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Direito civil Questoes de 1 a 190

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DIREITO CIVIL I - PROFESSOR: ALCIDES
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO DE 1 A 190
1) O que se entende por pessoa na linguagem jurídica? R: Pessoa é todo ente físico ou moral, suscetível de direitos e obrigações, sinônimo de sujeito de direitos e sujeito da relação jurídica.
2) Do ponto de vista jurídico, quais são as espécies de pessoas? Conceitue cada uma delas. R: Pessoas Jurídicas de direito público que se dividem em: Externo: Estados estrangeiros e pessoas regidas pelo direito internacional público. Interno: União, os estados, territórios, Distrito Federal, municípios, autarquias e demais entidades de caráter público criadas por lei. Pessoas Jurídicas de direito privado que se dividem em: Associações, sociedades, fundações, organizações religiosas, partidos políticos, empresas individuais ilimitada.
3) O que se entende por personalidade jurídica ou civil? R: É a aptidão genérica para ser sujeito de direitos e deveres, aptidão esta que poderá ser exercida a partir do seu nascimento com vida e dura até a sua morte.
4) Qual a previsão legal da personalidade jurídica ou civil? R: O simples fato de nascer, constado pela oxigenação de seus pulmões, é suficiente a lhe garantir a personalidade jurídica. Contudo, ainda que não nascido, mas concebido, vivo e aguardando nascimento no ventre materno, garante – lhe o Estado a proteção da personalidade jurídica, pela qualidade de nascituro, ser humano concepto.
5) Qual a existência da personalidade jurídica, e qual a previsão legal? R: A personalidade civil ou jurídica é a aptidão genérica para ser sujeito de direitos e deveres, aptidão esta que poderá ser exercida a partir do seu nascimento com vida, amparado pelo Art. 2° do código civil, aonde diz que: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
6) O que se entende por capacidade jurídica? R: É a medida ou proporção do exercício da personalidade jurídica de cada pessoa, que pode ser classificada em: capacidade de direito; capacidade de fato; capacidade plena; capacidade limitada;
7) Apesar de todos os seres humanos serem igualmente dotados de personalidade jurídica, nem todos possuem a mesma capacidade jurídica. Explique? R: Para ser pessoa basta que o homem exista, e para ser capaz, o ser humano precisa preencher os requisitos necessários para agir por si, como sujeito ativo ou passivo de uma relação jurídica.
8) Cite as espécies da capacidade jurídica, explicando cada uma delas.
 R:a) Capacidade de direito: É a capacidade que todas as pessoas possuem, não sendo necessário o implemento de nenhuma condição para aquisição ou gozo de direitos, basta nascer com vida para possuir capacidade de direito.
b) Capacidade de fato: Exige uma aptidão descrita na lei, é aquela que se adquire quando atingida a maioridade civil, aos dezoito anos de idade completos, ou por escritura de emancipação, passando a poder exercer por si mesmo todos os atos da vida civil.
c) Capacidade plena: Se identifica presente quando a pessoa possui tanto a capacidade de direito quanto a de fato ao mesmo tempo.
d) Capacidade limitada: Se dá quando uma pessoa possui a capacidade de direito, mas não possui a capacidade de fato.
9) Quanto a capacidade jurídica, como se classificam as pessoas? R: Se classificam em: Pessoa jurídica de direito público que é aquela que nasce com a lei no seu sentido restrito; Pessoa jurídica de direito privado que é aquela que nasce dos documentos formais e aceitos pelo direito (contratos sociais e estatutos).
10) O que se entende por pessoas absolutamente incapazes, e qual a previsão legal? R: São pessoas absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil, devendo ser representado por outra pessoa capaz. Amparados pelo Art. 3°do Código Civil.
11) O que acontece quando uma pessoa absolutamente incapaz pratica, pessoalmente, um ato da vida civil? R: Acarreta sua nulidade.
12) De que maneira uma pessoa absolutamente incapaz pode praticar ato da vida civil? R: Sendo representada por pessoa capaz.
13) O que se entende por pessoas plenamente incapazes, e qual a previsão legal? R: São aquelas que deverão exercer os atos da vida civil, com a devida assistência.
14) Uma pessoa relativamente incapaz pode praticar, pessoalmente, ato da vida civil? Explique? R:Sim, desde que assistidos por outra pessoa capaz.
15) O que se entende por pessoas plenamente incapazes? R:Quando a pessoa adquirir a maioridade civil
16) Quando é alcançada a plena capacidade jurídica? Qual é a previsão legal? R:Quando a pessoa adquirir maioridade civil de fato e de direito.
17) O que se entende por emancipação? R: Significa o ato de tornar livre ou independente.
18) Quais são as formas de emancipação? Explique cada uma delas. R: São 3 tipos: LEGAL: Acontece quando o jovem concretiza um matrimônio ou colação de grau de ensino superior. Voluntaria: Concedida pelos pais (ou um deles na falta do outro) por instrumentos públicos. Judicial: É aquela por meio da qual o menor entra com ação judicial para ser emancipado civilmente.
19) Quando se extingue a personalidade jurídica da pessoa natural? R:Quando a pessoa vier a morrer, podendo ser natural ou presumida.
20) De quantas maneiras se dá a morte da pessoa natural? explique cada uma delas. R:3 maneiras: Real, Civil e Presumida.
Real: A personalidade civil termina com a morte física, deixando o indivíduo de ser sujeito de direitos e obrigações.
Civil: A morte civil era a perda da personalidade em vida. A pessoa estava viva, mas era tratada como se estivesse morta. Geralmente era uma pena aplicada a pessoas condenadas criminalmente, em situações especiais.
Presumida: Ocorre quando não se consegue provar que houve a morte real.
21) Cite três teorias mais recorrentes relacionadas à personalidade jurídica, descrevendo cada uma delas. R:Concepcionista, Natalista e Viabilidade:
Teoria Concepcionista: a personalidade tem início com a concepção; ou seja, com a própria gravidez (momento em que o óvulo fecundado pelo espermatozoide se junta à parede do útero). Teoria não adotada no brasil.
Teoria Natalista: a personalidade se inicia a partir do nascimento da criança com vida. Teoria adota pelo código civil.
Teoria da Viabilidade: pressupõe a possibilidade de sobrevivência da criança. Países que adotam esta teoria entendem que se uma criança nasceu com uma doença que a levará a morte em poucos dias, não haverá a aquisição da personalidade.
22) O que se entende por Nascituro e Natimorto? R: Natimorto é o termo atribuído ao feto quando morre dentro do útero materno ou durante o trabalho de parto. Nascituro é aquele que irá nascer que foi gerado e não nasceu ainda. 
23) Qual a previsão legal dos direitos do nascituro? R: Direito à vida, direito à representação, direito à curatela, direito de ser parte, direito a alimentos, direito de receber doação e direito de suceder.
24) Quais são os direitos que Código Civil confere ao Natimorto? R:Direito à vida, direito à representação, direito à curatela, direito de ser parte, direito a alimentos, direito de receber doação e direito de suceder.
25) Do ponto de vista jurídico, o que se entende por ausência? R: Ausente é todo aquele que está fora de seu domicílio, mas no sentido em que agora toma o vocábulo, é aquela pessoa cuja habitação se ignora ou de cuja existência se dúvida, e cujos bens ficaram ao desamparo.
26) Quais são os modos de se pleitear a morte presumida? Explique cada uma delas.
R: A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva: se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida e se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
27) O que se entende por comoriência, e qual é a previsão legal? R: Comoriência significa a morte simultânea de duas ou mais pessoas em um mesmo acontecimento, sem hipótese de averiguação sobre qual delas morreu primeiro.
28)O que se entende por domicílio da pessoa natural? R: O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
29) Na esfera do Direito Civil de que maneira as pessoas jurídicas podem assumir direitos e obrigações? R: Essa aptidão somente é possível quando se une a vontade humana, por meio de um ato constitutivo, e o registro público desse ato. Assim, a pessoa jurídica é dotada de personalidade, ou seja, capacidade para exercer direitos e ser evocada para responder a determinadas obrigações.
30) Como são classificadas as pessoas jurídicas? R:Pessoas jurídicas de direito público interno, Pessoas jurídicas de direito público externo e Pessoas jurídicas de direito privado.
31) Quando ocorre o princípio e o fim das pessoas jurídicas? R: A personalidade jurídica só se inicia com o nascimento com vida e a extinção da pessoa jurídica é o término da sua existência.
32) Quais são os domicílios das pessoas jurídicas de direito público interno?
R: As pessoas jurídicas de direito público interno têm por domicílio a sede de seu governo. O domicílio da União é o Distrito Federal; dos Estados, as respectivas capitais; e do Município, o lugar onde funcione a administração municipal.
33) As pessoas jurídicas tem capacidade jurídica para praticar todos os atos da vida civil? Explique. R: Em direito, capacidade jurídica de uma pessoa física ou jurídica é a possibilidade de ela exercer pessoalmente os atos da vida civil - isto é, adquirir direitos e contrair deveres em nome próprio (sendo que todos possuem direitos, mas nem todos possuem deveres).
34) Qual é o fato que faz surgir a personalidade da pessoa jurídica? R: A inscrição do ato constitutivo no respectivo registro.
35) Qual é o início da personalidade jurídica das pessoas jurídicas de direito público? R: Com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
36) Qual é o início da personalidade jurídica das pessoas jurídicas de direito privado? R: Com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
37) O que se entende por ato constitutivo e registro da pessoa jurídica? R: O ato constitutivo é para uma sociedade geralmente é um contrato ou, no caso de empresa individual, a Declaração de Empresário, constarão o tipo jurídico da empresa, o objetivo social e as demais normas que regerão o funcionamento, a administração e as relações entre os sócios da empresa. O Registro Civil de Pessoas Jurídicas, que é uma das espécies de Registros Públicos que, assim como as demais espécies, tem como finalidade garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.
38) Qual a natureza jurídica do registro das pessoas jurídicas? R: As pessoas jurídicas podem ter seus registros realizados no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial. A obrigatoriedade do registro em uma dessas entidades não só garante a existência, mas também a regularidade e o ato de registro determina a natureza civil ou empresarial do ente em questão.
39 – Qual o local de registro da pessoa jurídica? As pessoas jurídicas podem ter seus registros realizados no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial. A obrigatoriedade do registro em uma dessas entidades não só garante a existência, mas também a regularidade e o ato de registro determina a natureza civil ou empresarial do ente em questão.
40 – O que se entende por fim da personalidade jurídica da pessoa jurídica? A extinção da personalidade jurídica ocorre com a averbação da dissolução e respectiva liquidação da sociedade no mesmo órgão de registro de sua abertura.
41 – O que entende por responsabilidade da pessoa jurídica de direito privado? A responsabilidade é civil também, em princípio, do tipo objetiva, pela incidência dos art.932 e 933 do código civil de 2002, que determinam que, ainda que não haja culpa de sua parte, o empregador responde pelos atos de seus empregados, no exercício do trabalho que lhe competir, ou em razão deles.
42 - O que entende por responsabilidade da pessoa jurídica de direito público? São civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalva do direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa o dolo. Tem em regra responsabilidade objetiva pelos danos causa aos terceiros.
43 – Dê 3 exemplos de pessoas jurídicas de direito público e 3 de pessoas jurídicas de direito privado? Direito Público Interno: União, Estados, DF, Territórios e Munícipios, INCRA, INSS. Direito Público Externo: ONU, OEA, MERCOSUL, UNESCO. Direito Privado: Associações, fundações, entidades religiosas.
44 – Quais são as principais elementos de individualização da pessoa natural?
Nome, designação que a distingue das demais e a identifica no seio da sociedade. 
Estado, que indica a sua posição na família e na sociedade política. 
Domicílio, que é a sua de jurídica. 
45 – Segundo o Código Civil como é composto o nome civil da pessoa natural? O nome civil da pessoa natural é composto por dois elementos, o prenome e o sobrenome, conforme preceitua o artigo 16 do Código Civil: “Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome”.
46 – Segundo SILMARA JUNY, como se classifica o nome civil da pessoa jurídica natural? Se classifica em: Pessoal, familiar e profissional.
47 – Qual é o primeiro dos direitos da personalidade da pessoa natural? Os direitos da personalidade são subjetivos, ou seja, oponíveis erga omnes (se aplicam a todos os homens). São aqueles direitos que a pessoa tem para defender o que é seu, como: a vida, a integridade, a liberdade, a sociabilidade, a honra, a privacidade, a autoria, a imagem e outros.
48 – Conforme estabelecido no direito civil como é composto o nome civil da pessoa natural? No ordenamento jurídico brasileiro, o nome civil da pessoa natural é composto por dois elementos, o prenome e sobrenome, conforme preceitua o artigo 16 do Código Civil: “Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome”. O sobrenome, também denominado patronímico, é o nome de família
49 – O que se entende por sobrenome, cognome ou patrimônio? É o apelido de família, transmitido na identificação do parentesco sucessório. Por exemplo: José da Silva, sobrenome: da Silva. 
50 – O que se entende por agnome e nome vocatorio? Além desses nomes temos outros que auxiliam a composição do nome e maior certeza na identidade civil, são eles o agnome e o nome vocatorio. Serve para diferenciar os membros da mesma família que possuam o mesmo nome; eles são inseridos ao final da composição nominal sob a referência de Filho, Junior, Neto, Sobrinho, ou ainda números ordinais: Primeiro, segundo, terceiro. Ex: José da Silva Júnior, agnome: Junior. Nome vocatorio – é abreviação do nome completo da pessoa, que visa facilitar a identificação. Por exemplo Marco Aurélio Mendes de Faras Mello, vocatorio: Marco Aurélio – Ministro do STF.
51- O que entende por alcunha ou apelido da pessoa natural? Alcunha: designação dada a alguém levando em consideração determinadas situações particulares; é um apelido. Ex.: Gugu, Xuxa, Zico.
52 – Em que consiste o princípio da imutabilidade? Esse princípio é absoluto? Qual é entendimento do STJ? A imutabilidade do nome civil é um princípio de ordem pública, em razão de que sua definitividade é de interesse de toda a sociedade, constituindo garantia segura e eficaz das relações de direitos e obrigações correlatas. Não é absoluto, pois o STJ afirma que a motivação para alteração do nome é legítima quando a pessoa: a) deseja acrescer ou excluir sobrenome de genitores oupadrastos; b) é conhecida no meio social por outro prenome, o qual pretende acrescer, ou c) provar que esteja sofrendo constrangimentos ou situações ridicularizantes por homônimo depreciativo.
53 – Qual é o número da Lei de Registros Públicos? A Lei Federal Número 6.015 de 31 de Dezembro de 1973, conhecida como Lei de Registros Públicos, é uma lei federal que trata de registros públicos como o registro civil e outros.
54 - Em que situação a Lei de Registros públicos permite iniciar-se administrativamente o pedido de alteração do nome pelo próprio interessado ou procurador por meio de requisição direta ao ofício do cartório de registro civil? Maioridade Civil e Erros aparentes de grafia.
55 - Cite três situações em que o interessado pode requerer junto ao judiciário a alteração do seu nome. Cite as previsões legais e o entendimento jurisdicional.
· Nomes ridículos, exóticos ou vexatórios. (LRP. Art.55, parágrafo único). 
· Vítimas réus delatores ou testemunhas de crimes. (LRP. Art. 58, parágrafo único)
· Uso prolongado. (STJ, resp.146.558/PR).
56- O que se entende por estado civil da pessoa natural? O estado civil, que não se limita a situação da pessoa perante o instituto do casamento, mas envolve um complexo de relações jurídicas da pessoa em seu contexto familiar, político e individual, também pode ser denominado por estado da pessoa natural, que é expressão mais técnica.
57 - O que se entende por direitos da personalidade, e qual seu fundamento legal? Os direitos da personalidade são subjetivos, ou seja, oponíveis erga omnes (se aplicam a todos os homens). São aqueles direitos que a pessoa tem para defender o que é seu, como: a vida, a integridade, a liberdade, a sociabilidade, a honra, a privacidade, a autoria, a imagem e outros. O seu fundamento está no inciso II do art.1º da C.F de 1988.
58 – As pessoas jurídicas possuem direitos da personalidade. Explique: Pessoa jurídica e direitos da personalidade. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. Não há óbice algum para a pessoa jurídica exercer direitos potestativos e subjetivos seja de índole patrimonial ou extrapatrimonial, podendo inclusive sofrer dano moral.
59 – Cite características dos direitos da personalidade comentando três deles. R= Inatos: todos os seres humanos, ao nascer, já se encontram dotados de direitos da personalidade. A aquisição é automática. Existe algumas divergências entre jusnaturalistas e positivistas. Jusnaturalistas defendem que os direitos da personalidade são inerentes ao ser humano, não dependendo de previsão legal.
Positivistas defendem que a existência dos direitos da personalidade depende de previsão especifica do ordenamento jurídico. Absolutos: os direitos da personalidade impõe um dever geral de abstenção a todas as pessoas (sujeição passiva universal);
Art. 12 do Código Civil (“Pode – se exigir que cesse a ameaça ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei”) O termo “absoluto” só não pode ser utilizado para designar a inexistência de limites no exercício do direito, uma vez que não existe no ordenamento jurídico nenhum direito absoluto. Extrapatrimoniais: é impossível atribuir valor econômico aos direitos da personalidade, pois não integram patrimônio pessoa (ou seja, dizem respeito ao ser e não ao ter).
60 – Quanto ao direito ao corpo, o que estabelece o Código civil? Há exceções? Quais são elas? R= art. 13 do código civil, o dispositivo proíbe todo e qualquer ato de disposição do corpo quando importar diminuição permanente da integridade física ou contrariar os bons costumes. As cirurgias plásticas, reparadoras ou estéticas, são admitidas por não ser, em regra, prejudiciais à saúde. Constituem exceções as hipóteses de exigência medica, como, por exemplo, a amputação de membro gangrenado, a cirurgia de adequação de sexo do hermafrodita, a cirurgia de mudança de sexo do transexual etc. 
E quanto aos transexuais, o enunciado 276 da IV Jornada de direito civil do CJF defende que “o art.13 do código civil, ao permitir disposição do próprio corpo com exigência medica, autoriza as cirurgias transgenitalização, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo conselho federal de medicina, e a consequente alteração do prenome de sexo no registro civil”.
61 – O que significa: transexual, homossexual e transgenitalização? R- Transexual: é a pessoa que rejeita sua identidade genética e a própria anatomia de seu gênero, identificando-se psicologicamente com o gênero oposto. 
Homossexual: este se sente atraído por pessoas do mesmo sexo, mas não tem qualquer problema de rejeição quanto a sua própria anatomia.
Transgenitalização: procedimento cirúrgico popularmente conhecido como “mudança de sexo”. 
62- O que estabelece o código civil no que diz respeito ao direito à privacidade e intimidade? R= De acordo com o art.21 do código civil, a vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providencias necessárias para impedir ou interromper ato que desrespeite essa norma.
Privacidade e intimidade são bens jurídicos tutelados não só pelo direito civil mas pela própria constituição federal, em diversos incisos do art. 5 (V, X, XI, XII, LX). Protege, assim, a vida privada de violações à casa, à correspondência, ao estilo d vida e aos demais aspectos próprios de cada pessoa em sua individualidade. 
Ao tutelar a privacidade a intimidade, art. 20 do código civil também protege a honra das pessoas. De acordo com a doutrina, a honra pode ser dividida em duas espécies, ambas protegidas pelo direito. Honra subjetiva é o sentimento que a pessoa tem de si mesma, sentimentos internos de autoestima e dignidade. Por sua vez, Honra objetiva é a forma como a pessoa e vista pelas outra pessoas, o seu conceito perante a sociedade, sua reputação.
63 – Quanto a proteção dos direitos a personalidade, o que estabelece o código civil? R = Além de regular alguns direitos da personalidade, o código civil também se preocupou em garantir que eles sejam respeitados, estabelecendo um tratamento especial. Em caso de ameaça, o titular do direito pode se valer de medidas judiciais preventivas; em caso de lesão, o titular do direito pode buscar a reparação dos dados morais. 
64 – Quem tem legitimidade para requerer a proteção e reparação dos direitos da personalidade? R= O lesado direto é a pessoa que está sofrendo a lesão em seus direitos da personalidade. Além do lesado direto, o parágrafo único do art. 12 do código civil prevê que lesados indiretos possam pleitear a proteção e a reparação a direitos da personalidade de pessoa morta, ao dispor que também tem legitimidade, para tal fim, o cônjuge sobrevivente e qualquer parente em linha reta e colateral até o 4 grau.
65 – Conceitue pessoa jurídica. R= Denominam-se pessoas jurídicas os entes formados pela coletividade de bens ou de pessoas a quem a lei atribui personalidade jurídica, com o objetivo de que seja atingida uma determinada finalidade autorizada ou não proibida por lei ou seja licita. Em outra palavras, para que a coletividade possa agir como uma unidade, o ordenamento jurídico confere uma personalidade própria, que não deve ser confundida com a personalidade de cada um de seus integrantes. 
66 – O que se entende por pessoa jurídica intersubjetiva e pessoa jurídica patrimonial? R= Quando o agrupamento é de pessoas, afirma-se que a pessoa jurídica é intersubjetiva, podendo assumir a forma de uma associação ou de uma sociedade. Quando é resultado do agrupamento de bens, a pessoa jurídica patrimonial, sendo denominada fundação. Excepcionalmente, o ordenamento jurídico também confere personalidade a entidades sem coletividade, podendo ser citada como exemplo a Eireli (Empresa individual de responsabilidade limitada). 
67 – Na atualidade, qual é o entendimento dominante na doutrina sobre a natureza jurídica das pessoas jurídicas? R= É pacifico o entendimento na atualidade de que pessoas jurídicas devem ser classificadas como sujeitosde direito, justamente por serem entes dotados de capacidade e personalidade jurídica própria. Entretanto, por muito tempo não houve consenso com relação à natureza jurídica das pessoas jurídicas. No passado, não foram poucos os autores que negaram a qualidade de sujeito de direito a pessoa jurídica. Consideravam pessoa jurídica uma forma especial de patrimônio (mera forma de condomínio ou propriedade coletiva), em que as decisões eram tomadas pelos seus proprietários de forma coletiva.
68 – Quais são os prepostos existenciais da pessoa jurídica? R= Entendemos que os principais pressupostos gerais são: a vontade humana criadora; a coletividade de pessoas ou de bens; e a finalidade licita. E diz – se “gerais” porque, além destes, deverão ser observados outros exigidos pela lei, a depender do tipo especifico de pessoa jurídica que será constituída. A título de exemplo podemos citar: a elaboração do estatuto ou contrato social; a inscrição do ato constitutivo; autorização previa do poder executivo exigida em hipóteses excepcionais (p.ex: instituições bancarias e seguradoras) etc.
69 – Do ponto de vista do direito civil, o que se entende por sociedade? Cite algumas delas explicando-as. R= São pessoas jurídicas de direito privado formados pela união de pessoas (universitas personarum), que se organizam para desenvolver uma atividade econômica com intuito lucrativo. Antigamente as sociedades eram reguladas pelo código comercial de 1850. Com a introdução do código civil de 2002 as obrigações civis e comerciais foram unificadas em um mesmo diploma e a matéria passou a ser tratada em seus artigos.981 e seguintes.
As sociedades simples são aquelas sem fins comerciais que visam ao lucro mediante prestação de serviços relativos a determinada profissão ou serviços técnicos. Com exemplos podemos criar uma sociedade em escritório de advocacia, uma cooperativa, uma empresa de consultoria etc. 
 As sociedades empresarias são aquelas com fins comerciais. Visam ao lucro mediante o exercício de atividades econômicas para a produção ou circulação de bens ou serviços. Para ser empresaria, exigem-se o requisito material (atividade empresarial) e o requisito formal (registro na junta comercial), conforme as previsões dos artigos 982 e 967 do código civil. Independentemente de seu objetivo, considera-se empresaria a sociedade por ações; e simples a cooperativa. 
70 - O que se entende por empresa individual de responsabilidade limitada?
R= A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior 100 (cem) x o maior salário mínimo vigente no pais. A pessoa natural que constitui empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá configura em uma única empresa dessa modalidade.
A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outras modalidades societárias num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. À empresa individual de responsabilidade limitada, no que coube, as regras previstas para as sociedades limitadas. 
71 – O que se entende por associação? R= As associações são pessoas jurídicas de direito privado formadas pela união de pessoas (universitas personarum) que se organizam para desenvolver uma atividade licita que não seja econômica, isto é, que não tenha intuito lucrativo. Podem, portanto, desenvolver atividade educacional, pia (isto é filantrópica), religiosa, esportiva, cientifica, literária, recreativa, política etc. (exemplos: sindicatos, grêmios estudantis, escolas de samba, clubes esportivos). Diferenciam-se das fundações por serem formadas pela coletividade de pessoas, e não de bens, e diferenciam-se das sociedades por não terem finalidade lucrativa.
72 – Como é constituída uma associação? R= O estatuto de uma associação deve ser feito por escrito (mediante instrumento público ou particular) e, de acordo com o art.54 do código civil, deverá indicar, sob pena de nulidade: I – a denominação, os fins e a sede da associação; II – os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III – os direitos e deveres do associados; IV – as fontes de recurso para sua manutenção; V – o modo de constituição e fundamento dos órgãos deliberativos; VI – as condições para a operação para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução; VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas.
73 – Qual é a composição da associação? R= associados, diretoria, assembleia geral e dissolução da associação
74 – O que acontece quando da dissolução da associação? R= o caput do art. 61 do código civil determina que os bens remanescentes do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único art. 56 serão destinados à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso, por deliberação dos associados, a instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.
75 – O que se entende por fundação? R= As fundações são pessoas jurídicas de direito privado formadas por um patrimônio, uma coletividade de bens para desenvolver uma atividade licita que não seja econômica, isto é, que não tenha intuito lucrativo. Outra característica marcante das fundações é a fiscalização realizada pelos Ministérios Públicos Estaduais.
76 – O que é necessário para uma fundação seja legalmente constituída? R= 1 etapa – Manifestação de vontade do instituidor a) finalidade, b) dotação de bens; 2 etapa – Elaboração do estatuto: direta ou própria; 3 etapa – Aprovação do estatuto a) aprovar, b) indicar as modificações, c) denegar; 4 etapa – Registro. 
77 – Quais as hipóteses previstas no direito civil para a extinção de uma fundação? R= Tornando-se ilícita, impossível ou inútil, a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, promoverá sua extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.
78 – O que se entende por desconsideração da personalidade jurídica da pessoa jurídica? R – Pode ser definida como a simples medida processual em que o juiz determina a inclusão dos sócios ou administradores de uma pessoa jurídica no polo passivo da demanda para que respondam com seu patrimônio particular pelas dívidas dela. 
79 – Quais são as teorias da Desconsideração da personalidade jurídica da pessoa jurídica? R - A) teoria Maior da desconsideração: Teoria Maior Sujeitava e Teoria Maior Objetiva. B) Teoria Menor da Desconsideração.
80 – Em que consiste a diferença entre a desconsideração e despersonalização da pessoa jurídica? R – A desconsideração da personalidade não pode ser confundia com a despersonalização, pois esta importa na dissolução da pessoa jurídica ou na cassação da autorização para o seu funcionamento.
81 – Conceitue bem do ponto de vista jurídico. R - Bem jurídico é toda coisa que pode ser objeto do Direito. Bem é tudo quanto pode proporcionar ao homem qualquer satisfação. Nesse sentido se diz que a saúde é um bem, que a amizade é um bem e etc. Mas juridicamente falando, bens são os valores materiais ou imateriais que podem ser objeto de uma relação de direito. Bens são coisas úteis e de expressão econômica, suscetíveis de apropriação
82 – Explique as correntes doutrinarias que divergem sobre a definição de bens e coisas. R – São consideradas 4 correntes: a 1ª defende que coisa é o gênero, do qual bem é uma espécie; na 2ª seria que o bem é o gênero; e coisa, a espécie. Na 3ª bens podem ser amplo ou estrito; e as coisas são o que podem ser tocados. Na 4ª corrente pode ser com base o conteúdo jurídico: bens jurídicos sã todos os bens da vida submetidos a tutela jurídica. As coisas são o elemento material do conceito jurídico de bem.
83 – O que se entende por patrimônio? R- É o complexode relações jurídico materiais (valoráveis economicamente) de uma pessoa física ou jurídica, abrangendo os direitos reais e obrigacionais (pessoas). A noção de patrimônio tem intima relação com a de personalidade jurídica, pois representa o conjunto de bens (universalidade de direito) sobre o qual incide as relações jurídica as econômicas.
84- Quais são os critérios de classificação dos bens e quais são eles, de acordo com o Código Civil? R - Segundo o Código Civil de 2002 classificou os bens de acordo com três critérios:
a) bens considerados em si mesmos (imóveis e móveis; fungíveis e infungíveis; consumíveis e inconsumíveis; divisíveis e indivisíveis; materiais e imateriais; singulares e coletivos);
b) bens reciprocamente considerados (principais e acessórios);
c) considerados em relação ao titular (particulares e públicos).
85 – O que se entende por bens móveis? R- são as coisas que podem ser removidas sem modificação, fratura ou dano. Ex: Televisor, mesa, cadeira, automóvel, etc.
86 - Como os bens móveis estão classificados e quais são eles? R - Os bens móveis podem ser classificados em:
a. Por natureza ou essência: são aqueles que tem movimentação própria ou remoção por força alheia sem alteração da substância ou da destinação econômica. 
b. Por antecipação: São aqueles mobilizados (transformados em bens móveis) pelos seres humanos em atenção à sua finalidade econômica (p. ex.: fruta colhida, madeira cortada, pedra extraída, casa vendida para ser demolida etc.). 
c. Por determinação legal – são: as energias que tem valor econômico, térmica, solar. Os direitos reais sobre bens moveis e as ações correspondeste. Os direitos pessoais de caráter patrimonial e direitos autorais e propriedade industrial.
87 - O que se entende por bens imóveis? R- bens imóveis se entende, que foi algo construído ou colocado no solo que não pode ser retirada sem causa danos ao material.
88 De acordo com a doutrina, quais as especies de bens imoveis? R- por natureza (ou por essência), por acessão física artificial e por acessão intelectual (ou por destinação ).
89 - O que se entende por bem imovel por natureza? R- entende que são incorporado por algo natural que não tenha envolvimento com mao humana e sim com o solo como arvores, pedra que exista la . so que tem uma limitação dos recursos que existem no solo como minérios e jazidas e monumentos arqueológico que são protegido por lei especiais.
90 - O	que	entende	por	bem imóvel por	acessão física artificial? R- o imóvel por acessão física artificial são todos os bens que as pessoas incorporam ao solo de forma artificial e permanente não podem ser retirados em regra sem destruição , modificação fratura ou danos .
91 O	que	se	entende	por	bem	imovel	por	acessao intelectual?
R- são todos os bens moveis que o proprietário tem no local que possa embeleza ou para comodidade do bem imóvel. Podendo ser modificado, trocados ou substituído por outro que esteja à disposição dos bens imóveis.
92 - O que se entende por bens fungíveis e bens infungíveis? De exemplo.
R- bens fungíveis: são os moveis passiveis de substituição por outros da mesma espécie (gênero) qualidade e quantidade. Como exemplo de bens fungíveis, podemos citar dinheiros, milho, agua etc.
Bens infungíveis: são bens que não podem ser substituídos por outros em razão de determinados qualidades individuais e especificas. Como os veículos automotores (individualizados por seu chassi, placa, etc.), obras de arte (p. ex. a escultura o pensador, Rodin).
93 - O	que	se	entende	por	bens	consumíveis	e	bens inconsumíveis? De exemplo. R- Bens consumíveis: são os destinados a satisfação de necessidade e interesses das pessoas. Tem duas espécies os consumíveis de fato, ex. frutas, verduras etc. Consumíveis de direito ex. livros e automóveis a venda em uma loja (código civil, art.86) Bens inconsumíveis: são os que podem ser usados de forma continua e reiterada, sem que isso importe na sua destruição imediata, existia possibilidade de retirada de suas utilidades, sem que seja atingida sua integridade. ex. o empréstimo de uma garrafa de vinho para exposição
94 - O que se entende por bens divisíveis e bens indivisíveis R- Bens divisíveis: são os que podem ser fracionados em partes homogêneas e distintas, sem alteração na sua substancia, diminuição considerável de valor ou prejuízo para o uso a que se destinam (código civil, art.87). Bens indivisíveis: são naturalmente indivisíveis os bens que não podem ser fracionados, sob pena de perderem sua utilidade, valor ou qualidades essenciais
95 - Quais são as espécies de bens indivisíveis? R - são por sua natureza, por determinação legal e por vontade das partes.
96 - O que se entende por bens materiais e bens imateriais? De exemplos. R- bens materiais: São aqueles que tem existência material, podendo ser percebidos por nossos sentidos. Exemplos: armários, lâmpadas, telefones celulares, livros etc. Bens imateriais: São todos os bens que possuem existência abstrata, não podendo ser sentidos tocados fisicamente pelos seres humanos. São bens que consistem em direitos somente existem porque a lei assim determina, por forca de determinação jurídica.
97 - O que se entende por bens singulares e bens coletivos? De exemplos. R- Bens singulares: são aqueles que, embora reunidos, se consideram de per se, independentemente dos demais (código civil, art. 89). Bens Coletivos: são aqueles formados por vários bens singulares que, reunidos, passam a formar uma coisa só (individualidade incomum), mas sem que desapareça a condição jurídica de cada parte autonomia funcional exemplo; vender uma biblioteca.
98 - Quais são as espécies de bens singulares? R- Bens singulares simples e bens singulares compostos.
99 - Quais são as espécies de bens coletivos? R- universalidade de fato (universitas rerum) e universalidade de direito (universitas iuri).
100 - O que se entende por bens principais e bens acessórios? De exemplos. R- bens principais: considera-se bem principal todo aquele que tem sua existência independente de qualquer outro o bem principal existe sobre si mesmo. Abstrata ou concretamente (código civil, art. 92) ex. a caneta e o principal, a tampa e o acessório; o computador e o principal, o teclado e o acessório automóvel e o principal, pneu e o acessório o capital e o principal os juros são acessórios etc. bens acessórios: e aquele cuja existência pressupõe a do principal ,isto e sua existência e subordinada a existência de outro bem considerado principal vide exemplos acima embora esse seja a regra , ela não e absoluta, podendo haver disposição das partes ou da própria lei em sentido contrário como ocorre com as pertenças( código civil art. 93 e 94).
101 - Quais são as espécies de bens acessórios? R- Naturais, civis e industriais
102 - O que se entende por fruto, produto, benfeitorias e pertences? R-fruto: e toda utilidade que um bem produz de forma periódica e cuja percepção mantem intacta a substancia do bem que a produziu, embora sejam bens acessórios podem ser o objeto de relação jurídica independentemente do bem principal.
Produtos: são bens que se retiram da coisa desfalcando a sua substancia e diminuindo a sua quantidade. Os cereais colhidos de uma plantação de arroz, assim como os minerais extraídos de uma jazida e o petróleo extraído de um poço, são produtos por não se renovarem.
Benfeitoria: e toda espécie de despesa ou obra (melhoramento) realizada em um bem, como o objetivo de evitar sua deterioração (benfeitoria necessária) aumentar seu uso (benfeitoria útil) ou dar mais comodidade (benfeitoria voluntária) os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário possuidor ou detentor não devem ser considerados como benfeitorias (códigos civil art. 97).
Pertencas: são os bens que não constituindo partes integrantes, destinam-se de modo duradouro, ao uso ao serviço ou ao aformoseamento de outro são bens moveis que servem a um imóvel mas excepcionalmente um bem imóvel também pode ser pertença.
103 - O	que	se	entende	por	bens particulares e bens públicos?R- são bens particulares todos aqueles que não forem público isto e que não pertencerem as pessoas jurídicas de direito público interno. São públicos os bens de domínio nacional pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno como os de propriedade da união estados e municípios.
104 - Como se podem ser classificados os bens públicos? R- bens públicos de uso comum do povo, bens públicos de uso especial e bens públicos dominicais
105 - Cite e explique as característica dos bens públicos? R- inalienabilidade e uma característica dos bens afetados, logo os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação (código civil art.100). Imprescritibilidade são imprescritíveis as pretensões da administração pública com relação aos bens públicos. Impenhorabilidade a Impenhorabilidade dos bens públicos decorre de suas inalienabilidades desta forma os bens públicos não podem ser dados em garantia e não podem ser objeto de execução judicial (adjudicação ou arrematação)
106 - O que se entende por fato jurídico? R- para alguns fato jurídicos, e todo fato que produz efeitos jurídicos seja pela criação modificação, extinção ou conservação de direito e deveres para outros, fato jurídico e aquele que estabelece uma relação jurídica não e necessário a efetiva produção de efeitos jurídicos, bastando que o fato seja capaz de produzir efeito jurídicos. Assim, a incidência de regras jurídicas sobres um determinados evento já seria suficiente para caracterização dele como um fato jurídico.
107 - Como se classificam os fatos jurídicos? R - Fato jurídico natural: Fato jurídico natural ordinário; Fato jurídico natural extraordinário. Fato jurídico humano: Fato jurídico ilícito; Fato jurídico lícito; Ato jurídico "Stricto Senso"; Negócio jurídico; Ato-fato jurídico.
108 – O que se entende por fato jurídico natural e quais são as espécies? R-
Fato natural: É todo evento capaz de provocar consequências jurídicas que independem da vontade humana. Divide-se em duas espécies: ordinário e extraordinário
109 – O que se entende por fato jurídico natural ordinário? Ordinário: todo fato comum da vida que tem importância para o direito. Exemplo: a concepção e o nascimento que determinam o início da personalidade jurídica; a morte, que põe o fim a mesma personalidade; a maioridade, que confere a pessoa a capacidade civil plena.
110) O que se entende por fato jurídico natural extraordinário. R- os fato jurídicos naturais extraordinário são os atos do acaso: caso fortuito e forca maior. Questão complexa e a distinção entre esses dois institutos. Não existe razão para promover a distinção entre ele se a importância para o direito e a mesma: os dois são excludentes de responsabilidade civil. 
111) O que se entende por fato jurídico humano? R - Fato jurídico humano e toda conduta humana (comissiva ou omissiva) que gera consequência jurídicas, tem como característica a presença da vontade humana, e classificado de acordo com a sua compatibilidade com o ordenamento jurídico em licito e ilícito.
112) O QUE SE ENTENDE POR FATO JURIDICO HUMANO LICITO? R - O ato jurídico em sentido amplo e toda ação humana (manifestação de vontade) que estando de acordo com o ordenamento e capaz de produzir efeito na orbita jurídica devemos destacar que há quem entenda que o ato jurídico em sentido amplo pode ser licito ou ilícito mas de acordo coma doutrina majoritária só pode ser licito.
113) O que se entende por fato jurídico humano ilícito? R - O fato jurídico humano ordenamento jurídico :lei, moral, ordem pública e bons costumes. O ato ilícito civil está descrito no art. 186 do código civil ilícito também conhecido como ato ilícito, e todo comportamento humano contrário ao no direito penal: a importância do ato ilícito está na caracterização do crime e sua punição. No direito civil: a preocupação do estudioso do direito está na apuração da responsabilidade patrimonial pelos danos causados.
114) O que se entende por negocio jurídico? R - é todo comportamento humano licito capaz de gerar consequência jurídica permitidas pela lei e desejada pela pessoa tanto o conteúdo do negócio o seu efeitos são determinados pela vontade das parte, gozando, portanto, de eficácia ex voluntante. E justamente no negócio jurídico a autonomia privada se manifesta em sua plenitude, criando um instituto jurídico próprio voltado a composição do interesse das parte, que busca alcança um objetivo (finalidade) permitido pela lei.
115) O que se entende por ato-fato jurídico? R - é uma espécie de fato jurídico qualificado pela conduta humana sem se levar em consideração a vontade de praticar o ator ou não. Não importa a intenção da pessoa que realizou o ato (se houve, ou não, vontade de pratica-lo), tendo relevância apenas os efeitos que o ato produziu.
116) Cite e explique a classificação do negócio jurídico quanto a manifestação da vontade? R - Unilaterais: são os negócios jurídicos formando pela declaração de vontade de apenas uma pessoa. E subdivido em Recepticios: aqueles que a declaração de vontades deve ser levada ao conhecimento dos destinatário para que produza efeitos. E não recepticios: aquele em que o conhecimento do destinatário e irrelevante. Bilaterais: aquele em que há duas manifestações de vontades. Plurilaterais: são os negócios jurídicos em que há mais de duas pessoas com interesse coincidente.
117) Cite e explique a classificação do negócio jurídico quanto as vantagens das partes: R - Gratuitos: são os negócio jurídicos representados por atos de liberalidade, isto e, ato que a outorgam vantagem sem exigem uma contraprestação. Onerosos: são aqueles negócios que envolves sacrifícios e vantagens patrimoniais para todos os envolvidos. Bifronte: são os negócios jurídicos que, de acordo com a vontade das partes, podem ser gratuitos ou onerosos. Neutros: são aqueles que não podem ser enquadrados na categoria de gratuitos nem de onerosos. 
118) Cite e explique a classificação do negócio jurídico quanto ao momento da produção dos efeitos. R - Inter vivos: são os negócios jurídico que tem por objetivos a produção de efeitos durantes a vida dos participantes. Eventualmente, podem continuar produzindo efeitos após a morte, como ocorre com alguns contratos. Mortis causa: são aqueles que somente produzes efeitos após a morte da pessoa que manifestou a vontade.
119) Cite e explique a classificação do negócio jurídico quanto a forma. R - Solenes ou formais: são os negócios jurídicos que devem seguir uma solenidade ou formalidade imposta pela lei pra que sejam validos. Não solenes ou informais: são os negócios jurídicos que tem forma livre. No direito civil, os negócios são, em regras, não solenes e informais. De acordo com o art.107 do código civil.
120) Cite e explique a classificação do negócio jurídico quanto a autonomia ou independência. R - Principais (ou independentes): são os negócios jurídicos quem tem existência própria, não dependendo de qualquer outro para que tenham validade ou eficácia. Acessórios (ou dependentes): são aqueles cuja existência está subordinada a outro negócio jurídico.
121) Cite e explique a classificação do negócio jurídico quanto as condições pessoais dos negociantes. R- Impessoais: são os negócios jurídicos que independem da condição pessoal dos envolvidos. Se uma das partes não cumprir a obrigação assumida, a outra pessoa poderá cumpri-la. Pessoais: também conhecidos como personalíssimos ou intuitu personae, são os negócios jurídicos que dependem de condição pessoal dos negociantes, havendo obrigação infungível (insubstituível).
122) Cite e explique a classificação do negócio jurídico quanto a causa determinante. R - Causais (ou materiais): são os negócios jurídicos em que o motivo consta expressamente do seu conteúdo. Abstratos (ou formais): são aqueles em que a razão não está inserida no conteúdo.
123) Cite e explique a classificação do negócio jurídico quanto ao momento da sua eficácia. R - Consensuais; são os negócios jurídicos que se consideram formando a partir do momentoem que há acordo de vontades. Reais: são os negócios que somente se aperfeiçoam após a entrega do objeto.
124) Cite e explique a classificação do negócio jurídico quanto a extensão dos efeitos. R - Constitutivos: são os negócios jurídicos quem geram efeitos ex nunc (não retroativos), a partir de sua celebração para o futuro. Em geral os contratos tem eficácia constitutiva. Declarativos: são aquele que produzem efeitos ex tunc (retroativos ), a partir do momentos em que ocorreu o fato que constituiu seu objeto.
125) O QUE SE ENTENDE POR INTERPRETACAO DO NEGOCIO JURIDICO? R - Os contratos devem ser interpretados para que possam ser cumpridos corretamente, afinal ambos criam normas jurídicas. Interpretar e buscar o sentindo e o alcance das normas ou, no caso, das cláusulas contratuais. O art.112 do código civil determina nas declarações de vontade atender mais a intenção nelas consubstanciadas.
126) De acordo com o enunciado 409 da v jornada de direito civil do conselho de justiça federal, como devem ser interpretados os negócios. R - Os negócios jurídicos devem ser interpretados não só conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração, mas também de acordo com as práticas habitualmente adotadas entres as partes.
127) Cite explique os elementos constitutivos dos negócios jurídicos. R- Elementos essenciais :são aqueles que conferem a estrutura dos negócio jurídicos. São os requisito indispensável a existência e a validade do negócio celebrado. Podendo ser dividido em gerais e especiais. Elementos naturais: são as regras comuns a determinados negócio jurídicos, sem que seja necessária sua previsão expressa no contrato da própria natureza do negócio celebrado, podem ser extraídas algumas consequências determinada pela lei. Elementos acidentais: são cláusulas que as partes podem inserir nos negócio jurídicos com o objetivo de altera a sua eficácia natural. O negócio jurídico produz efeitos imediatamente após a sua formação.
128) De acordo com Fontes de Miranda, em quais planos está dividido o negócio jurídico. R - O negócio jurídicos são divididos em três plano distintos: existência, validade e eficácia. 
129) O que se entende por plano de existência? R - O plano de existência compreende os elementos mais básicos dos negócio jurídicos: a gente, objeto, vontade e forma. Esses elementos serão adjetivados somente do plano de validade no plano de existência exige-se apenas que negócios contenha esses elemento e, caso não estejam presentes, o negócio jurídico deverá ser considerado inexistente.
130. O que se entende por Plano de Validade? Consiste na análise dos elementos complementares do suporte fático. Em outros termos, compreende os requisitos do exame dos requisitos do negócio jurídico no sentido de verificar a carência de deficiência, vício ou defeito.
131. O que se entende por Plano de Eficácia? Neste plano estão os efeitos gerados pelo negócio em relação ás partes e em relação a terceiros. São elementos relacionados com a suspensão e resolução de direitos e deveres.
132. Cite e explique os elementos acidentais do negócio jurídico. Os elementos são Condição, termo e encargo: Condição é um elemento acidental dos atos e negócios jurídicos que subordina a eficácia ou ineficácia o ato ou negócio jurídico a um evento futuro e incerto; Termo é o elemento acidental do ato ou negócio jurídico que subordina a eficácia do ato à um elemento futuro e certo. Temos o termo certo é o incerto: Certo: vai ocorrer e já se sabe quando. (Evento futuro e certo); Incerto: vai acontecer, porém não se sabe quando (futuro é incerto); Modo ou encargo é o elemento acidental dos atos e negócios jurídicos pelo qual se impõe uma obrigação a quem for beneficiado. O encargo não é uma contraprestação. Ele é obrigatório a quem foi contemplado com um benefício, sem contraprestações. Não se confunde com a condição - não retira a eficácia e nem suspende.
133. Qual é o requisito essencial para existência do negócio jurídico? O elemento essencial é a existência da vontade.
134. Como se classificam os defeitos ou vícios do negócio jurídico? Vícios do consentimento e Vícios sócias.
135. O que se entende por vício de consentimento? São aqueles em que a vontade não é expressa de maneira absolutamente livre.
136. Quantas espécies de vícios de consentimento estão previstas no código civil? Os vícios de consentimento são: erro ou ignorância, dolo, coação, estado de perigo e lesão.
137. O que se entende por erro ou ignorância? É um engano fático, uma falsa noção da realidade, ou seja, em relação a uma pessoa, negócio, objeto ou direito, que acomete a vontade de uma das partes que celebrou o negócio jurídico.
138. Quais são os artigos do código civil que tratam do erro? Art. 138 á 144 do Código Civil. 
139. O que preceitua o art. 138 do código civil? Que são anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erros substancial que poderia ser percebido por pessoal de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
140. Qual a consequência do erro no negócio jurídico? O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. 
141. Qual é a ação judicial própria para anular o vício provocado pelo erro? Vicio do Negócio Jurídico-Dolo,
142. Por quais meios ocorre a transmissão errônea da Vontade? Por meios de cartas, e-mails, telefone, rádio, televisão, fax, internet...
143. Em que hipótese o erro não prejudica a validade do negócio jurídico? Qual a previsão legal? Quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. Art. 144 do cód. Civil.
144. O art. 144 do Código civil consagra que princípio jurídico contratual? Princípios da Conservação dos concretos.
145. Que tipo de erro torna anulável o negócio jurídico? São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
146. Que tipo de erro não invalida o negócio jurídico? Quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.
147. O que se entende por erro substancial e qual a sua previsão legal? É o erro que invalida o ato jurídico. Previsto no art. 139 do CC.
148. O que se entende por erro de direito? É aquele que diz respeito à norma jurídica disciplinadora do negócio.
149. Quais são os requisitos necessários para o erro de direito possa levar a anulação do negócio jurídico? R - De acordo com o artigo 138 do Código Civil, são anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência moral, em Face das circunstâncias do negócio.
150 - O que se entende por erro acidental e qual a previsão legal? R - É aquele que recai sobre o aspecto secundário, ou seja: a pessoa tem uma falsa percepção sobre um elemento que não é determinante para a concretização do negócio jurídico.
151- O que ocorre com o negócio jurídico viciado por erro acidental? R - Afirma-se que o negócio viciado por erro acidental não é anulável.
152- O que se entende por erro acidental e qual o entendimento do direito brasileiro sobre esse tipo de erro? R- É aquele de exagerada importância, constituindo uma profunda divergência entre as partes contratantes de tal modo que não haveria vontade negocial. No direito brasileiro O legislador não fez distinção entre o erro obstativo e o erro substancial acolhendo todas as hipóteses como erro substancial, e, portanto, anuláveis.
153 – O que a doutrina brasileira majoritária entende sobre o conteúdo do art. 138, do código civil? R- Para a doutrina majoritária, o dispositivo não exige mais a escusabilidade como requisito para anulação do negócio jurídico, mais, Sim, a recognoscibilidade ou cognoscibilidade.
154 – O que se entende por recognoscibilidadeou recognoscibilidade do erro? R- Escusabilidade- consiste na análise do comportamento da parte prejudicada. Recognoscibilidade- consiste na verificação da conduta do outro contratante.
155 – Na linguagem do direito civil, o que se entende por dolo? R - Dolo: é o artifício (manobra, maquinação) utilizado com propósito de enganar uma pessoa para que ela celebre determinado negócio.
156 – Qual a consequência do dolo? R – Torna o negócio anulável, a parte engada poderá propor ação anulatória no prazo decadencial de quatro anos, a contar da data da celebração do negócio jurídico.
157 – Cite e explique a classificação do dolo, quanto a conduta. R – Pode ser: Dolo Positivo – é aquele consistente em uma ação voluntária a enganar umas das partes contratantes, permitindo, consequentemente, a anulação do negócio jurídico.
Dolo Negativo - é aquele que consiste na omissão ou seja silêncio de um aspecto relevante para realização do negócio, permitindo a sua anulação.
Dolo bilateral ou reciproco – ocorre quando ambos os contratantes agem com dolo. Como ninguém pode ser valer da própria malicia, não permite a anulação do negócio nem pedido de reparação de danos.
158 – Cite e explique a classificação do dolo, quanto ao conteúdo. R – Dolo Mau: consiste no emprego de manobras astuciosas destinadas a prejudicar alguém.
Dolo Bom: comportamento licito e tolerado no comércio, consistente em reticências, exageros nas boas qualidades ou dissimulações de defeitos ou prejuízo, o negócio poderá ser anulado.
159 – O que se entende por dolo de terceiro? R- Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou. (art. 148)
160 – O que se entende por dolo do representante? R - Quando o dolo provém de representante da parte beneficiada pelo negócio defeituoso, a lei tem distinções entre os efeitos suportados pelo representante. “O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos”. (art. 149,)
161 – Na linguagem do Direito Civil, o que se entende por coação? R - É o ato de exercer pressão psicológica ou constrangimento no indivíduo a fim de fazê-lo praticar, independente se por ação ou omissão, ato que não deseje. A coação poderá ser física, também denominada vis materialis ou vis corporalis, quando o agente se utilizar de meios materiais para fazer com que aquele indivíduo pratique o ato como, por exemplo, restringindo a sua liberdade, ou poderá ser moral, também denominada vis compulsiva, quando o agente fizer grave ameaça ao indivíduo, ao ponto que o faça temer por sua vida, de sua família ou por seus bens como, por exemplo, ameaçar matar o filho do sujeito. A ameaça de exercício normal de um direito e o temor reverencial não configuram a coação.
162 – De acordo com a doutrina, quais são as espécies de coação? R - A coação pode ser classificada entre coação absoluta ou física e coação relativa ou moral. 
163 – O que se entende por coação absoluta? R - A coação absoluta, também é denominada física ou vis absoluta, é o constrangimento corporal que retira toda a capacidade de manifestação de vontade, implicando ausência total de consentimentos. Exemplo :forçar uma pessoa sobre a mira de uma arma de fogo assinar um contrato pressionar digital de um analfabeto em um contrato contra a vontade dele etc.
164- O que se entende por cação relativa? R - Também conhecida como coação moral, psicológica ou vis compulsiva, é aquela que está presente no código civil de 2002, art. 151, e funda-se no temor (receio, medo) de dano iminente e considerável a pessoa do negociante, aos seus bens ou a sua família
165- Quais são os requisitos caraterizados da coação? R - Requisitos para coação: A) A ameaça deve ser grave; B) A ameaça deve ser de dano iminente; C) A ameaça deve ser injusta; D) A ameaça deve recair sobre a pessoa, seus familiares ou seus bens; E) A ameaça deve ser a causa da celebração do negócio
166 - O que se entende por coação praticada por terceiros? R - Se outra pessoa realizar coação invés do contratante, o negócio será anulável desde que o contratante beneficiado tivesse ou devesse ter conhecimento da coação realizada. Nessa hipótese, além da anulabilidade do negócio, o terceiro e o contratante que se aproveitou da coação responderão solidariamente pelos danos causados ao coagido. No entanto, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento, o negócio não será anulável, mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coato.
167- O que se entende por estado de perigo? R - O estado de perigo consiste na celebração de um negócio jurídico com onerosidade excessiva porque o agente estava premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte.
168 – Quais são os requisitos do estado de perigo? R - Para configuração do Estado de perigo, devem estar presentes um requisito objetivo (onerosidade excessiva) e dos requisitos subjetivos (situação de perigo e dolo de aproveitamento) A) Onerosidade excessiva B) Situação de perigo C) Dolo de aproveitamento.
169 – Quais são as consequências do estado de perigo? R-Conforme a determinação do art. 178, II, do Código Civil, o estado de perigo determina a anulabilidade do negócio, devendo ser proposta ação anulatória no prazo decadencial de quatro anos a contar da data de celebração do negócio
170 – Na linguagem jurídica, o que se entende por lesão? R - É a celebração de um negócio jurídico com onerosidade excessiva porque o agente se encontrava em uma situação de premente necessidade ou inexperiência. Nesse sentido, o artigo 157 do Código Civil dispõe que ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência se obriga a prestação manifestante desproporcional ao valor da prestação oposta.
171) Quais são os requisitos da lesão? R - Onerosidade excessiva e premente necessidade ou inexperiência.
172) Quais são as consequências da lesão? R - E a anulação do negócio jurídico de acordo com o art. 178, II do código civil que estabelece que o negócio jurídico viciado pela lesão e anulável, devendo ser proposta ação anulatória no prazo decadencial de quatro anos, contar de celebração do negócio jurídico.
173) O que se entende por vícios sociais? R - Atua na manifestação da vontade e o prejudicado e sempre uma pessoa que não participou do negócio jurídico(terceiro).
174) Como se classificam os vícios? R - São classificados em cinco: erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão.
175) O que se entende por fraudes contra os credores? R - É o ato do devedor insolvente ou próximo da insolvência alienar de um bem com o objetivo de prejudicar o credor, em virtude da diminuição do seu patrimônio. Portanto, e uma violação ao princípio da responsabilidade patrimonial, pelo qual o patrimônio de uma pessoa responde por suas obrigações. 
176) Quais os requisitos das fraudes contra o credores? R - Evento danoso, anterioridade do credito e conluio fraudulento (ou ciência da fraude).
177) Quais as hipóteses de fraudes contra o credores? Atos de transmissão gratuita, remissão de dividas ou renúncia de direitos. Alienações onerosas quando a insolvência e notória ou de conhecimento de outro contraentes. Pagamento antecipado de dívida a credor quirografário. Outorga fraudulenta de garantia reais.
178) Quais a consequências da fraude contra o credores? R - A anulabilidade do negócio jurídico. A consequência adequada seria a ineficácia relativa do negócio: o ato fraudulento e ineficaz perante o credores prejudicados, mas valido e eficaz entre as partes.
179) Qual a diferencia da fraudes contra o credores e fraude de execução? R - Na fraude contra credores:o devedor não se insurge contra o processo ou autoridade judicial, procura apenas se desfazer do seu patrimônio executável para que não responda pelas obrigações anteriormente assumidas em contrato ou imposta pela lei. Já na fraude de execução o devedor já tem contra si processo judicial capaz de reduzi-lo a insolvência e, ainda, atua ilicitamente, alienado ou onerado seus bens em prejuízo não só dos seus credores, mas também do seu próprio processo, caracterizando reprovável atitude de desrespeito a justiça.
180) Que se entende por simulação? R - É uma declaração enganosa da vontade com objetivo de provocar uma ilusão no público, seja por não existe negócio de fato, seja por existe um negócio diferente daquele que se aparenta. Portanto, existe um desacordo intencional entre a vontade interna e vontade externa, com objetivo de iludir os terceiros.
181) Quais são as hipóteses de invalidade do negócio jurídico? Tem a hipóteses de nulidade e anulidade. Preservando, se possível for, parte do negócio jurídico que não esteja contaminado pela invalidade.
182) Quais são as hipóteses de nulidade do negócio jurídico? O art. 166 do código civil descreve as sete hipótese de nulidade: Celebrado por pessoa absolutamente incapaz; For ilícito, impossível ou indeterminado o seu objeto; O motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; Não revestir a forma prescrita em lei; For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; Tiver por objetivo fraudar lei imperativa; A lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a pratica sem cominar sanção.
183) Quais são as hipóteses de anulabilidade do negócio jurídico? R - O art. 171 do código civil prevê que, além dos caos expressamente declarados na lei, é a anulável o negócio jurídico: a) por incapacidade relativa do agente. B) por vicio resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
184) Qual diferença entre existência e invalidade e inexistência do negócio jurídico? R – A ausência dos elementos que compõem o plano de existência (partes, objeto forma e vontade) determina sua inexistência. Já a invalidade decore da não observância dos requisitos exigidos pelo plano de validade.	
185) Qual a ação própria a ser utilizada quando o negócio jurídico for considerado nulo? R – quando negócio jurídico é considerado nulo, deve ser proposta ação declaratória de nulidade.
186) Quais são os requisitos da simulação? R - a) Conluio partes envolvidas; b) propósito de iludir e enganar; c) divergência consciente entre a vontade declarada e a vontade real.
187) Quais são as consequências da simulação? R - “A consequência da simulação, no regime do atual Código Civil, é a invalidação do negócio simulado, sido celebrado em 1997, incide o Código Civil de 1916, que veda a que as partes aproveitem-se dos efeitos...da simulação “em litígio de um contra o outro, ou contra terceiros” (art. 104).
188) Como se classifica a simulação quanto ao seu conteúdo? R - A doutrina distingue duas espécies de simulação: absoluta e relativa.
189) O que se entende a simulação absoluta? R - Na absoluta “as partes, querem que o negócio não produza seus efeitos típicos” (Gomes, O.); “não querem praticar o ato, embora aparentem fazê-lo” (Amaral, F); caracteriza-se “pela completa ausência de qualquer realidade. Exemplos: Devedor simula vender seus bens a parentes e amigos, a fim de que aqueles se subtraiam à execução dos credores. Neste caso só existe um negócio: o simulado.
190) O que se entente por simulação relativas? Já na simulação relativa, existe a intenção de realizar o negócio, mas ele é diverso do fato realizado e, como consequência, aparece a figura de um presta nome, ou testa-de-ferro. Nas palavras de Orlando Gomes há simulação relativa “quando ao lado do negócio simulado, há um contrato dissimulado que disfarça sua verdadeira causa e seu conteúdo”. Restam dois contratos, um aparente (simulado) e outro real (dissimulado).Ex - Alguém não podendo vender bens a seus descendentes (art. 496, CC/02) simula alienação a terceiro, para este concretizar o negócio com o comprador pretendido originalmente (descendente). Quando a segunda parte do negócio (dissimulação) for licita, subsistirá na substância e na forma.

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