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PROCESSO CIVIL III - AV2

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PROCESSO CIVIL III-REVISÃO AV2
1. Qual a consequência decorrente da não comunicação ao juiz de primeiro grau da interposição do agravo de instrumento? Essa providência pode ser tomada de ofício pelo relator? Não pode ser tomada de oficio. 
Se o agravante não comunicar, no prazo de três dias a contar da interposição do agravo de instrumento, ao juízo de primeiro grau, a interposição do agravo de instrumento, o agravo não deve ser admitido. Conforme artigo 1018 §2º Código de Processo Civil.
 2.Antônio propôs execução em face de Pedro para receber um cheque de R$100.000,00. Como Pedro não efetivou o pagamento, mesmo depois de citado, foi penhorado um veículo de Maria, irmã de Pedro, que sequer era devedora ou parte no processo de execução. Nessa situação hipotética, como advogado de Maria qual medida judicial cabível para tutelar seu direito de propriedade sobre o bem penhorado? Ação cabível é Embargos de terceiros, conforme artigo 674 e artigo 681 ambos do Código de Processo Civil.
3.Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual perante o Juízo de Família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de que a separação judicial consensual foi extinta após a Emenda Constitucional nº66/2010. O juiz agiu adequadamente?
O juiz não agiu corretamente, por que a Emenda Constitucional n° 66/10, não extinguiu a separação judicial consensual, assim o casal pode propor a ação de separação judicial consensual, quando não tiverem a intenção de romper o vínculo conjugal de imediato, de acordo com artigo 731 do Código de Processo Civil. 
4.Das decisões de turmas recursais dos juizados especiais cíveis é cabível a interposição de recurso especial e de recurso extraordinário? Não é cabível recurso especial conforme Súmula 203 STJ, é cabível recurso Extraordinário.
5.Maria e Joaquim, casados há 10 anos pelo regime da comunhão parcial de bens, possuem um filho menor de idade. Não bastasse isso, Maria encontra-se grávida do segundo filho do casal, estando no sexto mês de gestação. Ocorre que, por divergências pessoais, o casal decide se divorciar e se dirige a um escritório de advocacia, onde demonstram consenso quanto à partilha de bens comuns e ao pagamento de pensão alimentícia, inexistindo quaisquer outras questões de cunho pessoal ou patrimonial. Considerando o caso concreto e o que dispõe o Código de Processo Civil qual a orientação juridica correta ao casal em relação ao divórcio?
O casal deverá ingressar com ação judicial de divórcio, uma vez que a existência de nascituro e menor de idade impede a realização de divórcio consensual pela via extrajudicial, ou por escritura pública.
6.A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi transferido para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel?
Sim o advogado de Manoel tem razão, de acordo com artigo 935 Código de Processo Civil, estabelece que entre a publicação da data da sessão e a sessão de julgamento, deve haver um prazo de no mínimo, 5 dias. Ademais não houve intimação.
7.Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: 
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? Não foi formulada adequadamente, o recurso cabível seria Agravo de Instrumento, conforme o Art.1015, inciso IV do Código de Processo Civil.
 b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? Nesse caso o sistema afasta a verificação dos requisitos pelo juízo a quo, sendo realizada diretamente pelo tribunal, juízo ad quem.
Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá: § 3º Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
8.Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator? Não agiu adequadamente o Relator, pois a decisão que exclui litisconsórcio de acordo com artigo 1.015, inciso VII, do Código de Processo Civil. O recurso cabível é o agravo de instrumento.
Art.1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
VII - exclusão de litisconsorte.
9.Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz?
O juiz não agiu adequadamente, conforme o Art.1.065 do Código de Processo Civil, que alterou o Art.50 da Lei 9.099/95. Essa alteração prevista no Código de Processo Civil, os embargos de declaração interrompem o prazo, não mais o suspendem para interposição de recurso.
Art. 1.065. O art. 50 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação: (Vigência)
“Art. 50. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de recurso. ”
10.Maria alugou de Mauro imóvel residencial urbano. Ocorre que a locatária está desempregada há 5 meses, razão pela qual encontra-se inadimplente com sua obrigação contratual. Mauro, inconformado com o atraso de Maria, aproveitou que esta não se encontrava no referido imóvel, adentrou no mesmo, retirou todos os pertences pessoais de Maria e trocou a fechadura. Diante dos fatos narrados, indaga-se: 
a) qual ação possessória é cabível a defesa dos interesses de Maria? Ação de reintegração de posse, uma vez que se trata esbulho. De acordo com artigo 560 do Código de Processo Civil.
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.
b) qual remédio processual caberia a Mauro para reaver o seu imóvel e receber os encargos da locação em atraso? Fundamente a sua resposta? O locador deveria entrar com ação de despejo em face de Maria, para que pudesse receber os alugueis atrasados juntamente com a cobrança conforme o artigo 62 do Código de Processo Civil.
Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, de aluguel provisório, de diferenças de aluguéis, ou somente de quaisquer dos acessórios da locação, observar-se-á o seguinte:
I – O pedido de rescisão da locaçãopoderá ser cumulado com o pedido de cobrança dos aluguéis e acessórios da locação; nesta hipótese, citar-se-á o locatário para responder ao pedido de rescisão e o locatário e os fiadores para responderem ao pedido de cobrança, devendo ser apresentado, com a inicial, cálculo discriminado do valor do débito;

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