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Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Nutrição (1) (1) (1)-convertido

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GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 
DANIELA PEREIRA RAMOS 
JOSEANE ALMEIDA LEITE DANTAS 
LUARA GESTEIRA SILVA SOUSA 
 
 
 
 
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL PELOS PROBIÓTICOS E 
PREBIÓTICOS PARA O CONTROLE DA OBESIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2020 
 
DANIELA PEREIRA RAMOS 
JOSEANE ALMEIDA LEITE DANTAS 
LUARA GESTEIRA SILVA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL PELOS PROBIÓTICOS E 
PREBIÓTICOS PARA O CONTROLE DA OBESIDADE 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso ao curso de 
graduação em Nutrição da Universidade Salvador 
como requisito parcial para obtenção do títulode 
Bacharel em Nutrição 
Orientadora: Deborah de Carvalho Leão Santos 
 
 
Salvador 
2020 
 
DANIELA PEREIRA RAMOS 
JOSEANE ALMEIDA LEITE DANTAS 
LUARA GESTEIRA SILVA SOUSA 
 
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL PELOS PROBIÓTICOS E 
PREBIÓTICOS PARA O CONTROLE DA OBESIDADE 
Trabalho de Conclusão de Curso ao curso de graduação em Nutrição da 
Universidade Salvador como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel 
em Nutrição 
 
________________________________________________________________ 
Orientadora: Deborah de Carvalho Leão Santos 
Nutricionista (UFBA), Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde (UFBA) 
Docente do curso de Nutrição da Universidade Salvador (UNIFACS) 
 
________________________________________________________________ 
Avaliador interno: Lídia Eloy Moura 
Engenheira de Alimentos (UEFS), Mestre em Ciência de Alimentos (UFBA) 
Docente dos cursos de Nutrição, Biomedicina e Farmácia (UNIFACS) 
 
________________________________________________________________ 
Avaliador externo: Evely Nascimento Araujo 
Nutricionista (FTC), Especialista em Nutrição Clínica com Ênfase em Terapia 
Intensiva e Pediatria (UNESA), Especialista em Nutrição Ciência Funcional (UFRB) 
Preceptora do curso de Nutrição (UNIFACS) 
 
Salvador, 12 de junho de 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este Trabalho é dedicado a nossa mestra 
Débora de Carvalho Leão Santos, a qual 
desempenhou papel fundamental na 
realização desse projeto. Agradecemos 
toda dedicação, orientação e contribuição 
para o nosso conhecimento. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço imensamente a meus pais, Adelice e Joazito que apostam e me 
incentivam a realizar meus sonhos, Dona Cota e Paulo Ramos, meus avós (in 
memória), essa vitória é para vocês. Minha irmã, Fernanda e minhas amigas, Vane e 
Eva, obrigada por nunca deixarem de estar comigo nos momentos mais conflituosos 
e de dúvidas. Obrigada, Deus! 
Daniela Pereira Ramos. 
 
Agradeço aos meus pais Josias (in memória) e Consuêlo, exemplo de força, 
coragem e ética,base para o ser humano que sou; ao meu maridoGilneypelo 
incentivo, compreensão e paciência; aos meus filhos Roxane, Gilney Filho e Rebeca 
razão da minha luta e do meu viver; a todos os professores, em especial Deborah, 
Evely, Leila, Lidia e Marlu, por transmitirem seus conhecimentos, vivências, 
experiências e nos fazer acreditar que somos capazes de cuidar do indivíduo para a 
saúde do corpo através da Nutrição; e a Deus por todas as bênçãos recebidas 
diariamente. 
Joseane Almeida Leite Dantas. 
 
Agradeço primeiramente a Deus, que em sua infinita sabedoria colocou força 
em meu coração para vencer essa etapa de minha vida. Sou grata, especialmente, 
aos meus pais, Marilene e Vilson, que tanto lutaram pela minha educação e nunca 
me deixaram perder a fé. Ao meu esposo, Luis Felipe, que esteve do meu lado a 
todo o momento, segurando a barra e me dando forças para continuar mesmo 
quando quis desistir. Essa conquista é nossa! 
LuaraGesteira Silva Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto mais aumenta nosso 
conhecimento, mais evidente fica a nossa 
ignorância. 
John F. Kennedy 
 
RESUMO 
 
No Brasil 55,7% da população adulta encontra-se com sobrepeso e 19,8% com 
obesidade, já na população infantil 12,9% de crianças sãoobesas. Atualmente, a 
obesidade é considerada problema de saúde pública por estar associada a doenças 
metabólicas. Relações entre a modulação da microbiota intestinal humana pelos 
probióticos e prebióticosno controle da obesidade têm sido evidenciadas em 
estudos, ainda pequenos, nos últimos tempos e trazido à luz do conhecimento 
resultados instigantes para o tratamento da obesidade. O objetivo deste estudo é 
entender a ação da modulação da microbiota intestinal humana pelos probióticos 
prebióticos para o controle da obesidade. Trata-se de um estudo de revisão narrativa 
da literatura, onde o levantamento dos artigos originaisentre o período de 2010 e 
2020foi realizado nas bases de dados PUBMED, SCIELO e LILACSsendo utilizados 
os seguintes descritores: microbiota, obesidade, probióticos, prebióticos e com o uso 
dos operadores booleanos “AND”, “OR”. Os resultados identificaram diferenças entre 
microrganismosno hospedeiro desde a vida intrauterinademonstrando que a 
microbiota desempenha diferentes funções e pode sofrer alteração através da dieta 
e atuar no controle da fome através de biomarcadores que interferem nos efeitos 
metabólicos relacionados à obesidade e resposta inflamatória.A conclusãoconsiste 
na compreensão de que a modulação da microbiotaatravés da ingestão de 
probióticos e prebióticos pode contribuir para diferentes estratégias de tratamento e 
promover o controle da obesidade e inflamação de baixo grau. 
Palavras chaves: microbiota, obesidade, modulação,probióticos, prebióticos. 
 
ABSTRACT 
 
In Brazil, 55,7% oftheadultpopulationisoverweight and 19,8% obese, while in 
theinfantpopulation 12,9% ofchildren are obese. Currently, theobesityisconsidered a 
publichealthproblembecause it isassociatedwithmetabolicdiseases. 
Relationsbetweenthehuman intestinal microbiota 
modulationbyprobioticsandprebiotics in obesitycontrolhavebeenevidenced in a 
fewstudies in recent times andbroughtto light thought-provokingresults for 
theobesitytreatment. The goalofthisstudyistounderstandtheactionofhuman intestinal 
microbiota modulationbyprobioticsandprebiotics for obesitycontrol. Thisstudyis a 
narrative review ofliterature, wherethesurveyofthe original articlesbetweentheyears 
2010 and 2020 wascarried out in the PUBMED, SCIELO e LILACS databases, 
usingthefollowingdescriptors: microbiota, obesity, probiotics, prebioticsandwiththe 
use ofbooleanoperators "AND", "OR". The resultsidentifieddifferencesbetweenthe 
host microorganismssinceintrauterinelifedemonstratingthatthe microbiota 
performsdifferentfunctionsand it canchangethrough diet besidesacting in 
appetitecontrolthrough biomarkerswhich interfere in 
metaboliceffectsrelatedtoobesityandinflammatory response. The conclusionconsists 
in theunderstandingthatthe microbiota 
modulationbyprobioticsandprebioticsingestioncancontributetodifferenttreatmentstrate
giesandpromotetheobesitycontrolandlow-grade inflammation. 
Keywords: microbiota, obesity, modulation, probiotics, prebiotics. 
 
LISTAS DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Estudo dos artigos originais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
AGCC Ácidos Graxos de Cadeia Curta 
DCNT Doenças Crônicas não Transmissíveis 
FAO Food andAgricultureOrganization 
FNT Fator de Necrose Tumoral 
FFAR Receptores de Ácidos Graxos Livres 
GLP-1 Glucagon LikePeptide 
GPCRs Receptores Acoplados de Proteína G 
ILs Interleucinas 
IMC Índice de Massa Corporal 
LPS Lipopolissacarídeos 
OMS Organização Mundial da Saúde 
PYY Peptídeo YY 
PCR Proteína C Reativa 
SNC Sistema Nervoso Central 
SM Síndrome Metabólica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 11 
2. METODOLOGIA 13 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 14 
OBESIDADE E MICROBIOTA INTESTINAL 14 
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA PELOS PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS 18 
PROBIÓTICOS 19 
4. TABELA 1 – Estudos acerca da modulação da microbiota intestinal em seres 
humanos22PREBIÓTICOS 22 
5. CONCLUSÃO 28 
REFERÊNCIAS 30 
ANEXO: NORMAS DA REVISTA DEMETRA: ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO E 
SAÚDE 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
INTRODUÇÃO 
 
A organização Mundial de Saúde (OMS) 1 define sobrepeso e obesidade como 
a agregação excessiva de adiposidade corporal. A etiologia da obesidade é 
complexa e multifatorial (genética e ambiental), de baixo grau de inflamação que 
atinge pessoas em países desenvolvidos e em desenvolvimento. 1,2 Hoje, a 
crescente prevalência da obesidade e suas comorbidades acometem a população 
brasileira em todas as fases do curso da vida e tem sido uma das principais 
preocupações de saúde pública. 3 
A base de tratamento da obesidade compreende reeducação alimentar que 
deve ser concomitante a outros tratamentos, entre eles estão exercício físico, 
medicamentos, cirurgia bariátrica. 2 No entanto, as ações tradicionais para o 
enfrentamento da obesidade não tem apresentado eficácia epidemiológica 
significativa, leitura que pode ser feita a partir dos dados crescentes de indivíduos 
com obesidade no Brasil e no mundo.4, 5 Nesse sentido, novas abordagens têm sido 
testadas, como os estudos acerca do transplante de microbiota fecal de indivíduos 
magros para obesos e a modulação da microbiota através de probióticos e 
prebióticos. 
Nessa perspectiva, os estudos de Hibberd, Ashley A., et al, (2018)8 têm 
demonstrado que a microbiota intestinal humana em equilíbrio entre as bactérias 
benéficas e as enterobactérias gera um estado de simbiose proporcionando saúde 
ao corpo do hospedeiro e uma função melhorada da barreira intestinal e marcadores 
relacionados à obesidade.8 Sabe-se que o intestino é um órgão complexo, cada vez 
mais estudado na obesidade pela sua capacidade de sinalizar vias metabólicas 
12 
 
envolvidas na fisiopatologia da obesidade. A maior biocenose de micróbios no ser 
humano está inserida no intestino, e existe uma relação de simbiose com o 
hospedeiro com função de manutenção da saúde, da homeostase metabólica de 
produção de substratos diversificados. 9 Assim, a produção de ácidos graxos de 
cadeia curta (AGCC) no intestino grosso pode contribuir significativamente para uma 
diferenciação da microbiota entre indivíduos magros e obesos.10 
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a 
Organização Mundial de Saúde (OMS) definem Probióticos como microorganismos 
vivos que configuram benefício de saúde ao hospedeiro ao serem administrados em 
quantidades adequadas 11. Já os prebióticos são substratos alimentares não 
digeríveis consumidos por microorganismos do hospedeiro conferindo-lhe benefício 
de saúde 9,11,12. Estudo feito por Kasper Schei et al. (2017), 11 avaliando a aplicação 
de probióticos em mulheres gestantes e em sua prole, demonstram que houve 
mudanças na quantidade e diversidade microbiológica intestinal e a confirmação de 
transferência de mãe para filho.12 Nesse sentido, com a administração seletiva de 
probióticos e prebióticos - em estudos clínicos – foram observadas evidências de 
controle de peso em humanos, o que sugere a possibilidade de modulação da 
microbiota intestinal para a regulação de adiposidade corporal. 12 
Diante dessa explanação questiona-se como se relaciona a modulação da 
microbiota intestinal pelos probióticos e prebióticos para o controle da obesidade. 
Portanto, o objetivo deste artigo é caracterizar o estado da arte acerca da 
modulação intestinal e seus efeitos no controle de peso. 
 
llemo
Realce
Esta informação está sem conexão com a oração anterior.
llemo
Realce
Não entendi como a transferência de mãe para filho pode ter ligação com o controle de peso em humanos? Está sem relação.
13 
 
METODOLOGIA 
 
Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, visando caracterizar 
o estado da arte acerca da modulação intestinal e seus efeitos no controle de peso. 
Revisões narrativas são publicações amplas apropriadas para descrever o “estado 
da arte” de um determinado assunto, sob o ponto de vista teórico ou contextual. 
Essa categoria de artigos tem papel possibilitar ao leitor uma atualização de 
conhecimentos, bem como análise crítica de maneira mais objetiva. 6 
Foi realizada busca de publicações originais referente à modulação da 
microbiota intestinal através de probióticos e prebióticos em obesos nas bases de 
dados US National Library of Medicine - PUBMED, Scientific Eletronic Library Online 
– SCIELO e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - 
LILACS. A busca incluiu artigos em Inglês e Português no período entre 2010 e 
2020. A pesquisa se deu em estudos com humanos. Foram utilizados os seguintes 
descritores: microbiota, obesidade, probióticos, prebióticos e com o uso dos 
operadores booleanos “AND”, “OR”. Além disso, foram incluídos na pesquisa 
documentos oficiais e artigos teóricos acerca da temática. 
Foram definidos os seguintes critérios de inclusão das publicações: 
originalidade e relevância dos estudos (ensaios clínicos controlados e 
randomizados, ensaios biológicos, estudo de caso controle, artigos com textos 
completos, estudo com humanos). E os seguintes critérios de exclusão: artigos com 
animais, repetidos e com direcionamento que fugia ao tema central da proposta de 
pesquisa, restando 9artigos após a aplicação destes critérios. 
llemo
Realce
já foi dito no objetivo, não precisa repetir
14 
 
Os estudos selecionados foram analisados a partir de confecção de tabela, 
categorizando autoria, ano, objetivo, metodologia e principais achados. Assim, os 
resultados acerca do estado da arte da temática em estudo serão descritos a partir 
de duas categorias: “Obesidade e microbiota intestinal”, visando caracterizar o 
fenômeno da obesidade, funcionamento da microbiota intestinal e a relação entre a 
modulação desta microbiota e o controle de peso; E a categoria “Regulação da 
microbiota por probióticos em indivíduos obesos”, compilando achados dos estudos 
que avaliaram os efeitos da modulação, bem como os que avaliaram o perfil da 
microbiota em indivíduos com sobrepeso e obesidade. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
OBESIDADE E MICROBIOTA INTESTINAL 
No Brasil 55,7% da população adulta encontra-se com sobrepeso e 19,8% 
com obesidade, já na população infantil são 12,9% de crianças obesas. 2, 3. As 
consequências do estado obeso na infância para a vida adulta são as comorbidades 
associadas, como as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que podem 
impactar no período de grande capacidade produtiva na fase adulta, e contribuir 
para aumento de gastos econômicos no setor de saúde pública. 7 Nesse contexto, 
as ações de controle implantadas abrangem o manejo nos primeiros dias de vida, 
como o incentivo ao aleitamento materno; e o estímulo ao hábito saudável aliado as 
ações de alimentação e atividade física de forma intersetorial, integrada e 
sustentável entre os profissionais de saúde, entes governamentais e agentes 
econômicos da cadeia de produção, distribuição e comércio em todo o Estado 
Brasileiro, sendo incentivada a agricultura familiar como meio de fortalecimento 
llemo
Realce
Define obesidade e traz estatisticas 
15 
 
regional para a alimentação saudável.7,5 Recentemente estudos evidenciaram que o 
excesso de peso na infância é um fator de risco para a idade adulta. Assim, a 
obesidade passa a ser estudada desde a vida intrauterina. 9,12-13 
Clinicamente, a obesidade é compreendida como um processo inflamatório 
cônico de baixa intensidade e etiologia multifatorial, cujos determinantes que mais se 
destacam são as dietas com alta densidade calórica e a inatividade física. 1,2,3 
Porém, outro caminho etiológico pode ser justificado por uma disfunção na 
expressão genética do microbioma (conjunto de microorganismos e dos seus genes 
inseridos em tecidos e órgão do corpo) de cada indivíduo, em especial a microbiota 
intestinal. Assim, a sinalização sistêmica no corpodo ser humano pode ser alterada 
causando um desequilíbrio. 12 
A microbiota intestinal humana é composta de colônias de bactérias, 
archaeas, vírus e fungos com aproximadamente 100 trilhões de microorganismos 
que vivem de forma mutualista com o hospedeiro. Na maioria dos indivíduos as 
bactérias são dos filos Firmicutes e Bacteroidetes. Estes atuam no processo 
digestivo do hospedeiro. Os Firmicutes são relacionados ao estado de desequilíbrio 
intestinal, a maior absorção de calorias e a formação de tecido adiposo no corpo. 
Enquanto os Bacteroidetes são bactérias comensais. 14 As bactérias comensais 
produzem bacteriocinas que atuam na proteção contra bactérias enteropatogênicas 
e que protegem a barreira intestinal, o controle de inflamação, a síntese de vitaminas 
e o fortalecimento do sistema imunológico. 12 
O aumento de citocinas, proteína C-reativa (PCR), interleucinas (ILs), fator de 
necrose tumoral (TNF) ou lipopolissacarídeos (LPS) resulta no baixo grau de 
inflamação em pessoas obesas. E a dieta rica em gordura contribui para o 
rompimento de proteínas com junção apertada (Zonula occludens-1 e ocludina), 
llemo
Realce
llemo
Realce
Define microbiota
llemo
Realce
Informação solta que rompe a continuidade do texto!
16 
 
envolvidas na função de barreira intestinal levando a uma disbiose. 14 
Nessecontexto, a ingestão de uma dieta rica em gordura e pobre em fibras 
desencadeará a proliferação de bactérias Firmicutes e consequente absorção de 
energia favorecendo o estado obeso no indivíduo e gerando derivados de 
lipopolissacarídeos (LPS) e inflamação de baixo grau denominada endotoxemia. 13 
Assim, a escolha da dieta pode regular a microbiota para o controle da obesidade, 
pois, uma dieta rica em polissacarídeos que não são digeridos no intestino delgado 
serão digeridos e fermentados no cólon por bactérias, e sintetizadas em substratos 
como monossacarídeos e AGCC (acetato, butirato e o propionato). Estes produtos 
geralmente são produzidos no cólon numa razão de aproximadamente 60% de 
acetato, 25% de propionato e 15% de butirato. No entanto, as concentrações podem 
variar de acordo com a porção do intestino (local onde ocorre a fermentação) e o 
tipo de polissacarídeo da dieta. 10 
O estudo de RoyaKelishadi et al., 2014 15 demonstrou que a modulação da 
microbiota intestinal aumenta a altura das vilosidades e a profundidade das criptas, e 
leva a uma camada de mucosa mais espessa no jejuno e no cólon e 
consequentemente ao estado de normobiose intestinal. Esses efeitos advêm dos 
produtos da fermentação por bactérias, principalmente ácidos graxos de cadeia 
curta (AGCC), como o butirato, que age como um substrato, ou seja, servem como 
nutrientes para os colonócitos e outras células epiteliais do intestino. Assim, 
sugerem a influência positiva da modulação da dieta sobre fatores de inflamação, 
que depende de seu efeito na redução de peso em crianças com sobrepeso e 
obesas. 15 
Os AGCC possuem a capacidade de se ligar aos receptores acoplados de 
proteína G (GPCRs): Gpr41, Gpr3. Hoje são denominados de receptores de ácidos 
llemo
Realce
llemo
Realce
explica o que é!
17 
 
graxos livres (freefattyacidsreceptors – FFAR): FFAR2, FFAR3. Esses receptores 
são expressos pelas células epiteliais do intestino (enterócitos) e células 
enteroendócrinas. Os enterócitos são produtores de peptídeos anorexígenos como o 
glucagon like peptide 1 (GLP-1), e as células enteroendócrinas produtoras do 
peptídeo tirosina tirosina (PYY). O GLP-1 melhora a sensibilidade a insulina, sinaliza 
a supressão de insulina, prevenindo o acúmulo de gordura. E o PYY age inibindo a 
secreção gástrica, esvaziamento gástrico, contração da vesícula biliar, redução de 
tempo do trânsito gastrointestinal e maior absorção de nutrientes do lúmen intestinal, 
realizam suas funções no SNC, inibindo peptídeos orexígenos como a grelina 
induzindo saciedade. Logo, o papel da microbiota pode manifestar-se na regulação 
do apetite através dos AGCC. 16 
Nesse contexto, é despertado o interesse da comunidade cientifica na busca 
de entendimento sobre as conexões entre microbiota, alimento e obesidade. No 
entanto há fatores de confusão nos resultados apresentados por utilizarem 
diferentes métodos de estudo. Schwiertz e colaboradores (2010)10 estudaram 98 
voluntários na faixa de 14 a 74 anos para avaliar a microbiota intestinal humana e a 
concentração de AGCC fecal em indivíduos magros e obesos (30 com peso normal, 
35 acima do peso e 33 obesos). Foi demonstrado que a proporção de AGCC 
individuais mudou em favor do propionato no excesso de peso e obesos do que no 
grupo de magros, sugerindo que o metabolismo dos AGCCs pode desempenhar um 
papel considerável na obesidade. Os grupos bacterianos pertenciam aos filos 
Firmicutes e Bacteroidetes. Porém, a proporção de Bacteroidetes para Firmicutes foi 
maior em indivíduos com sobrepeso e obesos. 10 
Outro resultado semelhante por Murugesan et al., (2015) 13 ao avaliar 190 
crianças mexicanas de 9 a 11 anos de idade com peso normal (n = 81), sobrepeso 
llemo
Realce
referência?
llemo
Realce
Eu tinha entendido nos paragrafos anteriores que os Firmicutes eram prevalentes em obesos...
llemo
Realce
Não é semelhante... vcs falaram lá embaixo que contrariou o estudo anterior!
18 
 
(n = 29) e obesidade (n = 80) demonstrou um desequilíbrio na abundância de pelo 
menos nove bactérias diferentes. E também, um ligeiro aumento na abundância de 
Firmicutes em crianças com sobrepeso (52%) e obesas (50%) comparado ao peso 
normal (46%) contrariando a pesquisa de anterior. Porém, foi evidenciada que a 
concentração alterada de AGCC nas fezes estava associada às condições de 
sobrepeso e obesidade. 13 
Atualmente a busca ínfima pelo entendimento sobre o comportamento da 
microbiota intestinal e sua relação com a obesidade relaciona as bactérias 
Firmicutes e Bacteroidetes com a lipogênese do corpo. No entanto, os estudos em 
humanos por Schwiertz10 e Murugesan13 são controversos em relação à proporção 
de Firmicutes em obesos superar a proporção de Bacteroidetes. Mas, estudos 
sugerem que o tipo de dieta pode melhor conduzir possíveis caminhos terapêuticos 
capazes de alterar a microbiota para o controle da lipogênese no individuo, e melhor 
controle de saúde de forma integrada com as ações de tratamento, já implantadas. 
Para isso, é preciso mais estudos que possam fortalecer o conhecimento sobre a 
relação da dieta, microbiota e obesidade. 
 
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA PELOS PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS 
Neste capítulo serão abordados os achados de estudos originais acerca da 
modulação da microbiota intestinal com probióticos e prebióticos, cujo resumo 
encontra-se na Tabela 1. 
llemo
Realce
llemo
Realce
llemo
Realce
referências
llemo
Realce
llemo
Realce
Ou seja, não há conclusão de que a dieta pode modular a microbiota e que a microbiota possa ser um fator determinante no desenvolvimento da obesidade
llemo
Realce
Não é um capitulo, é um tópico...
llemo
Realce
Eu esperava encontrar a tabela logo em seguida!
19 
 
PROBIÓTICOS 
Probióticos são microrganismos vivos que quando usados como alimentos 
devem ser capazes não apenas de sobreviver à passagem pelo sistema digestivo, 
mas também de se proliferarem no intestino. A sua administração deve ser em 
quantidades adequadas para exercer efeitos benéficos ao hospedeiro. São bactérias 
gram-positivas e são basicamente classificadas em dois gêneros, Lactobacillus e 
Bifidobacterium. 11 
Os estudos de intervenção humana sobre o efeito de probióticos no peso 
corporal são limitados, mas diante das conexões entre a microbiota intestinal, 
homeostase energética, inflamação e seu papel na patogênese de distúrbios 
relacionados à obesidade, há maior interesse de pesquisa relacionado à 
possibilidade de modulação da microbiota e seus efeitos protetores. 8 
Nesse contexto, Luoto, R. et al., ( 2010) 17 demonstraram que a modulaçãoprecoce da microbiota intestinal com probióticos pode modificar o padrão de 
crescimento da criança restringindo ganho excessivo de peso durante os primeiros 
anos de vida. Participaram do estudo 159 mulheres, estas receberam probióticos 
(1010 unidades formadoras de colônias (UFC) de Lactobacillus rhamnosus GG, 
ATCC 53103) ou placebo quatro semanas antes do parto esperado. A intervenção 
estendeu-se por 6 meses pós-natal, e foi acompanhado o crescimento de 113 
crianças para avaliar o impacto da intervenção probiótica perinatal nos padrões de 
crescimento infantil e no desenvolvimento de sobrepeso durante 10 anos. As 
medidas antropométricas das crianças foram realizadas em idades de 3, 6, 12 e 24 
meses e aos 4, 7 e 10 anos. 17 
Em outro estudo, Kasper Schei e seus colaboradores (2018) 12 analisaram a 
microbiota intestinal de 298 pares de mães e filhos saudáveis após 36 semanas de 
llemo
Realce
Não era necessário mais estudos para fortalecer o conhecimento sobre esta relação
20 
 
gestação até 2 anos de idade (1516 amostras). Metade das mães grávidas foram 
randomizadas para beber leite probiótico durante e após a gravidez. O leite 
probiótico continha 5 × 1010 UFC de Lactobacillus rhamnosus GG, 5 × 1010 UFC de 
Bifidobacteriumanimalissubsp. lactis Bb-12 e 5 × 1010 UFC de Lactobacillus 
acidophilus La-5 por dia. Metade das mães recebeu placebo na forma de leite 
desnatado fermentado tratado termicamente, sem bactérias probióticas. Os 
resultados corroboram a idéia de que o fenótipo hospedeiro fúngico é transferido da 
mãe à prole. Portanto, os autores demonstraram que a microbiota pode modificar a 
fisiologia do crescimento, imunidade e metabolismo na criança. Pois, os fungos 
intestinais foram detectados na maioria das mães e na maioria dos seus filhos já 
com 10 dias de idade, depois a redução de fungos foi provavelmente determinada 
pela alimentação, imunidade intestinal e suas interações. E, ao se aproximar dos 
dois anos de idade, a microbiota apresentou fungos específicos para a microbiota 
adulta. 12 
Hou, Ya-Ping, et al., (2017) 14 demonstraram que os filos Firmicutes e 
Bacteroidetes foram encontradosem ambas as coortes. E também, que a quantidade 
de Bifidobacterium e Lactobacillus aumentou entre as crianças obesas durante o 
processo de redução de peso. Assim, sugerem que Bifidobacterium e Lactobacillus 
possam ser usados como indicadores de condições saudáveis em crianças obesas, 
bem como uma espécie de suplemento probiótico e prebiótico na dieta para ser um 
tratamento auxiliar da obesidade. 14 
Hibberd, Ashley A., et al, (2018) 8 investigaram se os benefícios de um 
probiótico isolado ou a junção de probiótico e prebiótico – conhecido como 
simbiótico – pode controlar a massa gorda corporal em indivíduos saudáveis com 
sobrepeso ou obesidade. Foram 134 participantes separados em quatro grupos para 
llemo
Realce
elevado
21 
 
tomar: (1) placebo, 12 g/d de celulose microcristalina; (2) polidextrose (LU) Litesse® 
Ultra ™, 12 g/dia; (3) Bifidobacteriumanimalissubsp. lactis 420 ™ (B420), 1010 ufc/d 
em 12g de celulose microcristalina; (4) LU + B420, 1010 ufc/d de B420 em 12 g/d de 
LU por 6 meses de intervenção. Os resultados apresentados foram que as cepas 
Lactobacillus e Akkermansia eram mais abundantes com o B420 no final da 
intervenção. LU + B420 aumentou Akkermansia, Christensenellaceae e 
Methanobrevibacter, enquanto Paraprevotella foi reduzido. Christensenellaceae foi 
consistentemente aumentada nos grupos LU e LU + B420 durante a intervenção e 
correlacionaram-se negativamente com a relação cintura-quadril e ingestão de 
energia e massa de gordura corporal na área da cintura após 6 meses de tratamento 
com LU + B420. 
O estudo mostrou ainda que uma modulação de massa gorda corporal com 
B420 e LU + B420, mas não com LU sozinho; portanto, a presente análise foi 
realizada com ênfase nos grupos B420 e LU + B420. Bifidobacterium foi 
correlacionado positivamente com o corpo magro através da intervenção B420. Um 
mecanismo proposto pelo qual B420 influencia o metabolismo do hospedeiro é 
através da melhora da função da barreira intestinal, atenuando endotoxemia 
metabólica que ocorre na obesidade e com consumo de dieta rica em gordura. A 
polidextrose, por outro lado, é um oligossacarídeo não digerível que consiste em 
unidades de glicose ligadas. Possui propriedades prebióticas e sua fermentação 
parcial por bactérias do cólon resulta em produção de AGCC e modificação da 
microbiota. Então os autores demonstraram que o consumo do probiótico B420 com 
ou sem prebiótico LU resultou em alterações da microbiota intestinal e o 
metabolismo. De maneira, que a modificação da microbiota intestinal para uma 
composição mais favorável contribui para melhorar a função da barreira intestinal e 
22 
 
marcadores relacionados à obesidade. Assim, esses resultados são promissores 
para os indivíduos. 8 
Por outro lado, Gøbel, R. J et al., 2012 18 investigaram o efeito da estirpe 
probiótica Lactobacillus salivariusLs-33 (1010 UFC) ou placebo diariamente por 12 
semanas em uma série de biomarcadores relacionados à inflamação e síndrome 
metabólica (SM) em adolescentes com obesidade. E demonstraram que não foi 
possível detectar nenhum efeito benéfico da intervenção probiótica com Ls-33 em 
marcadores relacionados à Síndrome Metabólica (SM) nos adolescentes com 
obesidade e baixo grau inflamação, apesar do aumento dos valores de 
biomarcadores de inflamação e de vários parâmetros relacionados ao SM quando 
comparado com adolescentes com peso normal. 18 
PREBIÓTICOS 
A definição de prebiótico é atualmente um assunto muito debatido devido aos 
avanços na alta taxa de transferência seqüenciamento mostrando alterações além 
da Bifidobacterium e Lactobacillus e a exigência de utilização seletiva.9 Os 
prebióticos são substratos alimentares ou polissacarídeos não digeríveis 
consumidos por microorganismos do hospedeiro conferindo-lhe benefício de saúde 
9,11 Autores sugerem a possibilidade em manipular a microbiota intestinal com 
prebióticos para prevenir ou tratar a obesidade e desordens metabólicas 
relacionadas. No entanto, pouco se sabe sobre a capacidade de prebióticos para 
modificar especificamente a microbiota intestinal.9 
23 
 
TABELA 1 – Estudos acerca da modulação da microbiota intestinal em seres humanos 
Artigo (autores) Ano Objetivos Público alvo Metodologia Principais achados 
Microbiota and SCFA in Lean 
andOverweightHealthySubject
s. 
Andreas Schwiertz et al. 
 
2010 Avaliar a concentração de 
SCFA fecal de indivíduos 
magros e obesos 
 
 
98 voluntários, faixa 
de 14 a 74 anos (34 
homens e 64 
mulheres) 30 
eutróficos, 35 
sobrepeso e 33 
obesos 
Estudo transversal com 
voluntários recrutados no 
Instituto de Microecologia e nas 
horas de consulta sobre 
obesidade da Universidade de 
Giessen e Marburg 
A quantidade total de AGCC foi maior no 
grupo obeso (P = 0,024) do que no grupo 
magro. 
A proporção de Bacteroidetes foi maior a 
Firmicutes em indivíduos com sobrepeso 
(P = 0,001) e obesos (P = 0,005) 
The 
impactofperinatalprobioticinterv
entiononthedevelopmentofover
weightandobesity: follow-up 
studyfrombirthto 10 years 
R Luoto, M Kallioma¨ki K 
Laitinenand E Isolauri 
2010 Avaliar o impacto da 
intervenção probiótica 
perinatal nos padrões de 
crescimento infantil e no 
desenvolvimento de 
sobrepeso durante 10 
anos acompanhados 
159 mulheres Estudo randomizado e duplo-
cego onde mulheres receberam 
probióticos (1 1010 UFC de 
Lactobacillus rhamnosus GG, 
ATCC 53103) ou placebo 4 
semanas antes do parto 
esperado; Estendendo-se por 6 
meses pós-natal 
A intervenção probiótica perinatal pareceu 
moderar a fase inicial de ganho excessivo 
de peso, principalmente entre crianças 
que mais tarde ficaram acima do peso, 
mas não a segunda fase de ganho 
excessivo de peso, sendo o impacto mais 
pronunciado aos 4 anosde idade 
ProbioticstoAdolescentsWithO
besity: 
EffectsonInflammationandMeta
bolicSyndrome 
 
RikkeJuulGøbel et al. 
 
2012 Estudar efeito da estirpe 
probiótica Lactobacillus 
salivarius Ls-33 em série 
de biomarcadores 
relacionados à 
inflamação e SM 
50 adolescentes 
com obesidade 
Estudo controlado por placebo, 
duplo-cego, randomizados para 
Ls-33 (1010 UFC) ou placebo 
diariamente por 12 semanas 
Não houve diferenças nos biomarcadores 
de inflamação e parâmetros relacionados 
à SM na linha de base entre o probiótico e 
grupos placebo. 
 
A randomized triple- 2 Avaliar os efeitos anti- 70 participantes Estudo controlado Os achados sugerem a influência positiva 
24 
 
maskedcontrolledtrialontheeffe
ctsofsynbioticsoninflammation
markers in overweightchildren 
RoyaKelishadi et al. 
2014 inflamatórios de um 
suplemento simbiótico 
nos marcadores de 
inflamação em crianças e 
adolescentes com 
sobrepeso e obesos 
com idades entre 6 
e 18 anos, com um 
índice de massa 
corporal (IMC) igual 
ou superior ao 
percentil 85 
randomizado, com máscara 
tripla. 
Os participantes foram divididos 
aleatoriamente em dois grupos 
de número igual para 
receberem antibióticos ou 
placebo por oito semanas 
 
da suplementação com antibióticos nos 
fatores inflamatórios, que dependem de 
seu efeito na redução de peso em 
crianças com sobrepeso e obesidade. 
 
Studyofthediversityand short-
chainfattyacidsproductionbythe
bacterialcommunity in 
overweightandobeseMexicanc
hildren 
Murugesan, S et al. 
2
2015 
Medir a concentração de 
ácidos E caracterizar a 
diversidade bacteriana 
Crianças 
mexicanas 
caracterizadas para 
condições normais 
de peso, sobrepeso 
e obesidade 
Foi medida a concentração de 
ácidos graxos de cadeia curta 
por cromatografia líquida de 
alta eficiência (HPLC) e 
caracterizar a diversidade 
bacteriana por sequenciamento 
de semicondutores de torrentes 
de íons, de bibliotecas de rDNA 
16S preparadas a partir de 
fezes coletadas de uma 
amostra de poço. 
Os níveis de triglicerídeos estão 
aumentados em crianças com sobrepeso 
e obesidade, que apresentaram 
concentrações alteradas de ácido 
propiônico e butírico nas fezes. Além 
disso, embora a microbiota do cólon não 
mostrasse uma disbiose bacteriana clara 
entre as três condições, a abundância de 
algumas bactérias em particular foi 
alterada em relação aos controles 
normais. 
PrebioticsReduceBody Fat 
andAlter Intestinal Microbiota 
in Children Who Are 
OverweightorWithObesity. 
Nicolucci, Alissa C et 
al. 
2
2017 
Estudar os efeitos dos 
prebióticos na 
composição corporal, 
marcadores de 
inflamação, ácidos 
biliares em amostras 
fecais e composição da 
Crianças, de 7 a 12 
anos, com 
sobrepeso ou 
obesidade (> 85% 
do índice de massa 
corporal), mas 
saudáveis. 
Estudo duplo-cego, controlado 
na Universidade de Calgary, no 
Canadá.Os participantes foram 
divididos aleatoriamente em 
grupos que receberam inulina 
enriquecida em oligofrutose (OI; 
8 g / dia; n = 22) ou placebo em 
As crianças que consumiram OI 
apresentaram reduções significativas no 
escore z do peso corporal,redução no 
nível de interleucina, triglicerídeos. O 
sequenciamento do rRNA 16S revelou 
aumentos em espécies do gênero 
Bifidobacterium e diminuição de 
25 
 
microbiota intestinal em 
crianças com sobrepeso 
ou obesidade. 
 
 
maltodextrina (dose isocalórica, 
controles; n = 20) uma vez ao 
dia por 16 semanas. 
Bacteroides vulgatus em comparação 
com as crianças que receberam placebo. 
Nas amostras fecais, os níveis de ácidos 
biliares primários aumentaram no grupo 
placebo, mas não no grupo OI. 
Human Gut Microbiota 
AssociatedwithObesity in 
ChineseChildren and 
Adolescents 
Ya-Ping Hou et al. 
2
2017 
Investigar as diferenças 
de microbiota intestinal 
de crianças obesas em 
comparação com a coorte 
saudável de controle, 
87 crianças obesas 
 (3-18 anos) 
Estudo de coorte controle do 
gene 16S rRNA, os enterótipos 
e a quantidade da microbiota 
intestinal em crianças obesas 
 
A composição da microbiota intestinal era 
significativamente diferente entre crianças 
obesas e a coorte saudável. E a 
quantidade de Bifidobacterium e 
Lactobacillus aumentou entre as crianças 
obesas durante o processo de redução de 
peso. 
Earlygutmycobiotaandmother-
offspringtransfer 
Kasper Schei et al. 
 Explorar a microbiota em 
amostras maternas e 
descendentes 
298 pares de mães 
e filhos saudáveis 
após 36 semanas 
de gestação até 2 
anos de idade 
(1516 amostras) 
Em estudo de coorte metade 
das mães grávidas foram 
randomizadas para beber leite 
probiótico durante e após a 
gravidez.As bactérias 
probióticas incluíram 
Lactobacillus rhamnosus GG 
(LGG), 
Bifidobacteriumanimalissubsp. 
lactis Bb-12 e Lactobacillus 
acidophilus La-5 
 
A prole mostrou chances aumentadas de 
ter DNA fúngico detectável se a mãe 
também tivesse DNA fúngico detectável 
(OR = 1,54, p = 0,04 
A diversidade de alfa fúngica no intestino 
da prole aumentou de 10 para 10 dias 
após o nascimento, qual foi o primeiro 
ponto de amostragem. A diversidade e 
espécies fúngicas mostraram uma 
sucessão em direção ao microbiota 
materna quando a criança envelheceu 
Probioticorsynbioticaltersthegu 2018 Investigar se as 134 participantes Amostras de fezes e plasma O consumo de B420 e sua combinação 
26 
 
t microbiota andmetabolism in 
a 
randomisedcontrolledTrialofwei
ght management in 
overweightadults 
A.A. Hibberd, C.C. et al. 
alterações na microbiota 
intestinal 
 
adultos com 
sobrepeso 
randomizados em quatro 
grupos:(1) placebo, 12g/d de 
celulose microcristalina; (2) 
polidextrose (LU) Litesse® Ultra 
™, 12g/dia; 
(3)Bifidobacteriumanimalissubs
p. lactis 420 ™ (B420), 1010 
ufc / d em 12 g de celulose 
microcristalina; (4) LU + B420, 
1010 ufc /d de B420 em 12g/d 
de LU por 6 meses 
deintervenção 
com LU resultaram em alterações da 
microbiota intestinal e seu metabolismo, e 
pode suportar uma função melhorada da 
barreira intestinal e marcadores 
relacionados à obesidade 
 
27 
 
Estudos experimentais recentes propuseram alguns efeitos de alteração na 
microbiota intestinal sobre fatores inflamatórios.Nicolucci, A. C. et al.9Realizaramum 
ensaio clínico randomizado para estudar os efeitos dos prebióticos na composição 
corporal, marcadores de inflamação, ácidos biliares e composição da microbiota 
intestinal nas amostras de fezes em crianças com sobrepeso ou obesidade. Os 
participantes foram aleatoriamente atribuídos a grupos que receberam inulina 
enriquecida em oligofrutose (OI; 8 g / dia; nº 22) ou placebo com maltodextrina (dose 
isocalórica, controles; nº 20) uma vez por dia durante 16 semanas. Os autores 
demonstram que o consumo de OI normaliza o ganho de peso na infância, reduz a 
gordura corporal e do tronco, modifica os ácidos biliares e altera seletivamente a 
microbiota intestinal. Mas também, redução significativa no nível de ILs e 
triglicerídeos, aumento significativo nas espécies do gênero Bifidobacterium e 
redução em Bacteroides vulgatus.9 
RoyaKelishadi e seus colaboradores, 2014 15 avaliaram os efeitos 
antinflamatórios de um suplemento simbiótico sobre marcadores de inflamação em 
crianças e adolescentes com sobrepeso e obesos. Foram 70 participantes 
aleatoriamente divididos em dois grupos de igual número de participantes para 
tomar simbiótico ou placebo em uma cápsula por dia, antes de uma refeição 
principal, por oito semanas. A cápsula de simbiótico (Protexin, Londres, Inglaterra), 
2,0 × 108UFC/dia, continha uma combinação de viáveis congelados e secos 
(Lactobacillus Casei, Lactobacillus Rhamnosus, Streptococcus Thermophilus, 
Bifidobacterium Breve, Lactobacillus Acidophilus, BifidobacteriumLongum, 
Lactobacillus Bulgaricus), de origem humana com prebióticos (frutoligossacarídeos), 
vitaminas E, A e C. Oplacebo continha maltodextrina. Foi demonstrado que o grupo 
simbiótico teve redução significativa nos valores médios de TNF e ILs, com aumento 
28 
 
significativo na adiponectina. Sendo que essas alterações não eram mais 
expressivas após o ajuste do peso. Assim os autores sugerem a influência positiva 
da suplementação simbiótica sobre fatores inflamatórios, dependente de seu efeito 
sobre a redução de peso em crianças com sobrepeso e obesidade. 15 
Os estudos que investigam o efeito dos probióticos e prebióticos na 
obesidade e suas correlações, em humanos, são poucos. Sendo que há divergência 
em resultados de estudos pelas suas limitações como diferentes cepas utilizadas na 
intervenção, doses e tempo de administração. No entanto, os estudos fornecem uma 
base de conhecimento sobre o metabolismo e a modificação da microbiota no 
controle da obesidade. Sendo assim, Intervenções adequadamente delineadas em 
fatores dietéticos são necessárias para compreender possíveis relações causais 
entre dieta, obesidade e doenças associadas, mediadas pela microbiota intestinal. O 
uso de probióticos e prebióticos na alimentação pode ser medida preventiva ou 
terapêutica, por favorecer uma composição saudável da microbiota e 
consequentemente a homeostase favorecendo a saúde do corpo. 
CONCLUSÃO 
A obesidadeé considerada preocupação de saúde pública devido a sua 
associação com doenças metabólicas. Estudos recentes têm evidenciado a 
importância da microbiota intestinal e sua capacidade de sinalizar vias metabólicas 
na fisiopatologia da obesidade. Mas, esses estudos ainda são pequenos e 
necessitam de parâmetros adequados para a consolidação dos resultados. 
A partir da presente revisão, pôde-se verificar que a identificação de gêneros 
e de espécies em diferentes experimentos desde a vida intrauterina tem possibilitado 
o conhecimento sobre os efeitos metabólicos da microbiota. Dessa maneira, a 
llemo
Realce
llemo
Realce
Isso não está claro no estudo, muito pelo contrario...as conclusões tem sido insuficientes...
llemo
Realce
Isso contradiz a oração anterior...
llemo
Realce
29 
 
relação de Firmicutes e Bacteroidetes para a obesidade está bem evidenciada nos 
relatos de vários autores, mas há também afirmaçãocontraditória. No entanto, as 
cepas Bifidobacterium e Lactobacillus são aumentadas na microbiota de indivíduos 
na redução de peso. 
Sendo assim,o efeito da modulação da microbiota intestinal em obesos 
através da ingestão de probióticos e/ou prebióticos de forma adequada contribuiu 
para a redução de LPS, ILs, citocinas e regulação de AGCC e consequente 
equilíbrio bacteriano favorecendo a homeostase energética, regulação da fome e a 
prevenção e controle da obesidade e endotoxemia. 
Portanto, faz-se necessária busca contínua sobre a microbiota intestinal 
humana para que seja possível obter dados mais concretos acerca dos benefícios 
da sua modulação com probióticos e/ou prebióticos que permitam contribuir para o 
controle da obesidade e suas associações metabólicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
llemo
Realce
alguns estudos usados no tcc contradizem isso...
llemo
Realce
a prevenção não, porque o individuo já é obeso... quanto ao controle isso não ficou claro... Acredito que possa afirmar que PODE auxiliar no estado de saúde do indivíduo!
30 
 
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de Carvalho, C M R G de. Efeito de prebióticos e probióticos na microbiota intestinal 
e nas alterações metabólicas de indivíduos obesos. Nutrire. 2015 Aug; 40(2):173-
187 .[Acesso em 15 de abr. 2020]. 
 Disponível em: <http://sban.cloudpainel.com.br/files/revistas_publicacoes/463.pdf> 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28596023/
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1038/oby.2009.167
http://www.fao.org/food/food-safety-quality/a-z-index/probiotics/en/
https://link.springer.com/article/10.1186/s40168-017-0319-x
https://link.springer.com/article/10.1007/s10096-015-2355-4
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5682041/
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572014000200161&script=sci_arttext&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572014000200161&script=sci_arttext&tlng=pt
http://sban.cloudpainel.com.br/files/revistas_publicacoes/463.pdf
32 
 
17.Luoto, R., Kalliomäki, M., Laitinen, K., &Isolauri, E. The impactof perinatal 
probioticinterventiononthedevelopmentofoverweightandobesity: follow-up 
studyfrombirthto 10 years. Internationaljournalofobesity, 2010 34(10), 1531-
1537.[Acesso em 15 de abr. 2020]. 
Disponível em:<https://www.nature.com/articles/ijo201050> 
 
18.Gøbel, R. J., Larsen, N., Jakobsen, M., Mølgaard, C., &Michaelsen, K. F. (2012). 
Probioticstoadolescentswithobesity: 
effectsoninflammationandmetabolicsyndrome. Journalofpediatricgastroenterologyand
nutrition, 55(6), 673-678. [Acesso em 15 de abr. 2020] 
Disponível em:<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22695039/> 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.nature.com/articles/ijo201050
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22695039/
33 
 
ANEXO 
 NORMAS DA REVISTADEMETRA: ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO & SAÚDE 
PREPARO DO MANUSCRITO 
Estrutura do texto: deve ser digitada em formato Word, fonte Arial 12, 
espaçamento entre linhas 2,0; alinhamento à esquerda, página em tamanho A-4. O 
texto deve conter titulo completo e título abreviado para cabeçalho. 
Título: Completo, no idioma original do manuscrito e em inglês, que deverá 
ser conciso e evitar palavras desnecessárias e/ou redundantes, sem abreviaturas e 
siglas ou localização geográfica da pesquisa. Abreviado para cabeçalho, não 
excedendo 40 caracteres (incluindo espaços), em português 
O resumo deve ter no máximo 250 palavras. O resumo não deverá conter 
citações. Os manuscritos submetidos em português não necessitam de abstract. 
Caso sejam aprovados, a versão em inglês conterá esta seção. 
A redação do resumo deve ser feita de forma objetiva, organizado de acordo 
com a estrutura do estudo, dando destaque a cada uma das partes abordadas, 
assim apresentadas: Introdução - Informar o contexto em que o trabalho se insere, 
sintetizando a problemática estudada. Objetivo - Explicitar claramente. Métodos - 
Destacar os procedimentos metodológicos adotados, amostragem/população 
estudada, local, análises estatísticas, entre outros. Resultados - Destacar os mais 
relevantes para os objetivos apresentados. Os trabalhos de natureza quantitativa 
devem apresentar resultados numéricos, assim como seu significado estatístico. 
Conclusões - Destacar as conclusões mais relevantes. 
34 
 
Destacar no mínimo 3 e no máximo 6 termos de indexação, os descritores em 
Ciência da Saúde - DeCS - da Bireme (http://decs.bvs.br) ou DeCS/MeSH 
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh/). 
Títulos de seção ou subtítulos não devem ser numerados, podendo-se fazer 
uso de recursos gráficos, preferencialmente caixa alta e negrito. 
Ilustrações (figuras, quadros, tabelas e gráficos) devem ser apresentadas em 
separado, no final do texto, depois das referências do original, com respectivos 
títulos, legendas e referências específicas. 
Ao longo do texto os autores devem indicar, com destaque, a localização de 
cada ilustração, todas devidamente numeradas. 
As tabelas e os quadros devem ser elaborados em Word. 
Os gráficos devem ser elaborados em Excel e os dados numéricos 
correspondentes devem ser enviados, de preferência, em separado, no programa 
Word ou em outra planilha, como texto, de modo a facilitar o recurso de copiar e 
colar. 
As figuras devem ser encaminhadas em JPEG ou TIFF. 
Notas de rodapé: deverão ser restritas ao necessário e indicadas por letras 
sobrescritas (Ex. a, b). Usar a função própria do Word para letras sobrescritas. 
Para a contagem de palavras não serão considerados o resumo, as 
referências e as ilustrações. 
Folha de rosto: NÂO enviar no corpo do manuscrito. Deve ser enviada em 
arquivo distinto ao manuscrito e deve conter os dados abaixo: 
Título completo no idioma original do manuscrito e em inglês; 
http://decs.bvs.br/
35 
 
Título abreviado para cabeçalho, não excedendo 40 caracteres (incluindo 
espaços) 
Nome de cada autor por extenso. Não abreviar os prenomes. Todos os 
autores devem estar cadastrados no Open ResearcherandContributor ID (ORCID®) 
para submissão de manuscritos. Caso não possua, fazer o cadastro através do link: 
<https://orcid.org/register>). Informar, explicitamente, a contribuição de cada um dos 
autores no manuscrito. O crédito de autoria deverá ser baseado em contribuições 
substanciais, tais como: concepção e desenho; análise e interpretação dos dados; 
revisão e aprovação da versão final. Não se justifica a inclusão de nomes de autores 
cuja contribuição não se enquadre nos critérios acima. 
Dados da titulação acadêmica de todos os autores; a filiação institucional 
atual, além de cidade, estado e país (Instituição / Faculdade ou Curso / 
Departamento (se houver) / cidade, estado, país. 
Indicar o autor de correspondência. 
Informar e-mail e ORCID (https://orcid.org/) de todos os autores. 
Informar se o manuscrito é oriundo de dissertação ou tese, indicando o título, 
autor, universidade e ano da publicação. 
Durante a submissão do manuscrito os autores deverão indicar, na Folha de 
rosto, pelo menos três possíveis revisores, com os respectivos e-mails e instituições 
acadêmicas ou de pesquisa nas quais estão vinculados. Os revisores devem ter 
experiência na área do tema proposto e possuir título de doutor ou experiência 
técnica comprovada na área. A sugestão dos revisores não determina o efetivo 
convite para a revisão. 
https://orcid.org/
36 
 
A tramitação do manuscrito só será iniciada com o envio da folha de rosto em 
arquivo separado, incluído no sistema como Documento suplementar, de modo a 
garantir o anonimato durante a revisão pelos pares. 
 
 ARTIGOS ORIGINAIS E COMUNICAÇÃO BREVE 
Introdução: deve conterbreve revisão da literatura atualizada e pertinente ao 
tema. A apresentação da(s) hipótese(s) e do(s) objetivo(s) deve ser consistente com 
o tema. 
Métodos: descrever de forma clara e sucinta o(s) método(s) empregado(s), 
para que possa(m) ser reproduzido(s) por outros autores, acompanhado(s) da 
citação bibliográfica. Em relação à análise estatística, os autores devem demonstrar 
que os procedimentos utilizados foram apropriados para testar as hipóteses do 
estudo, e também para interpretar os resultados corretamente. Informar se a 
pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética credenciado junto ao Conselho Nacional 
de Saúde e fornecer o número do Certificado de Apresentação para Apreciação 
Ética (CAAE). Experimentos com animais devem estar adequados às diretrizes de 
conselhos de pesquisa internacionais ou nacionais relativas aos cuidados e ao uso 
de animais de laboratório. 
Resultados: podem ser apresentados em tabelas, quadros e/ou figuras, 
elaborados de forma a serem autoexplicativos e com análise estatística. Evitar 
repetir dados no texto. Ilustrações (figuras, quadros, tabelas e gráficos) devem ser 
apresentadas em separado, ao final do texto, depois das referências com 
respectivos títulos, legendas e referências específicas. Os gráficos e figuras podem 
ser coloridos, sem custo para o autor. 
37 
 
Discussão: apresentar de forma que os resultados observados sejam 
confrontados adequada e objetivamente com dados já registrados na literatura. 
Conclusão: apresentar as conclusões relevantes, considerando os objetivos 
do estudo. Não serão aceitas citações bibliográficas nesta seção. 
 
PARA ENSAIOS, ABORDAGENS CONCEITUAIS E OUTRAS SIMILARES 
Há liberdade para estabelecer a estrutura (título e subtítulos) de seu original, 
de modo a contemplar a identificação do objeto do estudo ou problema em questão 
e fundamentos conceituais, o desenvolvimento da argumentação e considerações 
finais. 
 Agradecimentos: podem ser registrados agradecimentos, em parágrafo não 
superior a três linhas, dirigidos a instituições ou indivíduos que prestaram efetiva 
colaboração para o estudo. 
Abreviaturas e siglas: deverão ser utilizadas de forma padronizada, 
restringindo-se apenas àquelas usadas convencionalmente ou sancionadas pelo 
uso, acompanhadas do significado, por extenso, quando da primeira citação no 
texto. Não devem ser usadas no título e no resumo. 
Referências de acordo com o estilo Vancouver: devem ser numeradas 
consecutivamente, seguindo a ordem em que foram mencionadas pela primeira vez 
no texto, conforme o estilo Vancouver. Nas referências com até seis autores, todos 
devem ser citados. Naquelas com mais de seis autores, deve-se citar os seis 
primeiros, e depois incluir a expressão “et al.”. Todas as referências citadas devem 
indicar o número DOI. 
38 
 
Não serão aceitas citações/referências de monografias de conclusão de curso 
de graduação, estudos apresentados em congressos, simpósios, workshops ou 
encontros que não apresentem número do DOI ou ISSN, nem de textos não 
publicados (aulas, entre outros). Se dados não publicados obtidos por outros 
pesquisadores forem citados no manuscrito, será necessário incluir uma carta de 
autorização do uso dos mesmos por seus autores. 
Indicação de DOI: quando o documento citado possuir o número do DOI 
(Digital ObjectIdentifier), este deverá ser informado, dispensando-se a data de 
acesso do conteúdo (vide regras de citação de material eletrônico). Deverá ser 
utilizado o prefixo “https://doi.org/...”. 
Citações bibliográficas no texto: deverão ser expostas em ordem numérica, 
em algarismos arábicos, colocado em expoente (usar função própria do Word para 
números sobrescritos), após a pontuação, se houver. (Exemplo: ... foi utilizado o 
questionário GTHR.6), e devem constar da lista de referências de acordo com a 
ordem em que se apresentam ao longo do texto. Todos os estudos citados no texto 
deverão ser listados na seção de Referências. A inexatidão na citação das 
referências pode ser utilizada como critério de recusa do manuscrito. 
 A exatidão e a adequação das referências a trabalhos que tenham sido 
consultados e mencionados no manuscrito são de total responsabilidade do autor. 
 Pesquisas envolvendo seres humanos: deverão incluir a informação referente 
à aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos, conforme a 
Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Incluir essa informação na 
parte “Método”, informando o número do documento. Cópia da aprovação do 
parecer do Comitê de Ética deve acompanhar o manuscrito. 
39 
 
Ensaios clínicos: DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde apoia as 
políticas para registro de ensaios clínicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) 
e do InternationalCommitteeof Medical JournalEditors (ICMJE). Os artigos de 
pesquisas clínicas devem ter número de identificação em um dos Registros de 
Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS, ICMJE e WHO. 
Recomenda-se ao autor observar os seguintes Checklists, de acordo com o tipo de 
estudo: 
Ensaio clínico randomizado - CONSORT - http://www.consort-statement.org/ 
Estudos observacionais em epidemiologia - STROBE - http://www.strobe-
statement.org/ 
Estudos de acurácia diagnóstica - STARD - http://www.stard-statement.org/ 
Revisões sistemáticas e meta-análises - PRISMA - http://www.prisma-
statement.org/ 
Estudos qualitativos - COREQ - www.equator-network.org 
Relatos de casos CARE https://care-statement.org/ 
Estudos de melhoria da qualidade – SQUIRE - www.equator-network.org 
Protocolos de estudos – SPIRIT - www.equator-network.org 
Estudos pré-clínicos em animais – ARRIVE - www.equator-network.org 
 
Declaração de Direito Autoral 
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS 
AUTORAIS 
http://www.consort-statement.org/
http://strobe-statement.org/
http://www.strobe-statement.org/
http://www.strobe-statement.org/
http://www.stard-statement.org/website%20stard/
http://prisma-statement.org/
http://prisma-statement.org/
http://www.prisma-statement.org/
http://www.prisma-statement.org/
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/care/
https://care-statement.org/
http://www.equator-network.org/
40 
 
Título do manuscrito: 
________________________________________________________ 
Declaração de Responsabilidade 
Certifico minha participação no trabalho acima intitulado e torno pública minha 
responsabilidade pelo seu conteúdo. 
Certifico que o manuscrito representa um trabalho original e que nem este ou 
quaisquer outros trabalhos de minha autoria, em parte ou na integra, com conteúdo 
substancialmente similar, foi publicado ou foi enviado a outra revista, quer seja no 
formato impresso ou no eletrônico, exceto o descrito em anexo. 
Transferência de direitos autorais 
Declaro que, em caso de aceitação do artigo, a 
Revista DEMETRA:Alimentação, Nutrição & Saúde passará a ter direitos autorais a 
ele referentes, que se tornarão propriedade exclusiva da revista, sendo vedada 
qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de 
divulgação sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada e obtida e que 
farei constar o competente agradecimento à Revista. 
Conflito de interesses 
Declaro não ter conflito de interesses em relação ao presente artigo. 
Data, assinatura e endereço completo de todos os autores. 
Política de Privacidade 
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados 
exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo 
disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros. 
41 
 
ISSN: 2238-913X

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