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Calda Bordalesa

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Calda Bordalesa
Características
É um tradicional fungicida agrícola, resultado da mistura simples de sulfato de cobre, cal virgem e água.
Tem eficiência comprovada sobre diversas doenças fúngicas, como míldio, septoriose, manchas foliares, etc. Possui também ação contra bactérias e repelência para diversas pregas. Oferece elevada resistência à insolação e as chuvas. A calda bordalesa pode ser considerada o melhor fungicida protetor de folhas, pelo seu múltiplo efeito.
Não deve ser misturado a outros defensivos agrícolas, devido a sua elevada alcalinidade. Os defensivos aplicados depois da calda bordalesa ou viçosa devem ser compatíveis com produtos de reação alcalina, senão terão baixa eficiência.
Aplicação
A metodologia de aplicação e preparo são importantes para o êxito do tratamento, assim como a concentração e qualidade dos ingredientes.
A calda oferece riscos de fitoxicidade quando aplicada com tempo úmido (garoa ou chuva) e folhas molhadas. A aplicação deve sempre ser feita com tempo bom e seco.
Fazer sempre a pulverização pela manhã ou à tardinha, quando as folhas estão mais túrgidas. Aplicações com temperaturas elevadas, acima de 30°C, podem favorecer a evaporação da calda, provocando elevadas concentrações de sais sobre as folhas, que podem causar fitoxicidade. Deve-se tomar cuidado quando é feita a aplicação da calda em estufas, devendo sempre ser reduzida à concentração em relação ao campo.
A aplicação da calda bordalesa deve ser feita com pulverização em alta pressão, acima de 150 libras, pois permite a formação de uma finíssima camada de proteção sobre tecidos vegetais, impedindo a instalação e desenvolvimento da doença.
Preparo da calda bordalesa
Para preparar a calda bordalesa deve ser empregado sempre tanque ou vasilhame de plástico, cimento, cimento amianto ou madeira. Não utilizar tambores de ferro, latão ou alumínio, pois reagem com o sulfato de cobre.
Dissolver o sulfato de cobre
O primeiro passo é dissolver o sulfato de cobre. Quando está na forma de pedra, deve ser bem triturado e colocado dentro de um pano de algodão e mantido imerso, em suspensão na parte superior de um balde, com bastante água (20 a 50 ou mais litros).
A dissolução do sulfato de cobre em pedra levará algum tempo para se completar. Pode ser empregado o sulfato de cobre na forma cristalizado, de mais fácil solubilidade, podendo ser dissolvido na mesma hora do preparo, em um pouco de água quente ou normal.
Colocar a solução cúprica pronta, na caixa ou tanque de pulverização, que já deve conter a água necessária para a pulverização, agitando a mistura.
Preparo de leite de cal
Em outro vasilhame, que pode ser de plástico, misture a cal já hidratada com 20 a 50 litros de água, mexendo bem para formar um leite de cal. É recomendável filtrar esta solução para evitar entupimento no pulverizador.
Pode ser empregada a cal hidratada para o preparo da calda bordalesa, porém esta deve ser nova quanto à fabricação e aumentada a quantidade em relação à cal virgem.
Mistura das soluções cobre/cal
Uma vez dissolvida à cal, colocar esta solução (leite de cal) no tanque de pulverização, onde já foi misturada a solução cúprica. Derramar o leite de cal, lentamente, mexendo bem. Pode ser feita a mistura ao inverso, isto é, derramar primeiro a solução de cal e por último a cúprica, desde que de maneira bem lenta e com forte agitação.
Depois de misturadas ambas soluções, deve-se medir o pH da calda. Para medir o pH, usa-se um peagâmetro, papel indicador ou fita de tornassol (adquirida em farmácia).
Estando ácida (pH abaixo de 7,0) deve-se acrescentar mais cal, ou seja, o leite de cal até que esteja neutralizado o cobre (pH igual a 7,0).
Faça o teste: É preciso fazer o teste para saber se a calda muito ácida ou não. Para isso pegue uma faca de aço, que não seja inoxidável e mergulhe parte de sua lâmina por uns três minutos. Se a parte da lâmina que estava dentro da calda não sujar (escurecer), a calda está no ponto, mas se sujar, a calda está ácida, então é preciso misturar mais um pouco de cal virgem e repetir o teste.
Fazer a aplicação de calda bordalesa imediatamente após o seu preparo.
Recomendação de uso da calda bordalesa
A concentração dos ingredientes difere de uma espécie, condições climáticas, grau de infestação e da fase de crescimento da planta. Utilizar dosagens menores nas fases iniciais e em plantas mais sensíveis. Testar em poucas plantas e depois fazer o tratamento ideal para o local.
Para as fruteiras tropicais (abacate, citros, manga, macadâmia, etc) a concentração é 0,6 a 1,0% (600 a 1.000 g de sulfato de cobre + 600 a 1.000g de cal virgem em 100 litros de água).
As fruteiras temperadas como caqui, figo, uva e outras, pelo risco da fitoxicidade do cobre, devem ter maiores teores de cal virgem, sendo indicadas 300 a 800g de sulfato de cobre + 600 a 1.600g de cal virgem.
As hortaliças como batata, tomate, etc aceitam bem a concentração de 0,8 a 1,0%, porém com dosagem menores na fase inicial. No morango e nas curcubitáceas deve-se empregar dosagens de 0,3 a 0,5%, dependendo das condições locais. 
Calda Biofertilizante
Desenvolvida e pesquisada pela EMATER-RIO, a calda biofertilizante demonstrou excelente efeito no aumento da resistência às pragas e moléstias e como adubo foliar para inúmeras plantas. O processo de produção é bastante simples, sendo viável sua produção na propriedade, desde que se tenha esterco de gado disponível. Não há contra-indicação ao seu uso.
Adubo Foliar e Aumentar a Resistência Contra Pragas e Moléstias
Ingredientes: 10 litros de esterco de curral (curtido ou não); um punhado de esterco de galinha; um punhado de açúcar e água.
Preparo: numa lata de 20 litros, coloque meia lata (10litros) de esterco de curral (curtido) e um punhado de esterco de galinha (em torno de 250ml) e um punhado de açúcar, cristalizado ou refinado, (em torno de 250 ml). Completar com água, deixando um espaço de 8 a 10 centímetros antes da borda acima, para evitar transbordar.
Fechar muito bem com um saco plástico e amarrar com arame. Deixar 5 dias bem fechado, (fermentação anaeróbica).
Aplicação: a calda pronta deve ser diluída, misturando 1,0 litros da calda obtida para cada 10 litros de água.
Indicações como adubo foliar e como aumentar a resistência das plantas contra doenças e pragas.
Ingredientes: 50Kg de esterco de gado fresco, 50Kg de capim e 50 litros de água ou então outra receita: 75Kg de esterco de gado fresco e 75 litros de água.
Preparo: num tambor de 200 litros colocam-se uma das receitas acima. Fecha-se hermeticamente a parte superior com um plástico ou tampa hermética. Entre o líquido e a tampa deve ficar um espaço, mínimo de 20 cm que abrigará os gases formandos pela fermentação anaeróbica. Para evitar a expansão desses gases, deve-se inserir uma mangueira plástica, que é submergida num balde ou garrafa com água, para que o ar possa escapar, mas não possa entrar.
Aplicação: a fermentação leva de 20 a 40 dias. Dilui-se a calda. Para cada litro de biofertilizante pode-se misturar 1, 2 ou 3 litros de água, isto é, 50 litros de biofertilizante para 50 litros de água; 33 litros de biofertilizante para 66 litros de água e 25 litros de biofertilizante para 75 litros de água, respectivamente. Quanto mais diluída menor será o efeito defensivo.
Calda Sulfocálcica
Esta calda é um tradicional defensivo agrícola, resultado do preparo à quente da mistura de enxofre, cal virgem e água. Tem ampla ação fungicida, inseticida e acaricida.
Tratamento de inverno
No tratamento de inverno é recomendado para fruteiras de clima temperado (folhas caducas) em cobertura total e também para fruteiras tropicais, aplicada nos troncos e ramos, como citros e silvestres, para erradicação de liquens, pragas e moléstias.
A densidade empregada no período invernal é de 4 a 5° Beumê, que corresponde à concentração de 1,0 litro de calda concentrada (30°Be) em 8 a 12 litros de água.
Tratamento de verão
Ultimamente vem sendo utilizada para tratamento fitossanitário no período vegetativo com êxito,pois tendo custo baixo e eficiência, tornando muito econômico o seu emprego.
No verão doses concentradas podem queimar a folhagem, deve-se utilizar diluições fracas, mantendo, no entanto, boa ação como fungicida, acaricida e inseticida.
A densidade recomendada para o período vegetativo é de 0,5 a 0,8°Be, que corresponde às concentrações de (1:30 a 1:120) 1 litro de calda concentrada para 30 a 120 litros de água. A calda sulfocálcica pode ser recomendada para citros (1:30 a 1: 50), pêssego, caqui, figo, goiaba, maracujá e hortaliças (1:80 a 1:100).
Preparo da calda sulfocálcica
A fabricação da calda é feita à quente, requerendo recipiente de metal (latão ou inox). No caso de preparar 100 litros, utilizar um tambor de 200 litros, dissolver primeiro o enxofre (25Kg) em um pouco de água quente, no fundo do tambor, formando uma pasta mole.
Colocar fogo sob o tambor e completar com 80 litros de água fria ou quente. Quando iniciar a fervura, derramar lentamente a cal virgem (12,5Kg) na solução, mexendo com uma vara comprida.
Deixar ferver por 50 a 60 minutos, mexendo sempre. Tomar o cuidado durante a fervura, evitando os vapores exalados pela reação e queima dos produtos.
É necessário manter disponível uma lata com 20 litros de água fria, para adicionar à medida que a mistura sobe durante a fervura. Manter o nível da solução em 100 litros, com o acréscimo da água, no final.
Quando atingir a coloração pardo-avermelhada (cor de âmbar), a calda estará pronta. Tirar do fogo e deixar esfriar. Coar a calda com pano, e guardar os resíduos (borra) para caiação dos troncos de fruteiras.
Importante:
· Para guardar num vasilhame por curto período, cobrir com uma fina camada de óleo mineral, óleo de lubrificação ou de máquina. Na pulverização deve ser adicionado adesivo espalhante.
· Após o uso do equipamento, inclusive as mangueiras, devem ser lavadas com solução amoniacal ou solução diluída de ácido acético.
Caldas Tóxicas Para Mosca De Frutas
Calda atrativa (iscas) para mosca de fruta
Ingredientes: 600g de sulfato de cobre + 600g de enxofre ventilado + 600g de melaço, em 10 litros de água. Outra receita d isca tóxica atrativa, é a mistura de 6 litros de melaço + 200 ml de melation, em 100 litros de água.
Preparo e aplicação: misture os ingredientes e pulverizar em plantas alternadas no pomar (1m² por copa). Pode ser pincelada com uma brocha, no tronco ou ramos principais, evitando assim manchar os frutos. Aplicar principalmente nas plantas da bordadura, vizinhas de mato ou capoeiras. Para melhorar o controle pode ser mergulhado na solução: estopa, corda de sisal e fitas de serragem e suspensos sob abrigo na árvore.
Calda tóxica para moscas de fruta
Ingredientes: 1,0 litro de leite + 1,0 litro de vinagre branco + 1,0 litro de melaço de cana ou 0,5 Kg de açúcar cristal + 1,0 litro de EM4 + 300 a 400 litros de água.
Preparo e aplicação: misturar os ingredientes e diluir em 300 litros de água, para aplicação em tempo chuvoso e em 400 litros de água, para tempo seco. Repetir semanalmente.
Calda atrativa para colocar no caça-mosca
Ingredientes: solução com 75% de água + 25% de vinagre de vinho ou suco de uva ou suco de laranja ou 50% de água + 50% de suco de outras frutas.
Aplicação: cada caça mosca com 150ml da solução atrativa, colocado no interior da copa, protegida do sol. Instalar 1 armadilha, para cada 10 plantas.
Calda Viçosa
Características
Viçosa é uma variação da Calda Bordalesa, sendo na verdade uma mistura da Calda Bordalesa com micronutrientes. Ela foi testada com sucesso pela Universidade Federal de Viçosa nas culturas do tomate e do café, tendo apresentado excelentes resultados no controle fitossanitário, melhoria do estado nutricional e aumento da produtividade.
As suas principais características são: mistura de pós-solúveis, compreendendo a calda bordalesa (sulfato de cobre e cal hidratada), acrescentada de micronutrientes (sulfato de zinco, sulfato de magnésio e boro), uréia (nitrogênio) e Cloreto de Potássio. O produtor deve acrescentar os micronutrientes de acordo com a exigência de sua cultura.
A uréia tem sido incluída na mistura para melhorar a absorção dos micronutrientes, enquanto o Cloreto de Potássio para evitar a inibição do zinco e boro pelo cobre.
Preparo da Calda Viçosa
Para 100 litros de água, utiliza-se: 500g de sulfato de cobre + 600g de sulfato de zinco + 400g de sulfato de magnésio + 400g de ácido bórico + 500g de cal hidratada.
Utilize duas caixas reservatórios, sendo uma de 60 litros (A) e outra de 180 litros (B).
Na caixa “A” com 50 litros de água, coloque o cobre, zinco, magnésio, ácido bórico, e uréia dentro de um saco poroso.
Na caixa “B” com 50 litros de água coloque 500gr de cal hidratada, formando o leite de cal.
A solução da caixa “A” é despejada sobre o leite de cal da caixa “B”, agitando energicamente para obter uma boa calda.
A ordem da mistura não pode ser invertida. Se a mistura tiver aspecto de “leite talhado” é porque a cal hidratada está velha, recarbonatada e imprópria para este uso. Recomenda-se utilizar cal virgem hidratada ou uma hidratada nova. Uma calda viçosa bem preparada, quando em repouso mantém a suspensão por mais de 10 minutos. A Calda Viçosa para ter uma boa eficiência deve ter uma reação levemente alcalina. O pH ideal da solução deve estar de 7,5 a 8,5.
Antes de colocar a calda viçosa no pulverizador (através da torneira existente no reservatório) utilize um coador de tela fina (que pode ser a mesma também, do pulverizador).
A quantidade a ser aplicada depende da altura da planta, por exemplo, no cafeeiro, considerando-se uma pulverização para 1300 pés ou 100 covas, seriam necessários 100 litros de calda viçosa, para pés de café com 0,5m de altura.
A aplicação deve ser feita de 30 em 30 dias, com calda viçosa concentrada. Caldas com baixo teor de micronutrientes podem ser utilizadas semanalmente. O produto deve ser preparado no próprio dia da pulverização.
Cinzas
A cinza de madeira é um produto que pode ser empregado na mistura com outros produtos naturais, para controle de pragas e até algumas doenças. A cinza deve ser colocada em água, deixando repousar pelo menos 24 horas, coada, e pulverizada.
Recomendações
1º Modo
Indicações: lagarta e vaquinhas dos melões;
Ingredientes: 1/2 taça de cinza de madeira, 1/2 taça de cal e 4 litros de água. 1,0Kg de cinza de madeira + 1,0Kg de cal e 100 litros de água.
Preparo e aplicação: misturar os componentes e deixar repousar durante um tempo e logo filtrar.
2º Modo
Indicações: insetos sugadores e larva minadora.
Ingredientes: 0,5g de cinzas de madeira e 6 colheres pequenas de querosene.
Preparo e aplicação: misturar e aplicar preventivamente.
3º Modo
Indicações: contra insetos e doenças fúngicas, como oídio, míldio, etc.
Ingredientes: 1,0 litro de água, uma colher grande de cinzas (20 gramas) e uma taça de soro de leite (50 ml). Para 20 litros de calda: 7 litros de água, 150 g de cinzas e 350 gramas de soro de leite e 13 litros de água para diluição final.
Preparo e aplicação: misturar um litro de água e a cinza. Deixar repousar por uma noite. Filtrar no dia seguinte, com um pano. Misturar 1,0 litro da solução com soro de leite e diluir em 3 partes de água.
Farinha De Trigo
A farinha de trigo de uso doméstico pode ser efetiva no controle de ácaros, pulgões e lagartas.
O seu emprego é favorável em dias quentes e secos, com o sol. Aplicar de manhã em cobertura total na folhas. Mais tarde, as folhas secando com o sol, formam uma película que envolve as pragas e caem com o vento. Ela pode ser pulverizada em vegetais sujeitos ao ataque de lagartas.
Preparo: diluir 1 colher de sopa (20 g) em 1,0 litro de água e pulverize nas folhas atacadas. Repetir depois de 2 semanas.
Fumo (Nicotina)
A nicotina contida no fumo é um excelente inseticida, tendo ação de contato contra pulgões, trips e outras pragas. No entanto, é tóxico para o ser humano e pode afetar os inimigos naturais. O seu preparo e aplicação requerem cuidados.
Quando aplicada como cobertura do solo, pode prevenir o ataquede lesmas, caracóis e lagartas cortadeiras, porém pode prejudicar insetos benéficos do solo como a minhoca. O fumo em pó sobre os vegetais é um defensivo contra pragas de corpo mole, como lesmas e outras, sendo menos tóxico empregado nesta forma.
A calda pronta pode ser acrescida de sabão e cal hidratada, melhorando a sua atividade e persistência na folha.
A colheita do vegetal tratado deve ser feita, somente 3 dias após a aplicação do fumo. Não deve ser empregado o fumo em plantas da família da batata. O tratamento com concentrações acima do recomendado pode causar danos para muitas plantas. (VUCASIN E OU, 1995).
Recomendações do uso do fumo
Indicações: controle de pulgões, cochonilhas, grilos, vaga-lumes.
Ingredientes: 15-20 cm de fumo de corda e água.
Preparo: 15-20 cm de fumo de corda deixando de molho durante 24 horas, com água suficiente para cobrir o recipiente.
Aplicação: para cada litro de água, use 5 colheres de sopa dessa mistura, usando no mesmo dia. A nicotina é pouco tóxica para o homem e animais de sangue quente e 24 horas depois de pulverizada, torna-se inativa. No caso de hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo do 12 dias antes do consumo.
Leite
O leite pode controlar várias doenças fúngicas e algumas viróticas. Ele pode ser empregado contra ácaros e ovos de diversas lagartas.
Um dos métodos recomendados é diluir 1 litro de leite em 3 a 10 litros de água e pulverizar as plantas. Repetir depois de 10 dias para doenças e 3 semanas quando aplicado contra insetos. A mistura de leite azedo com água e cinzas de madeira é citado como efetivo no controle de míldio.
Há indicações do uso do leite como atrativo para lesmas. Distribuir no chão, ao redor das plantas, estopas ou sacos de amiagem molhado com água e um pouco de leite. De manhã, virar a estopa ou o saco utilizado e mate as lesmas que se reuniram embaixo. (EMATER-RO (sd)).
Pode ser utilizado como fungicida no pimentão, pepino, tomate, batata. Sem contra-indicação para hortaliças. Preparar uma mistura com 2,5 litros de leite, 1,5 Kg de cinzas de madeira, 1,5 Kg de esterco fresco de bovino e 1,5 Kg de açúcar. Aplicar no tomate a cada 10 dias, aplicar no café a cada 15/ 30 dias.
Óleo
O óleo tem ação inseticida, principalmente contra cochonilhas. É indicado para as culturas do abacate, café, citros, figo, manga, maçã, pêra e plantas ornamentais (hibiscos e azaléias). Controla cochonilhas de carapaça (cabeça de prego escama virgula, escama farinha, parlatória, piolho de São José, etc) e cochonilhas sem carapaças (cochonilha verde, marrom e pardinha).
O óleo utilizado deve ser de grau leve, podendo ser de origem mineral (princípio ativo: 80 a 85%), vegetal (93%) ou de peixe. Este último tem sido muito indicado para controle de pragas.
A dosagem do óleo mineral na primavera/ verão é de 1 litro/ 100 litros de água, enquanto que no outono/ inverno deve-se aumentar para 1,5 a 2,0 litros em 100 litros de água.
Os óleos devem ser utilizados com cuidado, pois podem também afetar os predadores benéficos. Evitar aplicar óleo em dias quentes, nem em intervalo menor de 20 dias da aplicação de enxofre ou calda bordalesa, pois pode causar fitoxicidade.
Algumas plantas com folhas lustrosas ou brilhantes, como a manga e citros, possuem características de não serem afetadas pelo óleo, no entanto, outras podem ser prejudicadas. Em plantas de clima temperado aplicar na fase de dormência.
Indicações De Uso Dos Óleos
É indicado no combate a pulgões, lagartas, mosca, mosquito, ácaros, ovos e larvas de insetos, ácaros vermelho, cochonilhas, trips, mosca branca, viroses (óleo mineral de parafina).
O óleo pode ser adicionado em vários defensivos melhorando sua efetividade, como na calda bordalesa. Quando pulverizados na estação de dormência das plantas de clima temperado, antes do inchamento das gemas, provoca erradicação das formas invernantes das pragas, assim como das cochonilhas de carapaças, como a cochonilha farinha.
 Preparo Das Misturas De Óleo
Pulverizar com uma mistura de 1 litro de óleo vegetal + 100 g de sabão neutro ou 100 ml de sabão líquido e 15 litros de água. Agitar até dar uma emulsão turva. Óleo mineral emosionável pode ser usado como alternativa, misturando 30 ml em 1 litro de água.
Pulverizar óleo vegetal ou mineral puro, diluindo 10 a 20 ml de óleo em 1,0 litro de água.
Pincelar 2 ml de óleo mineral ou vegetal sobre o fim da espiga de milho, depois de murchar, mas antes de começar a secar para proteger o sabugo contra ataques de insetos.
Emulsão De Óleo 
Ações de inseticida de contato, contra sugadores: ácaros, pulgões e cochonilhas.
Ingredientes: 1,0 Kg de sabão comum ou feito com óleo de peixe + 8,0 litros de óleo mineral + 4,0 litros de água.
Preparo: ferver e dissolver o sabão picado em 4 litros de água. Retirar do fogo e dissolver vigorosamente 8 litros de óleo mineral, ainda quente. Diminuir uma parte do produto obtido em 10 a 50 partes de água.
Pasta Bordalesa
É indicado para controle de Gomose (Phytophthora) e Rubelose (Corticium salmomicolos).
Ingredientes e preparo: misturar 1,0 Kg de sulfato de cobre + 2,0 Kg de cal virgem + 10 litros de água.
Aplicações: passar esta pasta após a poda e eliminação dos galhos afetados por doenças fúngicas (Rubelose); e a raspagem das áreas doentes com uma escova macia.
Pasta De Enxofre
Indicação: pincelamento ou caiação do tronco e ramos na prevenção do ataque de brocas e cochonilha.
Ingredientes: 1,0 Kg de enxofre ventilado em pó; 2,0 Kg de cal virgem extinta, (fazendo o leite de cal); 0,5 Kg de sal de cozinha e 15 litros de água;
Preparo: em um tambor, diluir o enxofre com pouco de água quente até formar uma pasta. Depois, completar com o restante da água. Em seguida, colocar lentamente a cal mexendo bem. Incluir em seguida o sal de cozinha.
Aplicação: pincelar ou caiar o tronco e pernadas principais com uma brocha de pintura. Pincelar o tronco e a base dos ramos principais com pasta bordalesa pelo menos 4 vezes por ano (maio-junho); pulverizar o tronco e o solo ao seu redor com calda bordalesa. (Fonte: Guimarães, (1996))
Permanganato De Potássio
Produto utilizado como defensivo agrícola na África do Sul, Estados Unidos e Europa. Falta maiores pesquisas no Brasil. Recomendado para controle de pulgões, lagartas, besouros, ácaros, mosca branca, e as doenças: botrytes, míldio e oídio.
Pimenta vermelha
A pimenta (vermelha ou malagueta) pode ser empregada como um defensivo natural em pequenas hortas e pomares. Tem boa eficiência quando concentrada e misturada com outros defensivos naturais. Obedecer a um período de carência mínima de 12 dias de colheita, para evitar obter frutos com fortes odores.
1º Modo
É indicado no combate a pulgões, vaquinhas, grilos e lagartas.
Ingredientes: 50gr de fumo em rolo, picado + 1 copo americano de pimenta vermelha + 1 litro de álcool + 250gr de sabão em pó.
Preparo: dentro de 1 litro de álcool, coloque o fumo e a pimenta, deixando essa mistura curtir durante 7 dias. Para usar essa solução, dilua o conteúdo em 10 litros de água contendo 250gr de sabão em pó dissolvido ou então, detergente, de modo que o inseto grude nas folhas e nos frutos, no caso de hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita. (Fonte: SILVA & DORIELO (1988))
2º Modo
indicado no combate de pulgões e vaquinhas
Ingredientes: 500gr de pimenta vermelha (malagueta) + 4 litros de água + 5 colheres de sopa de sabão de coco em pó.
Preparo: bater as pimentas em um liquidificador com 2,0 litros de água até a maceração total. Coar o preparado e misturar com 5 colheres de sopa de sabão d coco em pó, acrescentando então os 2,0 litros de água restantes. Pulverizar sobre as plantas atacadas. (Fonte: ANDRADE (1992))
Pó Sulfocálcico
Características
É uma mistura de cal virgem e enxofre ventilado. O produto é resultante da queima do enxofre ventilado durante o processo de hidratação da cal virgem (reação exotérmica).
É um produto para aplicação foliar, sendo fornecedor de cálcio e enxofre às plantas,além da ação fungicida (oídio, ferrugens, etc), acaricida e inseticida.
É recomendado como substituto da calda Bordalesa em fruteiras delicadas, sensíveis ao cobre, como ameixeiras, pessegueiros, etc., no tratamento do período vegetativo.
Pode ser empregado com sucesso na aplicação em troncos e ramos grossos como repelente de brocas, como exemplo em figueiras, mangueiras, citros, etc.
Preparo Do Pó Sulfocálcico 
Num tanque de cimento ou tambor de latão, colocar 2,0Kg de cal virgem de ótima qualidade e misturar 2,0Kg de enxofre ventilado e um pouco de água, formando uma pasta consistente. A reação térmica da cal virgem irá provocar a queima do enxofre, obtendo um produto de coloração amarelo pálido.
O preparo deve ser feito em pequenas quantidades e sob acompanhamento técnico, pois ocorre forte reação exotérmica, com elevadas temperaturas, com risco de queimaduras graves, assim como na exalação de vapores.
Depois que a mistura esfriar, acrescentar 100 litros de água e estará pronta para a pulverização. Pode ser adicionado adesivo espalhante.
Preparação De Sal
Indicações: é indicado no combate a pulgões, lagarta do repolho, lesma, caracol e mosca branca.
Métodos: 
1º - pulverize contra pulgões, lagartas e mosca branca com a mistura de 5ml (colher de chá) de sal para 20ml de vinagre (tablespoon) e misture em 1 litro de água. Acrescente 2,5 ml (meia colher de chá) de sabão. A mistura funciona como repelente de pragas.
2º - aplique sal seco sobre as lesmas e caramujos.
Recomendações: pulverize a cada 5 a 7 dias. No controle de lesmas, aplicar sal com a freqüência necessária para manter baixa a população. À noite ou em dias nublados e úmidos são os melhores para controlar as pragas.
Não pulverizar a mesma área freqüentemente com a solução de sal, a não ser que tenha quantidade suficiente de água para lavar o sal para fora do solo.
Aplicar com menor freqüência sal seco, para impedir afetar a fertilidade natural do solo.
Primavera ou Buganvílea Ou Maravilha
É um defensivo natural resultante da extração do suco das folhas de primavera ou buganvílea ou maravilha. Tem sido utilizado no tomateiro com o objetivo de dar resistência a infecções de vira-cabeça. Aplicar em tomateiros 19 a 15 dias após a germinação (2 pares de folhas) e repetir a cada 48/ 72 horas até quando iniciar a frutificação.
Objetivo do extrato: evitar a ocorrência do vírus do vira cabeça do tomateiro (SANTOS – 1995)
Ingredientes: 1,0 litro de folhas maduras e lavadas, de primavera ou maravilha (rosa ou roxa) (Bougainvillea spectabilis/ Mirabilis jalapa) + 1,0 litro de água.
Preparo e aplicação: junte estes ingredientes e bata no liquidificador. Coe com pano fino de gaze e dilua uma parte em 20 litros de água. Pulverize imediatamente (em horas frescas). Não pode ser armazenado. (NORONHA - 1989)
Outros Tipos De Plantas Defesivas (Para Serem Testadas)
CHÁ DE CAVALINHA (Uquisetum Arvense Ou E. Giganteum) 
(fonte: Geraldo Deffune, 1992)
Indicação: inseticida em gera.
Ingrediente: 100 g de cavalinha seca ou 300 g de planta verde; 10 litros de água para maceração e 90 litros de água para diluição.
Preparo: ferver as folhas de cavalinha em 10 litros de água por 20 minutos. Diluir a calda resultante em 90 litros de água.
Aplicação: regar ou pulverizar as plantas, alternando com a urtiga.
CONFREI (fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994))
Indicações: pulgões em hortaliças e fruteiras e adubo foliar.
Ingrediente: 1,0 Kg de confrei e água para diluição.
Preparo: utilizar o liquidificador para triturar 1 quilo de folhas de confrei com água ou então deixa em infusão por 10 dias. Acrescentar 10 litros de água.
Aplicação: pulverizar periodicamente as plantas.
CRAVO DE DEFUNTO (fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994))
Indicações: pulgões, ácaros e alguns lagartos.
Ingredientes: 1,0Kg de folhas de talo de cravo de defunto e 10 litros de água.
Preparo: misture 1Kg de folhas de talo de cravo de defunto em 10 litros de água. Leve ao fogo e deixe ferver durante meia hora ou então deixar de molho (picado) por dois dias.
Aplicação: coar o caldo obtido e pulverizar as plantas atacadas.
URTIGA (fonte: ANDRADE (1992))
Indicação: pulgões
Ingredientes: 500 g de urtiga fresca ou 100 g de urtiga seca e 10 litros de água
Preparo: colocar 500 g de urtiga fresca ou 100 g de urtiga seca em 10 litros de água por 2 dias ou então deixar curtir por 15 dias. A primeira forma é para aplicação imediata sobre as plantas atacadas. A segunda deve ser diluída, sendo uma parte da solução concentrada para 10 partes de água.
Sabão
O sabão (não detergente) tem efeito inseticida e quando acrescentado em outros defensivos naturais pode aumentar a sua efetividade. A solução feita com sabão tem boa adesividade na planta e no inseto praga. O sabão sozinho tem bom efeito sobre muitos insetos do corpo mole como: lagartas e mosca branca.
O preparo mais comum consiste em dissolver, mexendo bem, 50gr de sabão (picado) para 2 até 5 litros de água quente. Pulverizar sobre as folhas e pragas.
A emulsão de sabão e querosene é um inseticida de contato, que foi muito empregado no passado, contra insetos sugadores, sendo indicada para combater aos pulgões, ácaros e cochonilhas. Depois de preparada a emulsão deve ser aplicada dentro de um ou dois dias, para evitar a separação do querosene, o que acarretaria queimaduras nas folhagens.
Nas plantas delicadas e árvores novas, no verão ou período quentes, utilize-se à solução de sabão e querosene bem diluída, ou seja, uma parte para 50 a 60 partes de água. No inverno, em plantas caducas, utilizam-se dosagens mais concentradas, assim como a pincelagem do tronco contra cochonilhas.
Controle de lagartas e cochonilhas
Ingrediente: 50 g de sabão de coco e pó + 5 litros de água.
Preparo: utilize uma colher de sopa de sabão caseiro raspado e misture em 5 litros de água agitando bem até dissolver o mesmo. Essa calda deve ser pulverizada freqüentemente no verão e na primavera. (ANDRADE – 1992)
Combate de pulgões, cochonilhas e lagartas
Ingredientes: 1 colher de sopa de sabão caseiro + 5 litros de água.
Preparo: utilize uma colher de sopa de sabão caseiro raspado e misture em 5 litros de água agitando bem até dissolver o mesmo. Essa calda deve ser aplicada sobre as plantas com o auxílio de pulverizador ou regador. (EMATER-RO s.d)
Controle de pulgões, ácaros, brocas, mosca da fruta e formigas.
Ingredientes: 1Kg de sabão picado + 3 litros de querosene + 3 litros de água.
Preparo: derreta o sabão picado numa panela com água. Quando estiver completamente derretido, desligue o fogo e acrescente o querosene mexendo bem a mistura. Em seguida, para a sua utilização, dissolva 1 litro dessa emulsão em 15 litros de água, repetindo a aplicação com intervalos de 7 dias. No caso de hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita. (SILVA & DORILEO (1988), PAIVA (1995))
Inseticida de contato para sugadores: ácaros, pulgões e cochonilhas.
Ingredientes: 500 g de sabão + 8 litros de querosene + 4 litros de água.
Preparo à quente: ferver e dissolver o sabão picado em 4 litros de água. Retirar do fogo e dissolver vigorosamente 8 litros de querosene, com a mistura ainda quente. Mexer vigorosamente a mistura quente, até formar uma emulsão perfeita. Diluir para cada parte do produto 10 a 60 partes de água. (REGO – 1943)
Manipueira:
(Suco de aspecto leitoso, extraído quando se espreme a mandioca ralada).
Modo de Preparo e Uso:
Para o controle de formigas, utilizar 2 litros de manipueira no formigueiro para cada olheiro, repetindo a cada 5 dias.
Em tratamento de canteiro contra pragas de solo, regar o canteiro, usando 4 litros de manipueira por metro quadrado, 15 dias antes do plantio.
Para o controle de ácaros, pulgões, lagartas, usar uma parte de manipueira e uma parte de água, acrescentando 1% de açúcar, ou farinha de trigo. Aplicar em intervalos de 14 dias.
Função:
Controlar formigas, pragas de solo, ácaros, pulgões, lagartas.
Óleo Neem (Nim) (Azadirachta indica)
Indicação: pragas de hortaliças, traças,lagartas, pulgões, gafanhotos, etc. Recomendada como inseticida e repelente de pragas em geral. É uma das plantas de maior potencial no controle de pragas, atuando sobre 95% dos insetos nocivos. Já é utilizada comercialmente em vários países do mundo. Tem como princípio ativo Azadiractina, podendo ser aproveitado as suas folhas e frutos para extrair esse ingrediente ativo de largo emprego inseticida. Nas doses recomendadas é um produto sem efeitos de toxicidade ao homem e aos animais.
Modo de fazer: Óleo de Nim é empregado na dosagem de 0,5% (0,5 litro em 100 litros de água) pulverizado sobre as folhagens e frutos. No caso do emprego de sementes, o procedimento é o seguinte: 25-50 g de sementes moídas (amarradas em um pano); 1 litro de água, deixando repousar por 1 dia. Indicação: lagarta do cartucho, lagarta das hortaliças, gafanhoto. 5 Kg de sementes secas e moídas; 5 litros de água e 10 g de sabão. Colocar os 5 quilos de sementes de Neem moídas em um saco de pano, amarrar e colocar em 5 litros de água. Depois de 12 horas, espremer e dissolver 10 gramas de sabão neste extrato. Misture bem e acrescente água para obter 100 litros de preparado. Aplique sobre as plantas infestadas, imediatamente após preparado. O prensado de Neem pode ser utilizado misturando-se com o solo na base de 1 a 2 t/ha. Esta medida protege as berinjelas contra minadoras e tomates contra nematóides e septorioses.
Extrato das folhas secas de Neem
FUNÇÃO: Combater as pragas de hortaliças, atuando sobre 95% dos insetos nocivos ás plantas.
 
COMO FAZER: Cortar ramos de NIM e colocar para secar á sombra, até que as folhas se tornem quebradiças. Triturar as folhas secas até obter um pó. Pesar 500g desse pó e colocar de molho em 2 litros de água, durante 12 horas. No dia seguinte, coar a calda em um pano, adicionar 200ml de detergente neutro, colocar no pulverizador, completando o volume com água.
 
COMO USAR: Pulverizar as plantas.
TIMBÓ (Derris elliptica):
Ingredientes:
100 litros de água;
500 gramas de sabão;
1 Kg de raízes de timbó com diâmetro de 1 cm.
 Modo de fazer e usar:  Misturar as raízes de timbó lavadas e cortadas em pedaços ou transformadas em pó com a água e sabão. Deixar descansar por 24 horas, filtrar e aplicar sobre as plantas.
 Indicação: Inseticida.
Cabaça ou Purungo
Planta trepadeira, semelhante a folha da abóbora. O fruto maduro é usado para cuia de chimarrão.
Como usar: Os frutos verdes são cortado ao meio e colocados aleatoriamente no meio da lavoura. O líquido junto a semente atrai os insetos.
Indicação: Atrair vaquinha ou patriota, protegendo a lavoura de seus ataques.
Chá de arruda
O chá de arruda é um ótimo inseticida para acabar com os pulgões (piolhos).
Como fazer e usar: Cozinhar as folhas da arruda em água por alguns minutos; coar, misturar mais água e pulverizar; a quantidade de água a ser misturada ao chá variará de acordo com os resultado observados após a aplicação. Se o controle da praga não foi total, deve ser misturado menos água ao chá, para que ele fique mais forte.
Outra receita com arruda
Ingredientes: 8 ramos de 30 centímetro de comprimento com folhas; 1 litro de água; 19 litros de água com espalhante adesivo de sabão de coco.
 Modo de Preparo e Uso: Bater os ramos de folhas de arruda no liquidificar, com 1 litro de água. Coar com pano fino e completar com 19 litro de água. Acrescentar na solução, espalhanta adesivo.
 Função: Controlar pulgões, cochonilhas (Sem carapaça), alguns ácaros.
Cravo de defunto
Ingredientes: 1 Kg de folhas e talo de cravo de defunto;	10 litros de água.
Modo de Fazer e Usar: Misturar 1 Kg de folhas e talos de cravo de defunto em 10 litros de água. Levar ao fogo e deixar ferver durante meia hora ou então deixar de molho (talos e folhas picadas) por 2 dias. Coar e pulverizar sobre as plantas.
Função: Controle de pulgões, ácaros e algumas lagartas.
Extrato de alecrim pimenta
Ingredientes: 100 gramas de alecrim pimenta
 250 mL de álcool;
 250 mL de água.
Preparo: Pegar 100 gramas de alecrim pimenta e juntar com o álcool e água em vidro ou garrafa, com tampa.
Deixar em repouso por uma semana; Diluir de 20 a 40 mL para 20 litros de água.
Controle de pulgão, cochonilha, mosca branca, traça das crucíferas e para alguns fungos e bactérias.
Uso do Neem + alecrim + citronela
16 kg Folhas frescas de Neem
4kg Folhas de Alecrim Pimenta
4kg Folhas de Citronela
Cobre com água, deixar por 48 horas.
Diluir 1:3.
Tintura de Jambú ou agrião bravo
Ingredientes:
Flores do jambú
500mL de álcool
500mL de água
Como fazer e usar: Coloca as flores em um recipiente fechado com álcool e água, deixar em repouso por 5 dias.
Indicações: Pulgões, cochonilha e traça das crucíferas
Controle de lesmas:
Em verduras e moranguinhos freqüentemente aparecem lesmas. 
Na biodinâmica prepara-se o seguinte defensivo: Catam-se 10 a 15 lesmas ou caracóis, sempre da espécie que se quer combater, e faz-se uma infusão com 1 litro de água fervendo. Deixa-se fermentar durante 2 a 3 dias até estar com cheiro podre. Diluir em 5 a 10 litros de água e regam-se abundantemente as plantas atacadas. Aplica-se a solução preferencialmente de tarde, quando já não tiver muito sol. Normalmente deve-se repetir a aplicação 2 a 3 vezes em espaços de 5 em 5 dias.
Armadilhas: Enterra-se uma vasilha rasa até a metade e enche-se com cerveja e bastante sal. Mais ou menos para 1 copo de cerveja uma colher (sopa) de sal. As lesmas, atraídas pela cerveja, tomam-na e morrem.
Colocar dentro de latas rasas como as de leite cortadas ao meio, pedaços de chuchu. Adicionando sal. Esta mistura é bastante atrativa para lesmas e caracóis, possibilitando seu controle mecânico.
Distribuir na lavoura pratos de sobremesa com casca de batata. No dia seguinte, eliminar as pragas mecanicamente.
Extrato de mastruço (mastruz)
Ingredientes: 300 gramas de mastruço
 250 mL de álcool;
 500 mL de água.
Preparo: Pegar 300 gramas de mastruço e juntar com o álcool e água em vidro ou garrafa, com tampa.
Deixar em repouso por 5 dias; Diluir de 100 a 200 mL para 20 litros de água.
Controle de lesmas, caracóis e eumintos em geral.
Calda Nutritiva ou Biofertilizante Para Adubação Foliar
Trata-se de uma espécie de fortificante, que ajuda a saúde das plantas, diminuindo as possibilidades de serem atacadas por pragas ou doenças.
A preparação da calda leva mais ou menos 25 dias. Durante esse período de tempo a cada 5 dias, são colocados num tambor os diferentes elementos que comporão a calda, de maneira como segue:
Primeiro dia: Num tambor de 200 litros, colocar 12 Kg de esterco fresco de gado, completar com água de chuva até metade do vasilhame e misturar bem.
Quinto dia: Acrescentar meio litro de leito ou soro + 150 g de cinza.
Décimo dia: Acrescentar 250 g de rapadura rapada + 150 g de cinza + meio Kg de folhas de ramo ou bredo pisado ou de outra planta verde.
Décimo quinto dia: Acrescentar uma colher de sopa de sangue fresco + 150 g de cinza + meio Kg de folhas de marmeleiro ou mata-pasto pisado ou de outra planta verde.
Vigésimo dia: Acrescentar 100 g de restos moído de fígado + 150 g de cinza + meio Kg de folha de catingueira ou jurema pisada ou outra planta verde.
Vigésimo quinto dia: Acrescentar mais 8 Kg de esterco fresco e completar com o vasilhame de água.
Período de repouso: Depois de colocado todos os ingredientes, a calda deverá ficar em repouso por 20 ou 30 dias. Nesse período, convêm sempre mexer o conteúdo do tambor com o auxílio de um pedaço de pau, para facilitar a mistura de todos os ingredientes. A calda assim preparada pode ser usada a partir de 45 dias desde de que foi iniciada a sua preparação.
Aplicação: Coar muito bem em um pano, 2,5 litros de calda e colocar num pulverizador de 20 litros. Em seguida, completar com água e pulverizar as plantas. 
A calda assim preparada poderá ser guardada por muitos meses, sem perder o efeito nutritivo. É importante manter o tambor sempre vedado com um plástico amarrado na boca.
Durante o verão, quando nãoé possível conseguir ramos verdes das plantas indicadas para o preparo da calda, convém substituir por outras plantas que geralmente podem ser encontradas nos baixios ou juntos das fontes de água.
Atenção: a qualidade da água é muito importante na preparação da calda. Assim, deve-se evitar água salobra ou salgada, de preferência água de chuva.
TECNOLOGIAS SOCIAIS
Neste módulo vamos conhecer algumas tecnologias apropriadas de baixo custo, como também, técnicas na criação de pequenos animais.
O nosso objetivo é fazer com que se obtenha uma melhor produtividade, utilizando de forma racional os recursos naturais, humanos, financeiros e materiais.
Esperamos com esse trabalho, poder contribuir de forma simples e prática para obtenção de sucesso na sua propriedade.
Bomba Rosário
A Bomba Rosário é uma das alternativas para elevação de água em locais com dificuldade de acesso à energia elétrica ou escassez de recursos financeiros. 
Utilizada em cisterna, cacimba, cacimbão, mandalla ou outra fonte de água. Este sistema possibilita ao agricultor otimizar seu tempo e eliminar desperdícios, alem de poder aproveitar materiais de sucata ou que iriam ao lixo, sem utilidade.
Materiais:
- Uma roda de bicicleta com cubo e eixo;
- Sandálias ou chinelos usados;
- Corda fina de ceda ou “nylon”;
- Cano com diâmetro de 40mm (a quantidade dependerá da altura de elevação da água);
- Um T de 40mm;
- Redução concêntrica de 50mm para 40mm;
- 50cm de cano com diâmetro de 50mm;
- Uma roldana número 12;
- Taboas de madeira com + - 3 cm de espessura, 15 cm de largura e 30cm de comprimento;
- Caibros ou similares (o comprimento dependerá da altura de elevação da água)
Como montar:
1- Colocamos uma manivela com metal soldado ou de madeira, na roda de bicicleta, próximo à extremidade da mesma;
2- Fixamos a roldana em uma taboa, de forma que sua base de sustentação fique presa nesta taboa;
3- Cortamos as sandálias em rodas com diâmetro menor que o cano de 40mm, de forma que não fique presa no mesmo e possa passar com folga;
4- Passamos a corda pelo centro das rodas de borracha, dando um nó em dada lado, de forma que esta não escorregue pela corda ao ser forçada, deixando +-30cm de distância entre cada borracha ( o tamanho da corda e do rosário formado dependerá da altura de elevação da água);
5- Fixamos a taboa com a roldana em uma das extremidades do caibro, formando 900 , 
6- Na outra extremidade do caibro fixamos a roda de bicicleta de forma que a mesma possa rodar livre;
7- Prendemos dois pedaços de cano de 40mm nos dois lados da base da roldana, um que vai da roldana até próximo à roda e outro que servirá de guia para o rosário passar;
8- Na extremidade do cano próximo à roda de bicicleta colocamos o T;
9- Na extremidade superior do T colocamos a redução e em seguida, o pedaço de cano e 50mm;
10- Na extremidade lateral do T colocamos um pedaço de cano de 40mm com +- 50cm;
11- Passamos o rosário de borracha por dentro do cano, pela roldana e pela roda de bicicleta, amarrando bem forte as duas extremidades da corda;
	Colocamos o sistema na fonte de água, prendemos bem para não soltar, rodamos a manivela da roda até que a água saia pelo tubo.
CHOCADEIRA DE ISOPOR
MATERIAL UTILIZADO
· 01-Caixa de isopor de 45 cm comp., 35 cm largura, 35 cm altura;
· 01-Pedaço de vidro (10 X 20 cm) — vidro;
· 50 cm -Tela verde plástica fina;
· 02-Ripas de madeira (43 cm comp. x 02 cm largura x 02 cm espessura) madeira mole;
· 02-Ripas de madeira (33 cm x 02 cm de largura x 02 cm de espessura) madeira mole;
· 30-Percevejos, “tipo brochas”, para pregar a tela nas ripas;
· 04-Pregos finos de 03 cm para pregar o quadrado da ripa;
· 11-Pedaços de arame grosso com 08 cm comprimento;
· 02-Pedaços de cano de esgoto branco “40”, com 28 cm de comprimento, cada;
· 04 - Tampas para os canos de “40”;
· 01-Soquete simples para lâmpada;
· 03-Lâmpadas de 15 volts (transparente) sendo: 02 de reserva e 01 para uso imediato;
· 01 Tomada elétrica;
· 01 m-Fio duplo;
· 01 Recipiente plástico (tipo embalagem de doce ou prato) 15 cm de diâmetro e 03 de profundidade;
· 07-Pedaços de cano esgoto “40”, medindo 04 cm, cada;
· 01-Tubo de cola branca;
· 01-Estilete para corte do isopor adaptado;
· 04-Pedaços de isopor 5 cm x 5 cm.
· 04-Pedaços arame “liso” grosso com 18 cm cada;
MODO DE USAR 
1. Deixar a chocadeira em um lugar tranqüilo, onde não haja incidência solar e nem correntes de ar frio;
2. Vinte e quatro horas antes da colocação dos ovos, devem ser seguidas os seguintes procedimentos:
a)	 Encher de água morna as canaletas e o prato inferior, testando o seu equilíbrio para não derramar ou escorregar.
3. Ligar a tomada e tampar as quatro aberturas superiores da chocadeira, usando os tampões de isopor retirados para colocação dos suspiros com tela, que só poderão sair após 48 horas de incubação.
4. Manter sempre três lâmpadas de reserva, e faltando eletricidade, não vire os ovos durante o período de falta de energia.
5. Os ovos são colocados, após 24 horas da ligação da chocadeira, obs: se os ovos estiverem na geladeira devem ser colocados logo na chocadeira, sem deixá-los “suar”.
6. Após a colocação dos ovos na chocadeira, não mexer na chocadeira, durante 48 horas.
7. Após 48 horas retirar os tampões de isopor dos respiradouros superiores e mexer pela primeira vez:
a) Fazer sempre sistema de rodízio para que os ovos fiquem a cada ‘virada’, em lugares diferentes e virados em outra posição, para possibilitar a cada um, uma mesma quantidade de calor.
b) Estabelecer horários fixos para “virar” os ovos três vezes ao dia: entre 6 h e 8 h (manhã), 12 h e 14 h (tarde) e 18 e 20 h (noite).
c)	 Fazer este trabalho, até três dias antes do nascimento.
d) Programar o nascimento, para coincidir com a lua cheia.
8. A água no interior, não deve ser trocada, mas sempre completada com água morna.
9. No antepenúltimo dia, (no 19˚ dia) após a colocação dos ovos, deslocar as janelas superiores para primeira marca. No penúltimo dia (20˚ dia) deslocar para a segunda marca. No último dia (21º dia) retirar por completo todas duas janelas.
10.Os pintos não necessitam de ajuda para nascer
11.Não retirar as aves da chocadeira, antes de 24 a 30 horas após seu nascimento.
12.Não alimentá-las durante este tempo.
13.Após o nascimento completo, retirar os pintos e colocá-los em um círculo de papelão, compensado ou equivalente, com cama de maravalha ou casca de arroz e uma lâmpada.
a) Se os pintos estiverem amontoados no centro baixar a lâmpada.
b)	 Se estivessem dispersos pelas beiradas do círculo, levantar a lâmpada.
c)	 Se estiverem bem distribuídas no círculo, a lâmpada, ‘o calor materno’, é o ideal.
14. Colocar água para os pintinhos no primeiro dia, comida balanceada, a disposição, também dentro do círculo.
15. Vacinar contra o ‘NEW CASTLE” com um pingo no olho.
16. Revacinar após 35 dias
Tempo de incubação
	Galinha, perdiz, marreco
	21 dias
	Marreco, peru, pato, jacu
	28 dias
	Galinha-d’angola
	25 dias
	Cisne
	35 a 42 dias
	Faisões e mongólico
	24 a 26 dias
	Faisão-prateado
	25 a 27 dias
	Ema, avestruz
	42 dias
	Falcão dourado, coleira
	23 a 24 dias
	Ganso, pato-galego
	30 dias
	Faisão.Orelhudo
	24 a 27 dias
	Urubu-rei
	49 dias
	Seriema
	28 a 30 dias
	Codorna
	16 dias
Agência Mandalla DHSA
Fone/Fax: (83)3243.2621
e-mail: comunicacao@agenciamandalla.org.br2
site: www.agenciamandalla.org.br
Curvas de Nível com “Pé de Galinha”
	Uma alternativa simples e de fácil aplicação, para trabalharmos curvas de nível em pequenas áreas, é o chamado Pé de Galinha, forma simplificada para iniciarmos o plantio ou qualquer atividade rural em áreas cujo declive seja acentuado.
Material utilizado:
· Três pedaços de madeira com mesmo tamanho (aproximadamente 3m);
· Barbante ou corda;
· Pregos. 
Como fazer:
1. Amarre os pedaços de madeira como um A;
2. Na parte superior amarramos um pedaço de barbante em um peso para formar um pendulo;
3. Na base medimos exatamente a metade, deixando uma marca de 5cm para o ladoesquerdo e direito com gregos;
Como utilizar:
 
	Fixamos uma das pontas na parte mais alta do terreno e com a outra ponta buscamos o nível, quando o pêndulo atingir a marca dos pregos.
	Ao atingir o nível, marcamos o terreno com uma enxada ou piquetes para definirmos a curva a ser trabalhada.
Sementeira com Tubos PVC
Uma alternativa prática para confeccionarmos uma sementeira móvel e funcional, é fazermos uso de tubos de PVC, sombrite e cotonetes.
Esta alternativa possibilita utilizarmos à estrutura tanto para sustentar o sistema, como também para distribuir a água em aspersão.
Material Necessário:
· 18m de canos de PVC de 20 mm;
· 07 T’s de 20 mm ou 05 T’s de 20 mm e 01 cruzeta de 20 mm;
· 03 joelhos de 20 mm;
· Arame n 18;
· 01 tubo de cola de cano;
· 08m de tela (pano) sombrite 50% ou 70%;
· 08 estacadas de madeira (piquete) ou 08 ganchos de ferro;
· 30 microaspersores de cotonetes;
· 02 pedaços de corda de 2m cada.
Como Fazer:
1 - Primeiro é necessário que os 18m de canos sejam cortados em 06 partes iguais de 3m 
2 - Devemos pegar 04 peças de cano de 3m cada e colocar 3 joelhos e 1 T nas extremidades, e uni-las, formando assim um quadrado.
3 – Devemos cortar os lados dos quadrados ao meio e colocar 01 T em cada parte cortada e uni-las formando a estrutura quadrada. 
4 - Em seguida, devemos pegar as 2 peças restantes e cortar-las em parte iguais, ficando cada com 1,50m, unimos esses pedaços as 04 pontas da cruzeta( caso não tenha uma cruzeta usamos 2 T’s desencontrados).
5 – Devemos unir pelos T’s as partes formadas no passo 4 com as partes formadas no passo 2, formando assim a estrutura.
6 – Com o auxilio de um pedaço de corda amaramos em um lado da estrutura e segurando a outra parte, devemos puxar a corda até formar um arco, tomando cuidado para não desprender nenhuma parte.
7 – Depois de montada e armada, devemos prender a sementeira com piquetes ou ganchos de ferro, em seguida nas extremidades frontais da estrutura, esticamos com arame para dar sustentação fixada ao chão com piquetes.
8 – Em seguida devemos cobrir com o pano sombrite, e amarrá-lo, deixando passar, 50 cm dos 4 lados da sementeira.
9 – Devemos furar na parte de baixo dos canos da estrutura a cada 01m de distância com o auxilio de um prego ripau quente, para colocar os microaspersores.
10 – Por fim devemos ligar na extremidade da base que contém o T a mangueira de 16 mm, para fazer a ligação da água. 
Galinheiro Tailandês / Tecnologia Mandalla
· Cobertura com tela de galinheiro com 1,8m de altura
· Estrutura de madeira amarrada com arame. 
· Cada canteiro ao ser colhido recebe um galinheiro com 1 galo e 5 galinhas.
 9 Estacas de 1m
2 Estacas de 4,5m para deixar 25 cm nas pontas
1 Estaca de 4m
25 cm livre nas 4 pontas
PEQUENOS ANIMAIS
Gotejadores de garrafas PEt’s
Material
· Garrafas PEt´s;
· Haste de cotonetes de ouvido ou tubo de carga de caneta esferográfica usadas ou macarrão de cadeira ou taquara de bambu ou palito de pirulito usado;
· Um pedaço de arame 18 ou 16;
· Um estilete ou canivete bem afiado;
· Três gravetos com aproximadamente 50 cm cada;
· Pedaço de barbante para fixação da garrafa.
Como fazer os GOTEJADORES:
Faça um furo no meio da tampa da garrafa;
· Faça um pequeno arco com alicate na ponta, para formar a gota;
· Corte um cotonete ao meio e introduza um dos pedaços na tampa;
· Coloque o pedaço de 5 cm de arame 18 que foi feito o arco dentro do cotonete;
· Coloque o cotonete com o arame na tampa da garrafa e feche;
· Faça um tripé com gravetos e prenda no fundo da garrafa com o barbante;
· Corte uma parte do fundo da garrafa para por a água;
· Coloque uns 10 cm cascalho para evitar insetos e entupimento do cotonete;
· Coloque água e deixe gotejar no pé da planta.
Caixa d’água de 150L.
Material Utilizado.
· 1 caixa d’água de 150L ou qualquer outra caixa.
· 15m de Ferro 4.2.
· 2m de tela de pinteiro.
· 3m de arame cosido.
· 2m² de plástico.
· 2 balde de 10L de cimento.
· 6 balde de 10L de areia.
· 500ml de cola branca.
· 1 ralo de pia de 40ml.
Como fazer caixa d’água;
· Utilizar a caixa de d‘água de 150L para molde.
· Fazer armação com o ferro 4.2 e amarar com arame cosido, feita a armação da caixa com ferro 4.2, pegar 2mx2m e colocar em cima da armação da caixa d’água
· Depois de feito o esqueleto com o Ferro 4.2, passe a tela de pinteiro e amare com arame cosido para costurar a tela.
· Antes de colocar o traço de cimento na armação pronta, colocar o plástico 2m² no molde da caixa d’água de 150L para que o cimento não cole na caixa.
· Escolha um local no fundo lateral da caixa para já colocar o ralo de pia de 40 ml.
· Depois de feita revestimento de cimento da caixa deixa por 24 horas em repouso, revira a caixa d’água e retiro molde da caixa e o plástico, retirado tudo comece a fazer o revestimento por dentro, antes de seca o cimento passar gorda de cimento e cola.
Jarros.
Material
· Pó de serra.
· Barro.
· Molde de vários tipos (balde, Latas e etc).
· Barra de Sabão.
· Tabua circular.
Como fazer o jarro.
· Misture o Barro e pó de serra. 2:1.
· Corte o fundo do balde, assim forma feita, coloque-a na tabua circular, sempre antes de colocar a mistura preparada passar o sabão tabua circular.
· Depois pegue a mistura preparada e comece colocar no molde e sempre batendo a terra da lateral do molde para o meio, assim tem uma maior compactação da forma.
· Feita a forma completa com a mistura retire o molde devagar, retirado faça a massa de cimento sempre utilizando uma quantidade cimento 1 e areia 
Viseira de proteção facial usando garrafa PEt.
Material
· Garrafa PEt.
· Elástico largo com 35 cm de comprimento.
· Um pedaço de (4cm x 20cm) de espuma.
· Linha e agulha.
Como fazer a viseira
· Corta a garrafa Pet retirando a parte cônica da tampa e o fundo, deixando em forma de tubo. 
· Abrir o tubo e recortar tirando os cantos da placa. Para dar o formato enrrolar de forma contraria (averso das curvas do tubo).
· Usando a agulha e a linha, prender o elástico nas pontas da espuma deixando 3 cm da borda.
· Fixar a espuma com elástico na placa modelada.
Manejo de Pequenos animais
GALINHA CAIPIRA CONFINADA
Como iniciar uma criação
Para iniciar uma criação é necessário escolher uma raça que sirva tanto para a produção de ovos como para a produção de carne. Os pintinhos devem ser de boa procedência e ter boa saúde. Se for chocar os ovos na propriedade, escolha o das boas poedeiras, cruzadas com um bom galo. Para carne e ovos, você pode optar pelas seguintes raças:
· VERMELHAS
New Hampshire Rhode Island Red
· CARIJÓ
Plymouth Rock Barrada
· BRANCA
Sussex
Plymouth Rock Branca
· PRETA Menora Orpington Label Rouge
De carne mais consistente, sabor mais forte e ovos característicos, a galinha ou o frango caipira é diferente dos frangos criados em granjas que estão inteiramente à disposição do consumidor brasileiro em qualquer supermercado. Mas para criar a galinha caipira, é necessário tomar algumas atitudes para controlar a sua alimentação e cuidados na postura dos ovos, pois a boa qualidade do produto depende inteiramente do seu modo de criação. Algumas técnicas podem ser implementadas na propriedade rural ou mesmo em um grande quintal. As aves ocupam um pequeno espaço e com poucos investimentos, pode-se ter um maior rendimento com esta atividade.
INSTALAÇÃO
O galinheiro tem a finalidade de proteger as aves durante os dias de chuva e durante a noite, além de oferecer as condições ideais de postura. Nestes galpões, as aves podem ser confinadas para tratamentos sanitários, sendo que eles facilitam, também, a coleta de ovos e as protegem do ataque de animais predadores de hábitos noturnos. Estas construções podem ser feitas de tábua, paus roliços ou bambus. O local escolhido para construir o galinheiro deve ser alto, seco e ventilado e também precisa ter uma pequena inclinação para evitar a formação de poças de água e ser mais fácil de limpar. Evite construí-lo longe de pocilgas, estábulos oulocais sombreados. A presença de sol é importante para evitar a umidade.
O criador pode escolher o material que será utilizado na construção de acordo com a disponibilidade existente no local. Quando o galinheiro for construído com piquete de pastoreio podem ser criadas até 10 aves por metro quadrado, mas se a construção for para uma criação sem piquete, diminui-se para cinco aves por metro quadrado. A instalação deve ser dividida para que haja espaço para as galinhas chocas com pintinhos, para aves em crescimento e adultas. A altura não deve ultrapassar 3 metros muito menos ser inferior a 1,60m e o espaço deve permitir a circulação de uma pessoa para o manejo de criação. A cobertura pode ser de telha cerâmica (caimento de 25%) ou de amianto (caimento de 15%). Outros tipo também podem ser usados, o importante é manter a proteção em dias chuvosos.
O espaço deve ser bem ventilado, com telas em parte das paredes laterais, principalmente em paredes maiores. O piso pode ser de chão batido, tijolos, de madeira ou cimento. Uma pequena camada de serrilhos ou palha de arroz são indicados para proteger o piso e facilitar a remoção das fezes. Construa o piso interno com pelo menos 20 cm acima do piso externo, para que a água de enxurrada não entre.
De galho em galho
Os poleiros são ripas colocadas no interior do galinheiro e é sobre eles que as aves sobem para dormir ou descansar. A forma dessas ripas é importante para dar conforto aos animais, evitando machucar os seus dedos. Ripas de 2,0 X 5,0 cm com os cantos de cima arredondados são as melhores. Os poleiros são colocados a 30 cm do chão e a 40 cm uns dos outros. Cada galinha ocupa, aproximadamente, 30 cm de poleiros. A melhor forma de colocá-los é na posição paralela ao chão para que todos fiquem na mesma altura. Quando colocados em forma de escada, gera uma disputa pelos lugares mais altos, provocando inclusive brigas dentro do galinheiro.
CUIDADOS ESPECIAIS COM A CRIAÇÃO
Higiene
A limpeza é necessária em uma criação de galinhas. Os bebedouros devem estar sempre limpos e a água deve ser trocada todos os . dias. Limpe bem os cochos e coloque alimentos novos periodicamente. Se o comedouro estiver no piquete, cubra com um telhado para evitar chuva e sol,'evite a formação de unidade dentro do galinheiro. A cada dois ou três meses, pulverize as instalações com. um desinfetante para evitar doenças. Evite que as aves circulem por chiqueiros e estábulos.
Prevenção de doenças
Para evitar a presença de doenças, mantenha a higiene no local. Desinfete periodicamente as instalações, equipamentos e piquetes, combata ratos e moscas. Use medicamentos sob a orientação de veterinários sempre, que necessários. Mantenha as aves sempre bem alimentadas quando observar uma mudança de comportamento de algum animal e isole-o do resto e procure assistência veterinária.
Vacinação
Além do controle da higiene do local e das aves, dê vermífugo a cada 90 dias.
Newcastle
1ª dose aos dez dias e a 2ª dose aos 30 dias e a 3ª aos 80 dias, repetindo a dose a cada três meses.
Piolhos
Quando aparecerem piolhos, pulverize as aves e as instalações com produtos adequados.
Alimentação
Para que as galinhas tenham uma boa produção, a sua alimentação é fundamental. Um bom programa de alimentação pode ser feito assim: água limpa e fresca em boa quantidade, grãos como milho, soja, triguilho, aveia, girassol e cevada são ótimos alimentos que, quando triturados, dão um melhor resultado. Dê o correspondente a um punhado, duas vezes ao dia, por ave. Sempre que possível, ofereça alimento verde às aves, pois são fontes de vitaminas e minerais e dão uma boa coloração para as gemas. Restos de hortaliças podem ser aproveitados e dados à vontade. As galinhas precisam de muito cálcio para a formação das cascas dos ovos, a ostra moída ou mesmo a casca de ovos moídos servem para suplementar a alimentação. Dê um punhado por cada ave/semana.
Refugagem
A refugagem é feita para retirar do galinheiro as aves que não estão produzindo ovos, mas estão comendo como as produtivas. Uma boa poedeira pode ser observada pelas seguintes características: crista grande, de cor vermelho vivo, cabeça fina e face vermelha, cloaca grande, macia, úmida e rosada. Abdômen grande e macio, bico e canelas esbranquiçadas, ossos pubianos devem estar abertos cerca de três dedos para permitir a passagem do ovo livremente, se estiverem fechados, é sinal de dificuldade de postura.
NINHO
O ninho é o local onde as galinhas vão botar os ovos, ele deve ser seco, limpo e sempre com alguma forração para proteger os ovos. Para isso, pode se usar serrilho ou capim seco. Esse forro deve ser trocado a cada dez dias para evitar a proliferação de bactérias. Deve ser construído com madeiras de ½ polegada e madeira de 30x30x30 cm. Uma ripa de 12 cm de largura deve ser colocado na entrada para fixar a cama. Um poleiro deve ser instalado a 10 cm do ninho para facilitar o acesso (a altura ideal é de 50 cm acima do piso). Instale o ninho na parte mais escura do galpão para evitar que a galinha permaneça dentro dele quando não estiver botando. Evite ninhos com a boca para cima, pois elas poderão utilizá-los como poleiros e sujarão a cama. Se o ninho for fixado na parede pode ser feita uma abertura flexível no fundo para a retirada dos ovos pelo lado de fora do galinheiro. Para acostumar a galinha a botar no ninho, utilize um ovo de gesso ou um ovo cozido.
Receitas de Ração para Fases da Criação
Postura inicial 1 a 7 semanas
Milho moído......................................65%
Farelo de soja..................................18%
Farinha de carne/ossos ...................05%
Farelo de Algodão............................06%
Capim elefante/feno.........................04%
Carbonato de Cálcio........................ 01%
Premix - vitaminas e sais Minerais...01%
Postura Crescimento 8 a 12 semanas
Milho moído......................................31%
feijão giandú.....................................20%
Farinha de carne/ossos....................17%
Farelo de trigo..................................20%
Capim elefante/feno.........................10%
Triptotano.........................................01% 
Premix - vitaminas e sais minerais..1,9%
Pré-Postura 13 a 19 semanas
Milho moído......................................28%
Feijão giandú....................................19%
Farinha de carne/ossos....................16%
Farelo de trigo...................................16%
Capim elefante/feno..........................13%
Fosfato de bicalcio.............................07%
Premix - vitaminas e sais minerais.....01%
Postura 20 a 76 semanas
Milho moído.......................................12%
Feijão giandú.....................................34%
Farinha de carne/ossos.....................11%
Farelo de trigo....................................21%
Capim elefante/feno...........................14%
Fosfato de bicalcio.............................07%
Premix - vitaminas e saisminerais......01%
Postura inicial1a 7 semanas
Milho moído........................................63%
Farelo de soja.....................................18%
Farelo de algodão.................................8%
Farinha de carne/ossos........................ 5%
Palha de feijão.......................................4%
Carbonato de cálcio............................ 01%
Premix - vitaminas e sais Minerais......01%
Postura crescimento 8 a 12 s.emanas
Milho moído...............................................27%
Farelo de soja............................................20%
Farinha de carne/ossos.............................05%
Palha de feijão...........................................07%
Farelo de babaçu.......................................39%
Carbonato de cálcio...................................01%
Premix -vitaminas e sais minerais..............01%
Pré-Postura 13 a 19 semanas
Milho moído..............................................27%
Farelo de soja...........................................22%
Farinha de carne/ossos ...........................05%
Palha de feijão..........................................02%Farelo de babaçu......................................34%
Fosfato de bicalcio ...................................09%
Premix - vitaminas e sais minerais............01%
Postura 20 a 76 semanas
Milho moído..............................................23%
Farelo de soja...........................................22%
Farinha de carne/ossos............................10%
Palha de feijão..........................................02%
Farelo de babaçu......................................33%
Fosfato de bicalcio ...................................09%
Premix -vitaminas e sais minerais ...........01%
ALIMENTAÇÃO
O comedouro é o equipamento utilizado para dar alimento às aves e pode ser adquirido em casas especializadas e são de vários tipos. Escolha o tipo mais prático e se preferir, você mesmo pode fazer um. Ele deve ter 10 cm de altura e 15 cm de largura. O comprimento deve permitir que todos os animais se alimentem juntos. O ideal é que cada ave ocupe 15 cm de cocho. Para os pintinhos, pode ser usado um comedouro do tipo bandeja, que mede 30X30 e 5 cm de altura. Uma tela no fundo do cocho evita o desperdício. Coloque este comedouro dentro de um cercado no galinheiro para que somente os pintinhos tenham acesso a ele.
Para a água, utiliza-se um bebedouro, que pode ser de madeira, tijolos, zinco ou outro material que retenha a água. Para determinar a sua capacidade, leve em conta a necessidade de dois a três litros para cada dez galinhas. Para pintinhos, utilize um bebedouro menor, com bordas de fácil acesso aos pequenos animais.
O galinheiro é o local onde as aves comem, dormem e põem os seus ovos. Para ter uma galinha com características caipiras, construa ao lado do galinheiro um piquete. O cercado é feito com os materiais disponíveis na propriedade. O tamanho depende da quantidade de animais que serão criados. Quando a alimentação é fomecida no comedouro, o espaço é de 5 m2 por aves. Dentro desse cercado deve ser plantado um capim resistente que produza bastante massa verde.
Bons pais, boa ninhada
O choco ideal acontece durante os meses de março a abril e de agosto a setembro. Fazendo o choco duas vezes por ano, o criador terá sempre frangos novos, que são as melhores poedeiras. Se optar por um choco por ano, dê preferência para a primavera, quando as aves estão mais férteis. A vida produtiva de uma galinha é de no máximo dois anos, a partir daí, a sua produtividade vai caindo gradativamente.
Para que o criador tenha sempre galinhas com boas produções de ovos e possa dispor de aves com carne, é importante que elas se reproduzam e para isso, escolha galinhas que são boas poedeiras e as cruze com filhos de também boas poedeiras. Um galo é suficiente para oito a 10 galinhas. Escolha as melhores chocas, as que são mães mais zelosas.
Os melhores ovos são de boas poedeiras que estão juntos do galo por, pelo menos, uma semana. Eles não devem ser nem muito grandes nem muito pequenos.
Escolha os de tamanho médio, com a casca lisa e sem trincados. Devem ter, no máximo, dez dias após a postura. Ovos mais frescos são mais férteis. Aqueles guardados para chocar devem ser mudados de posição duas vezes ao dia. Verifique se a galinha está realmente no choco e trate-a contra piolhos. Arrume um ninho confortável, uma caixa comum medindo 40X40 cm. Com uma abertura lateral e uma ripa de proteção para evitar que os ovos caiam. Forre o ninho com material seco e limpo instalado em um local sossegado, separado das outras aves, protegidos de chuva e vento. É importante que haja lugar para a galinha choca caminhar quando sair do ninho, com água e comida próximos. Milho e quirera são bons alimentos nesta fase. De vez em quando, a choca precisa umedecer os ovos, então deixe perto uma vasilha de boca larga para que esta possa umedecer as suas penas.
O número de ovos por galinha deve ser de 9 a 15, dependendo do tamanho da choca. É importante que todos os ovos sejam totalmente cobertos. Marque os ovos com as datas de colocação no choco. Para isso, utilize um lápis ou um carvão. Os pintinhos vão nascer depois de 21 dias de choco. Pode acontecer de não nascerem todos no mesmo dia, se isto acontecer, feche o ninho evitando que a galinha saia. No outro dia, abra e permita que a galinha e os pintinhos saiam. Depois de nascida a ninhada, queime a cama do choco e desinfete o local.
Cuidados com os pintinhos
Mantenha o local de criação dos pintinhos sempre limpo e seco. Lave todos os dias o bebedouro e coloque água fresca. Crie os pintinhos separados das outras aves até completarem 30 dias de vida. Se preferir, libere a choca para postura antes. Neste caso, adote algumas providências para proteger os pintinhos. Se o seu criatório for em uma região fria ou em dias de temperaturas baixas, aqueça os pintinhos. Para isso, use de criatividade: uma lata com água quente ou uma lâmpada com a luz acesa próxima ao chão são algumas alternativas funcionais. Nunca esqueça que a água também é alimento e precisa estar à disposição dos animais em abundância, sempre limpa e fresca. No 1 Q dia de vida, pode-se adicionar açúcar em uma proporção de uma colher de sopa para cada litro de água, isso dá mais energia aos recém-nascidos. Depois de 6 horas do nascimento, dê quirera fina de milho.
Para que o criador tenha sempre galinhas com boas produções de ovos e possa dispor de aves com carne, é importante que elas se reproduzam e para isso, escolha galinhas que são boas poedeiras e as cruze com filhos de também boas poedeiras. Um galo é suficiente para oito a 10 galinhas. Escolha as melhores chocas, as que são mães mais zelosas.
Os melhores ovos são de boas poedeiras que estão juntos do galo por, pelo menos, uma semana. Eles não devem ser nem muito grandes nem muito pequenos. Escolha os de tamanho médio, com a casca lisa e sem trincados. Devem ter, no máximo, dez dias após a postura. Ovos mais frescos são mais férteis. Aqueles guardados para chocar devem ser mudados de posição duas vezes ao dia. Verifique se a galinha está realmente no choco e trate-a contra piolhos. Arrume um ninho confortável, uma caixa comum medindo 40X40 cm. Com uma abertura lateral e uma ripa de proteção para evitar que os ovos caiam. Forre o ninho com material seco e limpo instalado em um local sossegado, separado das outras aves, protegidos de chuva e vento. É importante que haja lugar para a galinha choca caminhar quando sair do ninho, com água e comida próximos. Milho e quirera são bons alimentos nesta fase. De vez em quando, a choca precisa umedecer os ovos, então deixe perto uma vasilha de boca larga para que esta possa umedecer as suas penas.
O número de ovos por galinha deve ser de 9 a 15, dependendo do tamanho da choca. É importante que todos os ovos sejam totalmente cobertos. Marque os ovos com as datas de colocação no choco. Para isso, utilize um lápis ou um carvão. Os pintinhos vão nascer depois de 21 dias de choco. Pode acontecer de não nascerem todos no mesmo dia, se isto acontecer, feche o ninho evitando que a galinha saia. No outro dia, abra e permita que a galinha e os pintinhos saiam. Depois de nascida a ninhada, queime a cama do choco e desinfete o local.
Piscicultura Sustentável – Criação de Tilápias
Características:
- TEMPERATURA IDEAL: 18 A 28 GRAUS
- TEMPERATURA LETAL: ACIMA DE 42 E ABAIXO DE 08 GRAUS.
- PH IDEAL : 7 A 8 . SUPORTA: PH 5 A 11.
- TEOR DE OXIGENIO DISSOLVIDO: ACIMA 5 PPM. . SUPORTA 1 PPM.
- SALINIDADE ADMITIDA: ATÉ 35%.
- SUPORTA ATÉ 04 HORAS FORA D ÁGUA ( NA SOMBRA) 
- ALIMENTAÇÃO: ONÍVORA BAIXA EXIGENCIA DE PROTEÍNAS (22%)
- REPRODUÇÃO: 500 ALEVINOS POR FEMEA / MÊS (NORDESTE)
- BASE DE REPRODUÇÃO: 01 REPRODUTOR + 03 MATRIZES.
ALIMENTAÇÃO:
FASES DE VIDA:
a) OVULO + ESPERMA = OVO
b) ECLOSÃO – LARVA: ALIMENTAÇÃO DO SACO VITELINO
c) PÓS-LARVA: ALIMENTAÇÃO DE ROTÍFEROS, RAÇÃO EM PÓ, OU PASTA.
d) ALEVINOS: ALIMENTAÇÃO COM PLÂNCTON, RAÇÃO, ESTERCO ANIMAL.
e) PEIXE EM DESENVOLVIMENTO: ALIMENTAÇÃO COM PLÂNCTON, SUB PRODUTOS, RAÇÃO ETC...
OBS:
a) UMA ALIMENTAÇÃO EM COCHOS POSSIBILITA UM BOM CONTROLE DE QUALIDADE E QUANTIDADE DO ALIMENTO FORNECIDO.
b) COCHOS:MADEIRA, PLÁSTICO, METAL, CERAMICA, ETC.
c) A RAÇÃO DEVE SER FORNECIDA EM FORMA DE BOLO OU PASTA, COLOCADA NO RECIPIENTE AINDA FORA D’ÁGUA E A SEGUIR, MERGULHADA NA ÁGUA.
d) A QUANTIDADE DE ALIMENTOS A FORNECER, VARIA DE ACORDO COM:
- A ESPÉCIE E O CRESCIMENTO
- A TEMPERATURA DA ÁGUA
- O TAMANHO DO PEIXE
- O TEOR DE OXIGENIO DISSOLVIDO NA ÁGUA.
FORNECIMENTO D’ÁGUA
3 LITROS POR SEGUNDO,OU MENOS, É O SUFICIENTE PARA COMPENSAR A INFILTRAÇÃO OU A EVAPORAÇÃO : L / MIN. 1080 L / HORA. 25 920 L POR DIA.
 
RAÇÕES CASEIRAS:
a) + - 36% PROTEINAS:
25 Kg	FARINHA DE CARNE
25 Kg	FARELO DE SOJA
25 Kg 	FARELO DE ARROZ
25 Kg	CONCENTRADO PROTEICO PARA SUINOS.
b) + - 22% PROTEÍNAS:
10 Kg	FARINHA DE CARNE
04 Kg	FARINHA DE PEIXE
12 Kg	FARELO DE SOJA
62 Kg	FARELO DE MILHO
11 Kg	FARELO DE TRIGO
01 Kg	SAL COMUM
c) + - 30% PROTEINAS
15 KG	FARELO DE TRIGO
17 KG	FARINHA DE CARNE
 	32 KG	FUBÁ DE MILHO
 	33 KG	TORTA DE SOJA
01 KG	SAL
 	01 KG	PREMIX VITAMÍNICO DE AVES BICÁLCIO
Noções Básicas Sobre Higiene e Manipulação de Alimentos
Contaminação de Alimentos
Os alimentos são excelentes substratos onde se desenvolvem numerosas espécies e variedades de microorganismos, por vários fatores ambientais. De todos os organismos microscópicos, como as bactérias são as de maior participação nos processos de contaminações de alimentos, pois atuam sob numerosos tipos de substratos, sob diferentes faixas de temperatura e de PH, bem como de condições do meio ambiente. 
A contaminação microbiana do alimento acontece direta ou indiretamente. Na forma direta ela ocorre no tecido animal ou vegetal vivo, antes do abate ou colheita, já na forma indireta, acontece depois do abate ou colheita dos alimentos, por mecanismo cruzado ou não. A higiene pessoal dos manipuladores de alimentos, higiene do ambiente de trabalho e de utensílios utilizados para o preparo de alimentos, são itens imprescindíveis para o cuidado de uma alimentação sem contaminação e de boa qualidade. 
Fontes contaminantes: 
• Indivíduo (manipulador): o indivíduo enfermo ou portador assintomático de microrganismos patogênicos é portador ativo de contaminação de alimentos. 
Boca e nariz: espirros, tosse, focos dentários, inflamações bucais, etc. 
• Mãos: procedimentos anti-higiênicos (esfregar o nariz, alisar o cabelo, ir ao banheiro e não se lavar etc). 
• Lesões cutâneas: ferimentos, espinhas, furúnculos, queimaduras, etc. 
• Animais: como o cachorro, gato, pássaros, podem constituir graves focos de contaminação e transmissão de microrganismos que se estende a ali-mentos e ao próprio indivíduo. 
• Insetos: além da degradação física podem transmitir aos produtos microrganismos deteriorantes e patogênicos. As moscas que tem seu habitat em locais anti - higiênico (lixo, chiqueiros, etc) , transportam através de seu corpo grande quantidade de microrganismos sendo depois depositado sobre equipa-mentos, utensílios e alimentos expostos. As baratas pode contaminar com facilidade os alimentos pelo fato de coabitarem os locais de preparo e armazenamento (cozinhas, copas, despesas). As baratas tem olfato acentuado e por isso localizam os alimentos com muita facilidade. Além de veicularem microrganismos, prejudicam o odor e o sabor dos alimentos, impregnando com seu desagradável e característico cheiro. 
• Roedores: atuam principalmente sobre os alimentos armazenados, contaminando-os através de seus pelos, fezes e urina. Os alimentos preferencialmente consumidos pelos roedores são os cereais, as frutas, o leite, embutidos e queijos. 
• Aves: os ovos podem ser contaminados devido à alimentação das aves e também a manipulação do homem. 
• Mamíferos: especialmente os bovinos e suínos, podem vincular diretamente microrganismos para os alimentos posteriormente constituídos, como a carne e o leite. 
• Pescados: os peixes, camarões, lagostas, mariscos e outros tipos de pescados podem conter uma intensa carga microbiana. Os pescados podem tornar-se produtores de microrganismos desde o momento de sua captura e visceração nas operações de congelamento e descongelamento, de seu transporte e processamento e sua estocagem.
Qualidade da água em alimentos
A água na preparação de alimentos deve seguir padrões de potabilidade. Deve ser isenta de substâncias poluentes e cuidadosamente protegida contra possíveis contaminações durante o uso. A água deve ser limpa, potável, clara, incolor, insípida, inodora, isenta de íons tóxicos e aceitáveis microbiologicamente.
 As mãos são uma importante fonte de contaminação para os alimentos, estas devem seguir algumas regras:
- Estar sempre limpas, as unhas curtas e de preferência sem verniz;
- Nas mãos ásperas, com fissuras, cortes ou feridas os microrganismos podem instalar-se e constituir um perigo para os consumidores, se não forem tomadas as devidas precauções;
- Se usar luvas para a manipulação dos produtos alimentares estas devem ser mantidas em boas condições de higiene.
Quando lavamos as mãos temos que ter alguns cuidados :
- Uso de sabões anti-sépticos, sem cheiro forte;
- As escoriações ou cortes de pouca importância devem ser tratados e protegidos com materiais impermeáveis e de cores vivas.
- Procurar lavar antes de iniciar, durante e no fim de qualquer tarefa;
- Sempre lavar depois de usar o banheiro;
- Quando mexer no cabelo, no nariz ou noutra parte do corpo.
 	Quando estamos tratando com comidas, sempre preocupar-se em evitar:
- Meter o dedo na boca, nariz, olhos e ouvidos;
- Mexer no cabelo;
- Roer as unhas;
- Espirrar ou tossir sobre os alimentos;
- Fumar;
- Comer:
- Mascar chicletes;
- Mexer em dinheiro;
- Usar anéis, pulseiras, relógios ou outros adornos.
 	Depois de usados os utensílios de limpeza devem ser: 
- Lavados em água corrente;
- Mergulhados numa solução de detergente/desinfetante
- Passados por água corrente;
- Secos ao ar;
- Guardados em local protegido, limpo e destinado para o seu efeito.
Nutrição Básica
“TODA A DOR QUE AFETA O HOMEM É FRUTO DE SEUS ERROS, APETITES E DESCUIDOS”.
BUDA
A alimentação exerce grande influência sobre o indivíduo, principalmente sobre sua capacidade de trabalhar e divertir-se, sua aparência e sua longevidade.
Pessoas má nutridas são fracas, irritadiças, desanimadas, sem vontade ou ânimo para trabalhar, andar, pensar, enfim, de realizarem qualquer atividade que dependa do esforço muscular ou cerebral.
Assim, cuidar da alimentação é cuidar de uma necessidade básica do homem de extrema importância em sua vida. Saber alimentar-se de acordo com assuas necessidades, significa “comer para viver”, e não “viver para comer”.
A alimentação má e escassa, mantida durante muito tempo, determina no ser humano, degenerações que o atingem quando ainda em gestação e o acompanham durante sua curta vida. Provocando resultados tais como abortos espontâneos, crianças prematuras, débeis, crescimento e desenvolvimento retardado, diminuição da resistência às infecções, índices elevados de mortalidade infantil, mau aproveitamento escolar, má conformação física, baixa produtividade no trabalho, envelhecimento precoce e morte prematura. Sem comentar das filas em hospitais e órgão públicos, gastos elevados com drogas e remédios, facilitando a manutenção de um quadro social deplorável de miséria e falta de dignidade humana.
Tendo a alimentação influencia tão decisiva no desenvolvimento de uma situação física e eficiência do indivíduo, é fatal sua influência sobre a sociedade na qual se insere. Não se pode esperar produção e crescimento harmônico de uma nação mal alimentada.
Alimentar bem os componentes de uma sociedade significa, pois, um investimento, cujo retorno é altamente compensador para o país.
Com base em dados práticos, é importante estabelecermos que o problema da alimentação depende de fatores tais: como capacidade aquisitiva para alimentação onde é comum no nordeste vermos famílias inteiras tendo seu sustento em aposentadorias rurais; educação alimentar saber comer e retirar o máximo de proveito dos recursos regionais.
O que é e o que caracteriza a nutrição e a desnutrição?
Nutrição: É o processo através do qual

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