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Apostila de Semiologia Respiratória

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FACULDADE CATHEDRAL 
 
Professora: Msc. Paloma Belo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
1. AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA RESPIRATORIA 
• Subjetiva (anamnese) pode ser dirigida ou livre. 
• Objetiva (exame físico). 
2. ANAMNESE 
A anamnese é uma conversa entre o paciente e o fisioterapeuta, no intuito 
de se conseguir obter o maior número informações que deem suporte ao clínico 
sobre o diagnóstico. Por ser conversa, ela tem que ser bem direcionada pelo 
fisioterapeuta. Evidentemente que dentro da anamnese, há necessidade de se 
colher informações, de uma forma regrada, para que não perca de vista o 
objetivo e se obtenha todos os dados necessários para o esclarecimento do caso 
clínico. 
2.1. OBJETIVOS DA ANAMNESE 
• Definir diagnóstico e prognóstico; 
• Escolha do plano de tratamento; 
• Avaliar sua efetividade. 
 
2.2. COMPONENTES DA ANAMNESE 
 
2.2.1. IDENTIFICAÇÃO: nome, idade, sexo, cor ou raça/etnia, endereço, 
profissão, etc. 
2.2.2. QUEIXA PRINCIPAL 
2.2.3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
• Data do início da doença; 
• Modo de instalação da doença; 
• Evolução cronológica dos sintomas; 
• Exames e tratamentos realizados; 
• Estado atual do paciente; 
2.2.4. HISTÓRIA SOCIAL 
• Tabagista; 
• Condições de sono; 
• Animais e hobbies. 
2.2.5. HISTÓRIA FAMILIAR 
• Doenças genéticas; 
 
• Transmissão de doenças na família 
2.2.6. HISTÓRIA CLÍNICA 
• Medicamentos em uso e dosagem 
• Raio X e exames complementares (dados do prontuário) 
3. EXAME FÍSICO 
3.2. GERAL 
• Estado geral (BEG, REG, MEG): Avaliação subjetiva do que 
aparenta o paciente, em sua totalidade: nível de 
consciência, fácies, fala, confusão mental, mobilidade, entre outros. O 
paciente pode estar em bom estado geral (BEG), regular estado geral 
(REG) ou mau estado geral (MEG). 
• A.A.A: Afebril: Paciente não apresenta febre, sem febre. (36,0 a 
37,5° C); Acianótico: Paciente não apresenta Cianose; Anictérico: 
Paciente não apresenta Icterícia. 
o CIANOSE: é a coloração azulada da pele ou das mucosas, mais comum 
de ocorrer na extremidade dos dedos e nos lábios e é causada quando 
os tecidos não recebem a quantidade adequada de oxigênio. 
o ICTERÍCIA: é a pigmentação amarela ou verde da pele e da parte branca 
do olho causada por níveis elevados de bilirrubina no sangue. Em muitos 
casos está associada a prurido. As fezes podem ser de cor clara e a urina 
de cor escura. 
• Sinais de desconforto respiratório: 
o BATIMENTO DE ASA DE NARIZ: consiste no alargamento e na abertura 
das narinas durante a respiração 
o TIRAGEM INTERCOSTAL: A tiragem é um fenômeno patológico 
caracterizado por retração inspiratória que pode ser observada nos 
espaços intercostais, nas fossas supraclaviculares, infraclaviculares, 
subesternal, de grau variável, às vezes muito acentuada, com a 
particularidade de persistir durante toda a inspiração. Resulta da 
predominância da pressão atmosférica em relação à pressão 
intratorácica, que se acha diminuída pela redução do volume de ar 
inspirado. 
o CIANOSE CENTRAL E PERIFÉRICA: Na cianose central, há algum 
problema de oxigenação do sangue nos pulmões, enquanto na periférica, 
 
o sangue é oxigenado normalmente, mas tem dificuldades para chegar 
aos capilares e oxigenar os membros. 
o DISPNEIA: é a sensação de dificuldades para respirar, que podem 
ocorrer por vários mecanismos, como quando a concentração de O₂ no 
ar está baixa, quando algo obstrui as vias aéreas, quando o coração está 
fraco ou há alguma obstrução ao fluxo sanguíneo e não é possível levar 
sangue oxigenado para os tecidos, quando há algum problema no 
pulmão que impede a troca dos gases ou quando o sangue não consegue 
transportar O₂ adequadamente. 
o QUEDA DE SATURAÇÃO: É a diminuição da quantidade de O₂ no 
sangue. 
o USO DA MUSCULATURA ACESSÓRIA: E quando a musculatura 
responsável pela inspiração e/ou expiração não conseguem puxar ou 
expelir o ar de forma correta ou eficiente, então assim são acionados os 
músculos auxiliares que auxiliam na realização dessa tarefa. 
• Sinais vitais: 
o FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR) 
▪ Eupneico: 12 a 20 ipm 
▪ Taquipnéia: acima de 20 ipm 
▪ Bradipnéia: abaixo de 12 ipm 
o FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) 
▪ Normocardio: 60 a 100 bpm 
▪ Taquicardia: acima de 100 bpm 
▪ Bradicardia: abaixo de 60 bpm 
o TEMPERATURA CORPORAL 
▪ Normal: 36º C 
▪ Febre: acima de 37,5º C 
▪ Febre alta: acima de 38,5º C 
o PRESSÃO ARTERIAL 
▪ Hipotensão: Pressão sistólica abaixo de 100 e diastólica abaixo 
de 60mmHg. 
▪ Normotenso: Pressão sistólica 110 a 140 e diastólica 60 a 
90mmHg. 
▪ Hipertensão: Pressão sistólica acima de 140 e diastólica acima 
de 90 mmHg. 
o OXIMETRIA DE PULSO - SATURAÇÃO DE 02 
▪ 92 a 100 %: ideal 
 
▪ 92 a 88 %: monitorar 
• Presença de drenos, acessos e sondas: 
o DRENOS 
▪ Derivação Ventrículo-Peritoneal (DVP) → é um dispositivo usado 
para aliviar a pressão do cérebro causada pelo acumulo de 
liquido. 
▪ Derivação Ventricular Externa (DVE)→ é um dispositivo usado 
em neurocirurgia no tratamento de hidrocefalia e para aliviar a 
pressão intracraniana quando a circulação normal de líquido 
cefalorraquidiano no cérebro se encontra obstruída. 
▪ Dreno de tórax → consiste na introdução de um dreno no espaço 
pleural ou o espaço mediastinal, com o objetivo de remover 
líquidos e gases, facilitando a reexpansão do pulmão e 
restabelecendo a função cardiorrespiratória normal. 
o ACESSOS 
▪ AVC: Acesso venoso Central ou Cateterismo Venoso Central 
é um procedimento médico realizado para facilitar o tratamento 
de pacientes, especialmente em situações como necessidade de 
infusão de grandes volumes de líquidos na circulação sanguínea, 
uso do acesso venoso por longos períodos, para uma melhor 
monitorização hemodinâmica, assim como para a infusão de 
sangue ou nutrição parenteral, por exemplo, sendo 
necessário um acesso mais seguro aos vasos sanguíneos. 
▪ AVP: Acesso Venoso Periférico consiste na introdução de um 
dispositivo do tipo cateter em uma veia periférica com o objetivo 
de ter amostra sanguínea, reposição volêmica e de 
hemoderivados é administração de drogas via endovenosa. 
o SONDAS 
▪ SNG: Sonda Nasogástrica é a inserção de uma sonda plástica 
ou de borracha, flexível, podendo ser curta ou longa, pela boca 
ou nariz, para: descomprimir o estômago e remover gás e 
líquidos; diagnosticar a motilidade intestinal; administrar 
medicamentos e alimentos; tratar uma obstrução ou um local com 
sangramento; obter conteúdo gástrico para análise. 
▪ SG: Sonda gástrica e a colocação da sonda, desde a pele, 
diretamente até à estômago, para permitir a alimentação em 
casos em que a via oral não pode ser utilizada. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurocirurgia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocefalia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_intracraniana
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_cefalorraquidiano
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_cefalorraquidiano
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
 
▪ SV: Sonda vesical é a introdução de uma sonda ou cateter na 
bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via supra-
púbica, e tem por finalidade a remoção da urina. 
• Nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow e Escala de 
Ramsey): 
 
o ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
 
ABERTURA 
OCULAR 
RESPOSTA VERBAL 
RESPOSTA 
MOTORA 
PONTUAÇÃO 
__________ ___________ 
OBEDECE AOS 
COMANDOS 
6 
__________ ORIENTADO 
LOCALIZA A 
DOR 
5 
ESPONTÂNEA CONFUSO 
RETIRA O 
MEMBRO 
4 
AO COMANDO 
VERBAL 
PALAVRAS 
INAPROPIADAS 
FLEXÃO 
ANORMAL 
(decorticação) 
3 
ESTÍMULO 
DOLOROSO 
SONS 
INCOMPREENSÍVEIS 
EXTENSÃO 
ANORMAL 
(descerebração) 
2 
NENHUMA NENHUMA NENHUMA 1 
 
o ESCALA DE RAMSAY: NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (PACIENTE 
SEDADO) 
 
1 Ansioso e/ou agitado 
2 Cooperativo, orientado, tranquilo 
3 Responde a comandos 
4 Desperta com estimulo glabelar ou estímulosonoro alto 
5 Resposta leve com estimulo glabelar ou estímulo sonoro alto 
6 Sem resposta 
 
3.2.1. ESPECÍFICO (AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA) 
• Tipos de Tórax: 
o TONEL: é um tórax alargado, em que geralmente se observa caixa 
torácica de grande dimensão, arredondamento pronunciado do tronco, 
grande capacidade pulmonar e potencialmente maior força na parte 
superior do tronco. 
o PECTUS EXCAVATUM: é uma deformidade por depressão do esterno e 
das cartilagens costais inferiores, eventualmente acompanhada de 
deformidade da extremidade anterior das costelas na sua articulação 
com as cartilagens costais. É frequente uma protusão das cartilagens 
costais anteriormente ao rebordo costal que acentua a percepção do 
defeito, com a segunda costela, sua respectiva cartilagem costal e 
manúbrio normais. 
o PECTUS CARINATUM: é um defeito da parede do tórax, ao nível do 
esterno, que se caracteriza por uma saliência do esterno e costelas. 
o CIFÓTICO: tem como característica principal a curvatura da coluna 
dorsal, formando uma gibosidade. Pode ser de origem congênita ou 
resultar de postura defeituosa. Também a tuberculose óssea, a 
osteomielite ou neoplasia podem ser responsáveis por essa 
deformidade. 
o CIFOESCOLIÓTICO: Além da cifose apresenta um desvio da coluna 
para o lado da escoliose. 
• Padrão respiratório: 
o ABDOMINAL OU DIAFRAGMÁTICO: durante as incursões respiratórias 
observassem se o paciente movimenta (com maior amplitude) o 
abdômen, classificaremos como sendo respiração diafragmática 
o TORÁCICA OU APICAL: durante as incursões respiratórias 
observassem se o paciente movimenta (com maior amplitude) o tórax 
classificaremos o padrão como sendo costal (ou apical) 
o MISTA: quando não observasse predomínio nem em costal ou 
abdominal. Nesse caso classificaremos como sendo um padrão 
respiratório misto 
o PARADOXAL: durante a inspiração o tórax se eleva e o abdome se 
deprime e na fase expiratória a condição se inverte com a depressão do 
tórax e a projeção do abdome. 
 
 
• Ritmo Respiratório 
o RITMO FISIOLÓGICA: é a designação dada ao número de ciclos 
respiratórios que a paciente completa num lapso específico de tempo, 
sendo expressa em respirações por minuto. Considera-se um ciclo 
respiratório, ou respiração, o conjunto de um movimento inspiratório, ou 
inspiração, com o subsequente movimento expiratório, ou expiração. O 
movimento rítmico entre inspiração e expiração é regulado pelo sistema 
nervoso e repete-se a um ritmo que é característico de cada espécie e 
do estado fisiológico de cada indivíduo. 
o CHEYNE-STOKES: a respiração de Cheyne-Stokes inicia-se por 
movimentos respiratórios de diminuta amplitude, que aumentam 
progressivamente até atingir um máximo para, a seguir, diminuir também 
de modo progressivo até cessar completamente, surgindo uma fase de 
apneia, de duração variável. 
o BIOT: no ritmo de Biot, a respiração apresenta-se com duas fases. A 
primeira, de apneia, seguida de movimentos inspiratórios anárquicos 
quanto ao ritmo e à amplitude. Observados nos pacientes com traumas 
cranioencefálicos, hipertensão intracraniana e insuficiência 
cardiorrespiratória. 
o KUSSMAUL: a respiração de Kussmaul compõe-se de quatro fases: 1- 
inspirações ruidosas, gradativamente mais amplas, alternadas com 
inspirações rápidas e de pequena amplitude; 2- apneia em inspiração; 3- 
expirações ruidosas gradativamente mais profundas alternadas com 
inspirações rápidas e de pequena amplitude; 4- apneia em expiração. 
Característica nas acidoses metabólicas, notadamente no diabetes 
descompensado. 
 
 
 
 
 
 
• Percussão 
o ATIMPÂNICO: A percussão do tórax de um indivíduo dá origem a um ruído 
intenso, grave, de longa duração, denominado “som claro pulmonar”. Esse 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
 
som causado pela vibração do ar contido nos alvéolos pulmonares é 
ampliado por ressonância pela caixa torácica. 
o TIMPÂNICO: quando o som produzido pela percussão do tórax se 
assemelha ao de um tambor, sendo mais ressonante que o som claro 
pulmonar, e tendo caráter musical, é denominado som timpânico. Aparece 
quando se faz vibrar cavidades contendo ar, como acontece na percussão 
do espaço de Traube ou numa área de tecido pulmonar relaxado. A causa 
mais frequente do aparecimento do som timpânico, na percussão do tórax, é 
o pneumotórax. 
o HIPERSONORIDADE: quando o som produzido pela percussão do tórax se 
torna mais intenso, mais grave e mais duradouro do que o som atimpânico, 
é denominado hipersonoro. Surge quando percutimos zonas de parênquima 
pulmonar com aumento da quantidade de ar normal – ar nos alvéolos 
pulmonares (enfisema). 
o MACIÇO: quando o som produzido pela percussão do tórax se torna menos 
intenso, mais agudo e de menor duração do que o som claro pulmonar é 
denominado som submaciço, e quando menos intenso, mais agudo e menor 
duração que o submaciço é denominado maciço. 
• Complacência 
o NORMAL: toda estrutura elástica tem como propriedade fundamental 
oferecer resistência à deformação. No caso, a capacidade que o pulmão tem 
de se expandir 
o DIMINUÍDA: é a diminuição da resistência a deformação, as situações que 
diminuem a complacência incluem: congestão dos vasos pulmonares, 
processo inflamatório alveolar com presença de líquido dentro dos alvéolos 
(redução do surfactante). 
• Expansibilidade 
o FISIOLÓGICA: expansibilidade é simétrica e igual nos dois hemitórax. 
o DIMINUÍDA: pode-se observar uma assimetria em um hemitórax 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tosse → e um mecanismo de reflexo de defesa das vias respiratórias, as quais 
reagem aos irritantes ou procuram eliminar secreções anormais, sempre com o 
objetivo de manter permeáveis. Contudo, pode torna-se nociva ao sistema 
respiratório, em virtude do aumento da pressão na arvore brônquica, que culmina 
na distensão dos septos alveolares. 
o PRODUTIVA: tosse acompanhada de secreção, não devendo nesses 
casos ser combatida com medicamentos. Por ter um papel de defesa. O 
catarro (secreção) pode ser formado como resposta a qualquer agressão 
feita à mucosa brônquica por agente físico, químico ou infeccioso. Na 
análise da expectoração, é importante saber: quantidade, aspecto, 
cheiro, presença de vômica e/ou hemoptise. A toalete brônquica matinal 
e a eliminação frequente de grandes quantidades de secreção pela 
manhã e pode ocorrer, por exemplo em bronquiectasias e bronquite 
crônica. 
▪ Ineficaz: tosse que não expele as secreções 
▪ Eficaz: tosse que expele as secreções 
o IMPRODUTIVA: quando não apresenta secreção. É inútil e maléfica, 
causando apenas irritações das vias respiratórias. Tem como causas 
mais frequentes as doenças pleurais, traqueites, insuficiência cardíaca e 
asma brônquica. Pode ser provocada ainda por medicamentos em 
enzima conversora da angiotensina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Dispneia 
o ORTOPNÉIA: Posição Reclinada 
o PLATIPNÉIA: Posição Ortostática ou na posição sentada 
o TREPOPNÉIA: Em decúbito lateral específico 
• Ausculta pulmonar 
o MURMÚRIO VESICULAR 
▪ Presente →são os ruídos respiratórios ouvidos na maior parte do 
tórax. São produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-
se contra as saliências das bifurcações brônquicas ao passar por 
cavidades de tamanhos diferentes. 
▪ Ausente ou abolido → quando a ausência do som (sopro) 
▪ Diminuído → quando a diminuição do murmúrio vesicular, 
normalmente devido ao pneumotórax, hidrotórax, enfisema 
pulmonar, obstrução das vias aéreas, oclusão total ou parcial dos 
brônquios. 
o RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
▪ Roncos: sons graves, característico de secreção em vias aéreas 
de grande calibre, diminuição da frequência, ocorrem na asma 
brônquica, nas bronquiectasias e obstruções localizadas. 
▪ Sibilos: característico de secreção em vias aéreas de pequeno 
calibre, em geral são múltiplos e disseminadospor todo o tórax, 
quando ocorre um estreitamento das vias aéreas (causado por 
broncoespasmo, pneumonia com secreção e asma). 
▪ Estertores crepitantes: crepitantes ocorrem no final da 
inspiração, têm frequência alta (agudos) e duração curta. Não se 
modificam com a tosse. 
▪ Estertores subcrepitantes ou bolhosos: grossos ou bolhosos 
têm frequência menor e maior duração que os finos. Sofrem nítida 
alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as regiões 
do tórax. São audíveis no início da inspiração e durante toda a 
expiração. 
▪ Atrito pleural: ocorre na pleurite, os folhetos parientais e 
viscerais não se deslizam e ocorre o átrio, ruído irregular, 
descontínuo, mais intenso na inspiração. 
▪ Estridor: é um som agudo ouvido melhor na inspiração, 
geralmente devido à obstrução do fluxo de ar na traqueia ou 
laringe. Indica fluxo turbulento nos brônquios, traqueia ou laringe. 
 
Pode indicar epiglotite, crupe, tumor, corpo estranho ou 
estenose/espasmo laringotraqueal. 
4. CONDUTA RESPIRATÓRIA 
4.2. DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA 
• Vibração e Vibrocompressão: A vibração pode ser realizada 
manualmente ou por meio de aparelho especifico. A vibração manual 
consiste em movimentos oscilatórios empregados no tórax por meio de 
contração isométrica da musculatura do antebraço e deve ser realizada 
na fase expiratória; entretanto, no recém-nascido não é possível aplicar 
a vibração somente durante a expiração, devido à sua alta frequência 
respiratória. A vibrocompressão associa essa vibração com compressão 
torácica. O fundamento da vibração está vinculado à propriedade do muco de 
liquefazer-se durante a agitação, portanto, o emprego desse recurso 
facilita a depuração da secreção. 
• Aceleração Fluxo Expiratório (AFE): Consiste em um movimento 
toracoabdominal sincronizado. O fisioterapeuta posiciona-se em pé ao 
lado do paciente, coloca uma mão sobre o tórax da criança (entre a 
fúrcula esternal e a linha intermamária) e a outra sobre o abdome (em 
cima do umbigo) e faz um movimento sincrônico aproximando as duas 
mãos do início ao fim da expiração. A posição mais adequada em crianças é o 
decúbito dorsal elevado, pois evita o refluxo gastroesofágico. Pode ser dividida 
em aceleração do fluxo expiratório (AFE) rápido, progressão da secreção dos 
brônquios de médio para os de grande calibre, ou AFE lento, que mobiliza 
secreções dos pequenos brônquios até as vias aéreas periféricas, com 
expiração longa e não forçada inibindo fechamento precoce dos pontos de igual 
pressão (PIP). 
• Drenagem Postural: Nessa técnica a ação da gravidade atua auxiliando 
o deslocamento de secreções periféricas para regiões proximais do 
pulmão. O uso do posicionamento como forma de drenagem baseia-se 
na anatomia da árvore brônquica. Adotando-se a postura invertida do 
segmento pulmonar acometido, a secreção é encaminhada para uma porção 
mais central, em que será removida por meio de tosse ou 
aspiração. Geralmente está associada a outras técnicas como vibração. 
A posição de Trendelemburg não é utilizada na UTI Pediátrica devido à 
labilidade do paciente e é contraindicada nos casos de refluxos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Epiglotite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crupe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estenose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espasmo
 
gastroesofágico, fístula traqueoesofágica, hipertensão intracraniana e 
desconforto respiratório do paciente. 
• Tosse: A tosse é um mecanismo de defesa para remoção de secreções 
brônquicas e de corpos estranhos das vias aéreas. Ela pode ser dirigida 
ou provocada. A tosse dirigida trata-se de um esforço de tosse voluntária 
que o fisioterapeuta obtém quando solicita à criança cooperante. A tosse 
provocada trata-se de uma tosse reflexa aplicada na criança pequena 
incapaz de cooperar e, portanto, de realizar uma tosse ativa. É induzida 
pela estimulação dos receptores mecânicos situados na parede da 
traquéia extratorácica. A criança é colocada em decúbito dorsal e desencadeada 
preferencialmente ao final da inspiração ou no início da expiração por meio de 
uma breve pressão do polegar sobre o conduto traqueal em sua saída torácica 
esternal (fúrcula esternal). Para que a tosse seja eficaz a ponto de produzir altos 
fluxos inspiratórios, capazes de deslocar e remover o muco das paredes das vias 
aéreas é necessário que haja o mínimo de integridade do sistema respiratório. 
Dessa forma é importante que se realize uma criteriosa avaliação da eficácia da 
tosse durante o atendimento, a ponto de determinar a necessidade, ou não, de 
intervir de uma maneira mais invasiva, realizando a aspiração nasotraqueal. Em 
crianças com menos de três anos de idade, em virtude da incapacidade de 
expectoração, as secreções removidas pelo mecanismo da tosse são deglutidas 
pelo sistema gastrointestinal. 
• Glossopulsão Retrógrada: É uma manobra aplicada no lactente ou na 
criança pequena, na tentativa de compensar sua incapacidade de 
expectorar. Ela conduz as secreções eliminadas do fundo da cavidade 
bucal até a comissura labial para que sejam expelidas. Depois que as secreções 
forem projetadas para o fundo da cavidade bucal, o fisioterapeuta segura, com 
uma das mãos, a cabeça do paciente, 
o polegar deve ser apoiado sob o maxilar, na base da língua, impedindo 
a deglutição. Os outros quatro dedos são suavemente apoiados sobre o crânio, 
sustentando a cabeça. Durante o tempo expiratório, o estreitamento provocado 
pelo apoio do polegar aumenta a velocidade do ar expirado impulsionando a 
secreção até a comissura labial. O muco poderá então ser coletado, sendo assim 
indicada para exame macroscópico de secreção. 
• Drenagem Rinofaríngea Retrógrada (DRR): Manobra inspiratória 
forçada indicada para a remoção de secreções da rinofaringe. É realizada 
de forma passiva em lactentes e crianças pequenas, ou ativa nas acima 
de 4 a 5 anos. A técnica aproveita o reflexo inspiratório originado pelo 
 
choro ou após uma manobra de ELPr, AFE ou tosse provocada. 
Para aplicação da técnica na forma passiva, a criança deve estar 
posicionada em decúbito dorsal, elevado a aproximadamente 30°. O 
fisioterapeuta com uma das mãos, eleva a mandíbula, apoiando o dedo 
indicador na base da língua, ao final do tempo expiratório, obrigando a 
criança a inspirar profundamente pelo nariz. Nessa técnica poderá ser 
associada também com a instilação de soro fisiológico a 0,9%. Indicada 
para infecções aéreas extratorácicas e contraindicadas na ausência de 
tosse reflexa/eficaz ou estridor laríngeo. 
• Expiração Lenta e Prolongada (ELPr): É uma técnica de expiração 
lenta prolongada com a glote aberta que visa carrear secreções de vias 
brônquicas de médio calibre. A manobra é passiva e realizada em 
decúbito dorsal, uma mão do fisioterapeuta fica na região abdominal e 
outra mão na região torácica, faz-se uma pressão simétrica 
toracoabdominal lenta no final de uma expiração espontânea até o 
volume residual (VR), promovendo, assim uma melhor desinsuflação 
pulmonar. 
• Hiperinsuflação Pulmonar com Compressão Torácica (Bag 
Squeezing): Trata-se de uma série de excursões respiratórias amplas, 
profundas, com uma pausa inspiratória de 3 segundos, seguida de rápida 
expiração simulando a tosse. A técnica consiste na utilização de uma 
unidade manual de respiração artificial (AMBU) em associação com manobras 
de vibração e pressão torácica. Deve ser realizada por 2 fisioterapeutas em uma 
atuação em conjunta. O primeiro administrara o AMBU, fornecendo um volume 
maior que o volume corrente (VC) utilizado pelo paciente, se possível, para 
chegar próximo ao limite da capacidade 
pulmonar total (CPT) e o segundo sincronizará a manobra de 
vibrocompressão após a hiperinsuflação. Desse modo, provoca-se a 
aceleração do fluxo expiratório, o que gera um fluxo turbulento e estimula 
o mecanismo de tosse, levando a um deslocamento das secreções 
impactadas naperiferia pulmonar e carreando-as para a região de vias 
aéreas de maior calibre. É utilizado em pacientes entubados, sob ventilação 
mecânica ou traqueostomizados, para prevenir áreas de colapso pulmonar e 
retenção de secreções. 
• Aspiração Traqueal: É utilizada para manter vias aéreas pérvias, 
entretanto, esta deve ser realizada com critério e indicação e não deverá 
seguir uma rotina de horários preestabelecidos. Realizada quando há 
 
evidência de secreção pulmonar, como roncos e estertores na ausculta 
pulmonar, presença de secreção na cânula orotraqueal (COT), queda de 
saturação com comprometimento do trabalho respiratório e após 
manobras de deslocamento de secreção. Para realizar a aspiração serão 
necessários dois profissionais: o fisioterapeuta, que realizará as manobras, e o 
técnico de enfermagem ou enfermeiro, que realizará a aspiração quando o 
paciente estiver entubado. 
• Instrumentos de Oscilação de Alta Frequência: Nessa modalidade 
utiliza-se como instrumentos o Shaker (força da gravidade). O Shaker é 
um aparelho nacional portátil composto por um bocal, um cone, uma bola 
de aço inoxidável e uma tampa perfurada. Há produção de frenagem do 
fluxo respiratório por produzir curtas e sucessivas interrupções à 
passagem do fluxo, com pressão expiratória positiva de 10 a 18 cm H2O, 
permitindo uma repercussão oscilatória produzida pelo resistor do 
aparelho com frequência de 9 a 18 Hz, que é transmitida à arvore 
brônquica. 
4.3. REEXPANSÃO PULMONAR OU EXPANSÃO PULMONAR 
• Cinesioterapia Respiratória ou Exercícios Respiratórios: Utilizada 
para aumentar a expansibilidade toracopulmonar, a complacência, a 
ventilação, os volumes, as capacidades pulmonares, melhorar as trocas 
gasosas, a oxigenação, a força muscular respiratória, reverter 
atelectasias e auxiliar na remoção das secreções brônquicas (devido ao 
aumento do fluxo aéreo). Dessa forma, é considerada parte da 
reabilitação do sistema respiratório. É importante avaliar as condições 
clínicas do paciente e assim direcionar na escolha do exercício 
respiratório adequado que são: 
o EXERCÍCIOS DIAFRAGMÁTICOS (o paciente faz inspiração lenta 
nasal profunda utilizando o músculo diafragma, a expiração é feita 
com lábios semicerrados e, para auxiliar, o fisioterapeuta apoia a 
região abdominal); 
o INSPIRAÇÃO PROFUNDA (o paciente realiza uma inspiração 
lenta, profunda e uniforme, por via nasal, atingindo o nível de 
volume de reserva inspiratório, sem ultrapassar a capacidade 
inspiratória máxima e a expiração ocorrerá por via oral, de maneira 
uniforme, sem exceder o volume de reserva expiratória); 
 
o INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA (consiste em uma 
inspiração profunda e lenta a partir da capacidade residual 
funcional até a capacidade pulmonar total sustentada por 5 a 10 
segundos, a expiração ocorre por via oral de forma uniforme, não 
atingindo o volume residual, isso leva a um acréscimo sobre o 
volume de reserva inspiratório na pressão transpulmonar, 
prevenindo unidades de shunt, além de melhorar a performance os 
músculos inspiratórios e pode ser utilizada com os inspirômetros 
de incentivos); 
o INSPIRAÇÕES FRACIONADAS (são inspirações nasais, suaves e 
curtas, 
interrompidas em curtos períodos de apneia pós-inspiratória 
programadas para 2 a 6 segundos, finalizando com expiração oral 
até o nível do repouso expiratório); 
o INSPIRAÇÃO EM TEMPOS COM OU SEM PAUSA (soluços 
inspiratórios, são inspirações curtas e sucessivas sem apneia pós-
inspiratória, até atingir a capacidade pulmonar total, em seguida 
realiza-se uma expiração oral, completa e suave); 
o EXPIRAÇÃO ABREVIADA (são ciclos intermitentes de inspiração 
profunda nasal, intercalados com pequenas expirações, sendo que 
no terceiro ciclo expira-se completamente) e; 
o INSPIRAÇÃO DESDE A CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL 
(realiza-se uma 
expiração oral tranquila até o nível do repouso expiratório, seguido 
de uma inspiração profunda, nesse padrão fica mais evidente a 
atividade diafragmática). 
• Bloqueio Torácico (Descompressão Torácica Abrupta Localizada): 
Consiste em pressionar manualmente a região torácica correspondente 
à área pulmonar comprometida durante a fase expiratória, que deve ser 
forçada e longa. Em seguida, pede-se ao paciente que realize uma 
inspiração profunda; nesse momento encontrará uma resistência 
promovida pelo fisioterapeuta que, no mesmo momento, retira a 
compressão bruscamente, o que direciona o fluxo ventilatório para a 
região dependente e promove a expansibilidade da região a ser tratada. 
 
• Terapia Expiratória Manual Passiva: Consiste em deprimir o gradil 
costal do paciente, além daquilo que ele consegue realizar ativamente, 
durante uma expiração normal ou forçada. O fisioterapeuta põe as mãos 
sobre as regiões paraesternais do paciente, acompanhando os 
movimentos torácicos nas fases respiratórias. Aplica-se também uma 
pressão no fim da fase expiratória, que leva a um prolongamento dessa 
fase mediante uma pressão mais acentuada no gradil costal, nos sentidos 
para baixo (craniocaudal) e para fora (xifóidecrista ilíaca). 
• Incentivadores Inspiratórios: São aparelhos que oferecem um estimulo 
visual para o paciente, como forma de encorajá-lo a realizar uma 
inspiração máxima sustentada e alcançar a capacidade pulmonar total. A 
execução é feita com parte do volume residual seguido de uma inspiração 
máxima até atingir a capacidade pulmonar total e aplicada no 
incentivador por via oral, ativa e profunda, de início rápido e mantido no 
final, no qual ocorre o maior incremento do trabalho ventilatório. 
Após a inspiração máxima pode-se ou não realizar uma pausa 
inspiratória fora do bocal, que potencializa o ar intra-alveolar e ocorre 
maior ventilação colateral e o recrutamento de unidades alveolares 
colapsadas. Existem dois tipos de incentivadores: a fluxo e a volume. 
O incentivador a fluxo consiste em uma ou mais câmaras plásticas que 
abrigam esferas semelhantes a bolas de pingue-pongue que se elevam 
em fluxos inspiratórios altos e turbulentos. O recomendado é o Respiron. 
O fisioterapeuta irá ajustar a pressão inspiratória máxima de acordo com 
cada paciente, a sensibilidade (que deve permitir o início da inspiração 
com esforço mínimo) e o fluxo (baixo a moderado para permitir um tempo 
inspiratório mais longo possível). 
• Hiperinsuflação Pulmonar com Compressão Torácica (Bag 
Squeezing): Descrita anteriormente, promove além de desobstrução 
pulmonar a reexpansão pulmonar. 
4.4. DESINSUFLAÇÃO 
• Fortalecimento dos músculos expiratórios: Cinesioterapia respiratória 
descrita anteriormente focando a musculatura expiratória (MM 
Abdominais). 
 
• Alongamento dos músculos inspiratórios: Promovendo 
posicionamento adequado, além de alongamentos passivos, ativos e 
ativo-assistido da musculatura inspiratória (Diafragma, intercostais, 
Escalenos e musculatura acessória – Peitoral Maior e Menor, Trapézio, 
Serrátil Anterior e Esternocleidomastóideo). 
• Compressão e Descompressão torácica: Terapeuta coloca a mão na 
base inferior das últimas costelas do paciente. Enquanto o paciente 
expira, o fisioterapeuta faz uma compressão torácica para dentro e para 
baixo e, posteriormente, uma descompressão súbita quando o paciente 
inicia a inspiração. Isto gera uma elevação no fluxo da expiração e uma 
variação súbita de fluxo durante a inspiração. 
• Freno Labial: Esse exercício tem como objetivo aumentar o VC e 
diminuir a frequência respiratória, melhorando a oxigenação por 
manutenção de pressão positiva nas vias aéreas. Paciente realiza 
inspiração nasal lenta e expiração contra a resistência dos lábios 
franzidos. Tempo expiratório pode ser longo ou curto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAIS TEÓRICOS 
 
Barbosa, AP. Fisioterapia / Arnaldo Prata Barbosa, Cintia Johnston, Werther 
Brunow de Carvalho. – São Paulo: Editora Atheneu, 2008. – (SérieTerapiaIntensiva Pediátrica e Neonatal;63 – 78p. 
 
Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia / George Jerre Vieira 
Sarmento, Fabiane Alves de Carvalho, Adriana de Arruda Falcão Peixe – 
Barueri, SP: Manole, 2007. 36 – 60 p; 357 – 381p. 
Fisioterapia Respiratória Pediátrica / Guy Postiaux – Porto Alegre, RS: Artmed, 
2000. 198 – 199 p; 135 – 226 p. 
 
Fisioterapia em UTI Pediatrica e Neonatal / Ana Lúcia Capelari Lahóz . . .[et al.]. 
– Barueri,SP: Manole, 2009. – (Coleção pediatria. Instituto da Criança HC – 
FMUSP/editores Benita G. Soares Schvartsman, Paulo Taufi Maluf Jr.) 83 – 
101p. 
 
Programa de Atualização em Fisioterapia Pediatrica e Neonatal: 
Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva (PROFISIO) / Associação Brasileira de 
Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva; organizadoras: Carla 
Marques Nicolau, Lívia Barboza de Andrade. – Porto Alegre: 
Artmed/Panamericana; 2012. Ciclo 1, v.2 (jul.2012); (Sistema de Educação em 
Saúde Continuada a Distância – SESCAD).

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