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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE BELO HORIZONTE Curso: Direito Disciplina: Direito Processual Civil I Professor(a): Thais Viana Brenda Cristina Rodrigues Oliveira - 201907318631 RESENHA CRÍTICA REFERÊNCIAS: 2 MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Manual do Processo de Conhecimento. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. p. 188. CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. v. I, 9. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2004. RESUMO SOBRE O TEMA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS É notório que quando falamos de intervenção de terceiros, explicitamente deve ser destacar as modalidades que compõe está matéria; Inicialmente temos a assistência, modalidade de interversão espontânea, voluntariamente com o objetivo de ajudar a parte cuja o interesse seria seu resultado positivo no processo, não sendo parte, nem sabendo sobre tal pessoa, mas o resultado dessa ação pode resultar neste assistente. Como podemos exemplificar essa modalidade; “Em um contrato de graveta, a pessoa vende o mesmo imóvel para um terceiro e este terceiro vendo o imóvel da mesma forma para outra pessoa. Então vou ter duas pessoas se entendendo como donos do mesmo apartamento. Sendo assim, um dos donos pega o contrato e regista a escritura em cartório formalmente como proprietário do apartamento. Desta forma o outro entra com uma ação reivindicatória contra o outro dono que fez a venda para ambos, ao decorrer desta ação notamos que o dono que registrou o imóvel, alugou o mesmo para um terceiro e este terceiro seria aquela pessoa que está locado no apartamento e que mesmo indiretamente tem interesse na causa de pedir que está sendo discutida, pois o resultado daquela ação pode prejudicar o beneficia-lo. Apesar de ser um terceiro, não sendo o meu direito discutido na ação, mas o interesse jurídico em saber o que está acontecendo naquela ação sendo locatário do imóvel, faz desta pessoa uma ASSISTENTE DO PROCESSO, pois qualquer decisão irá surtir efeito no mesmo. Então neste caso este terceiro locatário pode atuar como assistente do processo ajudando voluntariamente ou espontaneamente (sem ser intimidado pelo juiz) se oferecendo a fazer parte para que futuramente seu direito que é externo seja resguardado, como exemplo; o contrato de aluguel mantido com aquele locador. Lado outro, temos a denunciação da lide, instituto que eu trás aquele terceiro com quem se tem um direito de regresso, invés de entrar com uma outra ação contra este terceiro para receber o direito de regresso, já se trás este terceiro para o processo, como forma de economia processual. Intervenção de terceiro provocada, uma das partes trás este terceiro normalmente a contra gosto. Duas hipóteses: 1. Hipótese de proteção ao direito de regresso (cobrar o valor de prejuízo de quem deve a mim) fui condenado a ação porem o terceiro que me representa ágil com culpa; 2. Direito de evicção: traga o processo como denunciado o ELIENANTE (quem vendeu), trazendo- o para o processo objetiva e subjetiva (pois trago um pedido e mais uma pessoa ao processo). Deste modo o direito de regresso deve versar sobre; uma indenização sobre o terceiro e a possibilidade de reembolso. O denunciado só pagará o denunciante se caso ele perder o processo. Como conclusão destas modalidades temos o “chamamento ao processo”, uma forma de intervenção de terceiro visando proteja o direito de regresso. 1. Solidariedade; o devedor solidário CHAMA ao processo os demais devedores, para garantir o direito de regresso contra os outros, neste caso este devedor está ampliando a lide(subjetivamente) pois está trazendo mais sujeitos para o processo e (objetivamente), pois está ampliando aqui que o juiz tem que julgar. 2. Fiança; acionando o fiador pode chamar ao processo os demais fiadores por também ter relação jurídica ou pode ser chamado o (afiançado), pedido o direito de regresso (reembolso), a este afiançado que também tem relação jurídica com a parte contrária. Identificamos que no caso apresentado na resenha, temos uma denunciação da lide, onde o denunciante chama um terceiro ao processo “Sr. Cicrano”, com quem se tem uma relação jurídica, a responsabilidade de pagamento das prestações contratuais do apartamento.
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