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3 UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - LICENCIATURA JOÃO ODONES SOARES ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE HISTÓRIA II CERRO LARGO 2015 UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - LICENCIATURA JOÃO ODONES SOARES ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE HISTÓRIA II Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de História II, desenvolvido em uma turma do 8º ano do Ensino Fundamental. Orientado pela professora Sandra Maria do Amaral, exigência do Curso de Graduação em História Licenciatura da Unijuí. CERRO LARGO 2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................................................................................................3 1. A SITUAÇÃO DO ESTÁGIO.........................................................................................5 1.1 A concepção de educação da escola e sua proposta pedagógica.............................5 1.2 Descrição dos materiais e equipamentos...................................................................8 1.2.1 Equipamentos....................................................................................................... 8 1.2.2 Materiais...............................................................................................................9 1.3 A proposta curricular de história............................................................................ 10 2. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................... 11 2.1 A história dos especialistas e a história da escola são a mesma coisa? ................ 11 2.2 A diversidade cultural e a democratização do ensino............................................ 14 2.2.1 A diversidade cultural....................................................................................... 14 2.2.2 A democratização do ensino.............................................................................. 16 3. A ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE ENSINO........................................................... 18 4. O DESENVOLVIMENTO DAS AULAS..................................................................... 20 5. O APRENDIZADO COM O ESTÁGIO....................................................................... 27 CONCLUSÃO........................................................................................................................ 29 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................. 30 ANEXOS................................................................................................................................. 31 INTRODUÇÃO O presente relatório tem por objetivo apresentar as atividades desenvolvidas na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de História II. O estágio foi aplicado na turma 89 do 8º ano do ensino fundamental. Foi realizado nos meses de maio e junho deste corrente ano, na Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz. A escola que optei por trabalhar foi com a Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz, da cidade de Cerro Largo. A escola possui em torno de 900 alunos, oriundos da cidade e do interior, e também de municípios vizinhos, sendo a maior escola pública do município de Cerro Largo e única com Ensino Médio gratuito. Este estágio em ensino de História II, orientado pela professora Sandra Maria do Amaral, é o terceiro estágio que realizei na escola. No entanto foi minha primeira experiência mais próxima do cotidiano de um universo escolar, ou seja, da sala de aula. Inicialmente, estava com alguns receios, mas pelo fato de ter estudado na escola, ter muitos professores conhecidos e amigos e, também, já ter realizados os dois estágios anteriores, fui muito bem recebido na escola eà medida que os dias passavam ia me relacionando e me interando mais e mais do dia-a-dia da escola. Este estágio teve uma importância fundamental nesta fase de minha formação e na aprendizagem, pois consegui analisar a escola numa maneira geral, a estrutura física e humana, as vivências dos professores, alunos, funcionários e direção. Porém o principal foi desenvolver os planejamentos e sentir de perto o que é lecionar. Isto possibilitou sentir de perto o que é a escola, com seus problemas e dificuldades, mas também as suas realizações, aprendizagens, amizades e vivências, reafirmando assim, o desejo e a vontade de futuramente fazer parte como formador em uma escola. Assim, este relatório desenvolve-se apresentando, primeiramente, a situação do estágio, caracterizando a escol e a sua proposta pedagógica, dando ênfase na proposta curricular de história. Depois segue com um referencial teórico, em que apresenta um discutição sobre a história dos especialistas e a história da escola, fechando esta parte com o texto que aborda a diversidade cultural e a democratização do ensino. Num terceiro ponto, relata as experiências na organização do plano de ensino e o desenvolvimento das aulas práticas em sala de aula. Sendo que para o desenvolvimento destas atividades,foi levado em consideração o Projeto Político Pedagógico elaborado pela escola, a qual se almeja uma escola, unida, comprometida, engajada com a comunidade, produtora de conhecimentos, pesquisa e vanguarda tecnológica, em que se espera uma educação de qualidade para a vida. 1 A SITUAÇÃO DO ESTÁGIO 1.1 A concepção de educação da Escola e sua Proposta pedagógica. A Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz, está localizada na Rua Monteiro Lobato, nº 514, no BairroFloresta, na cidade de Cerro Largo-RS. Criada em 1936, é a maior escola pública da cidade, abrangendo a cidade e o interior do município. Funciona em três turnos letivos e sua organização se dá da seguinte forma: ensino fundamental, ensino médio, politécnico e classe especial e sua carga horária anual é de 200 dias letivos e 800 horas/aula.A escola faz parte também do Programa Escola Aberta, em que através de oficinas e atividades culturais, esportivas e educativas disponibiliza seus espaços para acesso da comunidade. A escola possui alunos oriundos da cidade e do interior e também de municípios vizinhos, sendo a maior escola pública do município de Cerro Largo e única com Ensino Médio gratuito. A escola tenta ao máximo uma interação com a comunidade, mas devido às várias dimensões que ela possui, esta interação enfrenta resistências e dificuldades. Isto se deve, ao fato da escola estar situada num bairro da cidade, assim,a escola não tem uma interação somente com o local em que está inserida, mas ela acaba tendo, segundo a direção e observações realizadas, uma interação com toda a comunidade cerro-larguense. Isto é, a escola acaba sendo um núcleo de encontro de várias comunidades. Como a escola abrange alunos de todas as comunidades, é normal, nas conversas destes, ouvir relatos que têm um irmãozinho ou parente que estuda em outra escola e que depois, no Ensino Médio também virão estudar nesta escola. Assim, a escola se torna um ponto de encontro entre vários tipos de sujeitos, alunos com diferentes saberes,práticas, de lugares diversos, com características e vivencias distintas, tanto do campo como da cidade, do centro ou de uma vila ou bairro, e fazem da escola um espaço múltiplo e complexo. Semelhante a muitas escolas públicas, esta também enfrenta as dificuldades do nosso ensino brasileiro, com estruturas, às vezes, antigas e ultrapassadas, e com afalta de pessoal para melhor atender aos alunos e a comunidade. No entanto, o que se percebe na Escola Eugênio Frantz, é que, mesmo tendo dificuldades, mas com a integração e harmonia entre todos os segmentos da comunidade escolar,busca-se uma educação voltada à realidade, que prima por uma formação integral com preparação para a vida e para a cidadania. No seuprojeto político pedagógico merece destaque a escola como espaço coletivo de construção de direitos e deveres, respeitando a diversidade cultural, étnica, religiosa e política. Partindo de uma prática educativa democrática, participativa e dialógica, desenvolvendo assim, o processo de construção social do conhecimento. Em relação ao tempo presente na organização curricular e nas práticas pedagógicas, a escola procura seguir a legislação e orientações dos órgãos competentes. Segue o calendário escolar estadual, com 200 dias letivos e 800 horas aula. A escola acredita em uma oportunidade de atualização dos professores para que eles possam educar com compromisso, prazer e que prepare os alunos para viver de forma crítica, consciente e transformadora. Espera-se que ela esteja aberta e preparada para enfrentar desafios e resolver problemas. O PPP também apresenta que se espera da comunidade participação real e afetiva sobre decisões tomadas de forma democrática e coletiva. E como objetivo direcionar os alunos a sua formação para que sejam realmente contemplados. A escola pretende valorizar o saber popular e trazido pelos alunos, interligando teoria e prática de forma interdisciplinar. A construção de conhecimento é realizada de uma série pra outra sendo necessária a integração de professores das séries anteriores. As disciplinas estão sendo trabalhadas de acordo com a capacidade dos alunos e a disponibilidade de recursos. Os professores em reuniões definem os objetivos mínimos de cada série. A escola Eugênio Frantz propõe como ações reuniões com temas para a melhoria da aprendizagem, estudos que motivem o aluno, estudos de recuperação e reforço por parte dos professores aos alunos, possibilitando com isso uma menor evasão e a repetência escolar. No tocante ao sistema de avaliação, este ocorre de forma qualitativa e não quantitativa, proporcionando o crescimento do aluno. Diante disso o professor deve ser atuante, estar dentro do contexto e profissional humanitário. A participação da comunidade é de extrema importância dentro da escola incentivando e proporcionando a formação de grupos de viabilizam a arte como expressão de talentos.As decisões que a escola tende a tomar são realizadas de forma democrática, transparente e respeitando o gabinete diretivo. As condições do material didático disponível devem ser adequados e organizados visando às tecnologias da atualidade. Após a leitura e análise do Projeto Político Pedagógico pode-se fazer algumas constatações em relação aos dados apresentados. Primeiramente, quando o Projeto fala da organização curricular, incluindo ainda, a educação infantil. Há 06 anos a educação infantil não é mais competência do estado e sim do município. Falta uma atualização neste PPP, seguindo as novas normas da educação básica. Outra questão que levantamos é que no início do PPP um dos resgates das práticas apresentados é “descentralização do poder X poder centralizado (diretor que manda)”. No decorrer da leitura encontra-se diversas vezes, tópicos que enfatizamque as decisões devem ser tomadas em conjunto com a participação de todos, onde a direção dará o exemplo e será aglutinadora de todos os segmentos. A organização do planejamento dos professores, principalmente os da área de ciências humanas, como história, se dá com base no plano de ensino. Como a história estuda o homem nos diferentes tempos de sua existência e nos lugares onde ele vive, e agindo na transformação do meio físico e social para satisfação de suas necessidades, construindo o mundo a seu tempo, a preocupação para os professores de história da escola, é ficar atento ao plano de ensino para cada série. Dessa forma, procura tornar o texto e o conteúdo mais acessível e como passar e fazer o aluno entender este conteúdo dando um sentido à sua vida, trazendo isto para o presente. A metodologia das formações e planejamentos pedagógicosestá voltada à realidade do aluno, com métodos viáveis e atualizados atraindo-o ao novo. Por isso deve ser variada, motivadora, adequada ao conteúdo necessário à formação integral do cidadão, que visa à assiduidade e a permanência do aluno na escola. Tem como objetivo a valorização do saber popular, trazida pelos alunos, interligando teoria e prática de forma interdisciplinar, sendo possíveis e precisos, onde as necessidades dos alunos são realmente contempladas, o que possibilita diminuir a evasão e a repetência escolar. As condições de trabalho apresentadas abordam a importância de a escola possuir um material didático disponível e modernizado. Mas será que isso realmente ocorre na prática? Embora estejamos vivendo na era da informação e da tecnologia, a estrutura da escola nesta área poderia ser mais atual e com mais ferramentas. O que se percebe pelo descrito no PPP e o que realmente a escola apresenta na atualidade, é que o projeto base da escola é de 2001, sendo revisado pela última vez em 2009. Istonos deixa intrigadas sobre a importância que a escola da em se manter atualizada e sobre as condições de seu material didático. Percebe-se por fim, que durante a leitura desse projeto, muitos assuntos foram tratados repetidas vezes, deixando de trabalhar assuntos que talvez fossem de suma importância para a funcionalidade da escola. Acredita-se, portanto, que seja de extrema importância a atualização do PPP para que a escola possa também trabalhar de uma forma mais moderna. 1.2 Descrição dos materiais e equipamentos 1.2.1 Equipamentos A Escola Estadual de Educação Básica Eugenio Frantz, possui várias salas ambientes: Um laboratório de informática, o laboratório de ciências, uma sala de vídeo, uma sala para reuniões e duas bibliotecas, sendo uma para as séries iniciais do ensino fundamental e a outra para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio. As salas são bem conservadas, com boa iluminação e são frequentemente utilizadas pelos professores e alunos. No entanto, esta utilização é bem organizada, em que cada professor deve seguir um cronograma e agendamento antecipado, evitando assim, qualquer espécie de conflito. O laboratório de informática é uma sala bem espaçosa, contento 22 computadores, todos ligados à internet banda larga. Podendo ser utilizados pelos alunos em atividades de pesquisa sob a orientação do professor, que faz o agendamento antecipado com o professor responsável pelo laboratório de informática. Esta sala tem um professor responsável permanente que organiza e auxilia nas atividades, pois os professores de várias disciplinas a utilizam diariamente em suas aulas de pesquisas e desenvolvimento de projetos. Até final de 2014, havia duas salas de vídeo, mas como a escola conseguiu uma verba em Novembro de 2014, foi instalado multimídia e caixa de som em 12 salas de aula. O que facilita e agiliza ainda mais os professores que se utilizam desta tecnologia. Pois, as aulas podem ser bem mais dinamizadas em explicações através de slides, ou pequenos vídeos ou documentários sobre o tema ou conteúdo aplicado. No entanto foi mantida a estrutura de uma sala de vídeo com mais lugares totalizando 40 poltronas. A acomodação dos alunos é confortável, com carteiras todas estofada. Os filmes, vídeos e imagens são projetados em um telão por multimídia e têm um bom sistema de áudio, caixas de som, conectadas. Também, tem a opção de TV com DVD, para a utilização em caso de algum imprevisto. Para a utilização desta sala, o professor deve reservar antecipadamente à hora/aula que desejam ocupá-las. A biblioteca equipada para as séries iniciais do ensino fundamental tem um bom acervo de livros, bem com outros equipamentos como: mesas, cadeiras e colchonetes para atividades de leitura, TV com DVD e rádio com CD/USB. Pois, esta sala funciona tanto como biblioteca como sala de vídeo para estas séries. Já a biblioteca destinada às séries finais do ensino fundamental e para o ensino médio, possui um acervo bibliográfico significativo. Também contem cadeiras e mesas redondas para utilização em trabalhos em grupos, pesquisas bibliográficas e leitura. Normalmente esta sala éutilizada nas aulas de literatura pelo professor que acompanha os alunos até a biblioteca. Nos turnos inversos, pode ser utilizado por alunos que desejam ir até a escola desenvolver pesquisas e projetos. A escola possui mais equipamentos, como dois retro projetor, doismultimídia e computadores. Estes equipamentos ficam sob os cuidados da direção que tem uma lista para agendamento e disponibilização aos demais professores. Os projetores, segundo a direção, praticamente estão em desuso. Os multimídias são mais disputados, mas o cronograma de utilização é bem organizado. Já os computadores (Notebooks), são pouco procurados, pois muitos professores preferem utilizar os notebooks pessoais. 1.2.2 Materiais A respeito dos materiais, a Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz, não está tão bem representada em relação aos equipamentos, pois, os materiais, como mapas, globos e algumas coleções não estão atualizados. Porém, o acervo bibliográfico é bastante significativo, contendo livros históricos e muitos lançamentos e escritos atuais. Referente ao uso e condições de acesso, os mapas mais atualizados e em bom estado de conservação, estão disponíveis na sala dos professores onde os mesmos podem fazer o uso conforme a necessidade e interesse. Já os mapas mais antigos e danificados, estão dispostos na biblioteca, mas são pouco utilizados. Os globos e jornais, também se encontram sob as mesmas condições de acesso, na sala dos professores. Em relação a CDs e DVDs, a escola não possui propriamente um acervo. Neste caso, cada professor que deseja desenvolver alguma atividade com estes materiais, responsabiliza-se com os seus: alugando, gravando, comprando, ou até mesmo pedindo emprestado. A disponibilidade para uso dos alunos, é praticamente dos livros e de algumas coleções de livros. Pois os mapas e globos são somente para uso dos professores em conjunto com os alunos durante as atividades em sala de aula, ou em que o professor se responsabiliza por estes materiais. A biblioteca está informatizada e cada aluno contém um cadastro, podendo utilizar e retirar livros para ler e/ou pesquisar em seu próprio nome por um período de sete dias, mais uma renovação pelo mesmo período. Caso não haja reserva, os alunos podem ficar até um mês com os livros para desenvolver seus estudos. 1.3 A Proposta Curricular de História Como proposta pedagógica e curricularpara o ensino de história a escola tem seus objetivos e metas claros e pertinentes a sociedade atual. Primeiramente a filosofia da escola é “proporcionar uma educação para a vida, oportunizando posicionamento responsável, crítico, reflexivo, transformando em situações de ensino que criem gosto pelo estudo, cultivo de valores humanos na família, na escola e na comunidade”. A organização curricular para a área de humanidades que a escola traçou é compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercícios de direitos e deveres , político, civis e sociais, adotando nas dia-a-dia atitudes de solidariedade e cooperação. Já, a proposta para a disciplina deHistória é procurar tornar o aluno capaz de ler, interpretar, compreender e expressar sua compreensão dos diversos fatos, eventos ou acontecimentos históricos, sua formação social, econômica e sua relação com a atualidade. Como a história estuda o homem nos diferentes tempos de sua existência e nos lugares onde ele vive, e agindo na transformação do meio físico e social para satisfação de suas necessidades, construindo o mundo a seu tempo, a preocupação dos professores de história da escola, é em ficar atento ao plano de ensino para cada série. Dessa forma, procuram tornar o texto e o conteúdo mais acessível e como passar e fazer o aluno entender este conteúdo dando um sentido à sua vida, trazendo isto para o presente. Para despertar um maior interesse dos alunos no ensino de história, quase a totalidade dos professores de história, que lecionam na escola, utiliza das várias ferramentas e materiais didáticos que a escola possui como vídeos, mapas, filmes históricos e o laboratório de informática para pesquisas. O conteúdo não se restringe somente ao que está nos livros didáticos, para uma professora, por exemplo, o livro é somente o guia para um planejamento e sequência dos acontecimentos históricos, mas através de uma dinamicidade nas aulas, pode-se envolver e influenciar os alunos a pesquisar e tomar gosto pela disciplina. Os professores de história avaliam que conseguem fazer um trabalho docente conforme características próprias desta área de formação, com compromisso com a sociedade, em que a atividade profissional do professor é a mediação entre o aluno e a sociedade. Pois esta disciplina visa estudar o homem como ser social, conhecendo os acontecimentos históricos para compreender os fatos e a realidade atual em que vivemos, buscando sempre preparar os alunos para se tornarem cidadãos ativos e participantes na realidade presente, como na família, no trabalho, nas associações e na vida cultural e política da sociedade. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 A história dos especialistas e a história da escola são a mesma coisa? Transposição Didática e Cultura Escolar As questões e discussões sobre transposição didática e cultura escolar são dois pontos essenciais que fundamentam a função social da escola, no momento atual, baseado nas políticas públicas educacionais. O texto que segue, procura desenvolver uma discussão a respeito desses pontos centrais que devem vergar o ensino e a educação brasileira. No momento em que se pensa e deseja a escola democrática, multicultural e inclusiva, que segundo Libâneo (1994), “garanta a todos oacesso e a permanência proporcionando um ensino de qualidade que leve em conta as características específicas dos alunos que atualmente a frequentam”. Esta deve estar inserida na família e na comunidade, sem deixar de levar em consideração a história de vida dos sujeitos escolares, com todas as suas diversidades culturais, políticas, religiosa. Pois, para o MEC (2007), em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades da Educação, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo. O grande desafio da escola e da educação brasileira como um todo, é fazer do ambiente escolar um meio que favoreça o aprendizado, onde a escola deixe de ser apenas um ponto de encontro e passe a ser, além disso, encontro com o saber com descobertas de forma prazerosa. A escola precisa desenvolver a interação entre aluno-professor e aluno-aluno, englobando todos na busca aguçada pelo saber. Percebe–se que a educação dá sinais de uma evolução, muito através de discussões acadêmicas, fóruns e movimentos que fomentam e cobram uma melhor atenção para a educação brasileira. Com isto surgiu pacotes e incentivos governamentais que procuram solucionar o problema da baixa qualidade educacional brasileira por meio de cursos de formação continuada para os professores e modernizações tecnológicas nas escolas. Porém, muitos são os desafios para o professor na atualidade, em praticamente em todas as áreas da educação, e o ensino de história, também enfrenta suas dificuldades do processo. Para ZARTH (2000), “estamos no início de um processo de política educacional que pretende estabelecer referencias curriculares desde a escola regional até a escola planetária, com a intenção de construir novas identidades entre os cidadãos do mundo todo”. A história, segundo Libâneo (1994), estuda o homem nos diferentes tempos da sua existência e nos lugares onde ele vive; como ele vai estabelecendo relações com os seus semelhantes através do trabalho, como vão sendo criadas as instituições sociais, como o homem e vai resolvendo os conflitos entre os interesses das classes sociais. Também, para ele, “trabalho docente constitui o exercício profissional do professor e este é o seu primeiro compromisso com a sociedade. Sua responsabilidade é preparar os alunos para se tornarem cidadãos ativose participantes na família, no trabalho, nas associações de classe, na vida cultural e política”. O professor é quem transforma o saber a ser ensinado em saber aprendido, e essaação é fundamental no processo de produção do conhecimento. Conteúdos, métodos e avaliações constroem-se nesse cotidiano e nas relações entre professores e alunos, complementados porBittencourt, como segue: “O conhecimento histórico não se limita a apresentar o fato no tempo e no espaço acompanhado de uma série de documentos que comprovam sua existência. É preciso ligar o fato a temas e aos sujeitos que o produziam para busca uma explicação. E para explicar e interpretar os fatos, é preciso uma análise, que deve obedecer a determinados princípios. Nesse procedimento, são utilizados conceitos que organizam os fatos, tornando-os inteligíveis”. (BITTENCOURT, 2005 p.49) Portanto, cabe ao professor, segundo Santos (2013), o domínio desses conceitos que organizam os fatos, amediação que o professor faz em sala de aula é o que garante o aprendizado verdadeiro, quando os alunos se apropriam do conhecimento conseguem subjetivar e a partir desse momento novos conhecimentos serão gerados. Existe uma expectativa para que o professor possua domínio dos saberes acadêmico e que consiga transmitir esses saberes aos seus alunos, aliando essas competências, convicções e experiência de vida. Realizando assim: “a ‘transposição didática’ dos conteúdos e do procedimento histórico e também das relações entre inovações tecnológicas e o ensino de História. Em outras palavras, uma reorganização curricular em que há a preocupação com os saberes produzidos tanto pela cultura escolar, quanto pela cultura acadêmica”. (SANTOS, 2013). Somente com uma organização curricular e com planejamento que proporcione uma leitura histórica dos fatos e acontecimentos de forma a desvendar e discutir uma história imposta é que se formará um aluno atento ao que aconteceu. Pois para,Callai (2000), a versão de história dominante é, pois, sempre a versão dos setores dominantes de determinada sociedade. É tarefa de o professor revelar o caráter parcial dessa história que se apresenta como tal e única. É hora de apostar no aluno como sujeito autônomo na sua capacidade de pensar, de refletir criticamente. Para isso, mais do que desqualificar o discurso vigente, trata-se de oportunizar o acesso a outras versões históricas. Relacionando estas questões com a prática escolar observada na escola, percebeu-se, que para despertar um maior interesse dos alunos no ensino de história, a professora utiliza das várias ferramentas e materiais didáticos que a escola possui como vídeos, mapas, filmes históricos e o laboratório de informática para pesquisas. O conteúdo não se restringe somente ao que está nos livros didáticos. Para a professora, o livro é somente o guia para um planejamento e sequência dos acontecimentos históricos, mas através de uma dinamicidade nas aulas, pode-se envolver e influenciar os alunos a pesquisar e tomar gosto pela disciplina. Também há uma resistência e um embate de culturas, pois muitos alunos têm resistências e questionam o conteúdo,“porque estudar isso, se já faz muito tempo? Nem meu avô existia quando isto aconteceu!”. Mas além desta resistência em se aprofundar no conhecimento histórico, há a uma preocupação dos professores, mais em relação aos alunos do noturno, de fazer com que eles vejam um sentido e que entendam o conteúdo sem a “decoreba”. Só assim, a compreensão do mundo, como conhecer o passado e fazer uma relação com o presente que os alunos percebem que, o que acontece hoje é fruto dos contextos históricos. “O professor possui uma série de funções nessas relações interativas: o planejamento e a avaliação na aplicação desse plano, o que permite uma adaptação às necessidades dos alunos; levar em conta as contribuições dos alunos no início e durante as atividades; auxiliá-los a encontrar sentido no que fazem, comunicando objetivos, levando-os a enxergar os processos e o que se espera deles; estabelecer metas alcançáveis; oferecer ajuda adequada no processo de construção do aluno; promover o estabelecimento de relações com o novo conteúdo apresentado, e exigir dos alunos análise, síntese e avaliação do trabalho; estabelecer um ambiente e relações que facilitem a autoestima e o autoconceito; promover canais de comunicação entre professor/aluno, aluno/aluno; potencializar a autonomia, possibilitando a meta-cognição; avaliar o aluno conforme sua capacidade e esforço”. Por isso, no tocante a forma de avaliação, segundo a professora, “a avaliação é um processo de conhecimento e aprendizagem”. Em que se faz uma avaliação qualitativa, com uma olhar no envolvimento nas discussões e participações na sala de aula. Segundo Libâneo (1994), “O desafio e objetivo é formar nossas crianças e jovens para a vida, e não apenas para o vestibular. Precisamos inovar. Deve-se também proporcionar ensino integral onde se possa proporcionar aos alunos a criatividade e o conhecimento em busca de uma formação direcionada tanto para o crescimento e desenvolvimento pessoal como para o bem comum” O aprendizado com esta atividade é perceber que uma organização e planejamento que engloba uma cultura e transposição didática escolar adequada,podemsim, atingir e desenvolvera aprendizagem do aluno de forma autônoma e consciente.Somente assim, a educação brasileira poderá rumar para uma educação em que crianças, jovens e adultos carregam o desejo e a sede pela sabedoria, formando assim um povo mais culto, com senso crítico, sendo sujeito ativo na história do país, e na busca pela educação de qualidade. 2.2A diversidade cultural e a democratização do ensino 2.2.1 A diversidade cultural A diversidade cultural e a democratização do ensino são dois pontos essenciais que fundamentam a função social da escola. Baseado nas observações e análise do contexto em que se insere a Escola Estadual Eugênio Frantz de Cerro Largo – RS busca-se aprofundar estes temas que fazem parte do cotidiano deste universo escolar. . O texto que segue, procura desenvolver uma discussão a respeito desses pontos centrais que devem nortear o ensino e a educação brasileira. No momento em que se pensa e deseja a escola com uma função social, esta deve estar inserida na família e na comunidade, sem deixar de levar em consideração a história de vida dos sujeitos escolares, com todas as suas diversidades culturais, políticas, raciais, religiosa. Pois, em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades da Educação, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo. O grande desafio da escola e da educação brasileira como um todo, é fazer do ambiente escolar um meio quefavoreça o aprendizado, onde a escola deixe de ser apenas um ponto de encontro e passe a ser, além disso, encontro com o saber com descobertas de forma prazerosa. A escola precisa desenvolver a interação entre aluno-professor e aluno-aluno, englobando todos na busca aguçada pelo saber. Devemos inferir, portanto, que a educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola promove para todos, o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos. (Libâneo, 2005, p.117). Percebe-se que para Libâneo, o processo de aprendizagem deve satisfazer o aluno como um todo. Pois a aprendizagem e o saber devem educar o aluno para a vida como cidadão, respeitando os demais homens e zelando pelo bem estar pessoal familiar e social para a sustentabilidade em geral, mas ao mesmo tempo, procurando aprimorar nas técnicas e habilidades que o mercado de trabalho, deseja do aluno quando este esteja formado. Por isso, o aluno deve perceber, no processo educacional, a importância desse aprendizado no futuro do aluno. “Se ele compreender que, muito mais importante do que possuir bens materiais, é ter uma fonte de segurança que garanta seu espaçono mercado competitivo, ele buscará conhecer e aprender sempre mais”(LIBÂNEO, 1994). Se a sociedade, em um determinado momento, vive em dificuldade, é porque as pessoas, seus agentes, vivem com dificuldades. Essas dificuldades fazem as pessoas viverem num mundo paradoxal devido ao elevado número de informações e à grande agitação em que vive a humanidade. Ora as pessoas vivem em grandes elos de relações sociais parecidas, ora isolam-se em uma única esfera, se não na esfera pessoal, no máximo, na esfera familiar. Por isso, a necessidade de fomentar uma maior interação social entre escola, família e sociedade, buscando uma maior diversidade cultural. A sociedade atual é repleta de diferenças e opções que assemelham e diferem muitas pessoas. Por um lado, em uma pequena vila ou bairro, podem existir diferenças raciais, políticas ou esportivas, mas, no que tange a uma opção religiosa, por exemplo, muitos se assemelham. Por outro lado, em uma enorme população, podem existir opções ideológicas ou religiosas que distanciam e oprimem milhares de pessoas. No processo de ensino a escola tem como função social, uma tarefa fundamental na vida e no desenvolvimento de uma sociedade justa e equilibrada. É a questão de uma interação com a diversidade cultural entre seus sujeitos, no caso, professores, alunos, direção, familiares e demais profissionais envolvidos. Na relação escola-família-sociedade existe, muitas vezes, um distanciamento entre as três esferas. No entanto, essa relação deve ser trabalhada no âmbito de aproximação, nos deveres, responsabilidades, direitos e vivências. Ao mesmo tempo em que se é aluno também se é filho e vice-versa, o que faz com que família e escola estejam interligadas; entretanto, é importante que se perceba quais são as funções e as responsabilidades de cada uma, para as duas não ficarem em um “jogo de empurra. (SOUSA e FILHO, 2008). O sistema educacional brasileiro carece muito ainda de estrutura que possibilite a família ser mais participativa e que, juntamente com as escolas, tenha maior comprometimento na formação de seus filhos. Elas são, muitas vezes, coadjuvantes nesse processo. Falta um acompanhamento por parte dos pais, os quais delegam à escola a responsabilidade maior, como se fosse o único agente na formação de um cidadão, esquecendo que o desenvolvimento de princípios e valores leva traços do cunho familiar e do meio social em que vivem. Desenvolver, segundo Battini (2011),“uma cultura de inclusão é viver um constante processo de evolução e de mudanças, compreendendo e valorizando as diferenças entre as pessoas”. A relação escola-família tem hoje, vários meios e recursos tecnológicos que a sociedade, através das ciências do conhecimento e da era global, coloca à disposição para aproximar, difundir e incluir as crianças, jovens, famílias e escolas na sociedade mundial. Para que a escola consiga proporcionar isso ao aluno, ela deve ser conhecedora do meio social em que se encontra. Conhecer a situaçãofamiliar dos alunos e, a partir daí, desenvolver mecaimos e meios de aprendizagem que sejam adequados e condizam com a realidade e a cultura dos mesmos. Embora haja um conjunto de disciplinas e orientações gerais para todas as escolas em um nível geral, cada escola é única no meio em que se situa, eestá inserida numa vivência e regionalidade diferente, e essas peculiaridades devem ser respeitadas. Cabe, então, ao corpo docente, juntamente com as famílias e com os demais segmentos da escola, de modo integrado, sem perder de vista o conhecimento das diretrizes nacionais, assim como as normas e regulamentos, orientações curriculares e metodológicas do sistema educacional brasileiro, propor técnicas de estudo e utilizar-se de meios que melhor qualifiquem a formação dos alunos na sociedade em que a escola está inserida. 2.2.2 A democratização do ensino A respeito da democratização do ensino, primeiramente deve-se conceituar democracia no sentido global da palavra. Para alguns pensadores, democracia pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida cotidiana, sejam eles vinculados ao poder do Estado ou a processos interativos cotidianos. Segundo Arraes, para entender uma determinada formação social como democrática deve-se levar em consideração o conjunto das relações e práticas sociais desenvolvidas em todas as instâncias de inserção dos seus membros nesta mesma sociedade. A democratização do ensino significa a igualdade de oportunidade a todos os jovens. Por isso, há a necessidade de qualificar o ensino tanto infantil, fundamental e médio, com escolas bem estruturadas com espaço e material didático atualizado, sem deixar de faltar o professor como profissional competente e valorizado pelo trabalho e dedicação para com a sociedade e a aprendizagem dos alunos. Uma democratização de ensino acontece com políticas e uma gestão que visam além da oportunidade ao ensino de qualidade, a participação das pessoas nas decisões. Pois a democracia, não é “vale tudo”, mas supõe participação dos professores e alunos juntamente com a sociedade em geral na escola principalmente com sua equipe diretiva. Observando a realidade pela qual passa a escola, uma das tarefas para solucionar o problema é fazer prevalecer, através de cobranças e pressão, por parte dos alunos e professores, a gestão democrática. Pois, para Libâneo (1994), a participação é fator fundamental para garantir uma gestão democrática da escola, assim todos os envolvidos no processo educacional da instituição estarão presentes, tanto nas decisões e construções das propostas (planos, programas, projetos, ações e eventos), como no processo de implementação, acompanhamento e avaliação. Neste sentido é preciso ter clareza de que uma prática de gestão, autônoma da escola que seja democrática e que objetiva a construção da cidadania, pode ser construída na medida em que seja desenvolvida com a participação de todos os segmentos escolares. Conforme Libâneo (1994), somente assim a escola pública democrática cumprirá sua tarefa de assegurar uma organização interna da escola em que os processos de gestão e administração e os de participação democráticade todos os elementos e sujeitos envolvidos na vida escolar estejam voltados para o atendimento da função básica da escola, o ensino. 3. A ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE ENSINO A organização do plano de ensino, no meu caso, foi desenvolvida em etapas e estudos conforme proposto pela professora orientadora. Primeiramenteteve o processo de inserção na escola, através dos meios legais, como a carta de apresentação. E autorização para realizar o estágio. Então foi colhido os dados da escola e dos professores estagiáriospara a confecção do termo de estágio. Somente a partir deste momento é que o planejamento e organização do plano de ensino começaram a se desenvolver. Pois, foi feito entrevistas com o professor titular e com alguns alunos da turma. Em seguida, observado duas horas aula, para conhecer melhor a turma, as reações e ações dos alunos durante as aulas, bem como a maneira de o professor desenvolver os conteúdos. A turma de Ensino Fundamental em que eu desenvolvi o estágio foi uma turma do 8º ano (89), que conta com 26 alunos, com faixa etária entre 13 e 15 anos. Conforme o horário da grade escolar, esta turma tem três horas/aula de ensino de história por semana. Nas segundas-feiras no 4º período e duas horas nas quartas-feiras. O professor titular é o Sr. Sérgio Moacir Kraemer. O professor Sergio tem suagraduação em Licenciatura Plena em Filosofia e Pós - graduação em Mídias em Educação. Leciona nesta escola Há 16 anos, tem uma carga horária de 40 horas semanal, em que acumula o cargo de vice – diretor do turno da noite. Sendo também o Diretor Geral do núcleo do CEPERGS aqui de Cerro Largo. Com estas observações e com as sugestões do professor titular, foi decidido dar sequência aos conteúdos que o professor vinha seguindo através do livro didático. Assim a organização doplanode ensino começou a se desenvolver, tendo como embasamento a contextualização de pesquisa da realidade em que a comunidade escolar está inserida. O plano de ensino e planejamento das aulas se desenvolveu, primeiramente através da pesquisa e estudo sobre as temáticas a serem aplicadas na turma. Para isto, foram feito uma programação dos conteúdos, em que foi relacionado os conteúdos propostos, seguidos de sua localização no livro didático, também se buscou mais informações em outras fontes como livros, internet, e que materiais seriam usados, como artigos, reportagens, filmes ou musicas. De posse deste material, e com os estudos e pesquisas sobre os conteúdos, foi realizado o planejamento das aulas, conforme os dias e horas aulas estipulados pelo horário da escola e combinado com o professor titular. Assim o planejamento do plano de estudos teve os dias e aulas descritas, bem como os conteúdos que foramplanejados desenvolver em sala de aula, contendo o objetivo específico de cada aula e a metodologia e material de apoio que se desejava ocupar e utilizar para a aplicação das aulas. 4. O DESENVOLVIMENTO DAS AULAS O desenvolvimento das aulas foi ocorrendo conforme o planejamento, tendo algumas pequenas mudanças, que foram tomadas e sugeridas pelo professor titular da turma, conforme as aulas iam avançando. No geral, considero que o planejamento foi muito importante no desenvolvimento das aulas, sendo uma ferramenta que direciona e dinamiza as aulas. 1ª aula O primeiro dia de aula foi dia 04 de maio de 2015, dando início a uma nova unidade de conteúdos. Pois antes o professor tinha trabalhado estudos abrangendo o período das revoluções inglesas à revolução Industrial. Então, conforme o planejamento começou a temática que trata das revoluções na América e na Europa. Inicialmente o professor deu a sua - boa tarde - aos alunos e fez a minha apresentação como estagiário e, pedindo para que eu fizesse a minha apresentação pessoal, como nome, curso, instituição que estava desenvolvendo a graduação e o que eu iria fazer e desenvolver com os alunos durante as aulas. Depois, o professor pediu a colaboração de todos os alunospara com o estagiário e o comprometimento com as aulas. A partir deste momento comecei a interatividade com os alunos, em que cada um se apresentou, uns de forma espontâneas e outros mais tímidos. Então comecei a contextualização do período e do conteúdo que foi proposto trabalhar e estudar. Que foi uma continuidade conforme o período histórico que eles vinham estudando: a luta pelos direitos humanos, fazendo um contraponto com a nossa realidade atual e o início do movimento iluminista. Como a sala tem já instalado permanente, um multimídia e uma caixa de som, desenvolvi uma explanação e apresentação do tema em forma de slides, pedindo para os alunos acompanhar os tópicos no livro didático. A turma foi bem participativa e atenta às explicações. No entanto, não fazia muitos questionamentos. 2ª e 3ª Aula A 2ª e 3ª aulas estão programadas, conforme o horário semanal, no 1º e 3º período nas quartas-feiras. No início da aula o professor titular Sérgio, ainda não tinha chegado à escola, quando deu o sinal para o início das aulas me direcionei para a sala de aula. No início, alguns alunos chegam um pouquinho atrasados, pois ficam pelo corredor, mas ocorreu tudo dentro da normalidade. Foi retomado o conteúdo e dando continuidade, nas apresentações em forma de slides, o que facilitou a compreensão e teve mais participação dos alunos. Mas ao mesmo tempo em que participavam, foi surgindo mais conversas paralelas e falta de concentração, por parte de alguns alunos. A segunda aula no terceiro período, foi separado por um período de aula de geografia, como não tem livros de geografia para todos os alunos, a professora costuma trabalhar sempre em dupla com os alunos. Quando entrei na sala, a grande maioria ainda estava com as classes juntadas. Quase todos perguntaram e alguns pediram para continuar na aula de história em dupla. Autorizei que poderiam continuar, até para dar agilidade na aula e para fazer uma espécie de teste, analisando o comportamento e a participação neste formato. No entanto,as conversas e a desatenção logo no início da aula começou mais forte, O que fez com que eu interviesse, chamando a atenção da turma, e ameaçando que nas próximas aulas todos sentariam de modo individualizado em suas carteiras. Somente assim a aula se desenvolveu com uma melhor participação. Também como maneira de prender a atenção, foi realizada a leitura em alguns trechos do livro didático. No final os alunos avaliaram como boa o desenvolvimento da aula e foi aplicado duas questões sobre o conteúdo, sugeridos pelo livro, que ficou para tema e pesquisa dos alunos. 4ª aula A quarta aula, na segunda semana de estágio, o professor Sergio, titular da turma, participou e ficou presente até minutos antes de terminar a aula. Antes porem, ele fez apenas a minha apresentação no início do estágio e não tinha mais participado das aulas. No entanto, eu disse que ele poderia ficar a vontade em permanecer e participar das aulas, Mas ele comentou que acha melhor deixar que o estagiário comande as aulas sem a presença de o professor titular, pois para ele, “o estagiário terá mais segurança, autonomia e não fica com aquela sensação que tem alguém lhe vigiando”. Porém, percebi que no fundo ele tem alguma razão nisto, mas eu encarava a presença dele na sala até como uma maior segurança, pois poderia colaborar com alguma colocação ou explicação aos alunos, pela própria experiência de 16 anos em sala de aula que ele tem. A aula se desenvolveu retomando o conteúdo final sobre o movimento iluminista e a correção das questões de tema. Dandosequência ao novo conteúdo que iríamos trabalhar, “a independência dos Estados Unidos, fiz a relação e a importância que o iluminismo teve para a formação do pensamento político e social da época com o movimento de independência dos EUA”. A princípio os alunos participaram e foram bem atenciosos com o conteúdo, No final pedi como tema de casa, para que eles realizassem a leitura do capítulo no livro didático e que buscassem pesquisas em sites e demais livros e materiais disponíveis sobre o tema da independência dos Estados Unidos. 5ª e 6ª aula No início da aula, que era no primeiro período, os alunos estavam bastante agitados. Então pedi a colaboração de todos, e realizei a chamada até que todos se acomodassem em suas carteiras. Depois, incitando uma maior participação dos alunos na aula, pedi para que cada um comentasse o que pesquisaram sobre a independência dos Estados Unidos. Esta participação e interação foram muito boa, alguns entenderam bem o conteúdo, outros, não pesquisaram muito, ou nem leram os textos do livro. Foram relatados as leis inglesas, a Guerra de Independência, e os personagens principais do movimento. No terceiro período, para a sequência da 6ª aula, os alunos estavam novamente todos em dupla, pois antes tinham a aula de geografia. Percebi que logo no início, a acomodação dos alunos é lenta, por isso pedi mais agilidade, pois expliquei para eles, que nosso tempo é curto, que temos bastante conteúdo bom e bacana para trabalharmos, mas precisava da colaboração de todos, mesmo nestes detalhes, como agilidade no início das aulas, menos conversas paralelas, mais atenção e ai o conteúdo e o entendimento deles seria mais proveitoso. Porém, a agitação continuou, aí fiz uma combinação que a partir das próximas aulas, entre o intervalo de uma aula e outra, eles já podem ir separando as classes e cada um sentaria individualmente em suas carteiras. Isto, também, devido ao Filme que foi planejado em passar, para melhor compreender como se desenvolveu a luta e guerra de independência dos EUA. Este foi então o procedimento adotado para as próximas aulas de quartas feiras. 7ª aula Da 7ª a 10ª aula, foi reservado em torno do filme O Patriota. Como o filme é bastante longo, mais as paradas e organização do material e instalação dos equipamentos e organizaçãoda turma. Como o filme foi também uma sugestão do professor titular, Ele inicialmente acompanhou a introdução e organização. Ele pediu para os alunos de comportarem como nos outros filmes já assistidos sem suas aulas: todos sentados de forma individual, com o material dentro das pastas ou mochilas, e com o maior grau de atenção ao filme. Juntamente com o professor titular, relacionamos o filme com o conteúdo que procuraCompreender que a Guerra de Independência, os combates e a vitória dos patriotas norte-americanos marcou um sinal de novos tempos não só para os EUA, mas para todo o contexto mundial. Somente então, passamos a assistir ao filme O Patriota. 8ª e 9ª aula Como a oitava e nona aula iria ser no primeiro e terceiro período de quarta-feira, dia 20 de maio, eu falei com a professora de geografia e combinamos em não pararmos o filme para a aula de geografia. Ai nos três primeiros períodos foi assistido ao filme. A professora, no segundo período, permaneceu na sala e assistiu ao filme juntamente com a turma. Pois, segundo ela, utilizaria a questão das treze colônias, e sobre a geopolítica norte americana, nos conteúdos de geografia mais adiante.. Assim ela concedeu uma aula dela para que possamos assistirão filme sem muita interrupção. 10ª aula Como o filme é longo (02h54min.) foi necessário mais alguns minutos da 10ª aula para finalizá-lo. Alguns alunos que se envolverammais com o filme, assistiram o final em casa, via internet. Mesmo assim, no início de cada aula que retomamos o filme, sempre era discutido o que se entendera até o momento e somente então, seria dada sequência as cenas.Afinalização do filme, assim como todas as aulas em que eram passadas as cenas do mesmo, foi de uma atenção e participação maciça da turma, não era necessário chamar a atenção, pois todos gostaram e foram exemplares durante a exibição. 11ª e 12ª aula As duas aulas pós-filme realizamos a discutição e esclarecimento das partes principais. Para depois dar sequência ao proposto no plano de aula. Que seria a atividade sobre o filme, conforme consta no planejamento, cada aluno iniciaria em aula, mas teria como tarefa de casa, fazer um resumo sobre o filme, comentando o que mais o chamou a atenção e também, fazendo um paralelo com a sociedade americana hoje, Comentar o que sabe, escuta ou vê sobre os Estados Unidos hoje. No entanto o professor sugeriu que esta tarefa fosse realizada em sala de aula e que os alunos realizassem algumas pesquisas antes sobre os EUA. Então nesta primeira aula, os alunos realizaram algumas pesquisas na biblioteca e em alguns monitores que estão na biblioteca sobre o que mais lhe chama atenção o que conseguiram de informação sobre os Estados Unidos da atualidade. De posse de alguns dados, no terceiro período, os alunos realizaram a atividade proposta em sala de aula. Percebeu-se que alguns tiveram mais facilidade e tiveram mais envolvimento nas atividades, já outros, não deram muita atenção. Mas sempre, eu os alertava que estas participações, tanto em sala de aula no comportamento e na manifestação dos trabalhos, também são avaliada pelo professor estagiário. O que se percebeu é que esta atividade, teve um grau de participação bastante grande e que a grande maioria conseguiu atingir os objetivos, de relacionar o filme com os estudose conteúdos aplicados a respeito do período histórico em os fatos e cenas retratadas aconteceram, ao mesmo tempo que fizeram uma reflexão e a importância que exerce no mundo a sociedade norte americana. 13ª aula Diferentemente do planejamento, em que se nesta aula já estaria se trabalhando temas em torno da Revolução Francesa, por sugestões do professor e por um melhor entendimento a respeito dos rumos das aulas, e devido a proximidade do trimestre estar se encaminhando para o final. Nesta aula, os alunos fizeram uma revisão, de todo o conteúdo passado até o momento, desde o início do estágio, em que se iniciou como o Iluminismo, até o reconhecimento da independência dos EUA pela Inglaterra. Os alunos utilizaram todos os materiais disponíveis, como livro didático e caderno e eu os auxiliei nas dúvidas que persistiam em alguns. Este resumo foi entregue no final. Muitos não conseguiram fazer durante esta uma aula todo o resumo. No entanto na próxima aula, no 1º período, eles poderiam concluir o resumo e estudar para a prova que seria aplicada no 3º período daquele mesmo dia. 14ª e 15ª aula No início desta aula, alguns alunos estavam nervosos e agitados, pela prova que iriam fazer no 3º período, pedindo para estudar neste primeiro período. Devolvi o resumo dos conteúdos que cada aluno estava realizando e comentei que fazer o resumo, rever os conteúdos já era uma maneira eficiente de estudar. Percebi que a grande maioria deu valor a este tempo de estudo e fez um bom resumo, já outros escreveram muito pouco em seus resumos. Pois a ideia é avaliar e perceber como cada um valoriza ou não uma atividade, que para eles “não tem muito valor” ou então “não tem muito a ver com aula”. Mas é este momento que faz a diferença em nossas vidas, quando valorizamos o tempo que temos e realizamos tudo com dedicação e persistência. Alguns alunos, como já dito, fizeram um bom estudo resumindo o conteúdo, e escreveram em torno de 2 a 3 páginas, outros, pouco mais que meia página. Então no final da aula e recolhi novamente o resumo. Muitos perguntaram: “Vai valer nota?”; “podemos ocupar na prova?”. Então comentei da questão de dar importânciaas pequenas coisas e fazer tudo sempre com a maior e melhor dedicação. Disse que o resumo que cada um fez, poderia ocupar durante a realização da prova. Foi uma satisfação e ao mesmo tempo, para outros um choque. “Mas como o senhor não avisou antes?” “Ah isso não vale professor!” Quando cheguei à sala para a aplicação da prova, todos já estavam sentados, alguns, os que não tinham dado muita importância ao estudo resumo, ainda reliam e procuraram tiram dúvidas. Mas expliquei que a avaliação era simples, e que quem tinha prestado atenção durante as aulas e leu os conteúdos em casa, com certeza, iráir bem na prova. Dando sequência, entreguei novamente o resumo juntamente com a prova, e todos a realizaram com atenção e utilizavam o resumo para auxiliá-los no desenvolvimento das questões. Os que tinham um estudo-resumo mais completo, obviamente, tiveram mais facilidade, já outros não tinham muita certeza e queriam explicações de algumas questões. Na prova eu coloquei 8 questões, valendo 10 pontos cada questão e 20 pontos eu avaliei a produção do estudo-resumo que cada aluno fez. 16ª aula A 16ª aula foi na segunda – feira, dia em que a turma tem um período de aula. Logo ao chegar em sala de aula, todos queriam saber como tinham ido na prova: “Já corrigiu professor?”, “O trabalho do filme também vale nota?” e assim por diante, muitas questões surgiram. Enquanto fazia a chamada, pedi para que se acomodassem e que depois eu entregaria a prova e os trabalhos realizados. Aos poucos eles foram se acalmando e esquecendo um pouco a prova, pois disse que todos foram razoavelmente bem, e que a minha avaliação era apenas uma parcial da nota deles para o trimestre. Quem dará a nota final é o professor Sérgio, com as demais avaliações e participações que ele fez da turma. Na segunda metade em diante da aula, fizemos uma conversa informal, para que eles manifestassem o que acharam das aulas, se entenderam o conteúdo, fazendo uma avaliação do professor estagiário. Confesso que fiquei surpreendido. A grande maioria pediu para que eu continuasse dando aula, que gostaram do jeito de eu passar o conteúdo, utilizando as tecnologias disponíveis, e explicando a matéria sempre dando exemplos do contexto atual ou fazendo uma referencia com algo mais próximo deles. Também manifestei o desejo e a vontade de continuar lecionando, mas disse que este é só uma etapa que eu tenho que passar, mas que de repente, futuramente possamos nos encontrar sim em alguma sala de aula, quem sabe no ensino médio. Deixei claro que gostei muito de trabalhar com eles, e que embora aindamuito jovens-adolescentes, eles já possuem uma consciência crítica e devem aproveitar o máximo esta espontaneidade e energia que todos eles têm sempre procurando o conhecimento em detrimento do bem comum. Por fim fiz a entrega das avaliações e também do trabalho atividade de resumo do filme e sobre os Estados Unidos atualmente. A grande maioria ficou satisfeita com as notas, e alguns que não se dedicaram tanto ficaram com notas mais baixas, mas não houve reclamações por causa disso (alguns exemplos destas atividades e avaliações estão nos anexos abaixo). No final, quase todos me vieram cumprimentar, alguns abraços e até ficou um clima meio triste pela despedida. 5. O APRENDIZADO COM O ESTÁGIO O Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de História II em que foram desenvolvidos com a aplicação do conteúdo conforme planejamento do estagiário e plano de ensino da escola possibilitou-meum contato maior com a realidade escolar, através da experiência vivenciada em sala de aula. Uma boa estrutura, didática e planejamento por parte do professor é fundamental para ser um norteador no processo de transmitir o conhecimento e a troca de experiências entre alunos e professor. Para isso, é importante destacar que o professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva. Tive muitas aprendizagens na realização do estágio, Pois não tinha experiência nessa área ainda, de sala. Então, a rotina de lecionar em uma turma, numa sala de aula, foi novidade para mim, mas tive várias oportunidades de refletir, de pesquisar e de, por que não dizer, ampliar meus conhecimentos. Percebi na vivência que a teoria e a prática são realmente indissociáveis. Por isso creio que somente a prática futura de lecionar, é que torna um professor em sua plenitude, como agente formador e fomentador do conhecimento. Mas esse processo não se desenvolve em um curto espaço de tempo, o ser professor é um conjunto de experiências vividas e adquiridas entre a teoria e a prática e toda a vivência profissional que decorre com o passar dos anos.Pois, a experiência de estar numa sala de aula, mesmo que somente observando as atividades, possibilitou enxergar a educação como a formação de um cidadão crítico, valorizado pelo conhecimento. O estágio contribuiu muito na minha formação profissional, obtive várias trocas de experiências com os demaisestagiários que a escola possui, com o professor titular, o qual já é conhecido e meu amigo a mais tempo, também com os demais professores, e a própria supervisão e direção da escola.Durante todo o estágio tivemos momentos para discussões e reflexões, pude articular várias das experiências com disciplinas que tive no curso de História. Através do embasamento teórico adquirido no curso até o momento, mais as indicações e orientações da professora Sandra do Amaral, supervisora de estágio, também das sugestões e indicações do professor Sergio, titular da turma, pude fazer uma reflexão sobre minha prática de estágio. Com todo desenrolar do estágio fui compreendendo a rotina de uma escola e de como é uma sala de aula, percebendo que uma turma não é igual a outra. Pois a maneira das pessoas interagirem e se relacionarem mudam, também as características de cada turma e dos alunos variam e o professor, principalmente o de história ou de áreas das humanas deve estar atento a estas variações e toda a realidade do espaço escolar. CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização do estágio possibilitou, ao acadêmico, um contato maior com a realidade escolar, através da experiência vivenciada em sala de aula com os conhecimentos obtidos durante o curso. As expectativas após a realização do estudo foram superadas, proporcionando o enriquecimento dos conhecimentos, tanto de aprendizagem pedagógica como de interação com os diferentes segmentos da escola. , agregando assim neste trabalho, as teorias e experiências do decorrer do curso, parafraseando com a realidade escolar, com o jeito próprio de ser de cada instituição, mas percebendo que a escola faz parte do processo de ensino e também de formação da educação que temos hoje. A atividade inicialmente como entrevista com os professores e com os alunos e algumas observações das turmas foram importantes para a produção do material e programa de estudos e depois foram fundamentais para a construção do planejamento das aulas. Também em relação à escola e a disciplina de história, se conheceu sua estrutura e os materiais didáticos disponíveis, bem comodiscutir e elaborar propostas de material didático para o decorre dos demais estágios. Por fim, como aprendizagem e ensino ao acadêmico, é importante destacar que o professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva, tanto na história pessoal, como na história da humanidade. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS LIBÂNEO, J. C.; Didática. São Paulo: Cortez, 1994 – (coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor) BITTENCOURT; Circe Maria, O saber histórico em sala de aula: Capitalismo e cidadania nas atuais propostas curriculares de História. 2ed, São Paulo. Ed Contexto, 1998. CALLAI, H.C. & CALLAI, J.L. Grupo, espaço e tempo nas séries iniciais. ESPAÇOS DA SSCOLA, ano 3, 11, jan.-mar. 1994. p.9-18. CALLAI, Jaeme Luiz. Sinais de memoria no ensino de História. In: Espaços da Escola, ano. 9, n. 36, abr./jun. 2000, p. 21-30. CALLAI, Jaeme Luiz. O que ensinar nas aulas de História? In: Espaços da Escola, ano 4, n. 24, abr./jun.19997, p. 13-18. SANTOS, Luciana Souza; A noção de transposição didática e o bom ensino de história. Mestre em Educação – UNINOVE, especialista em História – UNICAMP,Licenciatura Plena em História, UEMG – http://www.snh2013.anpuh.org/anais CALLAI, Jaeme Luiz. O liro didático e o ensino de História no ensino Básico. In: Espaços da Escola, ano 12, n. 48, abr./jun. 2003, p. 13-18. ZARTH, Paulo Afonso. Ensino de História no Brasil, das origens aos días atuais. In: Espaços da Escola. ano 9, n. 36, abr./jun. 2000, p. 9-19. gestãoescola.blogpot/lideranca-e-motivação-na-gestao-escolar. www.observatoriodaeducacao.org.br ANEXOS