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Três e trezentos

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Percussão 
Marcos Antônio Israel Júnior. 
27 de março de 2020 
 
 
Luiz Gonzaga o Rei do baião 
Baião 
Origens estilísticas: Música caipira, moda de viola, lundu, chula 
Contexto cultural: séculos XIX e XX, nordeste do Brasil 
Instrumentos típicos: acordeão ("sanfona"), triângulo, viola caipira, flauta doce, zabumba 
Popularidade: Nordeste do Brasil, Brasil entre as décadas de 1940 e 1960. 
Formas derivadas: Forró – Xote 
Baião é um gênero de música e dança popular da região Nordeste do Brasil, derivado de um 
tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome é corruptela.[1] O baião utiliza muito os 
 
 
 
 
seguintes instrumentos musicais: viola caipira, triângulo, flauta doce e acordeão (também 
chamado de sanfona). A rabeca é apontada como o instrumento característico do Baião, dada 
a sonoridade lembrar a da sanfona que por sua vez seria a mais identificada quando o ritmo se 
tornou conhecido nacional e internacionalmente.[2] Os sons destes instrumentos são 
intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades da 
vida dos tais, como na canção "Asa Branca" que fala do sofrimento do sertanejo em função da 
seca nordestina. 
 
Foi na segunda metade da década de 1940 que o baião tornou-se popular, através dos músicos 
Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”), 
abrindo caminho para outros artistas que ficariam muito conhecidos como Sivuca e Carmélia 
Alves. 
 
O baião ainda influenciaria o trabalho de muitos artistas contemporâneos, tendo renascido o 
interesse pelo gênero ainda na década de 1970 com o advento da "Tropicália" e como 
influência marcante nos trabalhos de músicos nordestinos desde então.

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