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1 Evaporação de Gotas �̇�(𝑟) = constant = 4𝜋𝑟2�̇�" �̇�" = �̇�𝐴 " + �̇�𝐵 " = �̇�𝐴 " �̇�𝐵 " = 0 �̇�𝐴 " = 𝑌𝐴�̇�𝐴 " − 𝜌𝐷𝐴𝐵 𝑑𝑌𝐴 𝑑𝑟 (1 − 𝑌𝐴)�̇�𝐴 " = −𝜌𝐷𝐴𝐵 𝑑𝑌𝐴 𝑑𝑟 �̇� 4𝜋𝑟2 = − 𝜌𝐷𝐴𝐵 1 − 𝑌𝐴 𝑑𝑌𝐴 𝑑𝑟 �̇� = −4𝜋𝑟2 𝜌𝐷𝐴𝐵 1 − 𝑌𝐴 𝑑𝑌𝐴 𝑑𝑟 Integrando a eq. anterior e aplicando a condição fronteira de que na superfície da gota a fracção mássica de vapor é 𝑌𝐴,𝑠 obtemos. 𝑌𝐴(𝑟 = 𝑟𝑠) = 𝑌𝐴,𝑠 ∫ − �̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵 𝑑𝑟 𝑟2 𝑟 𝑟𝑠 = ∫ 𝑑𝑌𝐴 1 − 𝑌𝐴 𝑌𝐴,𝑟 𝑌𝐴,𝑠 �̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵 [ 1 𝑟 ] 𝑟𝑠 𝑟 = [−ln (1 − 𝑌𝐴)]𝑌𝐴,𝑠 𝑌𝐴,𝑟 �̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵 ( 1 𝑟 − 1 𝑟𝑠 ) = − ln(1 − 𝑌𝐴,𝑟) − (−ln (1 − 𝑌𝐴,𝑠)) �̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵 ( 1 𝑟 − 1 𝑟𝑠 ) = ln [ (1 − 𝑌𝐴,𝑠) (1 − 𝑌𝐴,𝑟) ] Aplicando exponenciais a ambos os membros da equação obtemos: exp ( −�̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵𝑟𝑠 ) exp ( −�̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵𝑟 ) = (1 − 𝑌𝐴,𝑠) (1 − 𝑌𝐴,𝑟) Invertendo ambos os membros da equação obtemos exp ( −�̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵𝑟 ) exp ( −�̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵𝑟𝑠 ) = (1 − 𝑌𝐴,𝑟) (1 − 𝑌𝐴,𝑠) De onde resulta 2 (1 − 𝑌𝐴,𝑟) = (1 − 𝑌𝐴,𝑠) exp ( −�̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵𝑟 ) exp ( −�̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵𝑟𝑠 ) 𝑌𝐴,𝑟 = 1 − (1 − 𝑌𝐴,𝑠)exp ( −�̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵𝑟 ) exp ( −�̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵𝑟𝑠 ) Que nos permite calcular a fracção mássica da espécie A para um determinado r. Partindo da equação seguinte derivada anteriormente e fazendo 𝑌𝐴,𝑟 = 𝑌𝐴,∞ para 𝑟 → ∞ �̇� 4𝜋𝜌𝐷𝐴𝐵 ( 1 𝑟 − 1 𝑟𝑠 ) = ln [ (1 − 𝑌𝐴,𝑠) (1 − 𝑌𝐴,𝑟) ] Obtemos − �̇� 4𝜋𝑟𝑠𝜌𝐷𝐴𝐵 = ln [ (1 − 𝑌𝐴,𝑠) (1 − 𝑌𝐴,∞) ] �̇� = −4𝜋𝑟𝑠𝜌𝐷𝐴𝐵 ln [ (1 − 𝑌𝐴,𝑠) (1 − 𝑌𝐴,∞) ] De onde resulta a equação seguinte que nos permite calcular �̇� �̇� = 4𝜋𝑟𝑠𝜌𝐷𝐴𝐵 ln [ (1 − 𝑌𝐴,∞) (1 − 𝑌𝐴,𝑠) ] Para ver de forma mais conveniente como a fracção mássica de vapor na superfície da gota, 𝑌𝐴,𝑠, e afastada da superfície, 𝑌𝐴,∞, influenciam a taxa de evaporação, o argumento do logaritmo na equação anterior é usado para definir o número de transferência adimensional, 𝐵𝑌. 1 + 𝐵𝑌 = 1 − 𝑌𝐴,∞ 1 − 𝑌𝐴,𝑠 𝐵𝑌 = 1 − 𝑌𝐴,∞ 1 − 𝑌𝐴,𝑠 − 1 𝐵𝑌 = 1 − 𝑌𝐴,∞ − (1 − 𝑌𝐴,𝑠) 1 − 𝑌𝐴,𝑠 𝐵𝑌 = 𝑌𝐴,𝑠 − 𝑌𝐴,∞ 1 − 𝑌𝐴,𝑠 Usando o número de transferência a taxa de evaporação é expressa como �̇� = 4𝜋𝑟𝑠𝜌𝐷𝐴𝐵 ln(1 + 𝐵𝑌) Desta equação concluímos que quando o número de transferência é zero a taxa de evaporação é nula e que quando o número de transferência aumenta a taxa de evaporação também aumenta. Isto faz sentido fisicamente porque do modo em que a diferença de fracção mássica 𝑌𝐴,𝑠 − 3 𝑌𝐴,∞ aparece na definição de 𝐵𝑌 pode ser interpretada como um “potencial motor” para a transferência de massa. Conservação de massa da gota 𝑑𝑚𝑑 𝑑𝑡 = −�̇� 𝑚𝑑 = 𝜌𝑙𝑉 = 𝜌𝑙 𝜋 6 𝐷3 �̇� = 4𝜋𝑟𝑠𝜌𝐷𝐴𝐵 ln(1 + 𝐵𝑌) 𝑉 é o volume da gota, 𝐷 é o diâmetro da gota e 𝐷 = 2𝑟𝑠 Combinando as equações anteriores obtemos 𝑑 𝑑𝑡 (𝜌𝑙 𝜋 6 𝐷3) = −4𝜋𝑟𝑠𝜌𝐷𝐴𝐵 ln(1 + 𝐵𝑌) 𝑑 𝑑𝑡 (𝜌𝑙 𝜋 6 𝐷3) = −4𝜋 𝐷 2 𝜌𝐷𝐴𝐵 ln(1 + 𝐵𝑌) 𝜌𝑙 𝜋 6 3𝐷2 𝑑𝐷 𝑑𝑡 = −4𝜋 𝐷 2 𝜌𝐷𝐴𝐵 ln(1 + 𝐵𝑌) 2𝐷 𝑑𝐷 𝑑𝑡 = − 8𝜌𝐷𝐴𝐵 𝜌𝑙 ln(1 + 𝐵𝑌) 𝑑𝐷2 𝑑𝑡 = − 8𝜌𝐷𝐴𝐵 𝜌𝑙 ln(1 + 𝐵𝑌) Esta equação diz-nos que a derivada temporal do quadrado do diâmetro da gota é constante. 𝐷2 varia linearmente com 𝑡 com o declive 𝐾. Este declive 𝐾 é definido como sendo a constante de evaporação. 𝐾 = 8𝜌𝐷𝐴𝐵 𝜌𝑙 ln(1 + 𝐵𝑌) Esta equação anterior pode tomar a forma 𝑑𝐷2 𝑑𝑡 = −𝐾 Pode-se integrar esta equação para calcular o diâmetro da gota no instante 𝑡 a partir do diâmetro da gota 𝐷0 no instante 𝑡 = 0. ∫ 𝑑𝐷2 = ∫ −𝐾𝑑𝑡 𝑡 0 𝐷2(𝑡) 𝐷0 2 Integrando obtemos 𝐷2(𝑡) − 𝐷0 2 = −𝐾(𝑡 − 0) 4 De onde resulta 𝐷2(𝑡) = 𝐷0 2 − 𝐾𝑡 A equação anterior é conhecida como a lei de 𝐷2 para evaporação de uma gota. Os dados experimentais mostram que a lei de 𝐷2 é válida depois de um período inicial transitório como se mostra na Fig. 3.7b. A lei de 𝐷2 também é usada para descrever a queima de gotas de combustível, que é discutida no Capítulo 10. Podemos usar a equação anterior para encontrar o tempo de vida de uma gota 𝑡𝑑 que é o tempo que uma gota de um dado diâmetro inicial 𝐷0 demora a evaporar, uma vez que para 𝑡 = 𝑡𝑑 temos 𝐷2(𝑡𝑑) = 0 de onde resulta: 0 = 𝐷0 2 − 𝐾𝑡𝑑 𝑡𝑑 = 𝐷0 2 𝐾
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