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PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO - ATIVIDADES ESPORTIVAS INCLUSIVAS NA ESCOLA - É NORMAL SER DIFERENTE

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21
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO - CINESIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS, EDUCAÇÃO INCLUSIVA, FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II, POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
ATIVIDADES ESPORTIVAS INCLUSIVAS NA ESCOLA: “É NORMAL SER DIFERENTE”
PROFESSORES: TÚLIO MOURA, NATÁLIA GEJÃO, JULIANA LYRA, MÁRIO BALVEDI, NATÁLIA GOMES
ANDRÉ LUIZ LIMA CORONEL - RA: 2320397607
DENER CRISTALDO DE ALBUQUERQUE - RA: 2320499307
JOÃO VICTOR DA SILVA BIZERRA - RA: 2320497507
MAX FACCIN OZORIO - RA: 2320489907
MURILO CESAR PADILHA DE ANDRADE - RA: 2320501807
REINALDO BARROS DOS SANTOS - RA: 2320499007
RENAN ALENCAR DE SOUZA - RA: 2320502907
MIRANDA-MS
MAIO/ 2020
ANHANGUERA - UNIDERP
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO - CINESIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS, EDUCAÇÃO INCLUSIVA, FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II, POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
ATIVIDADES ESPORTIVAS INCLUSIVAS NA ESCOLA: “É NORMAL SER DIFERENTE”
PROFESSORES: TÚLIO MOURA, NATÁLIA GEJÃO, JULIANA LYRA, MÁRIO BALVEDI, NATÁLIA GOMES
ANDRÉ LUIZ LIMA CORONEL - RA: 2320397607
DENER CRISTALDO DE ALBUQUERQUE - RA: 2320499307
JOÃO VICTOR DA SILVA BIZERRA - RA: 2320497507
MAX FACCIN OZORIO - RA: 2320489907
MURILO CESAR PADILHA DE ANDRADE - RA: 2320501807
REINALDO BARROS DOS SANTOS - RA: 2320499007
RENAN ALENCAR DE SOUZA - RA: 2320502907
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo Cinesiologia Aplicada a Educação Física; Educação e Tecnologias; Educação Inclusiva; Fisiologia do Exercício II e Políticas Públicas da Educação Básica apresentada ao curso de Licenciatura em Educação Física da UNIDERP/Anhanguera, Polo de Miranda MS à 7ª Série.
MIRANDA-MS
MAIO/ 2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2. DESENVOLVIMENTO	5
2.1 - Produção de textual	5
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
4. REFERÊNCIAS	13
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é resultado de uma pesquisa realizada pelo grupo, através de buscas na internet, em livros, revistas e de tudo o que foi estudado nas disciplinas do 7° semestre do curso de Educação Física. Este trabalho tem como objetivo apresentar orientações e estratégias do processo de inclusão de crianças/adolescentes com Síndrome de Down (S.D) na Educação Física Escolar. Nos dias atuais tem se falado muito, sobre as deficiências no âmbito escolar, no entanto, achamos pertinente aprofundar o estudo sobre a Síndrome de Down, afim de saber o real significado e as procedências da mesma. São muitos os questionamentos acerca de como adequar abordagens em aulas de Educação Física às necessidades de alunos com algum tipo de deficiência.  Por relevar as especificidades de alunos com S.D, a fim de oferecer uma educação adequada, procurou-se nesta investigação, reunir conhecimentos pertinentes a esta problemática com o propósito de intervir de maneira adequada com este público.
    Alguns estudiosos ligados à área da deficiência mental enfatizam que as pesquisas existentes referentes à S.D, são ainda insuficientes para esclarecer e orientar atitudes educacionais para o desenvolvimento dos portadores. Esta constatação aponta para a realidade de uma sociedade que ainda segrega, em parte pelo desconhecimento verificou-se que: a existência de preconceitos historicamente construídos e precariedade de informações ou conhecimentos referentes a potencialidades das pessoas com S.D constituem fatores que dificultam sua participação na sociedade (NADER, 2003).
Partindo do conceito que não se respeita e admira aquilo que não se conhece, é importante que se esteja chamando a atenção do aluno para a realidade: que as deficiências existem e pode bater à porta de qualquer pessoa sejam filhos, netos, parentes, bem como amigos que lhes são tão caros. Respeito e atenção são tudo que eles precisam porque em sua maioria são pessoas extremamente felizes e que fazem de sua vida uma festa a cada dia. 
Como futuros educadores pretendemos reunir conhecimentos de uma forma genérica, que nos permitirá responder as dificuldades inerentes ao desenvolvimento, a aprendizagem e ao comportamento das crianças com necessidades especiais. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 - Produção de textual
Considera-se Pessoa Portadora de Deficiência a que apresenta permanentemente, perda ou redução da estrutura do corpo, da função anatómica, da função fisiológica, da função psicológica ou mental, que limita a execução de uma tarefa ou ação. As deficiências podem ser congênitas (nascem com a pessoa) ou adquiridas e é agrupada em diferentes tipos. Deficiência motora/física, Deficiência visual, Deficiência auditiva, Deficiência mental/intelectual, e existem pessoas portadoras de deficiências únicas ou deficiências múltiplas (associação de uma ou mais deficiência).
Deficiência física/motora é caraterizada pela alteração completa ou parcial de um ou mais partes do corpo humano que levam à redução ou perda de funções motoras e/ou fala. Estas deficiências podem decorrer de mal formações, lesões neurológicas e lesões neuromusculares. Alguns tipos de deficiência motora mais comuns são: Paralisia cerebral, Hemiplegia, Tetraplegias, Paraplegias, Paraparesia, Monoplegia, Monoparesia, Tetraparesia, Triplegia, Triparesia, Hemiplegia, Hemiparesia, Patologias degenerativas do sistema nervoso central e Amputações, entre outras.
Para que a inclusão ocorra, é importante que os professores que trabalham diretamente com as turmas promovam a inclusão dos alunos com deficiência, e especialmente o professor de Educação Física, auxilie no desenvolvimento das capacidades motoras, muitas vezes desconhecidas pelo próprio aluno. No processo de inclusão dos alunos com deficiência física, é importante que o professor de Educação Física esteja consciente de sua importância, como um facilitador do rompimento de barreiras e promoção do acesso à educação de qualidade por seus alunos. O professor Deve colocar seu aluno como prioridade e não o esporte ou a aula em si. No momento que pensa no aluno em primeiro lugar vai adaptar sua aula a heterogeneidade da turma respeitando cada aluno dentro de um grupo. Tendo a flexibilidade inerente aos conteúdos conduz a uma maior facilidade de aprendizagem, estimula a criatividade, a resolução de problemas e a cooperação no desenvolvimento de tarefas pelos alunos. Atualmente as pessoas com deficiência física praticam esportes como: atletismo, arco e flecha, basquetebol em cadeira de rodas, bocha ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol para amputados e paralisados cerebrais, halterofilismo, hipismo, iatismo, natação rúgbi, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, voleibol sentado para amputados, etc.
Deficiência visual é a redução, perda parcial ou perda total da visão em um ou ambos os olhos, que não pode ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes, tratamento clínico ou cirúrgico. Existem dois grupos de deficiência visual: Visão subnormal ou baixa visão quando a deficiência é leve, moderada, severa ou profunda e provoca uma diminuição das respostas visuais, mesmo após tratamento e/ou correção ótica. Cegueira é quando há ausência total da resposta visual.  Esse tipo de deficiência gera comprometimentos e problemas psicomotores, levando também a descontroles no lado psicológico. Isso o faz se sentir mais dependente, inseguro, com medo de situações que não sejam conhecidas, isolamento social, sensação de incapacidade diante de atividades motoras, o que o tornará diferente do grupo. Diante disso, mais do que incentivos para superar as dificuldades é necessário que seja estabelecido métodos e ações para se trabalhar com esse público (JUNIOR & SANTOS, 2007). É importante que o professor de Educação Física, juntamente com outros profissionais da escola, saibam identificar os distúrbios de comportamentos(...), de percepção e de motricidade apresentados pela criança para poder direcionar seu planejamento de ensino às suas necessidades”. Como forma de compensação, a percepção auditiva e tátil se tornamais apurada. E para atividades motoras se faz necessário estímulos através de informações sonoras e táteis, percebidas através do sentido sinestésico, do toque. Uma atenção especial a ser desenvolvida na aula de EF é um trabalho de orientação e mobilidade, já que a locomoção é uma tarefa complicada para muitos DVs. A orientação refere-se ao uso dos sentidos remanescentes para estabelecer a posição do corpo relacionando-o com o ambiente e seus objetos; e mobilidade refere-se a resposta através do movimento à estímulos internos e externos. O professor deverá assegurar-se de que o aluno esteja familiarizado com o espaço físico, percursos, inclinações do terreno e diferenças de piso. Estas informações são úteis, pois previnem acidentes, lesões e quedas. É importante que toda instrução seja verbalizada, dando possibilidade para que o aluno com deficiência visual entenda a atividade proposta.
Deficiência auditiva é a perda parcial ou total da audição em um ou ambos os ouvidos. A deficiência auditiva é classificada de acordo com os diferentes níveis: perda de audição leve, moderada, acentuada, severa, profunda e perda total de audição. Algumas destas perdas podem ser auxiliadas/melhoradas com o uso de aparelhos auditivos, mas existem casos em que a audição é totalmente perdida, em um ou nos dois ouvidos. O professor de educação física deverá trabalhar as diferenças no sentido de minimizá-las, propondo tarefas onde as crianças com maiores dificuldades possam expor suas angústias e medos, para juntos, professor, criança e colega, superarem seus próprios limites. O papel do professor de educação física é muito importante, onde às aulas podem ser momentos e espaços privilegiados para proporcionar vivências e oportunidades motoras, adaptando-se às mais diferentes realidades, esse processo é primordial e deve ser assumido com responsabilidade. Uma estratégia, não necessariamente eficaz, mas importante para se aplicar nas aulas, é o trabalho em grupo, pois é nesta situação que as crianças desenvolvem suas potencialidades através do convívio com as outras crianças, deparando-se com ações, pontos de vistas e opiniões diferentes.
Alunos com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as ações de autocuidado. A capacidade de argumentação desses alunos também pode ser afetada e precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e fazer com que a pessoa adquira independência em suas relações com o mundo. As causas são variadas e complexas, sendo a genética a mais comum, assim como as complicações perinatais, a má-formação fetal ou problemas durante a gravidez. A desnutrição severa e o envenenamento por metais pesados durante a infância também podem acarretar problemas graves para o desenvolvimento intelectual. 
Em geral, a deficiência intelectual traz mais dificuldades para que a criança interprete conteúdos abstratos. Isso exige estratégias diferenciadas por parte do professor, que diversifica os modos de exposição nas aulas, relacionando os conteúdos curriculares a situações do cotidiano, e mostra exemplos concretos para ilustrar ideias mais complexas. Para a psicopedagoga especialista em Inclusão, Daniela Alonso, o professor é capaz de identificar rapidamente o que o aluno não é capaz de fazer. O melhor caminho para se trabalhar, no entanto, é identificar as competências e habilidades que a criança tem. Propor atividades paralelas com conteúdos mais simples ou diferentes, não caracteriza uma situação de inclusão. É preciso redimensionar o conteúdo com relação às formas de exposição, flexibilizar o tempo para a realização das atividades e usar estratégias diversificadas, como a ajuda dos colegas de sala - o que também contribui para a integração e para a socialização do aluno. Em sala, também é importante a mediação do adulto no que diz respeito à organização da rotina. Falar para o aluno com deficiência intelectual, previamente, o que será necessário para realizar determinada tarefa e quais etapas devem ser seguidas é fundamental.
A deficiência múltipla é a ocorrência de duas ou mais deficiências simultaneamente sejam deficiências intelectuais, físicas ou ambas combinadas. Não existem estudos que comprovem quais são as mais recorrentes. As causas podem ser pré-natais, por má-formação congênita e por infecções virais como rubéola ou doenças sexualmente transmissíveis, que também podem causar deficiência múltipla em indivíduos adultos, se não tratadas. De acordo com a psicopedagoga especialista em Educação Inclusiva, Daniela Alonso, a orientação aos educadores deve ser feita caso a caso, dependendo dos tipos e do grau de comprometimento do aluno. Mais do que a somatória de deficiências, é preciso levar em conta que há consequências nos diversos aspectos do desenvolvimento da criança que influenciam diretamente a sua maneira de conhecer o mundo externo e desenvolver habilidades adaptativas. Ela aponta que é preciso ficar atento às competências do aluno com deficiência múltipla, usando estimulação sensorial e buscando formas variadas de comunicação, para identificar a maneira mais favorável de interagir com o aluno.
A inclusão de pessoas com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física na escola de ensino regular, a partir da compreensão de que é por meio da educação que começamos a quebrar os paradigmas e os preconceitos impostos pela sociedade. A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica. As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome. Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são: achatamento da parte de trás da cabeça, inclinação das fendas palpebrais, pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos, língua proeminente, ponte nasal achatada, orelhas ligeiramente menores, boca pequena, tônus musculares diminuídos, ligamentos soltos, mãos e pés pequenos, pele na nuca em excesso. Segundo Werneck (1995, p.164) “os portadores de Síndrome de Down têm capacidade de aprender, dependendo da estimulação recebida e da maturação de cada um o desenvolvimento afetivo e emocional da criança também adquire papel importante”. A proposta da Educação Física Escolar é inserir a criança em meio à cultura corporal do movimento, para que ela possa compreender, aprender e desenvolver suas habilidades, percebendo o meio ambiente e as adaptações que o mundo oferece. A disciplina tem o dever de proporcionar ao aluno práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais.  É fundamental, que ao se iniciar um processo de atividades para crianças com SD, seja considerado todo o seu contexto sociocultural, suas deficiências corporais, enfim, suas potencialidades. Para que seja construído um trabalho focado no desenvolvimento individual, garantindo o direito ao aprendizado e a cidadania. Portanto o professor de Educação Física pode buscar atividades que sejam compatíveis para o desenvolvimento das crianças com SD, junto às outras crianças, para que haja a socialização e um bom desempenho no aprendizado cognitivo e corporal das mesmas, sem que tenha maiores problemas.
O Professor de Educação Física é peça fundamental no trabalho de desenvolvimento cognitivo, motor, adequação e vivência social e afetiva dos alunos portadores de necessidades especiais. Dentro do universoescolar, ele é o responsável pela determinação da qualidade de interação, aquisição dos conceitos pelos alunos e a transferência destes conceitos, bem como para a funcionalidade da vida no cotidiano do aluno. Tomando como base o professor de Educação Física, atuante na área de Educação Especial, é possível identificar, como todos os outros professores, ele deve definir os objetivos a serem alcançados, criando um processo de ensino-aprendizagem, no qual, primeiramente, deve avaliar a situação , a condição dos alunos com os quais pretende trabalhar e dispor de recursos que propiciem aperfeiçoamento a seus alunos, uma vez que a Educação Física Adaptada e/ou Educação Física Especial tem sua prática direcionada aos portadores de deficiências e desde sua origem teve uma preocupação voltada para o aluno em sua totalidade, tendo como conceito ser a ciência que proporciona ao aluno o conhecimento de seu corpo, levando -o a usá-lo como instrumento de expressão consciente, na busca de sua independência e satisfação de suas necessidades. Ela oportuniza também a evolução do aprendizado como consequência natural da prática das atividades propostas. Quanto mais espontânea e prazerosa for esta atividade, maiores benefícios trarão para o desenvolvimento integral do aluno. Cabe ao professor analisar e decidir sobre os procedimentos de ensino a serem adotados com cada aluno. Esses procedimentos educacionais devem ser flexíveis, adequados às habilidades individuais dos alunos. O professor deve pôr em prática uma ação educacional interventora, a fim de detectar, diagnosticar e promover a estimulação dos distúrbios do desenvolvimento infantil, visando sua integração dentro da sociedade em que vive. Essa estimulação compreende inicialmente a estimulação essencial, isto é, o trabalho com o desenvolvimento psicomotor da criança, para que ela se torne independente dentro das suas necessidades básicas. O trabalho deve ser feito com muita atenção, dedicação e paciência. Dessa maneira o profissional de Educação Física, conhecendo a história e os problemas de cada aluno, deve desenvolver um programa de atividades motoras, promovendo atividades que fortaleçam as musculaturas e consequentemente a melhora em todas as atividades exercidas por esses alunos. 
 Nos períodos de desenvolvimento, o profissional de Educação Física poderá trabalhar com a criança portadora de necessidades especiais auxiliando-a de maneira que atinja níveis considerados “normais” para a capacidade motora e intelectual de cada um, podendo, assim, ampliar sua capacidade de aprendizagem através de estimulações sistematizadas e planejadas. O Professor de Educação Física Especial, ao utilizar o movimento, o foco principal não é a melhoria do movimento, mas sim sua utilização para a criança conhecer a si mesma e o mundo que a rodeia. Alguns movimentos básicos são essenciais na estimulação da criança, como a maneira de pegá-la, deitá-la e amamentá-la, nunca se deve deixa-la na mesma posição, se possível sempre variando, para que ela descubra novos espaços. Pode-se perceber que a contribuição do profissional de Educação Física na estimulação é importantíssima e imprescindível para o seu desenvolvimento motor, englobando também o desenvolvimento cognitivo e afetivo-social. Convém salientar que o trabalho de estimulação essencial com o deficiente não cabe apenas ao profissional de Educação Física, visto que este só encontrará o aluno algumas poucas horas por semana, mas também por professores de sala, fisioterapeutas e principalmente pela família, que pode, através do convívio diário, sanar muitas dificuldades. Neste contexto, verificamos também a importância da participação dos pais, pois estes e os familiares devem ser atuantes na educação dos alunos com necessidades especiais. Pais e familiares bem preparados podem ser os melhores mestres dos alunos, já que eles são as pessoas mais constantes na vida das crianças e porque são fontes principais de motivação, especialmente nos primeiros anos de vida. Contudo, isto indica que eles devem fazer parte do planejamento, execução, aplicação e desenvolvimento do ensino. O professor de Educação Física pode contribuir na orientação dos pais e familiares, auxiliando e ensinando os exercícios fáceis de serem realizados, e mostrando que aqueles que fazem parte das atividades cotidianas da criança, também as estimulam e muito, por isso eles devem ser feitos com atenção e incentivo maior. A Educação Física adquire papel importantíssimo à medida que pode estruturar o ambiente adequado para a criança, oferecendo experiência, resultando em uma grande auxiliar e promotora do desenvolvimento, isto é, desempenhando papel fundamental no desenvolvimento global da criança, pois todo seu trabalho é realizado através dos movimentos. Dessa forma, é preciso dar à criança a liberdade de criar e brincar, para que os estímulos propiciem um desenvolvimento rico de experiências que contribuam para sua formação como indivíduo na sociedade. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Educação Física pode colaborar e muito para o desenvolvimento das pessoas tanto deficientes quanto pessoas sem nenhum tipo de deficiência. Os portadores da síndrome de Down conseguem um desenvolvimento impressionante, com o exercício físico. Como se pode notar os portadores nascem com vários “Déficits”, tanto mentais quanto físicos. As características mais evidenciadas da S.D é sua estatura baixa e hipotonia muscular dentre outras. O trabalho bem feito, faz com que os portadores da síndrome de Down e de várias outras necessidades tenham uma vida praticamente igual às pessoas ditas normais. O trabalho de socialização deve começar desde criança, passando até a vida adulta.
Em forma de conclusão pode-se dizer que a inclusão é possível e que através dela, os indivíduos com necessidades especiais, seja ela qual for, têm maiores oportunidades de estabelecer significativos laços e de desenvolverem-se fisicamente e cognitivamente, e de serem membros ativos na construção de conhecimentos. Para que isso aconteça de forma efetiva, ela deve abranger todos os âmbitos, isto é, todos devem participar, toda sociedade deve conscientizar da importância e da necessidade do processo inclusivo em todas as dimensões especialmente na educação, através do envolvimento de todas as autoridades e profissionais desta esfera. Pois, a inclusão significa a modificação da sociedade como pré-requisito para as pessoas com necessidades educativas especiais, procurarem o seu desenvolvimento, e exercerem a sua cidadania. Após a realização deste trabalho, conclui-se que há uma grande necessidade de formar pessoas para trabalharem com crianças com Síndrome de Down e várias outras especialidades, a fim de terem o melhor desenvolvimento possível das suas potencialidades, afinal a própria legislação garante uma educação para TODOS sem qualquer tipo de distinção.
4. REFERÊNCIAS
· PEDRINELLI, V. J. P.; VERENGUER, R. C. G. Educação Física Adaptada: Introdução ao Universo das Possibilidades. In: Atividade Física Adaptada - 3ª edição – Barueri-SP: editora Manole, 2013- 1 a 29. 
· MUNSTER, M. A.V.; ALMEIDA, J. J. G. Atividade Física e Deficiência Visual. In: GREGUOL, M.; COSTA, R. F. In: Atividade Física Adaptada. 3ª edição. Barueri: Ed. Manole, 2013. Cap. 3, p. 78-129.
· PUESCHEL, Siegfried. Síndrome de Down: guia para pais e educadores. 4ª ed. São Paulo: Papilos, 1999. 
· “Intervenções na educação física em crianças com síndrome de Down.” Texto disponível em: 
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3784/2598. Acesso em 17/03/2020. 
· “Política nacional de educação especial na perspectiva da Educação Inclusiva” Texto disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192. Acesso em 18/03/2020.
· “Benefícios da atividadefísica sobre o sistema cardiorrespiratório, como também, na qualidade de vida de portadores de lesão medular: uma revisão”. Texto disponível em: http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/download/26/25. 
Acesso em 19/03/2020.
· “Bioenergética do metabolismo celular: ATP e exercício físico”. Texto disponível em: http://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/3595/5578. Acesso em 21/03/2020.
· “A biomecânica em educação física e esporte.”. Texto disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-55092011000500003&script=sci_arttext. Acesso em 22/03/2020.

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