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AV1 centro cirurgico

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Centro Universitário Estácio de Sá
Curso de Graduação em Enfermagem
Disciplina: Ensino Clinico Cirúrgico Teórico – SDE3630 MATUTINO 2020/1
Professora: Poliana Paz Barcelos
Aluno:
Matrícula:
Data:
ESTUDO DE CASO:
A paciente A.B.C. sexo feminino, 49 anos foi admitida no setor
de emergência de um hospital da grande Florianópolis com história de
cinco dias de dor abdominal progressiva, no qual havia iniciado como
desconforto epigástrico. Estava acompanhada de náuseas, porém sem
vômitos. Alegava ainda o uso de Sulfametoxazol/Trimetoprima e ácido
acetilsalicílico por três dias sem prescrição médica. Relata que há dois
anos teve episódio agudo idêntico ao apresentado ao atual, na época sendo
diagnosticado com diverticulite que foi tratada com antibioticoterapia durante
10 dias com melhora dos sintomas, por este motivo resolveu manter o mesmo tratamento sem indicação médica. Os hábitos diários consistem em alimentar-se basicamente de lanches: empadas, coxinhas. Raramente come saladas e frutas. Bebe cerca de dois copos de água por dia, urina mais ou menos três vezes no dia com aspecto concentrado e fétido e evacua a cada quatro dias. Trabalha durante todo o dia como secretária e não faz atividade física. Dorme cerca de 5 horas diárias e julga insuficiente para seu descanso, pois acorda sempre muito cansada. Sem antecedentes de doenças infecciosas, cirurgias e neoplasia familiar. É portadora de Diabete Mellitus do tipo II, diagnosticado há três anos, faz uso de hipoglicemiante oral (glibenclamida) duas vezes ao dia. Seu exame físico revelou regular estado geral, Peso: 80 kg, Altura: 1,60 m, temperatura axilar 37.2ºC, pulso de 88bpm, P.A 120/80 mmHg, R: 15 mpm, glicemia capilar 130 mg/dl. Eupneica, havia uma leve tensão abdominal, principalmente na fossa ilíaca esquerda e especialmente à
palpação profunda. As radiografias de tórax e abdome estavam normais. Foi internada para acompanhamento com prescrição de antibioticoterapia sem melhora dos sintomas. No sétimo dia de internação foi então submetida à LAPAROTOMIA, através de incisão
mediana da parte supra até infra umbilical. Foram identificados inúmeros divertículos no sigmóide. A cirurgia consistiu basicamente na retirada da parte do intestino onde se encontram os divertículos e posterior reanastomose das partes que restaram do Intestino. A cirurgia durou aproximadamente três horas e ocorreu sem intercorrências. Não houve quebra de técnica asséptica. O estudo anatomopatológico revelou divertículos falsos sem
ulceração e com processo inflamatório agudo. Admitida na unidade de Clínica Cirúrgica no Pós Operatório Imediato (POI), sonolenta, responde a estímulos verbais, quando interrogada, mantém queixa dor (graduação 8 na escala numérica) no local da incisão, e local da inserção do dreno de sucção. Recebendo Tramal EV conforme prescrição médica. Ao exame físico encontra-se sonolenta, pouco comunicativa, em uso de sonda vesical de demora com débito de 200ml em bolsa coletora. PA: 110X 60 mmHg; FC 102 b.p.m; FR 12mpm, TAX 37,2oC, respiração superficial com SatO2 95% em oximetria de pulso; força muscular diminuída. Recebeu oxigenioterapia em máscara a 3l/min. Mantém fluidoterapia em MSD com SGF a 28gts/min, incisão cirúrgica em região mediana do abdômen com curativo limpo e seco, local de inserção do dreno também com curativo limpo e seco, drenando aproximadamente 50ml de líquido serosanguinolento. MMII com força muscular bilateralmente preservada. Após algumas horas, na clínica cirúrgica, iniciou com edema, eritema e dor no sítio de incisão cirúrgica, com drenagem de secreção de aspecto purulento. Local de inserção do dreno de sucção limpo e seco. Débito do dreno 150ml de secreção serosanguinolenta. Paciente apresentando calafrios, febre (TAX 38,5oC), hipotensão (PA90X50mmHg), apresenta-se mais sonolenta, com respiração superficial, não responde aos comandos, FR: 10 mpm, SatO2 89% em oximetria de pulso.
COM BASE NO ESTUDO DE CASO ACIMA, RESPONDA:
1 - Que complicação pós operatória está sendo desenvolvida pela paciente e quais as possíveis causas dessa complicação? Explique os parâmetros clínicos que você utilizou para chegar a essa conclusão. 
2 – Sabendo que as intervenções de enfermagem como qualquer tratamento, que tenha por base o julgamento clínico e o conhecimento, que o (a) enfermeiro(a) execute para melhorar os resultados do paciente, liste quais as intervenções de enfermagem específicas você faria para os cuidados com este paciente do estudo de caso e justifique suas intervenções.

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