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Metodologia e prática do ensino de ciências sociais e naturais da 
educação infantil 
Professora: Keila Rodrigues 
 
Aula 14: Os museus e outros espaços para aprendizagem dos fenômenos sociais e naturais. 
Trabalho de campo enquanto recurso metodológico. Alternativas metodológicas que relacionem 
conteúdo e didática no Ensino de Ciências Sociais e Naturais na Educação Infantil 
 
Introdução 
 
Conforme estudado em aulas anteriores, há diversas possibilidades para desenvolver o 
ensino de ciêncis sociais e naturais, como é o caso da utilização de vídeos, revistas e jornais, bem 
como visitas técnicas a espaços direcionados para aaprendizagem, como os museus, espaços 
naturais como hortas e parques, além de espaços de experimentação como cozinhas experimentais 
e laboratório de Ciências – todas elas, também associadas ao currículo e adequadas à faixa etária 
dos alunos. 
 
Utilização de vídeos, jornais e revistas 
 
Atrair a atenção dos alunos e mantê-los interessados de maneira que o ensino-
aprendizagem seja eficaz são desafios para os professores da Educação Infantil. Dessa maneira, o 
vídeo pode ser utilizado como ferramenta didática, aproximando o espaço escolar ao cotidiano das 
crianças e trazendo para a sala de aula novas linguagens e novas possibilidades de comunicação. 
Ainda a respeito da utilização do vídeo como recurso didático no ensino-aprendizagem das 
Ciências na Educação Infantil, segundo Morán (1995, p. 28): 
 
[...] significa também uma forma de contar multilinguística, de superposição de 
códigos e significações, predominantemente audiovisuais, mais próxima da 
sensibilidade e prática do homem urbano e ainda distante da linguagem 
educacional, mais apoiada no discurso verbal-escrito. 
 
Para que o trabalho com vídeos seja produtivo, Morán (1995) propõe um roteiro básico para sua 
utilização enquanto recurso didático-pedagógico: 
• Antes da exibição: assista ao vídeo na íntegra para identificar suas possibilidades 
didáticas; explique às crianças sobre o assunto que será tratado. 
• Durante a exibição: observe a reação das crianças durante a exibição, considerando 
posteriores inserções de conteúdo; se necessário, faça pequenas pausas para possíveis 
orientações complementares. 
• Depois da exibição: volte aos trechos que considerar importantes; questione as 
crianças sobre os principais conceitos apresentados; insira provocações para que os alunos 
manifestem suas opiniões e solicite que realizem um registro na forma de desenhos, por exemplo. 
Conduza uma análise da linguagem e faça questionamentos interessantes para sintetizar as ideias 
apresentadas no vídeo, por exemplo: quais os aspectos positivos do vídeo? Quais os aspectos 
negativos? Quais as ideias principais que passa? Que história é contada, e de que maneira? O que 
lhe chamou a atenção visualmente? 
• Reconstrução: instigue os alunos a responderem à questão: o que vocês mudariam neste vídeo? 
A partir deste roteiro, é possível desenvolver inúmeras propostas igualmente estimuladoras, que 
não só atraiam a atenção dos alunos, mas também mantenham o interesse pelo aprendizado, 
levando-os a compreender e valorizar os conhecimentos adquiridos neste processo. 
 
 
Nesse contexto, as mídias impressas possibilitam outra forma de linguagem e 
comunicação, permitindo acesso à informação e agregando conhecimentos. Na Educação Infantil, 
a utilização de jornais e revistas pode servir como fonte de pesquisa; matéria-prima para recortes, 
colagens e na produção de objetos a partir da manipulação do papel. Como material reaproveitável 
em reciclagens ou na produção de objetos, torna-se importante recurso didático formador da 
consciência de preservação ambiental. 
Conforme defende Gomes (2001), o reaproveitamento de materiais de sucata, 
especialmente nas manifestações artísticas, desperta o interesse das crianças e possibilita vencer 
desafios, consentindo que as crianças explorem o mundo através de seu olhar, desenvolvendo a 
imaginação e auxiliando na criação de novas possibilidades de aprendizagem. 
 
Os museus e outros espaços para aprendizagem dos 
fenômenos sociais e naturais 
Existem diversas possibilidades didáticas para o desenvolvimento de processos de 
ensino e aprendizagem das Ciências Sociais e Naturais. Algumas destas traduzem-se em espaços 
de vivências culturais e científicas que agregam conhecimentos diversificados que podem ser 
contextualizados pelas experiências individuais dos alunos. 
Uma opção didática muito utilizada no ensino formal e informal é a visitação a 
instituições culturais, como museus, parques e exposições. As possibilidades de aprendizagem que 
tais estratégias podem proporcionar aos discentes são muito ricas. Dentre as quais, Kramer 
(2000) defende o resgate de trajetórias e relatos; as possibilidades de discussões sobre valores e 
crenças; a reflexão crítica sobre o papel cultural de cada um nas sociedades contemporâneas. 
Espaços naturais, como hortas e parques zoológicos, também são estratégias didáticas 
que permitem a aprendizagem pela vivência, sendo indicados ao ensino na Educação Infantil. 
Da mesma maneira, espaços alternativos – a exemplo de cozinhas experimentais e 
laboratórios de química – são indicados como ambientes que ampliam as possibilidades de 
aprendizagem de conteúdos específicos no campo das Ciências. Isso porque a vivência e a 
experimentação prática contribuem na construção de aprendizagens significativas aos alunos. 
Todos os locais apontados representam ambientes de diversão e aprendizagens, que 
podem proporcionar aos alunos o desenvolvimento da curiosidade, um espaço de investigação e 
pesquisa; cada qual como recurso metodológico específico que apresenta suas particularidades. 
Iniciaremos o delineamento destas peculiaridades partindo do estudo dos museus como local de 
ensino. 
 
Trabalho de campo enquanto recurso metodológico: excursões e visitas 
técnicas a museus e a outras instituições 
Um dos objetivos reais da prática docente deve ser pautado em ofertar desafios 
significantes aos alunos da Educação Infantil; o professor deve compreender o conhecimento 
como algo que se constrói a partir das vivências e das relações interpessoais. 
Nesse sentido, os museus e centros de ciências estimulam a curiosidade e podem oferecer 
 
 
a oportunidade de suprir parte das deficiências escolares, como ausência de laboratórios e de 
recursos audiovisuais (VIEIRA; BIANCONI; DIAS, 2005). A visitação aos espaços além dos “muros 
da escola” permite aos professores que ampliem as possibilidades de transposição didática e de 
contextualização de aprendizagens diversificadas, envolvendo aspectos culturais, científicos e 
humanos. 
Para os alunos, as saídas a campo favorecem a aquisição de conhecimento real, 
possibilitando que se tornem sujeitos da ação, o que permite a compreensão e o aumento do 
interesse para construção do conhecimento. 
Dessa maneira, para uma aprendizagem significativa: 
 
[...] são necessários espaços físicos, simbólicos, mentais e afetivos diversificados e 
estimulantes [...], aulas fora da classe, em outros espaços da escola, do campo e da 
cidade. Porque o bosque, o museu, o rio, o lago [...], bem aproveitados, convertem-
se em excelentes cenários de aprendizagem (CARBONELL, 2002, p. 88). 
 
Uma das dificuldades no ensino na Educação Infantil está na contextualização dos 
conteúdos curriculares propostos, como por exemplo, a inserção de aspectos culturais e científicos 
de forma atraente e lúdica, tornando a aprendizagem um processo motivador para o 
desenvolvimento cognitivo na infância. 
Pereira et al. (2007, p. 37) defendem que o museu é um ambiente educativo que permite 
oportunidades de simbolização no ensino-aprendizagem, possibilitando aos docentes o fortalecimento 
de seu papel enquanto educadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 - Visitar espaços que preservam a história e a cultura contribui para o ensino-aprendizageme fortalece a 
prática docente. Fonte: Martin Lehmann, Shutterstock, 2018. 
 
 
 
Segundo Carvalho (2017), a visitação a espaços educacionais externos à escola amplia a 
percepção sobre a formação cultural oferecida aos alunos, através da análise de como o ambiente 
afeta as experiências educacionais; de como a mediação desenvolvida nestes espaços permite a 
aprendizagem direcionada e com intencionalidade; como os hábitos afetam a formação de 
atitudes e de que forma a disponibilidade de situações proporcionam momentos de interação. 
Outros locais também possibilitam vivências que podem servir a essas finalidades, a 
exemplo das hortas, dos viveiros de pássaros e zoológicos, conforme veremos na sequência. 
 
Espaços de vivências: hortas, viveiros de pássaros, zoológicos e parques 
ecológicos 
Espaços naturais como hortas ou viveiros de pássaros representam práticas de educação 
ambiental que possibilitam o educar pela natureza. Dentre as possibilidades que tais práticas 
proporcionam estão a instrumentalização de professores, sobre possibilidades de modificações e 
melhorias nos ambientes escolares, na alimentação dos alunos, na ampliação da consciência 
ambiental e na educação para a sustentabilidade. 
A horta dentro de uma instituição de educação possibilita o contato com a terra e os 
pequenos seres que habitam nela e que atualmente muitas pessoas têm repulsa por 
esse contato. Além disso, possibilita a valorização e resgate dos saberes de algumas 
pessoas mais antigas da família. Saberes esses esquecidos ou desvalorizados (FRUG 
et al. 2013, p. 8). 
 
Para iniciar o trabalho com hortas, é necessário envolvimento das crianças em todas as etapas de 
desenvolvimento do projeto, desde a escolha do local, preparação dos canteiros, o plantio das 
sementes, o cuidado na germinação, a rega, até a fase final da colheita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 - A vivência com hortas possibilita o reconhecimento da vida natural. 
Fonte: Shutterstock, 2018. 
 
Desta forma a criança vai se apropriar das interações entre os seres vivos e os fatores 
ambientais, e ao mesmo tempo perceber a importância destas relações para manutenção da vida. 
Além das hortas (consideradas como viveiros de plantas), é muito interessante 
proporcionar aos alunos da Educação Infantil vivência nos espaços naturais como viveiros de aves 
e ambientes que abriguem diferentes animais (mamíferos, anfíbios, répteis, insetos etc.). O 
conhecimento desses espaços pode ocorrer tanto na própria escola quanto na visitação a zoológicos 
e parques ecológicos. 
A ideia de vivência destes espaços é a exploração da biodiversidade e a percepção das inter-
relações que existem entre todas as espécies vivas da Terra. Daí a importância da formação das 
crianças, neste contexto. Assim, surgem novas propostas de pedagogias específicas, que surgiram 
para contemplar estas relações, como é o caso da Ecopedagogia, proposta por Moacir Gadotti, ou a 
pedagogia Waldorf de Steiner (BACH JUNIOR, 2007). 
 
 
 
VOCÊ SABIA? 
As diferentes possibilidades de vivências em espaços complementares aos espaços 
formais acabam por indicar uma nova concepção de Educação Ambiental, voltada à formação global 
das crianças. Essa nova concepção permite que os alunos aprendam conceitos e condutas de mais 
responsabilidade frente às questões ambientais, apropriando-se da necessidade de preservação, 
conservação e sustentabilidade para a manutenção dos padrões de vida no planeta, com vistas às 
atuais e futuras gerações. 
Ainda no ensino de Ciências Sociais e Naturais, existem possibilidades de aprendizagem 
pela experiência nos espaços de experimentações, onde as crianças podem vivenciar, na prática, 
conceitos e conteúdos predefinidos nos currículos formais da Educação Infantil a exemplo das 
cozinhas e dos laboratórios experimentais. 
 
Espaços de experimentações: cozinhas experimentais; laboratório 
experimental 
As possibilidades de experimentação complementam o ensino de ciências; através de 
experimentos simples, é possível permitir que as crianças aprendam fazendo, apropriando-se de 
conhecimentos científicos. Dessa maneira, a atividade em cozinhas experimentais é um excelente 
recurso pedagógico; as crianças podem observar o processo de mistura de ingredientes, 
traduzindo-se como um laboratório, que possibilita aprendizagens relacionadas às Ciências Sociais; 
Ciências Naturais; aos códigos e linguagens e às Ciências Matemáticas. 
Fundada pelo austríaco Rudolf Steiner, em 1919, a pedagogia Waldorf tem por fundamento o 
conhecimento do ser humano e de suas relações com o meio ao qual está inserido, segundo a 
Antroposofia, do grego, relacionado à “sabedoria humana”. A Antroposofia de Rudolf Steiner é 
mais abrangente que a Ciência Natural, trazendo uma visão das inter-relações existentes entre o 
universo e o homem (BACH JUNIOR, 2007). Para saber mais, acesse o endereço: < 
https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3559>. 
https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3559
 
 
 
Figura 5 - A cozinha experimental é um recurso para aprender sobre Ciências. 
Fonte: ESB Professional, Shutterstock, 2018. 
 
 
A experimentação possibilita momentos de investigação, de levantamento e validação de 
hipóteses, de vivência de situações de aprendizagem; de leitura e exploração dos sentidos 
humanos, representando uma aula por descobertas, ou seja, da prática da metodologia científica 
de pesquisas. 
Neste contexto, o primeiro contato com os conhecimentos científicos define o gosto das crianças pelas 
Ciências. 
 
[...] se esse primeiro contato for agradável, se fizer sentido para as crianças, elas 
gostarão de Ciências e a probabilidade de serem bons alunos nos anos posteriores 
será maior; do contrário, se esse ensino exigir memorização de conceitos além da 
adequada a essa faixa etária e for descompromissado com a realidade dos alunos, 
será muito difícil eliminar a aversão que eles terão pelas ciências (CARVALHO et al., 
2007, p. 6). 
 
Os laboratórios experimentais podem se tornar espaços de aprendizagens científicas intuitivas, 
sendo explorados conhecimentos relacionados às Ciências Naturais como a Física, a Química e a 
Biologia. 
CASO 
As possibilidades de abordagem dos conteúdos trabalhados nas Ciências Sociais e Naturais 
são diversificadas com a inserção de atividades de experimentação, cabe aos docentes que 
selecionem as melhores práticas de forma que sejam mais adequadas a cada público-alvo, levando 
em consideração o pensamento que as crianças já possuem sobre a diversidade dos fenômenos 
naturais. 
Uma professora de Ensino Infantil decidiu utilizar um procedimento experimental para iniciar 
os estudos dos conteúdos referentes a presença do oxigênio no ar e sua função de provocar a 
combustão. A escolha da professora foi da observação de fenômenos, na primeira etapa da aula, 
o objetivo foi de mostrar as crianças, a relação entre o tempo que uma vela fica acesa e a 
quantidade de ar que existe em recipientes de diferentes tamanhos. 
A professora acendeu três velas iguais e pediu para que três alunos a ajudassem; cada um deles, 
recebeu um frasco de vidro de tamanhos diferentes, e foi solicitado que eles colocassem os 
frascos sobre cada uma das velas acessas pela professora. 
A professora então pediu que as crianças observassem o que iria acontecer com cada uma das 
velas acesas; as chamas das velas foram se apagando uma a uma, primeiro a do frasco menor e, 
por último, a chama do frasco maior. 
A professora então desafiou os alunos a responderem o que havia ocorrido, todos responderam 
o que haviam observado, relacionando a questão de primeiro ter-se apagado a vela do frasco 
menor e por último do frasco maior. Nesse momento, a professora interviu explicando a presença 
de mais oxigênio no frasco maior, e que a vela utilizava o oxigênio para ficar acesa, portanto, a 
chama que ficou mais tempo acesaera a que tinha mais quantidade de oxigênio disponível. Após 
a explicação da professora, os alunos tiveram um tempo para registrar o que haviam observado, 
representando a experiência na forma de um desenho. 
- 9 - 
 
 
 
 
Figura 2 - Aprender com o globo terrestre desenvolve a possibilidade de vivenciar o imaginário. 
Fonte: Pressmaster, Shutterstock, 2018. 
 
O globo terrestre é uma ferramenta didática que representa a forma esférica da Terra de 
maneira fiel; no entanto, há algumas limitações, como a dificuldade na medição de distâncias e na 
visualização do planeta em sua totalidade. 
Segundo Theves e Kaercher (2014, p. 143): 
 
[...] os globos e os mapas são fascinantes, pois permitem viagens a lugares concretos e 
vivências com o imaginário. Com eles, podemos oportunizar momentos de interação 
significativos e encharcados de curiosidade através de questionamentos e perguntas 
que podem ser suscitados com a sua observação e leitura. 
 
Neste contexto, o contato dos alunos com globos terrestres e mapas nas salas de aula possibilita a 
representação do espaço, desperta a curiosidade, o senso de investigação, e agrega 
conhecimentos sobre o espaço e sua representação. 
 
Metodologia e prática do ensino de ciências sociais e naturais da 
educação infantil 
Professora: Keila Rodrigues 
 
Aula 15: O pensamento das crianças sobre os fenômenos naturais. 
Terra, Vulcões e terremotos. Alternativas metodológicas que relacionem conteúdo e didática no 
Ensino de Ciências Sociais e Naturais na Educação Infantil 
 
O pensamento das crianças sobre os fenômenos naturais 
As crianças apresentam uma forma muito peculiar de explicar os fenômenos com os quais 
convivem. Como elas aprendem através de interações, acabam por traduzir suas experiências com 
base no que veem, e na maneira como sentem e ouvem as coisas. 
 
Devido ao egocentrismo nato do desenvolvimento infantil, é muito comum que as crianças 
se coloquem em uma posição central para explicar os fenômenos naturais que observam. Outras 
características também são identificadas nesta etapa do desenvolvimento, como o animismo (pelo 
qual atribuem características e ações humanas aos elementos da realidade) e o artificialismo 
(onde os fenômenos podem ser explicados como se fossem produzidos pelos seres humanos para 
lhes servir, como todos os outros objetos), conforme indica Assis (2017). 
 
Segundo Galvão (2007), na concepção de Henri Wallon o pensamento infantil é sincrético, 
uma espécie de nuvem de elementos que vão se combinando para criar sentidos a suas dúvidas. A 
sensibilização de todos os cidadãos do mundo, quanto a fenômenos naturais que podem provocar 
catástrofes, é de grande importância para que se possa reduzir ou mitigar o risco de desastres 
naturais; a prevenção é uma das medidas adequadas a esta finalidade. 
Assim, o ensino desses fenômenos tem por objetivo aumentar a consciência sobre as 
medidas que reduzem o risco de desastres naturais. Considerando o impacto causado nas crianças 
pelas interrupções inesperadas nas rotinas de suas vidas, e que milhões de crianças pelo mundo 
afora são vítimas de desastres e mudanças climáticas, é extremamente indicado que a prevenção 
destas catástrofes naturais se inicie ainda na infância. 
VOCÊ QUER VER? 
Dentre as perspectivas apresentadas, é importante considerar que as crianças têm explicações 
próprias sobre os fenômenos naturais como tsunamis, furacões, enchentes, vulcões e terremotos, 
motivo pelo qual devem ser orientadas e contar com informações complementadas pelos 
docentes. 
 
O curta-metragem Como desastres naturais afetam crianças no mundo, subsidiado pela Unicef, 
traz uma visão bastante enriquecedora de como as catástrofes naturais impactam o psicológico 
das crianças que veem ou vivenciam essas tragédias. Para assistir, acesse o endereço: < 
https://www.terra.com.br/noticias/fyi-news/videos/como-desastres-naturais-afetam- 
criancas-no-mundo,8495451.html>. 
https://www.terra.com.br/noticias/fyi-news/videos/como-desastres-naturais-afetam-criancas-no-mundo%2C8495451.html
https://www.terra.com.br/noticias/fyi-news/videos/como-desastres-naturais-afetam-criancas-no-mundo%2C8495451.html
 
Tsunamis, furacões e enchentes 
 
Os fenômenos naturais são muitas vezes causas de grandes desastres. E conhecê-los é o 
primeiro passo para prevenir as consequências destas manifestações da natureza. Entre os 
fenômenos que têm sido registrados com maior frequência nas últimas décadas estão os tsunamis 
(ANDRADE, 2011). 
Tsunamis são definidos como grandes ondas formadas nos oceanos, devido à presença de 
terremotos ou outros eventos geológicos que atingem a crosta terrestre. A força destas ondas 
gigantes é tão grande, que invade áreas 
litorâneas causando destruição por onde passam. As ondas que tem um comprimento 
entre 10 km e 500 km, são consideradas tsunamis; estas ondas são muito altas e se movimentam 
com muita velocidade (ANDRADE, 2011). 
No Brasil, este não é um fenômeno comum, devido à localização geológica do país em 
relação às placas tectônicas, sendo mais registrados nos oceanos Índico e Pacífico; mas conhecer 
este fenômeno pode auxiliar, no caso de viagens para áreas com maior risco. 
Alguns sinais podem alertar sobre a chegada de um tsunami, por exemplo, o recuo do 
mar, a praia fica mais extensa; a presença de uma linha branca no horizonte; um barulho muito 
alto vindo do mar (parecido com o barulho de um jato); atenção aos animais, como cães, pássaros 
etc., que se afastam da praia correndo, pouco tempo antes do tsunami acontecer. 
Os jogos digitais e de videogames, com acesso pela internet, podem auxiliar no ensino 
sobre tsunamis, representando uma estratégia lúdica com as quais as crianças aprendem 
brincando. 
Outra possibilidade de trabalho com fenômenos naturais é através de vídeos. Os furacões, 
por exemplo, podem ser abordados por meio de filmes de curta-metragem e no formato de 
desenhos que tornam os processos de ensino mais atraentes aos alunos na idade da Educação 
Infantil. 
VOCÊ QUER VER? 
Outro fenômeno natural que pode provocar transtornos são as enchentes, as quais tanto 
decorrem de causas naturais, quanto são provocadas pela ação do ser humano no meio ambiente. 
Enchentes pelo excesso de volume de água nos rios e córregos, que excedem sua capacidade de 
escoamento, transbordando e invadindo outras áreas, podem ocorrer por conta de chuvas 
excessivas, pelo degelo natural de montanhas, pelas variações de temperaturas nas estações do 
ano, dentre outras causas. 
Por outro lado, a interferência humana no meio ambiente pode provocar inúmeras causas 
de enchente: o acúmulo de lixo em vias públicas prejudica o escoamento das águas das chuvas; a 
Os vídeos são ferramentas eficazes para que as crianças compreendam conceitos importantes 
sobre fenômenos naturais que podem provocar grandes catástrofes. O vídeo educativo Como se 
forma um furacão explica, por meio de animação, que os furacões formam-se no mar com ventos 
fortes que atingem altas velocidades. E que, ao chegarem em terra firme, causam muita 
destruição por onde passam, até perderem a força. Para assistir, acesse: <https://www. 
youtube.com/watch?v=9Px5yM0sS3c>. 
https://www.youtube.com/watch?v=9Px5yM0sS3c
https://www.youtube.com/watch?v=9Px5yM0sS3c
impermeabilização do solo por conta das ocupações nas áreas urbanas; a agricultura e a pecuária 
também podem ser associadas a enchentes, por conta da modificação no leito dos rios, 
assoreamento, erosão, deterioração das matas ciliares, dentre outras interferências. 
Nesse contexto, o teatro, a dança, a leitura de contos e histórias, a visitação a espaços 
educativos sobre estas temáticas são alguns exemplos de estratégias didáticas de ensino que 
podem ser utilizadas pelos professores para a formação de um pensamento consciente das 
relações do ser humano com a natureza. 
O conhecimento sobre os aspectos geológicos da Terra, desde sua formação até ocomportamento geológico atual e futuro, pode ser mais um instrumento de conscientização do 
papel da espécie humana no planeta. 
 
Terra, vulcões e terremotos 
 
O planeta Terra passa por transformações em sua constituição, desde o início de sua 
formação. 
A formação da crosta terrestre surgiu a partir da solidificação superficial do magma que 
se encontrava no centro do planeta e ao encontrar as camadas superficiais mais frias, acabavam por 
se solidificar. Este processo formou o fundo oceânico e todos os continentes, em texturas e alturas 
diversificadas; os continentes se elevaram em cima das placas tectônicas, gigantescos blocos que 
formam a camada sólida externa da Terra e que se encontram em movimentação constante, 
boiando sobre o magma (AMABIS; MARTHO, 2004). 
De acordo com Kearey, Klepeis e Vine (2014), a solidez da crosta terrestre guarda em seu 
interior um material viscoso e quente – o magma –; do choque entre as placas tectônicas e as 
camadas superiores da Terra surgem os vulcões, que se apresentam como aberturas na crosta 
terrestre por onde é expelido o magma, que é empurrado para fora da crosta terrestre. O 
movimento natural das placas tectônicas produz outros fenômenos naturais de grande 
importância, como é o caso dos terremotos. Esta movimentação das placas tectônicas pode 
acontecer por afastamento dos blocos (zonas de divergência) ou por aproximação (zonas de 
convergência). 
 
VOCÊ SABIA? 
Ao conhecer um pouco mais sobre a percepção ambiental que pode ser trabalhada junto 
à apresentação dos fenômenos naturais, é possível criar uma postura diferenciada nas crianças, 
referente à necessidade de preservação da natureza. 
Compreender como a natureza se apresenta, e de que forma os seres vivos integram o 
sistema natural, permite e ampliação da necessidade de mudança de atitudes da espécie humana 
frente à grande biodiversidade existente no planeta. 
A América do Sul se afasta 3 cm por ano da costa da África, dando origem a cordilheiras, abismos 
marinhos e provocando terremotos e tsunamis. Alguns países estão mais vulneráveis à 
ocorrência de terremotos, entre os quais Japão, Estados Unidos e Turquia, e alguns países da 
América do Sul (Chile, Peru e Equador) porque estão localizados nas bordas de duas ou mais 
placas tectônicas. No Brasil, a ocorrência de terremotos é quase nula porque o país localiza-se 
sobre uma única placa (PEREIRA; FERREIRA; BEZERRA, 2008). 
 
Percepção sobre biodiversidade 
 
Para promover a conscientização quanto à importância de conservar a diversidade de 
espécies vivas, para manter a estabilidade dos ecossistemas do planeta, é necessário que a espécie 
humana adquira uma postura cidadã mais consciente e atuante junto aos problemas ambientais 
provocados pela escolha dos hábitos de vida inadequados, adotados pela espécie humana. 
“Entende-se como biodiversidade a grande diversidade de vida existente no planeta” (BARBIERI, 
2010, p. 7). 
O ensino de Ciências Naturais na Educação Infantil tem a finalidade de ampliar a visão 
dos alunos sobre a biodiversidade de vida no planeta e, desta forma, promover o incentivo à 
prática de conservação e preservação. Dentre os conteúdos sobre biodiversidade abordados, 
podemos destacar as características gerais e os hábitos dos diferentes seres vivos (alimentação; 
reprodução; locomoção) em relação ao ambiente em que vivem; o ciclo vital das diferentes 
espécies de animais e plantas e os processos de interações da biodiversidade com os fatores 
ambientais. 
As estratégias didáticas a serem utilizadas perpassam a criação de pequenos animais em 
sala de aula ou laboratórios, que envolvem as crianças na manutenção dos cuidados com estas 
criações; ou a visitação a espaços destinados à preservação e conservação de espécies, como 
parques zoológicos, jardim botânico, ou até mesmo uma praça; a observação de fotos ou vídeos 
sobre espécies específicas, dentre outras. 
Ao realizar abordagens educativas sobre a biodiversidade, é possível mobilizar as 
crianças sobre a importância de cada ser vivo do planeta e do papel que a espécie humana tem na 
preservação desta biodiversidade. 
Como em outros conteúdos ensinados nas Ciências Sociais e Naturais, a utilização de 
recursos lúdicos pode ser realizada, como forma de ensinar através da brincadeira e diversão. 
 
O lúdico no ensino de Ciências Sociais e Naturais na Educação 
Infantil 
A utilização de recursos lúdicos como ferramenta didático-pedagógica para o ensino de 
Ciências deve ser explorada pelos docentes desde a Educação Infantil, principalmente devido à fase 
de desenvolvimento cognitivo que as crianças apresentam neste nível de ensino. 
O uso de propostas lúdicas como ferramentas didáticas colaboram na aprendizagem 
significativa para as crianças, possibilitando o desenvolvimento da socialização, da criatividade, 
da concentração, promovendo a interação professor-aluno e aluno-aluno; desenvolve o raciocínio, 
despertando interesse na aprendizagem (VYGOTSKY, 2003). 
Através da utilização do lúdico, as crianças aprendem a respeitar regras, opiniões 
divergentes, desenvolve potencialidades e habilidades, permitindo que estas construam sua 
própria identidade (DINELLO, 2004). 
A utilização dos jogos lúdicos nos processos de ensino e aprendizagem auxilia na 
assimilação dos conteúdos e representa uma ferramenta de motivação aos alunos. Para Kishimoto 
(1994) a inserção do lúdico apresenta duas funções principais: propiciar prazer e diversão, e 
ensinar o que compete ao indivíduo em seu saber. Dentre as propostas de práticas lúdicas 
destacam-se a utilização de jogos; a contação e a construção coletiva e individual de histórias; a 
participação em dramatizações, teatro de fantoches, brincadeiras que envolvam a dança, a música 
e outras representações artísticas, como o desenho, a pintura, trabalhos manuais; brincadeiras que 
possibilitem a expressão de emoções coletivas e outros momentos de socialização. 
As atividades lúdicas também servem ao ensino na Educação Infantil, potencializando e 
auxiliando no desenvolvimento das crianças em diferentes aspectos (físico, psicológico, cognitivo, 
motor e de sociabilidade); interferindo de maneira positiva na construção do conhecimento; no 
desenvolvimento da imaginação, do raciocínio e da criatividade e na consolidação do sistema de 
representação da alfabetização e letramento. 
A disponibilidade de aprender e brincar simultaneamente representa infinitas 
possibilidades nos processos de ensino. 
 
Aprender brincando 
 
No contexto da infância, toda criança tem o direito de brincar, pois o brincar representa 
uma das atividades mais importantes nesta fase do desenvolvimento infantil. No entanto, na 
Educação Infantil, o brincar não deve ser totalmente substituído por atividades dirigidas apenas 
à alfabetização. 
Nos processos de ensino e aprendizagem, cabe aos educadores a função de inserir 
propostas de brincadeiras, jogos lúdicos e possibilidades de desenvolvimento da coordenação 
motora, contribuindo na formação integral das crianças. 
O aprender brincando promove momentos nos quais as crianças possam se expressar 
livremente, expondo sentimentos, socializando e vivenciando situações de convivência coletivas e 
de respeito ao próximo. Conforme defende Fortuna (2000), as interações criança-criança e 
professor-criança podem ser contempladas através das atividades lúdicas. 
A infância representa uma fase do desenvolvimento humano na qual se inicia os 
processos de desenvolvimento de habilidades e competências para a vida. Por este motivo torna-
se imprescindível a inserção de momentos de descontração e prazer, associados aos processos 
educativos, através de brincadeiras, jogos, brinquedos, histórias de faz-de-conta, dentre outras 
possibilidades que permitam a sensação de liberdade e o uso da imaginação. 
Nesta perspectiva, a disponibilidade de jogos e brincadeiras junto à natureza é uma 
excelente opção. 
 
Brincadeirasna natureza 
 
Existem muitas opções de brincadeiras na natureza que estimulam as crianças na 
aprendizagem de Ciências Sociais e Naturais, entre as quais a descoberta da direção do vento. Para 
a realização desta atividade lúdica as crianças deverão receber tiras de papel crepom que irão 
segurar nas mãos, reproduzindo uma espécie de biruta, mostrando a direção do vento; podendo 
auxiliar, por exemplo, no ensino dos estados físicos da matéria, ou sobre os elementos da natureza, 
ou até numa aula sobre meios de transporte. 
Outra alternativa é a captura para observação de insetos, de aves e de outros animais. 
Nesta brincadeira, uma das regras principais é não ferir os animais, mas explorar o terreno da 
escola ou ao seu redor, observando e aprendendo com esses seres. Esta técnica pode ser utilizada 
em aulas sobre os seres vivos; ou sobre insetos; ou sobre a biodiversidade; sobre as partes que 
formam o corpo dos animais observados, os meios de locomoção etc. A professora pode solicitar 
que as crianças, após a observação, realizem o registro do que vivenciaram por meio de um 
desenho. 
VOCÊ QUER LER? 
Na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o contato com a natureza 
proporciona experiências únicas às crianças. Através da exploração de sua sensibilidade, é 
possível construir valores essenciais para sua formação enquanto futuros cidadãos. Diferentes 
linguagens podem ser utilizadas nas representações dos fenômenos naturais, e conhecer estas 
possibilidades auxilia os docentes nas escolhas mais adequadas aos seus alunos. 
 
Linguagens na representação dos fenômenos e do espaço 
 
Os processos de comunicação utilizados no ensino e aprendizagem das Ciências envolvem 
diferentes linguagens. Mercer (1997, p. 74) defende que “[...] atividade educativa como a ciência 
envolve o uso prático de maneiras específicas e definidas culturalmente de se usar a linguagem 
como meio social e de pensamento”. 
 
Um exemplo da utilização da linguagem verbal pelas crianças da Educação Infantil são as 
rodas de conversa, nas quais as crianças sentadas em círculo, por intermédio da professora, podem 
organizar o dia, discutir assuntos de interesse, realizar pesquisas, observações, leitura coletiva de 
livros ou contação de histórias. Neste nível de escolarização, este tipo de recurso representa uma 
possibilidade mais próxima da formalidade, que continuará a ser explorado em fases posteriores 
de escolarização. 
 
A linguagem não verbal também é explorada no ensino de Ciências, como é o caso da 
exploração dos sentidos humanos; da linguagem corporal ou espacial; da linguagem artística 
(através do desenho, da dança, da imitação, da representação teatral), dentre outras formas de 
expressão da compreensão e percepção das crianças sobre o objeto da aprendizagem. Outra 
questão bastante importante é a transposição didática, capaz de tornar a linguagem científica 
numa linguagem escolar melhor absorvida pelas crianças aprendentes. 
 
Enfim, é possível compreender o ensino de Ciências Sociais e Naturais como de extrema 
importância na formação cognitiva e sensorial dos alunos na Educação Infantil, desde que este 
ensino seja pautado em ferramentas e recursos didáticos pedagógicos que contemplem os 
diferentes estilos de aprendizagem e estágios de desenvolvimento desta faixa etária. 
 
 
Um livro muito esclarecedor sobre a importância de atividades lúdicas na infância é “A 
ludicidade na educação: uma atitude pedagógica”, no qual a autora Maria Cristina Trois Dorneles 
Rau (2011) traz conceitos e práticas para a utilização do lúdico junto à Educação Infantil. 
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