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RESUMO SOBRE CHEQUE - DION ALIF CRUZ DE SOUZA - DIREITO EMPRESARIAL APLICADO 2 - PROF

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DIREITO EMPRESARIAL APLICADO 2
DION ALIF CRUZ DE SOUZA
MATRÍCULA: 201510756868
RESUMO SOBRE CHEQUE
INTRODUÇÃO
Inicialmente, quando nos deparamos com a palavra cheque, e ao consulta-la em um dicionário, temos que cheque é “Um documento (normalmente fórmula impressa) por meio do qual o titular de uma conta corrente emite ordem para o banco ou entidade congênere pagar ou creditar certa quantia a seu favor ou a favor de outra pessoa (o beneficiário)”. Logo, como pode-se perceber, ele funciona como um contrato de pagamento que atesta que foi dado ao seu portador o direito de receber a quantia nele indicada. Quem o recebeu, pode sacar o valor dele determinado.
 Posto isto, podemos dizer que cheque se trata de um título de crédito, como é o caso de nota promissória, duplicatas, etc. Entretanto, devemos nos ater que o cheque tem suas regras regidas pela lei .7.357/85, conhecida como lei do Cheque. O cheque foi criado originalmente para ser uma ordem de pagamento a vista, entretanto, com o costume social, passou a ser utilizado também para fins de parcelamento e repasse de compra e de outras mercadorias e até contratação de serviços de terceiros. 
Sobre sua lei, apesar de ser uma lei que merece uma atenção especial a todo o seu conteúdo, quero resumir destacando alguns pontos fundamentais, principalmente nas relações comerciais.
TIPOS DE CHEQUE
Primeiramente, existem três tipos de cheques: O cheque especial, o pré-datado e o cheque sem fundos. 
	Pode se dizer que o cheque especial é quando o titular tem um limite de crédito para saque quando não dispuser de fundos. O cheque especial então é concedido ao cliente mediante contrato firmado previamente. 
	Já o cheque pré-datado, pela lei, um cheque é pagável quando for apresentado ao banco, mesmo que tenha sido emitido com data posterior. Assim, se um cheque pré-datado, for apresentado para o pagamento antes do dia previsto, o banco terá de pagá-lo ou devolvê-lo por falta de fundos. Caso isso ocorra, o correntista poderá ser prejudicado. É uma prática comum se utilizar deste artificio nas operações, uma cultura por assim dizer. 
	Cheque pré-datado só deve ser dado quando houver certeza de que o credor irá depositá-lo nas datas combinadas, por isso é importante controlar esses cheques em seu orçamento, anotando valores e respectivas datas. 
	Sobre o cheque Pré-datado, é importante saber que é necessário colocar o cheque nominal ao credor, escrevendo o nome da loja ou pessoa que receberá o cheque. Ajuda a evitar que ele não seja repassado para outro lugar. Além disso coloque a data em que o cheque deve ser descontado. O Nome pré-datado também é usado de forma empírica, todavia deveria se chamar cheque pós-datado.
	
 	Por fim, temos o cheque sem fundos, visto que o cheque poderá ser devolvido quando emitente não tiver fundos suficientes para o seu pagamento. Um alerta quanto este terceiro: O cheque devolvido por falta de fundos na segunda apresentação obriga o banco a incluir seu emitente no cadastro de emitentes de cheque sem Fundo (CCF) do banco central.
	Ainda sobre este último, um problema bastante corriqueiro é a alegação de portadores de cheque na justiça informando que houve fraude por parte do emitente. A respeito disto, temos a Súmula 246 do STF que já se manifestou sobre o caso:
SUM 246 STF : Comprovado não ter havido fraude, não se configura o crime de emissão de cheque sem fundos. 
 	O Codigo penal Brasileiro estabelece que, em seu artigo 171, o crime de estelionato, cujo bem jurídico protegido é o patrimônio, trata-se de ilícito penal cometido através de vantagem fraudulenta, sempre em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro. 
Interessante pontuar também que temos jurisprudências a respeito ainda dos requisitos para configuração do crime de emissão de cheques sem fundos, senão Vejamos: 
 	O crime de "fraude" mediante emissão de cheques sem provisão de fundos (art. 215, alínea 4, do Código Penal romeno) no caso encontra correlação na lei brasileira com o crime de estelionato previsto no art. 171, caput, do Código Penal brasileiro.  É importante ressaltar que não se fere aqui o entendimento doutrinário (...) e jurisprudencial (STJ, HC 167741/MG, Relator  Min. Jorge Mussi, Quinta Turma, DJe 27.10.2011) segundo o qual a frustração no pagamento de cheque pós-datado (denominado mais comumente de pré-datado) não configura o delito de estelionato (§ 2º do art. 171 do Código Penal), já que o título perde a natureza de ordem de pagamento à vista. No presente caso, diferentemente, tem-se a nítida intenção do agente de obter vantagem ilícita por meio de ardil, artifício ou outro meio fraudulento, o que atrai a descrição do tipo previsto no art. 171, caput, do Código Penal (RHC 63783, Relator Min. Carlos Madeira, Segunda Turma, DJ de 23.05.1986 PP-8783).
[Ext 1.254, rel. min. Teori Zavascki, 2ª T, j. 29-4-2014, DJE 213 de 30-10-2014.]
Segundo a legislação brasileira, os fatos imputados ao Extraditando tem elementos que configurariam, em tese, o crime de fraude no pagamento por meio de cheque, cuja conduta consiste em "emitir cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento" (art. 171, § 2°, inc. VI, do Código Penal). Todavia, os documentos apresentados pelo Estado requerente em conjunto com os fornecidos pelo Extraditando esclarecem que o cheque foi pré-datado, o que: a) desvirtua a natureza do título (ordem de pagamento à vista) nos termos da Lei 7.357/1985; e b) não satisfaz o requisito da dupla tipicidade.
[Ext 1.228, rel. min. Cármen Lúcia, 2ª T, j. 16-10-2012, DJE 242 de 11-12-2012.]
Restando esclarecido que o cheque foi assinado sem o preenchimento do espaço reservado ao valor, descabe cogitar do tipo penal, que pressupõe o dolo do agente, ou seja, a utilização de artificio ou qualquer meio fraudulento com o fim de induzir ou manter a vítima em erro.
[HC 69.409, rel. min. Marco Aurélio, 2ª T, j. 30-6-1992, DJ de 21-8-1992.]
EMISSÃO DE CHEQUE
	O Cheque também pode ser emitido das seguintes maneiras:
AO PORTADOR: Quando não consta o nome a quem o cheque é destinado. Assim, qualquer pessoa pode sacar o valor ou depositá-lo, Não há necessidade de se indicar um beneficiário para efetuar o saque. 
ENDOSSADO: conforme regra de Endosso, para endossar alguém, basta que o beneficiário assino o verso do documento. 
NOMINAL: Trata-se aqui do cheque que cita o nome do seu destinatário, diferente do CHEQUE AO PORTADOR, uma vez que somente aquele que consta no documento poderá apresentar o cheque no banco. 
CRUZADO: Os cheques ao portador e nominal, podem ser cruzados, com a subscrição de 2 traços, paralelos, em sentido diagonal, na frente do documento. Este so sera pago através do depósito em conta corrente. 
ADMINISTRATIVO: Este é aquele cheque que o próprio banco emite. Pdoder ser comprado pelo cliente em qualquer agencia bancária. O Banco emite o cheque administrativo em nome de quem o cliente efetuará o pagamento. 
PRAZO PARA COMPENSAÇÃO
O prazo de bloqueio varia. Mas varia apenas em função de valor. A liberação dos valores depositados tem seu prazo contado a partir do dia útil seguinte ao do depósito, sendo de:
· até dois dias úteis para cheques de valor inferior a R$ 300,00;
· um dia útil para cheques de valor igual ou superior a R$ 300,00.
Interessante destacar que em feriado local da praça sacada, sera acrescido um dia útil, assim como será prorrogado até o dia útil seguinte quando há inoperância da Compe. Aqui não se aplica em virtude de falha operacional do banco remetente ou do destinatário do processo de compensação. 
CHEQUE DEVOLVIDO E EXECUÇÃO DE CHEQUE
 	Conforme apresentado, levando em conta também o conceito de cheque, como ordem de pagamento, o mesmo deve ser apresentado para pagamento, contado do dia da emissão no prazo de 30 dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e De 60, quando emitido em outro lugar do país ou no exterior. 
Todavia, pode ocorrer o não pagamento da obrigação, do compromisso, enseja o dever de prestar contas, em razão da inadimplênciano pagamento. O Código civil prevê o cheque como um título de crédito extrajudicial, e o art. 47 da Lei cambial prevê uma execução tanto para o emitente como para seu avalista. Vejamos art 784, in verbis:
Art. 784 – São títulos executivos extrajudiciais:
I – a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque
CHEQUE PRESCRITO
Um importante detalhe a respeito do cheque é quanto a seu prazo estabelecido por lei para a cobrança. Em nosso ordenamento jurídico a  a ação competente para cobrança do cheque em relação ao prazo prescricional, é a Ação de Execução de Título Extrajudicial com observância no disposto nos artigos 585 inciso I do código de Processo Civil e art. 47 da Lei 7.357/1985.
	Todavaia, é importante se atentar para este prazo uma vez que findo o prazo, o título carecerá de força executiva, e perdendo sua eficácia a título de crédito. A Respeito deste fato, temos a súmula 600 STF, advertindo que a ação so se caberá respeito o prazo legal. Vejamos:
Súmula 600 STF – “Cabe ação executiva contra o emitente e seus avalistas, ainda que não apresentado o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não prescrita a ação cambiária.
Em contrapartida, vale o menção da Ação monitória, via judicial cabível para título cambial prescrito, como no caso do cheque, ação esta de natureza sui generis, esta é prevista no art. 700 do CPC/15, reforçada pela Súmula 299 STJ, que diz que: 
	SUM 299 STJ: É admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito. 
Ainda sobre cheque, vejamos este julgado:
1 – Ação Monitória. Cheques sustados. Débito existente. Obrigação do emitente. Apelação parcialmente provida. 1. Não se conhece de agravo retido, que não foi reiterado. 2. Não nega a apelante a emissão dos cheques. Se a apelante os assinou e não comprova o que alega, ou seja, que não recebeu a mercadoria, deve pagar o crédito. 3. Correção do valor constante do dispositivo da sentença. 4. Agravo retido a que não se conhece. Apelação a que se dá parcial provimento.
(TJ-RJ – APL: 02052036820118190001 RJ 0205203-68.2011.8.19.0001, Relator: DES. HORACIO DOS SANTOS RIBEIRO NETO, Data de Julgamento: 12/05/2015, DÉCIMA QUINTA CÂMARA CIVEL, Data de Publicação: 14/05/2015 00:00)
APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINAR. LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. REJEIÇÃO. AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUE PRESCRITO. PROVA ESCRITA. DOCUMENTO HÁBIL. DESCONSTITUIÇÃO DA DÍVIDA. ÔNUS DO DEVEDOR. SENTENÇA MANTIDA. - Não há que se falar em litisconsórcio passivo necessário, pois o emitente do cheque tem legitimidade para figurar no polo passivo da monitória, como responsável pelo seu pagamento, devendo buscar eventual responsabilização de terceiros por meio de ação adequada. - O cheque prescrito é documento escrito apto a embasar a admissibilidade da ação monitória, independentemente de se investigar a causa de sua origem, a qual pode ser discutida em embargos monitórios. - Havendo início de prova escrita, caberá ao devedor desconstituir a pretensão do credor, nos termos do art. 373, inc. II, do CPC. (TJ-MG - Apelação Cível 1.0625.13.015419-2/001, Relator(a): Des.(a) Aparecida Grossi, julgamento em 12/12/2019, publicação da súmula em 22/01/2020)
REQUISITOS DO CHEQUE
Por fim, não podemos nos esquecer de citar o artigo que trata dos requisitos do cheque, Nos termos do art. 1º da referida lei do cheque, vemos que constituem
requisitos do cheque:
I — a denominação “cheque” inscrita no contexto do título e
expressa na língua em que este é redigido;
II — a ordem incondicional de pagar quantia determinada;
III — o nome do banco ou da instituição financeira que deve
pagar (sacado);
IV — a indicação do lugar de pagamento;
Na falta dessa indicação, será considerado lugar de
pagamento aquele designado junto ao nome do sacado; se designados
vários lugares, o cheque será pagável no primeiro deles. Não
existindo qualquer indicação, o cheque é pagável no lugar da emissão
(art. 2º, I, da Lei n. 7.357/85).
V — a indicação da data e do lugar de emissão;
A data é suprível até a apresentação do título.
Não sendo indicado o lugar da emissão, considera-se que seja
aquele indicado junto ao nome do emitente (art. 2º, II, da Lei n.
7.357/85).
VI — a assinatura do emitente (sacador), ou de seu
mandatário com poderes especiais
Além desses requisitos essenciais acima dispostos, nada obsta que o cheque traga algumas cláusulas facultativas, dentre elas, a “sem despesas”, “sem protesto” ou “não à ordem”,(extraído do livro Victor Eduardo Rios Goncalves), aqui a gente aplica a mesma regra da letra de cambio. Consideram-se como não escritas as seguintes cláusulas inseridas no cheque: 
a) de estipulação de juros (art. 10);
b) de isenção do emitente quanto à garantia de pagamento do título (art. 15);
c) de endosso subordinado a qualquer condição (art. 18)
d) de pagamento em forma que não seja à vista (art. 32).
Interessante ainda acrescentar que os analfabetos somente poderão emitir cheques mediante mandatário com poderes especiais outorgados por instrumento público.
Dito todos os pontos acima, percebemos a importância do busca do conhecimento sobre esta ferramenta, certamente muito comentada tanto no direito Empresarial aplicado, como no Direito Cívil, um título de crédito que, apesar de haver uma diminuição quanto a seu uso, é bem verdade que ele deverá estar no estudo daqueles que buscaram estudar a execução dos títulos de créditos. Por fim, vamos aos exercícios sobre Cheque.
5 QUESTÕES DE CONCURSOS SOBRE CHEQUE
Questão 1) Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Arujá - SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Arujá - SP - Encarregado de Fiscalização
O emitente de um cheque preenche esse título de crédito indicando o nome do beneficiário e inserindo cláusula “não à sua ordem”. Sendo assim, é correto afirmar que o beneficiário:
A) Poderá transferir esse título por simples endosso.
B) Não poderá transferir esse título sem prévia aquiescência do emitente.
C) Poderá transferir esse título mediante endosso em preto.
D) Não poderá transferir esse título a terceiro.
E) Poderá transferir esse título por cessão civil. Certa
Lei no 7.357/85
CAPÍTULO II
De Transmissão
Art . 17-
§ 1o O cheque pagável a pessoa nomeada, com a cláusula ‘’não à ordem’’, ou outra equivalente, só é transmissível pela forma e com os efeitos de cessão.
QUESTÃO 2 ) Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRM-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRM-PR - Profissional de Suporte Administrativo
No que diz respeito a operações bancárias, julgue o próximo item.
É requisito de validade do cheque conter a ordem incondicional de pagar quantia determinada à vista.
(X ) Certo ( )Errado
Legalmente o cheque é um título de pagamento ao portador ou a sua ordem no momento em que ele o apresentar ao banco, sabendo que podemos pré-datar, mas, para o banco se o titular apresentar o cheque será pago à vista!
QUESTÃO 3) Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: CRF - AL Prova: Quadrix - 2017 - CRF - AL - Auxiliar Administrativo
No dia a dia a execução de atividades bancárias e administrativas é comum ao Auxiliar Administrativo de toda instituição. Com relação ao cheque, que é uma ordem de pagamento à vista, pois deve ser pago no momento de sua apresentação ao banco sacado, analise as seguintes alternativas e assinale a incorreta.
A) Para os cheques de valor superior a R$ 1.000,00, é prudente que o cliente comunique ao banco com antecedência, pois a instituição pode postergar saques acima desse valor para o expediente seguinte.
B) O cheque pode ser nominal (ou nominativo) à ordem: só pode ser apresentado ao banco pelo beneficiário indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do beneficiário.
C) O cheque pode ser nominal não à ordem: não pode ser transferido pelo beneficiário. Para tornar um cheque não à ordem, basta o emitente escrever, após o nome do beneficiário, a expressão “não à ordem”, ou “não-transferível”, ou “proibido o endosso”, ou outra equivalente.
D) O cheque pode ser ao portador: não nomeia um beneficiário e é pagável a quem o apresente ao banco sacado. Não pode ter valor superior a R$ 100,00.E) Cheque de valor superior a R$ 100,00 tem que ser nominal, ou seja, trazer a identificação do beneficiário. O cheque de valor superior a R$ 100,00 emitido sem identificação do beneficiário será devolvido.
A QUESTÃO Aé a questão ERRADA, pois não existe esta previsão. Talvez quiseram confundir com prazos para compensação de cheques.
B) Nominal
A partir de R$ 100,00, o emitente é obrigado a indicar o nome do beneficiário (cheques >R$100,00). O cheque nominal só poderá ser pago pelo banco mediante identificação do beneficiário ou de pessoa por ele indicada no verso do cheque (endosso), ou ainda por meio do sistema de compensação, caso seja depositado.
C) Nominal não à ordem
É aquele que não pode ser endossado (transferido) pelo beneficiário. Para tornar um cheque não-à ordem, basta o emitente escrever, após o nome do beneficiário, a expressão “não-à ordem”, ou “não-transferível”, ou “proibido o endosso” ou outra equivalente.
D) Ao portador
O cheque só pode ser emitido ao portador (sem a indicação do beneficiário) até o valor máximo de R$100,00 (cheque <= R$100,00). Quando ultrapassado este valor o cheque obrigatoriamente deve conter a indicação do beneficiário (pessoa ou empresa a quem está efetuando o pagamento).
E) Correto, será devolvido o cheque acima de R$100,00 que não for nominal.
Importante:
Cruzado
Tanto o cheque ao portador quanto o nominal podem ser cruzados, com a colocação de dois traços paralelos, em sentido diagonal, na frente do documento, no anverso. Nesse caso, só será pago através de depósito em conta corrente.
Cheque pré-datado
Nesse caso é um financiamento do lojista (ou credor) direto com o consumidor, onde é possível negociar a data em que o cheque será descontado. É um ACORDO. Não há burocracias e não precisa de contratos e títulos. Poderá ser descontado antes, caso haja saldo em conta.
QUESTÃO 4) Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: BNB Prova: CESPE - 2018 - BNB - Analista Bancário
Acerca de títulos de crédito, julgue o item a seguir.
Caso um cheque seja apresentado para pagamento em data anterior à que nele esteja estipulada, ele deverá ser devolvido pela instituição financeira, mesmo que a conta sacada disponha de saldo suficiente para honrá-lo.
( )Certo
( X)Errado
ERRADO.
O cheque pode ser apresentado em data anterior a data indicada no título. Como se trata de ordem de pagamento à vista e havendo o valor na conta do emissor, não pode o banco negar o pagamento ao beneficiário. No caso de cheques pré-datados, a apresentação do cheque antes da data indicada pode ocasionar que o emissor entre com uma ação de danos morais contra o beneficiário.
QUESTAO 5) Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: BNB Prova: CESPE - 2018 - BNB - Analista Bancário
Acerca de títulos de crédito, julgue o item a seguir.
O prazo de apresentação de um cheque para pagamento é de seis meses, a contar da data de sua emissão.
( ) Certo
(x) Errado
ERRADO
Lei 7357/85
Art . 33 O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60 (sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior.
A questão tentou confundir com o prazo prescricional:
Art . 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação.

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