bases de Patentes 
1) Para maior efetividade de sua busca, procure explorar as opções de cada base 
de patentes, fazendo combinações de palavras-chave, símbolos da IPC (ou da 
CPC) e campos de datas. 
 
2) Para saber o que empresas concorrentes em certas tecnologias estão 
desenvolvendo em termos de tecnológicos, faça buscas combinando a 
classificação com o nome da empresa. 
 
3) A busca de patentes é um processo interativo que se inicia a partir de um foco 
amplo e que, aos poucos, se torna mais concentrado a partir dos resultados 
obtidos. No entanto, é importante estar atento para limitar o número de 
documentos que serão recuperados e lidos, de modo a poder examiná-los 
detalhadamente. 
 
4) Estar atento ao fato de que existem variações nos formatos de números e 
datas dos documentos de patente, dependendo da base de dados, que tanto 
pode originar-se de cada escritório nacional de patentes ou por ser uma base 
que compila os dados oriundos de vários escritórios e os adapta a seu próprio 
formato. O Padrão da OMPI ST.10/C define os formatos para a numeração dos 
pedidos oriundos dos vários escritórios, além da apresentação de datas e dos 
símbolos de classificação. Este padrão pode ser acessado em 
 
5) Observar que podem ocorrer variações quanto ao nome do 
titular/depositante, que podem aparecer de modo abreviado ou, até mesmo, 
terem sido alterados devido a processos de fusão ou aquisição de empresas. 
 
6) Lembrar que a Classificação Internacional de Patentes (CIP) é 
periodicamente revisada, de modo a aprimorar o sistema e incluir novos 
desenvolvimentos tecnológicos. Com isto, por vezes documentos de patentes 
mais antigos não são reclassificados, o que força que se pesquise nas edições 
mais antigas da IPC, de modo a não perder documentos que podem ser 
relevantes. 
 
 
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7) Recordar que os documentos de patentes estão disponíveis em vários 
idiomas, sendo necessária atenção especial à linguagem, sinônimos ou nomes 
científicos, de maneira a conceituar corretamente o objeto de sua busca. 
 
8) Observe que a principal limitação da busca é a fase de sigilo (18 meses da 
data de depósito) dos documentos de patente. Qualquer base de dados ou 
ferramenta de busca utilizada vai recuperar, apenas, os documentos que já 
tenham sido publicados e, como foi visto, a maioria dos países utiliza este prazo 
de sigilo após o depósito dos pedidos de patente. 
 
9) Caso queira recuperar os documentos contendo a informação de patente mais 
recente, faça uma busca combinando a classificação desejada e/ou palavras-
chave com a data de publicação a partir da qual lhe interessar conhecer o 
assunto. 
 
10) Observar que além da busca em documentos de patentes é muito importante 
buscar informações também em literatura não patentária (exemplo: artigos 
científicos), que pode ser consultada em bases específicas. Algumas destas 
bases de documentação não-patentária estão disponíveis gratuitamente no 
Portal CAPES. 
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Resumo 
Este módulo introduziu noções básicas sobre Informação Tecnológica, 
especialmente aquela contidaem Documentos de Patente, suas características, 
importância, vantagens de sua utilização e onde podem ser encontradas. Sabemos que 
as patentes constituem uma das mais antigas formas de proteção da propriedade 
intelectual e que o sistema de patentes tem duas funções: a primeira é incentivar o 
desenvolvimento econômico e tecnológico de um país ao conceder ao inventor um 
direito exclusivo para usufruir economicamente de sua invenção, por um período 
determinado de tempo, excluindo terceiros deste uso; a segunda é a de fornecer ao 
público acesso à informação sobre o desenvolvimento da tecnologia mundialmente, de 
modo a estimular a inovação e contribuir para o crescimento econômico de cada país. 
Além disso, alguns objetivos da busca foram apresentados, além de possíveis 
usos estratégicos da informação contida em documentos de patente tais como: evitar 
duplicação de esforços de pesquisa e o desperdício de recursos; fundamentar decisões 
de investimento; identificar rotas tecnológicas para desenvolver ou aperfeiçoar novos 
produtos e processos, ou mesmo identificar tecnologias emergentes ou não protegidas, 
que estão em domínio público, para evitar litígios. As empresas também podem 
descobrir possíveis parceiros, alternativas técnicas para um problema ou monitorar seus 
concorrentes e o mercado onde atuam. Além disso, a análise de patentes pode fornecer 
informações para subsidiar políticas públicas e sustentar decisões empresariais. 
Em uma sociedade em que a inovação e a competitividade têm destaque como 
elementos importantes para o desenvolvimento dos países, a informação contida nos 
documentos de patentes publicados é uma fonte sistematizada para divulgar os 
avanços mais recentes em termos de tecnologia. Isto se deve às características dos 
documentos de patentes como conteúdo, formato universal e atualidade, e às 
vantagens desta fonte de informação: quantidade de documentos, abrangência, 
indexação e acessibilidade. Neste sentido, as coleções de documentos de patente 
disponibilizadas pelos escritórios de patente ou por entidades regionais oferecem à 
sociedade a possibilidade de recuperá-los, de maneira simples e muitas vezes gratuita, 
em suas bases de dados. As bases de patentes gratuitas apresentadas são: do INPI, do 
USPTO, o Patentscope (da OMPI), a base Espacenet e a Latipat (da EPO). Também 
foram mencionadas as bases gratuitas disponíveis no Portal CAPES. Por fim, boas 
práticas para efetuar as buscas usando as ferramentas de recuperação são 
apresentadas. 
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Referências: 
 Ato Normativo 127/97. Disponível em: http://www.inpi.gov.br/menu-
esquerdo/patente/pasta_legislacao/index_html 
 Endereço eletrônico do INPI. Disponível em http://www.inpi.gov.br> 
 LATIPAT. Disponível em: <http://lp.espacenet.com> 
 Lei Nº 9279/96, de 14 de maio de 1996 - Lei da Propriedade Industrial (LPI). 
Disponível em: http://www.inpi.gov.br/menu-
esquerdo/patente/pasta_legislacao/lei_9279_1996_html-new-version 
 Endereço eletrônico do USPTO. Disponível em <http://www.uspto.gov> 
 World Intellectual Property Indicators 2010, Economics and Statistics Division, 
WIPO, September 2010, 145 páginas, WIPO Publication n°: 941 
 WIPO Guide to Using Patente Information. 2010 Edition, WIPO Publication nº L 434. 
Disponível em http://www.wipo.int/patentscope . 
 ESPACENET. Disponível em: <http://worldwide.espacenet.com> 
 
Lista de Siglas (ordem alfabética): 
AN – Ato Normativo 
ARIPO - Organização Regional Africana da Propriedade Intelectual 
CEDIN – Centro de Disseminação da Informação Tecnológica; da DICOD 
CIP – Classificação Internacional de Patentes 
CPC – Classificação Cooperativa de Patentes 
EAPO - Organização de Patente Eurasiana 
EPO – Escritório de Patentes Europeu 
INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial 
OAPI - Organização Africana da Propriedade Intelectual 
http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_legislacao/index_html
http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_legislacao/index_html
http://www.inpi.gov.br/
http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_legislacao/lei_9279_1996_html-new-version
http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_legislacao/lei_9279_1996_html-new-version
http://www.uspto.gov/
http://www.wipo.int/patentscope
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LPI – Lei da Propriedade Industrial 
INID – Internationally agreed Numbers for the Identification of Data 
OEPM – Oficina Espanhola de Patentes e Marcas 
OMPI – Organização Mundial da Propriedade Intelectual 
PCT – Patent Cooperation Treaty (Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes) 
RPI – Revista da Propriedade Industrial 
USPTO – Escritório Americano de Marcas e Patentes

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