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Estudo de microalgas em diferentes meios de cultura para mitigação de CO2 utilizando biorreator

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ESTUDO DE MICROALGAS EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA PARA 
MITIGAÇÃO DE CO2 UTILIZANDO BIORREATOR 
 
Larissa Layla Gonçalves (bolsista) 
Monica Tais Siqueira D’Amelio Felippe (orientadora) 
Universidade São Francisco 
 
goncalves-larissa@hotmail.com 
A elevação da temperatura média do planeta pode como principal causa a emissão 
antrópica de dióxido de carbono para a atmosfera, a qual tem se agravado a cada ano, 
atingindo índices de 400 ppm nos polos. Além de diminuir sua emissão é preciso 
mitigar o CO2 já emitido. O oceano é o maior armazenador deste gás, o que pode 
aumentar a acidez. As microalgas possuem alta capacidade de absorção de CO2 
dissolvido no meio aquoso através da fotossíntese e que ainda pode ser utilizada 
comercialmente (alimentação, medicamentos, fertilizantes e biocombustíveis). Foi 
neste âmbito que este projeto de pesquisa foi desenvolvido. Realizou-se o estudo das 
microalgas Barba Negra (Audouinella pygmaea), cultivadas no biorreator em diferentes 
condições de cultura para verificar a melhor configuração para esta espécie. Ela foi 
escolhida por ser a mais comum em aquários e que gerariam menor custo para 
obtenção. Como condições de cultura, variaram-se a quantidade de oxigênio 
dissolvido (diferentes rotações), o tempo de cultura, visando o momento máximo de 
produção e a quantidade de CO2 dissolvida no meio. A temperatura de cultura 
acompanhou a temperatura ambiente. Foram utilizadas as seguintes variáveis de 
medida para acompanhar o processo: pH e oxigênio dissolvido, temperatura e 
agitação. Os primeiros resultados mostraram que as algas mais novas possuem maior 
crescimento. As menores médias de temperatura diárias e rotação de 30 rpm 
promoveram maior atividade fotossintética. Um fator importante foi o tempo de 
adaptação das algas no meio de cultura, principalmente ao adicionar CO2 no meio de 
cultura. Observou-se um tempo médio de adaptação de 18h. A quantidade de alga 
utilizada, cerca de 2 g por batelada, mostrou que 72h foi o melhor tempo de cultura, 
pois a partir deste tempo, observou-se estagnação no desenvolvimento da alga. Esses 
primeiros resultados foram importantes para direcionar a segunda etapa do trabalho, 
permitindo assim variações no cenário a partir de condições ótimas de cultivo. 
Palavras-chave: mitigação de CO2, algas, efeito estufa, biorreator, condições de 
cultura. 
Apoio Financeiro: Bolsista de Iniciação Científica (PROBAICITExt/USF) 
Área de Conhecimento: 3.06.01.00-2 Processos Industriais de Engenharia Química 
Área Temática: IV. Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo.

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