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Contabilidade Pública Investigativa Instrutor: Omar P. Dias – Conselheiro Substituto NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO E GESTÃO FISCAL Parte I http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_QFVi84uXb-4/S8i1hmTyEPI/AAAAAAAAAZY/Wo95EMsDD_U/s1600/balanca_impostos.png&imgrefurl=http://blogdavivianemonteiro.blogspot.com/2010_04_01_archive.html&usg=__ryhVs4lJqg5hRoeYUKzmE5M3mNs=&h=1503&w=1365&sz=285&hl=pt-BR&start=92&zoom=1&tbnid=13UlmlA-IWqCuM:&tbnh=150&tbnw=136&ei=Q-ZOTsbpCrOFsALq8bTOBg&prev=/images?q=imagem+impostos&start=84&hl=pt-BR&sa=N&tbm=isch&itbs=1 Obs: a Contabilidade Pública emite informações sobre todas essas fases. Ciclo da Gestão Pública O Processo Orçamentário - os três instrumentos de planejamento PPAPPA LDOLDO LOALOA ExeExe-- cucuççãoão PrograProgra. . FinancFinanc.. O Marco Legal do PPA PROGRAMAS DE TRABALHO (4 ANOS) PRIORIZAÇÃO ANUAL DOS PROGRAMAS EXECUÇÃO ANUAL DOS PROGRAMAS ADEQUAÇÃO DO DESEMBOLSO MENSAL AO FLUXO DE CAIXA REGISTRO DOS ATOS E FATOS, LEVANTAMENTO DE BALANCETES, BALANÇOS E RELATÓRIOS CONTÁBEIS O Processo de Planejamento/Orçamentação e a Função da Contabilidade na Gestão Pública O patrimônio público é também alterado pelos fatos independentes da execução orçamentária Base Legal Art. 174 da CF/88, que diz: Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de.....planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Art. 165, incisos I ao III, CF/88: elenca os instrumentos de planejamento e orçamento da área pública, que são: o Plano Plurianual (PPA), as Diretrizes Orçamentárias (LDO) e os Orçamentos Anuais (LOA). PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS, PLANOS E ORÇAMENTO PPA - Lei do Plano Plurianual Vigência: 4 anos (início no 2º ano de mandato) Conteúdo: Diretrizes, objetivos e metas para despesa de capital e para as relativas aos programas de duração continuada. LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias Vigência anual Conteúdo: metas e prioridades a serem contempladas no Orçamento; orienta a elaboração do orçamento; alterações na legislação tributária; metas fiscais. LOA - Lei Orçamentária Anual Vigência anual Prevê receitas e fixa as despesas, obedecendo o planejamento traçado.Estatais Planejamento e Orçamento Governamental (Artigo 165 da Constituição Federal) http://1.bp.blogspot.com/-gxktaJi4hmw/TZ9Ux1sVtUI/AAAAAAAAACg/UHgiId7i2Gg/s1600/capa+CF.gif LDO 2012 LOA 2012 LDO 2013 LOA 2013 LDO 2014 LOA 2014 LDO 2015 LOA 2015 PPA 2012/2015 A execução de cada LOA alimentará, se for o caso, reavaliações do PPA PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Elemento de integração entre o PPA e o Orçamento Instrumento de organização da ação governamental Programa Ações Projetos Atividades Valores Metas O que é um programa? Exigências Atuais Participação Social Fundamentos: Art. 1º da CF/88 - Estado Democrático de Direitos Art. 48, Parágrafo único da LRF - participação popular na elaboração e discussão dos planos e orçamentos Art. 44 da Lei nº 10.257/2001 - participação popular no âmbito municipal, na gestão orçamentária participativa incluindo a realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do PPA, da LDO e da LOA, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara Municipal Ênfase nas Realizações e Resultados Fundamento: Orçamento Moderno - ênfase nos fins (sociedade) e não nos meios (administração) Deve Refletir a Realidade Fundamentos: LRF (princípio do equilíbrio das contas públicas e metas realistas) Planos e Orçamentos Públicos Mas o Que é Orçamento Público? É uma previsão de quanto dinheiro o Governo vai arrecadar no ano, especificando-se no mesmo documento onde esses recursos serão gastos. A Programação Financeira e o Cronograma de Desembolso A LRF ordena que: Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. É Adequar o ritmo de pagamentos ao ritmo dos ingressos de recursos financeiros no caixa. O “orçamento de caixa”, ou programação financeira, permite ao gestor antecipar providências para garantir que sejam executados, nos prazos pactuados, os pagamentos (fornecedores, credores, servidores e o recolhimento dos encargos. Controles da Execução Orçamentária/Financeira A limitação de empenho e de movimentação financeira Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Ao final de cada bimestre, caso novas estimativas indiquem a possibilidade de queda da receita prevista, haverá necessidade de corte no valor das despesas (empenho), visando conduzi-la a valores compatíveis com a nova estimativa de arrecadação, e seja mantida a trajetória de atingimento das metas fiscais A limitação da movimentação financeira (pagamentos) também é outra exigência da Lei Fiscal. Controles da Execução Orçamentária/Financeira Inicial Adicionais Créditos Orçamentários •Suplementares •Especiais •Extraordinários Fonte: STN CRÉDITOS ADICIONAIS TIPO FINALIDADE SUPLEMENTARES Os destinados a reforço de dotação orçamentária já existente que se tornou insuficiente durante a execução do orçamento, decorrentes, geralmente, de erros de orçamentação. ESPECIAIS Os destinados a despesas com programas ou categoria de programas (projeto, atividade ou operações especiais) novos, por não haver dotações orçamentárias anteriormente criadas. Sua ocorrência indica, geralmente, a existência de erros de planejamento. EXTRAORDINÁRIOS Os destinados a atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna, ou calamidade pública. Classificação dos Créditos Adicionais (Lei nº 4.320/64, art. 42) Orçamento – Créditos Adicionais Forma de Abertura dos Créditos Adicionais Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto do Poder Executivo. A autorização para a abertura de créditos suplementares poderá ser dada na própria lei orçamentária, até determinado limite. Os créditos especiais a autorização deve ser dada em lei específica. Os créditos extraordinários independem de lei autorizativa, mas sua abertura será feita por decreto do Poder Executivo, que dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo, justificando a urgência (calamidade pública, etc.). Orçamento – Créditos Adicionais Recursos para a Abertura de Créditos Adicionais (Art. 43, §1º da Lei Nº 4.320/64) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para acorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa. Consideram-se recursos, desde que não comprometidos: I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II – os provenientes de excesso de arrecadação; III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei; e IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las.” Orçamento –Créditos Adicionais Receita Pública RECEITAS E DESPESAS PÚBLICAS As receitas públicas são os recursos que o Estado arrecada para fazer face às despesas. Estas, por sua vez, correspondem aos desembolsos financeiros efetuados pelo Estado no atendimento dos serviços e encargos assumidos no interesse geral da comunidade. No orçamento público as receitas são estimadas e as despesas fixadas. A previsão há que ser bastante rigorosa, pois consistirá de base para a fixação da despesa. A despesa, quando fixada, constitui o teto de gastos. Planejamento-Orçamento Público LOA Receita Pública TODOS OS RECEBIMENTOS RECEITA ORÇAMENTÁRIA RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA - RECURSOS PERTENCENTES AO ESTADO -PREVISÍVEIS OU NÃO NA LOA - FONTE DE RECURSOS PARA FINANCIAMENTO DA DESPESA PÚBLICA -RECURSOS NÃO PERTENCENTES AO ESTADO - DE TERCEIROS - TRANSITÓRIAS - OUTRAS OPERAÇÕES NÃO ORÇAMENTÁRIAS RECEITA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Planejamento-Orçamento Público LOA RECEITA NATUREZA DA RECEITA ORIGEM ESPÉCIE CORRENTE (1) (1) TRIBUTÁRIA IMPOSTOS, TAXAS, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA (2) DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS, INTERVENÇÃO DOMÍNIO ECONÔMICO, ILUM.PÚBLICA (3) PATRIMONIAL IMOBILIÁRIAS, COMPENS. FINANC., EXPLORAÇÃO DE BENS ETC. (4) AGROPECUÁRIA PRODUÇÃO VEGETAL, PROD. ANIMAL, OUTROS (5) INDUSTRIAL INDÚSTRIA MINERAL, IND.TRANSFORM., DE CONSTRUÇÃO ETC. (6) DE SERVIÇOS SERVIÇOS (7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES INTERGOVERNAMENTAIS, INSTITUIÇÕES PRIVADAS, CONVÊNIOS (9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES MULTAS E JUROS DE MORA, DÍVIDA ATIVA, OUTRAS DE CAPITAL (2) (1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS, EXTERNAS (2) ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS, IMÓVEIS (3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS AMORTIZAÇÕES (4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL INTERGOVERNAMENTAIS, INSTITUIÇÕES PRIVADAS, CONVÊNIOS (5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL INTEGRALIZAÇÃO CAPITAL, OUTRAS Possibilitam identificação detalhada dos recursos que ingressam nos cofres públicos, esta classificação é formada por um código numérico de 8 dígitos que subdivide-se em seis níveis – Categoria Econômica, Origem, Espécie, Rubrica, Alínea e Subalínea: Classificações da receita orçamentária ALÍNEA Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza SUBALÍNEA Pessoas Físicas RUBRICA Imposto Sobre Patrimônio Renda ESPÉCIE Impostos ORIGEM Receita Tributária CATEGORIA ECONÔMICA Receita Corrente 2 10 04 1 1 1 Fonte: STN Base Legal: Lei 4320/64 e Portaria SOF/STN nº 163/2001 Classificação por natureza da receita A Fonte de Recursos é passo obrigatório entre a receita e a despesa do governo. Classificação por Fontes de Recursos Planejamento-Orçamento Público São os gastos efetuados pelo Estado com vistas ao atendimento das necessidades coletivas (econômicas e sociais) e ao cumprimento das responsabilidades institucionais do setor público, devendo ser realizadas por autoridades competentes e com base em autorizações do Poder Legislativo, por meio da lei orçamentária ou de créditos adicionais. DESPESA PÚBLICA Dispêndios Orçamentários: estão previstos no orçamento anual onde estão destacadas as despesas correntes (Pessoal, Juros da Dívida e Outras Correntes) e despesas de capital (Investimento, Inversão Financeira e Amortização da Dívida). 01.04.01 Modalidades de Dispêndios Dispêndios Extra-Orçamentários: não estão previstos no orçamento e correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria gestão pública (devolução de valores retidos, ex: INSS, Contrib. Sindicais etc). DESPESA PÚBLICA Classificações orçamentárias são critérios de classificação das contas públicas por poder, por função, por programa, por categoria econômica. De grande importância para a compreensão do orçamento São utilizadas para facilitar e padronizar as informações que se deseja obter. Pela classificação é possível visualizar o orçamento por Poder, por função de governo, por subfunção, por programa, por categoria econômica. Classificações da despesa orçamentária Base Legal: Lei 4320/64 e Portaria SOF/STN nº 163/2001. Quem é o responsável? INSTITUCIONAL Em que área fazer? FUNCIONAL Efeito econômico, classe de gasto, estratégia para realização e insumos necessários. NATUREZA DA DESPESA Recursos utilizados correspondem à contrapartida? São de que exercício? De onde vêm? FONTE DE RECURSO Por que é feito, para que é feito e o que se espera? ESTRUTURA PROGRAMÁTICA Fonte: STN Classificações da despesa orçamentária INSTITUCIONAL – Cada ente estabelece sua codificação. Mostra o órgão e a unidade orçamentária que a programação pertence. Exemplo: FUNCIONAL – Estabelecida pela Portaria SOF/STN nº 42/99 Classificações da despesa orçamentária 25 201 SESAU Fundo Est. Saúde FUNÇÕES SUBFUNÇÕES 031 – Ação Legislativa 032 – Controle Externo 061 – Ação Judiciária 062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário 091 – Defesa da Ordem Jurídica 092 – Representação Judicial e Extrajudicial 121 – Planejamento e Orçamento 122 – Administração Geral 123 – Administração Financeira 124 – Controle Interno 125 – Normalização e Fiscalização 126 – Tecnologia da Informação 127 – Ordenamento Territorial 128 – Formação de Recursos Humanos 129 – Administração de Receitas 130 – Administração de Concessões 131 – Comunicação Social 151 – Defesa Aérea 152 – Defesa Naval 153 – Defesa Terrestre 181 – Policiamento 182 – Defesa Civil 183 – Informação e Inteligência 211 – Relações Diplomáticas 212 – Cooperação Internacional 241 – Assistência ao Idoso 242 – Assistência ao Portador de Deficiência 243 – Assistência à Criança e ao Adolescente 244 – Assistência Comunitária 271 – Previdência Básica 272 – Previdência do Regime Estatutário 273 – Previdência Complementar 274 – Previdência Especial 301 – Atenção Básica 302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial 303 – Suporte Profilático e Terapêutico 304 – Vigilância Sanitária 09 – Previdência Social 10 – Saúde 05 - Defesa Nacional 06 - Segurança Pública 07 – Relações Exteriores 08 – Assistência Social 01 – Legislativa 02 – Judiciária 03 - Essencial à Justiça 04 – Administração NATUREZA DA DESPESA – Estabelecida através da Portaria nº 163/2001 FONTE DE RECURSO - Cada ente estabelece sua codificação. Exemplo: PROGRAMÁTICA - Cada ente estabelece sua codificação. Exemplo: Classificações da despesa orçamentária 0100 – Recursos do Tesouro Compreendendo os Códigos do Orçamento GRUPO DA NATUREZA DA DESPESA Identifica de forma sintética o objeto de gasto. Agrega os elementos de despesa de mesma natureza. GRUPO DE DESPESA 1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 4 INVESTIMENTOS 5 INVERSÕES FINANCEIRAS 6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL 01.04.02.04 Classificação por Grupo da Natureza da Despesa Classificação Natureza da Despesa Fonte: STN 01.04.02.04 Classificação por ND: Elemento da Despesa ELEMENTO DA DESPESA: Identifica os objetos de gastos; o que vai ser adquirido para consecução dos programas. EXEMPLOS DE ELEMENTO DA DESPESA 11 Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 13 Obrigações Patronais 30 Material de Consumo 39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 51 Obras e Instalações 52 Equipamentos e Material Permanente 91 Sentenças Judiciais Classificação Natureza da Despesa Fonte: STN Fases (Estágios) da Despesa Orçamentária São as etapas ou passos que devem ser observados na execução da despesa pública. Segundo a doutrina majoritária, a despesa pública possui quatro estágios: Fixação, Empenho, Liquidação e Pagamento; no entanto, doutrinadores mais recentes têm considerado como um dos estágios a Licitação. FIXAÇÃO LICITAÇÃO EMPENHO LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO Empenho O empenhoda despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado uma obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64). É sempre prévio e dá início à relação contratual entre o setor público e seus fornecedores. Representa a garantia de que foi bloqueada uma parcela suficiente de dotação orçamentária, cuja quitação ocorrerá com a posterior liquidação dos compromissos assumidos, e consequente pagamento por parte da administração. Modelo Nota de Empenho d) Liquidação É o conjunto de procedimentos realizados pelo(s) agente(s) público(s) da área competente, sob a supervisão do ordenador de despesas, no qual se verifica o direito do credor (implemento de condição), tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito; após o exame da documentação, torna, em princípio, líquido e certo o direito do credor contra o Erário. Verifica-se, portanto, se a despesa foi regularmente empenhada e que a entrega o bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória, conforme condições previamente acertadas (na licitação, no contrato e no empenho). e) Pagamento É o estágio final da execução da despesa orçamentária, previsto no art. 62 da Lei nº 4.320/64, sendo o ato pelo qual a Fazenda Pública satisfaz o credor e extingue a obrigação, mediante o pagamento, recebendo deste a devida quitação. O pagamento da despesa só deverá ser realizado depois de sua regular liquidação (estágio visto anteriormente) e da autorização do ordenador de despesa ou autoridade competente. PPA LDO LOA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA LICITAÇÃO EMPENHO CONTRATO LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO Esquema da Execução da Despesa Pública X1 X2 Empenho Não liquidado RP Processado Inscrição de Restos a pagar Liquidado Condições para a inscrição do RP não processado • O serviço se acha dentro do prazo de execução; • O serviço/entrega do bem já aconteceu, mas ainda não houve o atesto pela Administração; •Disponibilidade de caixa. Não existe condição para inscrever em restos a pagar, pois já existe a dívida (o serviço já foi prestado). Art. 36 da Lei 4.320: Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro.(Princípio da anualidade) • Processados • Não Processados RP Não Processado Empenho Inscrição de Restos a Pagar Conforme os Manuais de Procedimentos Orçamentários e Patrimoniais da STN Fonte: STN Fundamentos/Objetivos O espírito da lei é de impedir que todo gestor de recursos públicos gaste mais do que arrecade e de que tome consciência da responsabilidade fiscal Busca o equilíbrio intertemporal das finanças públicas EQUILÍBRIO FISCAL VISÃO INTERTEMPORAL GESTÃO FISCAL http://bp1.blogger.com/_HLM0KT311i8/Rk12yXitGdI/AAAAAAAAAbY/j0FNbLwr2dU/s320/capaLRF.jpg http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_QFVi84uXb-4/S8i1hmTyEPI/AAAAAAAAAZY/Wo95EMsDD_U/s1600/balanca_impostos.png&imgrefurl=http://blogdavivianemonteiro.blogspot.com/2010_04_01_archive.html&usg=__ryhVs4lJqg5hRoeYUKzmE5M3mNs=&h=1503&w=1365&sz=285&hl=pt-BR&start=92&zoom=1&tbnid=13UlmlA-IWqCuM:&tbnh=150&tbnw=136&ei=Q-ZOTsbpCrOFsALq8bTOBg&prev=/images?q=imagem+impostos&start=84&hl=pt-BR&sa=N&tbm=isch&itbs=1 Objetivo da LRF Art. 1º, § 1º: A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a , em que se capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, (...) ação planejada transparente previnem riscos e corrigem desvios Fonte: STN GESTÃO FISCAL P L A N E J A M E N T O T R A N S P A R Ê N C I A C O N T R O L E R E S P O N S A B I L I Z A Ç Ã O EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS PRINCÍPIOS / PILARES DA LRF GESTÃO FISCAL A importância da Receita Pública na gestão fiscal Assim estabelece a LRF: Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. GESTÃO FISCAL As precauções com a Renúncia de Receitas As renúncias de receitas representam uma perda significativa de receitas, razão pela qual devem ser evitadas. A LRF impõe uma série de restrições à concessão de benefícios fiscais. Renúncia de receita é a desistência de um direito sobre determinado tributo, por abandono ou desistência expressa do ente federativo competente para sua instituição. GESTÃO FISCAL Lei nº 8.429/92 Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de: • estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, • atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: Renúncia de Receita – LRF Art. 14 GESTÃO FISCAL Fonte: STN http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://jornalcidade.uol.com.br/fotos/EconomiaComercio/fotos_3108135825000000.jpg&imgrefurl=http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/seguranca/97-golpes/49943-TCU-condena-ONG-a-devolver-R--670-mil-aos-cofres-publicos&usg=__RDoTmJhXL2IQYichNLab8bIHY-U=&h=318&w=400&sz=13&hl=pt-BR&start=2&tbnid=0H7YvgcMdRp71M:&tbnh=99&tbnw=124&prev=/images?q=sa%C3%ADda+de+recursos+dos+cofres+p%C3%BAblicos&gbv=2&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=N I - demonstração pelo proponente de que a renúncia: • foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, e • não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; II - estar acompanhada de medidas de compensação, por meio do aumento de receita proveniente da: • da elevação de alíquotas, • ampliação da base de cálculo, • majoração ou criação de tributo ou contribuição. Renúncia de Receita – LRF Art. 14 GESTÃO FISCAL Fonte: STN Renúncia de Receitas Renúncia Anistia Remissão Subsídio crédito presumido alteração de alíquota Isenção em caráter não geral (Art. 14, inciso I, § 1o , LRF) Fonte: STN <ENTE DA FEDERAÇÃO> LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE METAS FISCAIS ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DA RENÚNCIA DE RECEITA <ANO DE REFERÊNCIA> AMF - Tabela 8 (LRF, art. 4°, § 2°, inciso V) R$ 1,00 TRIBUTO MODALIDADE SETORES/ PROGRAMAS/ BENEFICIÁRIO RENÚNCIA DE RECEITA PREVISTA COMPENSAÇÃO <Ano Ref.> <Ano+1> <Ano+2> TOTAL - Estimativa e compensação da renúncia de receita GESTÃO FISCAL Obs: este quadro deve compor a LDO de cada ano dos entes Finalidade da RCL Objetivo da RCL é servir de PARÂMETRO para : Reserva de Contingência Despesa com Pessoal Regime Especial Pagamento de Precatórios Dívida Consolidada Líquida Operações de Crédito Antecipação da Receita Orçamentária (ARO) Garantias A Receita Corrente Líquida (RCL) GESTÃO FISCAL Fonte: STN Da mesmaforma será apurada a despesa total com pessoal e de maneira similar – ao final de cada quadrimestre – se fará a apuração do montante da dívida consolidada, estas duas últimas referenciadas àquela. Dá-se uniformidade aos valores acumulados, neutralizando-se, dessa forma, os efeitos da sazonalidade anual do comportamento das receitas e despesas. GESTÃO FISCAL <ENTE DA FEDERAÇÃO> RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL <PERÍODO DE REFERÊNCIA> RREO - Anexo III (LRF, Art. 53, inciso I) R$ 1,00 EVOLUÇÃO DA RECEITA REALIZADA NOS ÚLTIMOS 12 MESES TOTAL PREVISÃO ESPECIFICAÇÃO (ÚLTIMOS ATUALIZADA 12 MESES) <EXERCÍCIO> RECEITAS CORRENTES (I) Receita Tributária ICMS IPVA ITCDA IRRF Outras Receitas Tributárias Receita de Contribuições Receita Patrimonial Receita Agropecuária Receita Industrial Receita de Serviços Transferências Correntes Cota-Parte do FPE Transferências da LC 87/1996 Transferências da LC 61/1989 Transferências do FUNDEB Outras Receitas Correntes Demonstrativo da Receita Corrente Líquida EVOLUÇÃO DA RECEITA REALIZADA NOS ÚLTIMOS 12 MESES TOTAL PREVISÃO ESPECIFICAÇÃO (ÚLTIMOS ATUALIZADA 12 MESES) <EXERCÍCIO> DEDUÇÕES (II) Transferências Constitucionais e Legais Contrib. Empregadores e Trab. para Seg. Social Contrib. para o Plano de Previdência do Servidor Contrib. para o Custeio das Pensões Militares Compensação Financ. entre Regimes Previdência Dedução de Receita para Formação do FUNDEB Contribuições para PIS/PASEP PIS PASEP RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (III) = (I - II) Demonstrativo da Receita Corrente Líquida A Despesa Pública na Gestão Fiscal Com a LRF, todo o gasto público está atrelado à arrecadação das receitas. Tem-se limites para: o montante da dívida, limites e condições para o aumento de gastos com as despesas de pessoal, de seguridade social, e despesas relativas às ações continuadas. A amarração não é só nos limites máximos, mas também nos limites prudenciais. Institui-se ainda o mecanismo de compensação GESTÃO FISCAL Os cuidados na Geração da Despesa Segundo o Art. 15 da LRF, serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos Arts. 16 e 17, que basicamente são: a) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes; b) declaração do ordenador de despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO; c) demonstração da origem de recursos para seu custeio; comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais, previstas no AMF, devendo seus efeitos financeiros nos períodos seguintes ser compensados pelo aumento permanente de receita ou redução permanente de despesa; e, d) existência de prévia dotação orçamentária. GESTÃO FISCAL 1. Despesa com pessoal (60% da RCL estados e municípios; 50% da RCL União); 2. Dívida (200% da RCL estados e 120% da RCL municípios) 3. Operações de crédito (16% da RCL ao ano); 4. Antecipação de Receita Orçamentária – ARO (7% da RCL); 5. Garantia e Contragarantias (22% da RCL); 6. Restos a pagar (disponibilidade de caixa). Limites GESTÃO FISCAL 2,5% 06% 0,6% 41% Legislativo Judiciário Ministério Público da União Executivo União: 50% da Receita Corrente Líquida Fonte: STN Limites para gastos com pessoal por Poder e Órgãos (LRF) Estado: 60% da Receita Corrente Líquida 03% 06% 02% 49% Legislativo Judiciário Ministério Público do Estado Executivo Fonte: STN Limites para gastos com pessoal por Poder e Órgãos (LRF) 6% 54% Legislativo, incluído o Tribunal de Contas Executivo Município: 60% da Receita Corrente Líquida Fonte: STN Limites para gastos com pessoal por Poder e Órgãos (LRF) • Limite prudencial de 95% do limite • Limite de alerta dos TC’s: 90% do máximo. • É nulo de pleno direito o ato que aumente despesa de pessoal: – sem atender ao mecanismo de compensação – 180 dias antes do final do mandato. Fonte: STN Limites por Poder e Órgãos (LRF) FUNÇÃO DE CONFIANÇA OU CARGO EM COMISSÃO 20% EXONERAÇÃO DE SERVIDORES NÃO ESTÁVEIS PERDA DE CARGO DE SERVIDORES ESTÁVEIS 1º QUADRIMESTRE 2º QUADRIMESTRE 3º QUADRIMESTRE 1/3 DO EXCESSO Retorno aos Limites DTP RCL LM DTP RCL LM Despesa com Pessoal Obrigatoriedade de Redução do excesso (art.23 LRF) Fonte: STN Fonte: Manual de Demonstrativos Fiscais – Vol. III – Relatório de Gestão Fiscal, pg .13. Anexo onde é demonstrada a Despesa com Pessoal (quadrimestral junto ao RGF) “Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art.20”. O Parágrafo único do art. 21 da LRF, assim dispõe: Aumento da despesa com pessoal nos últimos 180 dias finais de mandato Objetivo: impedir que, em fim de mandato, o governante pratique atos que aumentem o total de despesa com pessoal, comprometendo o orçamento subseqüente ou até mesmo superando o limite imposto pela lei, deixando para o sucessor a obrigação de adotar as medidas cabíveis para alcançar o ajuste. GESTÃO FISCAL Fonte: STN O período sob restrição vai de 05 de julho a 31 de dezembro. Exige que o gestor emita um ato que provoque aumento da despesa com pessoal nos 180 dias finais de mandato, e que este aumento se concretize dentro de tal período ou no exercício seguinte. A irregularidade não se caracteriza pelo aumento nominal da despesa com pessoal, e sim pelo aumento corrente, por ser a base de cálculo a RCL, é possível a despesa com pessoal no período restritivo elevar-se proporcionalmente à RCL. Caso ocorra um aumento da despesa com pessoal nesse período em decorrência da queda da RCL, também não caracteriza o ilícito, pois o fato não decorreu de um ato praticado pelo gestor. Aumento da despesa com pessoal nos últimos 180 dias finais de mandato GESTÃO FISCAL As sanções para o gestor que provocar aumento da despesa com pessoal nos 180 dias finais de seu mandato, são: - Reclusão de 1 a 4 anos (art. 359-G do Código Penal); - Estará passível de ter suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas; - Estará passível de multa imposta pelo Tribunal de Contas; - Poderá ter os direitos políticos suspensos; - O ato que provocou o aumento da despesa com pessoal no período sob restrição é nulo de pleno direito. GESTÃO FISCAL Restrição de contrair, nos dois últimos quadrimestres do mandato, obrigação de despesa que não possa ser cumprida no exercício (art. 42 da LRF) O art. 42 da LRF assim dispõe: “Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seumandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.” “Parágrafo único: Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.” GESTÃO FISCAL Fonte: STN Proibição de contrair obrigação de despesa nos últimos 8 meses finais de mandato sem que haja suficiente disponibilidade de caixa (Art. 42 da LRF) Objetivo da Lei: impedir a transferência de restos a pagar gerados no final de mandato para o futuro governante sem cobertura financeira suficiente para saldá- los,comprometendo parte da arrecadação do ano subsequente, o que causa dificuldades na gestão. A vedação é apenas no sentido de assumir compromissos novos, os quais não existiam antes dos últimos 8 meses do término do mandato. Não fazem parte os compromissos assumidos antes. GESTÃO FISCAL Fonte: STN O Chefe de Poder ou órgão que descumprir este mandamento da LRF está sujeito a pena especificada no art. 359-C do Código Penal, introduzido pela Lei nº 10.028/2000, que diz: “Assunção de obrigação no último ano de mandato ou legislatura Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano de mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.” Proibição de contrair obrigação de despesa nos últimos 8 meses finais de mandato sem que haja suficiente disponibilidade de caixa (Art. 42 da LRF) GESTÃO FISCAL Da Preservação do Patrimônio Público Nos termos do Art. 44 da LRF, não é permitido a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. Visa impedir a alienação de bens públicos somente para destinar os recursos para o custeio da manutenção das atividades administrativas. Conforme Art. 45, a lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos termos em que dispuser a LDO. GESTÃO FISCAL Instrumentos de Transparência Planejamento Divulgação de Informações Fiscalização Participação Popular Transparência da Gestão Fiscal Fonte: STN Abrangência e Escrituração das Contas Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico: • LC 131 - disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. • Lei 12.527/2011 - Regula o acesso a informações previsto na CF. (Lei de acesso à informação pública). Participação popular no processo orçamentário; Quadrimestralmente, o Poder Executivo avalia cumprimento de metas fiscais em audiência pública; Transparência da Gestão Fiscal Fonte: STN Abrange todos os poderes e órgão autônomos, publicado até 30 dias após encerramento de cada bimestre; Composição: Balanço Orçamentário Da Execução das Despesas Por Função /Subfunção Relatório Resumido da Execução Orçamentária Transparência da Gestão Fiscal Fonte: STN Demonstrativos que o acompanham: – Receita Corrente Líquida; – Resultado Primário e Nominal; – Restos a Pagar por Poder e Órgão; – Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (LDB); – Receita de Impostos e das Despesas Próprias com Saúde (LC 141/2012); – Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital (final exercício); – Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social; – Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos. Relatório Resumido da Execução Orçamentária Transparência Fonte: STN Relatório de Gestão Fiscal - RGF Acompanhamento e Controle das atividades Financeiras e de Gestão dos Poderes ou Órgãos do ente, além obediência aos limites Periodicidade de Publicação: Quadrimestral Obrigatoriedade : Poder e Órgão que possua autonomia de gestão orçamentária - financeira. Transparência da Gestão Fiscal Fonte: STN – Despesa com Pessoal; – Dívida Consolidada; – Garantias e Contragarantias; – Operações de Crédito; – Disponibilidade de Caixa; – Restos a Pagar. Demonstrativos do RGF Transparência Fonte: STN Controle Interno Controle Externo Ministério Público LRF Art. 59 LRF Art. 59 LRF Art. 59 Fiscalização Fiscalização da Gestão Fiscal / Responsáveis Fonte: STN Prestação de Contas Prestação de Contas Anual Poder Executivo Parecer Prévio Julga as Contas Ampla divulgação dos Resultados Prestação de Contas Anual Poder Legislativo Poder Judiciário Ministério Público Julga as Contas Ampla divulgação dos Resultados Transparência Fonte: STN SANÇÕES RESTRIÇÕES INSTITUCIONAIS SANÇÕES PESSOAIS Fonte: STN Sanções da LRF e do CP RESTRIÇÕES INSTITUCIONAIS SUSPENSÃO PARA O ENTE: Obtenção de Garantias Contratação de Operações de Crédito, exceto para refinanciamento da dívida mobiliária e redução das despesas de pessoal Transferências Voluntárias da União e do Estado, exceto nas ações de educação, saúde, assistência social e segurança pública ENQUANTO PERDURAR A SITUAÇÃO Sanções Fonte: STN Sanções Pessoais Sanções Define inelegibilidade, prazo de cessação (LC nº 64/90) Crimes Fiscais (Lei nº 10.028/00) Define Crime de responsabilid ade( Lei nº 1.079/50) Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92 + CF Art. 37) Define Crimes Prefeito Vereador (Decreto Lei nº 201/64) Código Penal (Decreto nº 2.848/40) Crimes de Responsabilida de (Lei nº 1.079/50) Fonte: STN CÓDIGO PENAL – ALTERADO PELA LEI 10.028/2000 Crimes Comuns na Administração Pública (Pena) Detenção (3 meses a 2 anos) Reclusão (1 a 4 anos) Privativa de Liberdade Restritiva de Direito Proibição do Exercício Público : - Cargo - Função -Atividade Multa In d e p e n d e n te d o N ív e l H ie rá rq u ic o Sanções Pessoais Cargo Comissão ou Função Gratificada (Pena aumenta 1/3) Fonte: STN Gestão Fiscal / Sanções Gestão Fiscal / Sanções Gestão Fiscal / Sanções NOÇÕES DE CONTABILIDADE DO SETOR PÚBLICO E CONTABILIDADE INVESTIGATIVA Ativo Passivo Patrimônio Líquido Parte II A Contabilidade Pública: objetivo Registra os atos e fatos do dia a dia da Administração que tenham repercussão orçamentária/financeira/patrimonial/econômica, e os classifica nos balanços e demonstrativos contábeis, gerando informações úteis e tempestivas para a tomada de decisão dos gestores, transparência e controle. 87 OBJETO DA CONTABILIDADE PÚBLICA (NBC T 16.1). É o controle do Patrimônio Público: Conjunto de bens (financeiros e permanentes), direitos e obrigações pertencentes à Administração Pública. Objetivo: fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. Bens e Direitos Obrigações Ativo Passivo Patrimônio Líquido 88 Patrimônio Fonte:STN E o que é Patrimônio? Equação Fundamental PatrimônioLíquido = ATIVO - PASSIVO Patrimônio Líquido = Bens+Direitos – Obrigações Capital Próprio (CP)=Bens+Direitos – Capital de terceiros(CT) Patrimônio E o que é Patrimônio? Contabilidade Pública Fundamentos Os órgãos públicos, da mesma forma que qualquer entidade privada empresarial, são capazes de adquirir bens, direitos e de assumir obrigações. Compram, vendem, produzem, constroem etc. Utilizam os programas de trabalho, devidamente previstos nas peças de planejamento (PPA) e orçamento anual. Deve haver registros, para fins de controle, transparência, prestação de contas, tomada de decisão etc., gerando as mais variadas operações contábeis típicas, envolvendo as áreas orçamentária, financeira e patrimonial. Várias são as suas finalidades: fornecer informações, atualizadas e exatas, à Administração, para subsidiar as decisões dos gestores; fornecer informações aos órgãos de controle interno e externo; fornecer informações às instituições governamentais e particulares, para fins estatísticos ou de interesses dessas instituições; servir como instrumento de controle social. prestação de contas do governo; controle de custos, eficiência, eficácia e efetividade na gestão dos recursos públicos. Gestores Controle Int. Controle Ext. Fornecedores Sociedade etc CONTABILIDADE Fonte: Prof. Renê Coppe/FUCAPE com adaptações A Contabilidade Pública tem por base legal a: Lei nº 4.320/64; Lei Complementar nº 101/2000 (LRF); Normas emanadas da Secretaria do Tesouro Nacional/STN (portarias); Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade; As NBCASP (Resoluções nºs 1.128 a 1.137, de 21.11.2008 e Res. 1.366/11 - onze normas brasileiras de contabilidade (NBC T 16.1 a 16.11) aplicadas ao setor público. ADMINISTRAÇÃO DIRETA (CENTRALIZADA) PODER EXECUTIVO União = Ministérios / Sec. Especiais Estados e Municípios = Secretarias PODER LEGISLATIVO União = Congresso Nacional Estados = Assembléias Legislativas Municípios = Câmaras Municipais Obs: incluem-se os Tribunais de Contas PODER JUDICIÁRIO Federal e Estadual MINISTÉRIO PÚBLICO Federal e Estadual ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (DESCENTRALIZADA) AUTARQUIAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS EMPRESAS ESTATAIS DEPENDENTES (somente aquelas que utilizam recursos à conta do orçamento público para despesas de custeio e investimentos específicos) CONSÓRCIOS PÚBLICOS CONSELHOS PROFISSIONAIS CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE PÚBLICA ATIVO PASSIVO Ativo Circulante (curto prazo) Caixa Bancos (inclusive aplicações) Créditos a Receber Estoques de Materiais Passivo Circulante (curto prazo) Obrigações Trabalhistas e Previd. Fornecedores e Contas a Pagar Obrigações Fiscais a Pagar Demais Obrigações Ativo Não Circulante (longo prazo) Bens Móveis e Imóveis Participações Acionárias Créditos a Receber Marcas e Patentes/Direitos de Uso Passivo Não Circulante (longo prazo) Empréstimos e Financiamentos Reconhecimento de Dívidas Demais Obrigações Patrimônio Líquido Total do Ativo Total do Passivo ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL DO SETOR PÚBLICO Escrituração Elaboração do Balancete de Verificação Interpretação dos Demonstrativos Elaboração das Demonstrações Contábeis Elaboração periódica de relatórios sobre o estado do patrimônio e os efeitos da gestão administrativa. Registro dos fatos que influem na composição patrimonial, em linguagem própria, com observância aos princípios contábeis. Técnicas Contábeis Fonte:STN Técnicas Contábeis Confirmação dos dados lançados e levantamento de saldos Expressam a composição patrimonial, financeira, econômica e orçamentária em determinada período e data A escrituração contábil antes da era da informática A escrituração contábil na era da informática Escrituração Contábil • Sistema lógico de anotações; • Constitui a rotina contábil; • Técnica de manter sob registros escritos, através de lançamentos (débito e crédito), os fatos que ocorrem no patrimônio; • Permite a elaboração de balancetes e balanços públicos e demais relatórios contábeis. Escrituração Contábil Técnica utilizada na escrituração: o Método das Partidas Dobradas A todo débito (aplicação) corresponde um crédito (origem) de igual valor ou vice-versa, ou seja, não há débito sem crédito correspondente. Ex: Empréstimo tomado D- Caixa ou Bancos C – Empréstimos a Pagar 1.000 Plano de Contas: base para o processo da escrituração contábil Guia previamente elaborado para fins da escrituração contábil e levantamento de balancetes e balanços. Data: Sistema: Patrimonial Lanç. nº3 Código Título da Conta/Histórico Valor D/C D 1.1.1 Banco Conta Movimento 1.000,00 C 1.1.2 Créditos Tributários a Receber 1.000,00 Valor ref. à arrecadação de créditos tributários, conforme pagamento de contribuintes. Livros Diário e Razão Após a escrituração do Diário, faz-se o registro do “Razão”. Através do Razão é possível rápida visualização do estado de cada componente patrimonial, em termos de débito, crédito e saldo, permitindo, então, a elaboração de balancetes, balanços, e demais demonstrativos contábeis. Exemplo de escrituração no Diário 1.1.1. Bancos C. Movimento 1.1.2- Créd.Tributários a Rec. D C D C (1) 500,00 (2) 300,00 (S) 5.000,00 (3) 1.000,00 (3) 1.000,00 (S) 4.000,00 (S) 1.200,00 Exemplo de escrituração no Razão (uma ficha para cada conta) EXEMPLO PARTE DO BALANCETE EXTRAÍDO DO SISTEMA INFORMATIZADO Considere os seguintes eventos contábeis: 1) Arrecadação de receita tributária no valor de R$ 10.000,00; 2) Aquisição de bens móveis no valor de R$ 2.000,00, sendo devidamente entregues pelo fornecedor; 3) Apropriação da obrigação referente à folha de pagamento dos servidores do mês trabalhado, para posterior pagamento, no valor de R$ 3.000,00; 4) Aquisição de materiais de consumo (medicamentos) para posterior distribuição às unidades de saúde, no valor de R$ 2.000,00, sendo devidamente recebidos pelo setor de almoxarifado; 5) Pagamento de obrigações perante fornecedores no valor de R$ 2.000,00; 6) Pagamento de salários dos servidores no valor de R$ 3.000,00; 7) Reconhecimento de dívidas junto à Ceron no montante de R$ 4.000,00, com parcelamento para pagamento em 24 meses; 8) Distribuição de medicamentos às unidades de saúde no valor de R$ 500,00, conforme requisição. Pede-se: a) Proceder a escrituração contábil utilizando o método das partidas dobradas (débito e crédito), assim como efetuar o controle dos lançamentos de cada conta através do razão, com o levantamento dos saldos; b) Elaborar o Balanço Patrimonial especificando os saldos das contas do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. Escrituração: 1) Arrecadação de receita tributária no valor de R$ 10.000,00 D – Bancos C – Receita Tributária Arrecadada R$ 10.000,00 2) Aquisição de bens móveis no valor de R$ 2.000,00, sendo devidamente entregues pelo fornecedor D – Bens Móveis C – Fornecedores R$ 2.000,00 3) Apropriação da obrigação referente à folha de pagamento dos servidores do mês trabalhado, para posterior pagamento, no valor de R$ 3.000,00 D – Despesa com Pessoal e Encargos C – Salários a PagarR$ 3.000,00 4) Aquisição de materiais de consumo (medicamentos), no valor de R$ 2.000,00 D – Estoques C – Fornecedores R$ 2.000,00 5) Pagamento de obrigações perante fornecedores no valor de R$ 2.000,00 D – Fornecedores C – Bancos R$ 2.000,00 6) Pagamento de salários dos servidores no valor de R$ 3.000,00 D – Salários a Pagar C – Bancos R$ 3.000,00 7) Reconhecimento de dívidas junto à Ceron no montante de R$ 4.000,00, com parcelamento em 24 meses D – Dívidas Reconhecidas C – Dívidas Parceladas R$ 4.000,00 8) Distribuição de medicamentos às unidades de saúde no valor de R$ 500,00 D – Consumo de Materiais C – Estoques R$ 500,00 Bancos D C (1) 10.000 (5) 2.000 (6) 3.000 (S) 5.000 Estoques D C (4) 2.000 (8) 500 (S) 1.500 Bens Móveis D C (2) 2.000 (S) 2.000 Fornecedores D C (5) 2.000 (2) 2.000 (4) 2.000 (S) 2.000 Salários a Pagar D C (6) 3.000 (3) 3.000 (S) 0,00 Dívidas Parceladas D C (7) 4.000 (S) 4.000 Patrimônio Líquido D C (9) 2.500 (S) 2.500 Resultado do Exercício D C (3) 3.000 (1) 10.000 (7) 4.000 (8) 500 (9) 2.500 (S) 2.500 Fichas Razão ATIVO PASSIVO Ativo Circulante (curto prazo) Passivo Circulante (curto prazo) Ativo Não Circulante (longo prazo) Passivo Não Circulante (longo prazo) Patrimônio Líquido Total do Ativo Total do Passivo BANCOS D 10.000 10.000 FORNECEDORES C 2.000 D 2.000 BENS MÓVEIS 7.000 C 2.000 C 2.000 SALÁRIOS A PAGAR C 3.000 DÍVIDAS PARCELADAS C 4.000 3.000 D 3.000 C 3.000 8.500 8.500 S 5.000 S 0 S 2.000 S 4.000 ESTOQUES D 2.000 D 2.000 C 500 S 2.500 S 1.500 S 2.000 Demonstração das Modificações no Patrimônio a partir da escrituração http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-18175401-business-man-showing-money.php?st=fbddc87 http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-illustration-19634506-green-dollar-upwards.php?st=edc01b8 http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-750486-line-of-cars.php?st=31a6483 http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-8108673-office.php?st=2347213 http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-17220472-household-budget.php?st=073bd79 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Total do Ativo Total do Passivo BANCOS FORNECEDORES BENS MÓVEIS DÍVIDAS PARCELADAS 8.500 8.500 5.000 2.000 4.000 ESTOQUES 2.500 1.500 2.000 BALANÇO PATRIMONIAL Campo de Aplicação O PCASP deve ser utilizado por todos os Poderes de cada ente da federação, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como pelas empresas estatais dependentes; PLANO DE CONTAS NACIONAL - APLICADO AO SETOR PÚBLICO Fonte:STN 7 – Controles Devedores 7.1 – Atos Potenciais 7.2 – Administração Financeira 7.3 – Dívida Ativa 7.4 – Riscos Fiscais 7.8 - Custos 1 – Ativo 1.1- Ativo Circulante 1.2 – Ativo Não Circulante 2 - Passivo 2.1 – Passivo Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante 2.5 - Patrimônio Líquido 3 – Variação Patrimonial Diminutiva 3.1 - Pessoal e Encargos 3.2 – Benefícios Previdenciários ... 3.9 – Outras Variações Patrimoniais Passivas 4 – Variação Patrimonial Aumentativa 4.1 – Tributárias 4.2 - Contribuições ... 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Ativas 8 – Controles Credores 8.1 – Execução dos Atos Potenciais 8.2 – Execução da Administração Financeira 8.3 – Execução da Dívida Ativa 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais 8.8 – Apuração de Custos 5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 5.1 – Planejamento Aprovado 5.2 – Orçamento Aprovado 5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 6.1 – Execução do Planejamento 6.2 – Execução do Orçamento 6.3 – Execução de Restos a Pagar Estrutura do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Fonte:STN DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO As demonstrações contábeis são parte integrante das informações financeiras divulgadas por uma entidade. O conjunto completo de demonstrações contábeis do setor público são: Balanço Orçamentário : Resultado da execução orçamentária Balanço financeiro: Resultado financeiro Balanço Patrimonial: Saldo Patrimonial Demonstração das Variações Patrimoniais: Resultado econômico do exercício Demonstração dos Fluxos de Caixa: Capacidade de Geração de Caixa Demonstrações Contábeis As notas explicativas e outras demonstrações e material explicativo são parte integrante dessas demonstrações contábeis. Podem também incluir quadros e informações suplementares baseados ou originados de demonstrações contábeis que se espera sejam lidos em conjunto com tais demonstrações. Demonstrações Contábeis <ENTE DA FEDERAÇÃO> BALANÇO ORÇAMENTÁRIO EXERCÍCIO: PERÍODO: MÊS DATA DE EMISSÃO: PÁGINA: PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS SALDO RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS INICIAL ATUALIZADA REALIZADAS (a) (b) c = (a-b) RECEITAS CORRENTES RECEITA TRIBUTÁRIA RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES RECEITA PATRIMONIAL RECEITA AGROPECUÁRIA RECEITA INDUSTRIAL RECEITA DE SERVIÇOS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES OUTRAS RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL OPERAÇÕES DE CRÉDITO ALIENAÇÃO DE BENS AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL SUBTOTAL DAS RECEITAS (I) REFINANCIAMENTO (II) Operações de Crédito Internas Mobiliária Contratual Operações de Crédito Externas Mobiliária Contratual SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (III) = (I + II) DÉFICIT (IV) – TOTAL (V) = (III + IV) – SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (UTILIZADOS PARA CRÉDITOS ADICIONAIS) Superávit Financeiro Reabertura de créditos adicionais – – Balanço Orçamentário DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS (d) (e) (f) (g) (h) (i)=(e-f) DESPESAS CORRENTES PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA OUTRAS DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL INVESTIMENTOS INVERSÕES FINANCEIRAS AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA RESERVA DE CONTINGÊNCIA RESERVA DO RPPS SUBTOTAL DAS DESPESAS (VI) AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA/ REFINANCIAMENTO (VII) Amortização da Dívida Interna Dívida Mobiliária Outras Dívidas Amortização da Dívida Externa Dívida Mobiliária Outras Dívidas SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (VIII) = (VI + VII) SUPERÁVIT (IX) - – - TOTAL (X) = (VII + IX) Balanço Orçamentário <ENTE DA FEDERAÇÃO> BALANÇO FINANCEIRO EXERCÍCIO: PERÍODO (MÊS) : DATA DE EMISSÃO: PÁGINA: INGRESSOS DISPÊNDIOS ESPECIFICAÇÃO Exercício Atual Exercício Anterior ESPECIFICAÇÃO Exercício Atual Exercício Anterior Receita Orçamentária(I) Ordinária Vinculada Previdência Social Transferências obrigatórias de outro ente Convênios (...) Deduções da Receita Orçamentária Transferências Financeiras Recebidas (II) Recebimentos Extra-Orçamentários (III) Saldo em Espécie do Exercício Anterior (IV) Despesa Orçamentária (VI) Ordinária Vinculada Previdência Social Transferências obrigatórias de outro ente Convênios (...) Transferências Financeiras Concedidas (VII) Pagamentos Extra-Orçamentários (VIII) Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte (IX) TOTAL (V) = (I+II+III+IV) TOTAL (X) = (VI+VII+VIII+IX) Balanço Financeiro Balanço Patrimonial <ENTE DA FEDERAÇÃO> BALANÇO PATRIMONIAL EXERCÍCIO: PERÍODO: MÊS DATA EMISSÃO: PÁGINA: ATIVO PASSIVO ESPECIFICAÇÃO Exercício Atual Exercício Anterior ESPECIFICAÇÃO Exercício Atual Exercício Anterior ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalente de Caixa Créditos Realizáveis de Curto Prazo Demais Créditos e Valores de Curto Prazo Investimentos Temporários Estoques Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente ATIVO NÃO-CIRCULANTE Ativo Realizável a Longo Prazo Investimento Imobilizado Intangível PASSIVO CIRCULANTE Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar de Curto Prazo Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo Fornecedores e Contas a Pagar de Curto Prazo Obrigações Fiscais de Curto Prazo Demais Obrigações de Curto Prazo Provisões de Curto Prazo PASSIVO NÃO-CIRCULANTE Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar de Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo Fornecedores de Longo Prazo Obrigações Fiscais de Longo Prazo Demais Obrigações de Longo Prazo Provisões de Longo Prazo Resultado Diferido TOTAL DO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ESPECIFICAÇÃO Exercício Atual Exercício Anterior Patrimônio Social/Capital Social Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Resultados Acumulados Ações/Cotas em Tesouraria TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL TOTAL Demonstração das Variações Patrimoniais <ENTE DA FEDERAÇÃO> DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS EXERCÍCIO: PERIODO: MÊS DATA DE EMISSÃO: PÁGINA: VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS Exercício Atual Exercício Anterior Variações Patrimoniais Aumentativas Tributos e Contribuições Impostos Taxas Contribuições de Melhoria Contribuições Sociais Contribuições Econômicas Venda de Mercadorias, Produtos e Serviços Venda de Mercadorias Venda de Produtos Venda de Serviços Financeiras Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos Juros e Encargos de Mora Variações Monetárias e Cambiais Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras Descontos Financeiros Obtidos Outras Variações Patrimoniais Aumentativas - Financeiras Transferências Transferências Intra Governamentais Transferências Inter Governamentais Transferências das Instituições Privadas Transferências das Instituições Multigovernamentais Transferências de Consórcios Públicos Transferências do Exterior Transferências das Pessoas Físicas Exploração de Bens e Serviços Exploração de Bens Exploração de Serviços Valorização e Ganhos com Ativos Reavaliação de Ativos Ganhos com Alienação Outras Variações Patrimoniais Aumentativas Resultado Positivo de Participações em Coligadas e Controladas Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas Variações Patrimoniais Diminutivas Pessoal e Encargos Remuneração a Pessoal Encargos Patronais Benefícios a Pessoal Outras Variações Patrimoniais Diminutivas – Pessoal e Encargos Benefícios Previdenciários Aposentadorias e Reformas Pensões Outros Benefícios Previdenciários Benefícios Assistenciais Benefícios de Prestação Continuada Benefícios Eventuais Políticas Públicas de Transferência de Renda Financeiras Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos Juros e Encargos de Mora Variações Monetárias e Cambiais Descontos Financeiros Concedidos Outras Variações Patrimoniais Diminutivas - Financeiras Transferências Transferências Intra Governamentais Transferências Inter Governamentais Transferências a Instituições Privadas Transferências a Instituições Multigovernamentais Transferências a Consórcios Públicos Transferências ao Exterior (continua...) Demonstração das Variações Patrimoniais Tributos e Contribuições Tributos Contribuições Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo Uso de Material de Consumo Serviços Depreciação, Amortização e Exaustão Desvalorização e Perda de Ativos Redução a Valor Recuperável Perdas com alienação Perdas involuntárias Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Premiações Incentivos Equalizações de Preços e Taxas Participações e Contribuições Resultado Negativo com Participações em Coligadas e Controladas Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas Resultado Patrimonial do Período (continuação...) VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS (decorrentes da execução orçamentária) Ex. Atual Ex. Anterior Incorporação de ativo Desincorporação de passivo Incorporação de passivo Desincorporação de ativo Demonstração das Variações Patrimoniais 121 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA <ENTE DA FEDERAÇÃO> DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES INGRESSOS (REC. ORIG., DERIVADAS, TRANSF.) DESEMBOLSOS (PESSOAL, JUROS, TRASF.) FLUXO DE CAIXA DO INVESTIMENTO INGRESSOS (ALIEN. BENS, AMORT. EMPRÉS., ETC.) DESEMBOLSOS (CONCESSÃO DE EMPR., AQUISIÇÃO DE ATIVO NÃO CIRC., ETC.) FLUXO DE CAIXA DO FINANCIAMENTO INGRESSOS (OP. DE CRÉDITO) DESEMBOLSOS (AMORT. DE DÍVIDAS) GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE CAIXA E EQUIVALENTE INICIAL CAIXA E EQUIVALENTE FINAL Contabilidade Investigativa ou Contabilidade Forense é uma evolução do processo de controle do patrimônio Contabilidade Investigativa: o Novo Produto É a ciência de coletar e apresentar informações financeiras em uma forma que seja aceita como prova por uma corte julgadora contra perpetradores de crimes de natureza econômica (Manning 2005, p. 5). Mais de uso no setor privado. No Brasil ainda está iniciando Usam-se as mesmas técnicas investigativas da contabilidade empresarial para o setor público Contabilidade Investigativa: o Novo Produto Requer a utilização de técnicas de auditoria para apuração, não só das inconsistências financeiras e contábeis, mastambém para delitos penais, tais como os praticados contra o patrimônio público. Contabilidade Investigativa: o Novo Produto Seriam somente os profissionais de contabilidade as pessoas aptas a praticar a contabilidade investigativa? Poderiam ser profissionais de outros campos? Sua aplicação requer, a princípio, o domínio de conhecimentos contábeis. Em investigações especiais requer também conhecimento jurídico, podendo outros profissionais utilizá-la, como os auditores dos tribunais de contas e promotores de justiça, p.ex. Ramificações Ciência Contábil Contabilidade Forense Contabilidade Investigativa Serviços de Litigação Auditoria Contábil Perícia Contábil Exemplos de crimes/delitos que podem ser investigados Crimes contra as Finanças Públicas (Arts. 359 A a 359H)) Define Crime de responsabilid ade( Lei nº 1.079/50) Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92) Fonte: STN Contabilidade Pública Investigativa Peculato (Art. 312) Emprego irregular de verbas ou rendas públicas (Art. 315) Corrupção Passiva (Art. 317) Apropriação Indébita (Art. 168) Procedimentos de investigação através de dados contábeis Demonstrações Contábeis: primeiros documentos que o investigador deve ter acesso para fazer as comparações necessárias, em especial o Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO Ativo Circulante (curto prazo) Valores em Caixa (tesouraria) Depósitos em Bancos (inclusive aplicações) Créditos a Receber (Ex.: Dívida Ativa) Estoques de Materiais (Almoxarifado) Passivo Circulante (curto prazo) Obrigações Trab. e Previd. (Folha de Pagam.) Fornecedores a Pagar Obrigações Fiscais a Pagar Demais Obrigações Ativo Não Circulante (longo prazo) Bens Móveis (Ex.:´Veículos, Mobiliário, Máquinas e Equip.) Bens Imóveis Participações Acionárias em Empresas Créditos a Receber Marcas e Patentes/Direitos de Uso Passivo Não Circulante (longo prazo) Empréstimos e Financiamentos Reconhecimento de Dívidas Demais Obrigações Patrimônio Líquido Total do Ativo Total do Passivo Planejamento (extensão do trabalho) Execução Objetivo da Investigação Relatório Conclusivo Objeto a ser Investigado Procedimentos Etapas da investigação Aplicação dos Procedimentos e coleta de evidências (provas) Responsável, Conduta, Dispositivo Legal Encaminhamento Descrição dos Fatos Procedimentos de investigação através de dados contábeis Existem duas maneiras de se fazer as investigações utilizando as demonstrações contábeis e demais informações: Método descendente, o investigador parte do exame do balanço patrimonial até atingir o exame dos documentos e operações na sua apresentação mais analítica, a fim de obter confirmações (2) Registros Contábeis (3) Documentos (4) Operações (1) Balanço Patrimonial Fonte: Lino Martins, Contabilidade Forense, Ed. Atlas 2012 Procedimentos de investigação através de dados contábeis Método ascendente: o investigador toma por base os documentos originais e o fluxo das operações até ao levantamento e apresentação do balanço (3) Registros Contábeis (2) Documentos (1) Operações (4) Balanço Patrimonial Fonte: Lino Martins, Contabilidade Forense, Ed. Atlas 2012 Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos Contábeis nas Investigações (Alguns Exemplos) Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos Contábeis Ativo Circulante • Valores em Caixa e Dep. em Bancos • Aplicações Financeiras; • Créditos de Curto Prazo; • Outros Créditos e Valores de Curto Prazo; • Investimentos Temporários; • Estoques; • Despesas do exercício seguinte pagas antecipadamente. Ativo Circulante (Disponível) Balanço Patrimonial Disponível: Valores em Caixa / Bancos Representam ativos voláteis, sujeitos a desvios das mais variadas formas Possibilidade tanto de utilização temporária, como definitiva do recurso Tipos Penais: Peculato, emprego irregular de verbas públicas, apropriação indébita. Além de caracterizar Improbidade Administrativa Formas de desvio de recursos diretamente do caixa: - Não registro dos valores recebidos, visando a sua apropriação; - Ausência de depósitos bancários dos valores em espécie e/ou em cheques; - Depósitos em contas de terceiros; - Pagamentos a fornecedores fictícios; - Pagamento de despesas a título de reembolso falso; - Dentre outros. Investigação de desvios do Caixa Investigação de desvios do Caixa Documentos/informações que subsidiam investigações de desvios do caixa: Boletins diários de caixa (valores que ingressaram e saíram); Comprovantes de entrada (guias de recolhimentos) e saída (comprovantes de pagamento, de depósitos) e respectivo saldo; Movimentações registradas nos balancetes contábeis; Saldo da conta “Caixa” constante do razão contábil; Extratos Bancários/confirmações do Banco; Confirmação junto à contribuintes. http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-18175401-business-man-showing-money.php?st=fbddc87 Investigação de desvios do Caixa Observar o controle existente (segregação de funções entre recebimentos/pagamentos e registro. Mais de um servidor deve assinar os termos de conferência etc). Algumas formas de desvios recursos diretamente das contas bancárias: - Não registro contábil de valores arrecadados, visando apropriação posterior; - Utilização de recursos vinculados (convênios), temporariamente ou definitivo, através de transferências entre contas bancárias; - Depósitos (Doc/Ted) em contas de terceiros, simulando pagamento a fornecedores inexistentes. Investigação de desvio de recursos em Bancos Documentos/informações que subsidiam investigações de desvios de recursos: - Relação das contas bancárias movimentadas pela entidade, segregadas por recursos próprios e vinculados (o analítico da conta “Bancos” pode fornecer essa informação); - Relação de todos os recursos de convênios recebidos, o respectivo termo de convênio e conta bancária recebedora; - No portal da transparência do Gov. Federal, levantar os recursos repassados ao ente e confrontar com o valor creditado na conta (ver extrato bancário) e o valor efetivamente contabilizado (anexos contábeis 2 e 10 dão a informação); - Notas de empenho, contratos, comprovantes de recebimento dos bens/serviços contratados, notas fiscais e comprovantes de pagamento (ordem de crédito, cópia de cheques etc.), verificando a fonte de recursos pagadora. • O analítico da conta “Bancos” / Balancete do disponível Apresenta a listagem de todas as contas bancárias com os respectivos movimentos e saldos, conforme exemplo Buscar na contabilidade: Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos Contábeis Ativo Circulante • Valores em Caixa e Dep. em Bancos • Aplicações Financeiras • Créditos a Receber Antes da insc. Na Dív. Ativa Após a Inscrição na Dív. Ativa • Outros Créditos e Valores de Curto Prazo • Investimentos Temporários • Estoques • Despesas do exercício seguinte pagas antecipadamente Ativo Circulante Do Balanço Patrimonial Objetivo: Investigar possível negligência na arrecadação de tributos ou rendas / Favorecimento Pessoal ou a Terceiros / Renúncia de Receitas. Tipos Penais Sujeitos: Inserção de dados falsos em sistema de informação (art.313-A); Extravio, Sonegação ou Inutilização de Livro ou Documento (art.314); Concussão (art.316); Corrupção Passiva (art. 317); Corrupção Ativa (art.333). Delitos Administrativos: Improbidade Administrativa; Renúncia de Receita. Análise dos “Créditosa Receber” A importância da Receita Pública na gestão fiscal Assim estabelece a LRF: Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. Documentos que podem subsidiar uma análise: Lei Orçamentária – rubrica “outras receitas correntes” / conta “dívida ativa” - para saber o montante previsto de arrecadação da dívida ativa tributária e não tributária; Relação dos Contribuintes os quais incide o crédito tributário e respectivos prazos de pagamento; Balancete mensal / Balanço Patrimonial – conta “créditos tributários a receber” – levantar o valor lançado visando arrecadação posterior; assim como na conta “dívida ativa” o montante inscrito em dívida ativa por decurso de prazo para pagamento, identificado por contribuinte. Investigando os “Créditos a Receber” Outros documentos/informações: Relação dos devedores inscritos na dívida ativa; Solicitar informações da procuradoria do Ente sobre os procedimentos adotados quanto ao recebimento da dívida ativa; Levantar montante arrecadado a partir do Anexo 10 – Demonstrativo da Receita Orçada com a arrecadada, e a identificação do contribuinte; Análise dos “Créditos a Receber” http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-17220472-household-budget.php?st=073bd79 Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos Contábeis Ativo Circulante • Valores em Caixa e Dep. em Bancos • Aplicações Financeiras • Créditos a Receber Antes da insc. Na Dív. Ativa Após a Inscrição na Dív. Ativa • Outros Créditos e Valores de Curto Prazo • Investimentos Temporários • Estoques de Materiais • Despesas do exercício seguinte pagas antecipadamente Ativo Circulante Do Balanço Patrimonial Objetivo: Investigar possível desvio de materiais de consumo constante do almoxarifado e/ou desvio de recursos financeiros decorrente do pagamento de produtos não entregues; fragilidades dos controles. Tipos Penais Sujeitos: Apropriação Indébita (art. 168); Inserção de dados falsos em sistema de informação (art.313-A); Extravio, Sonegação ou Inutilização de Livro ou Documento (art.314)); Corrupção Passiva (art. 317); Corrupção Ativa (art.333. Delito Administrativo: Improbidade Administrativa Investigando os “Estoques de Materiais” http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=_snGXzjitiO3VM&tbnid=iQ33vdcVu4YTIM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://www.portalcargas.com.br/servicos.htm&ei=wfRsUuKTAfe14APmsIHADQ&psig=AFQjCNH2shzPV16MkZ9vo4rBmP-M0faPlA&ust=1382958657073456 Possíveis práticas irregulares: Deficiências dos controles; ausência de segregação de funções; Falta de planejamento das aquisições, culminando em desperdícios, materiais com prazo de validade vencido, produtos obsoletos ou mesmo falta de materiais; Desvios de diversas formas: através de falsas requisições; bens entregues em quantidade e/ou qualidade menor que a comprada; materiais adquiridos e não entregues; superfaturamentos; compras fictícias etc.; Dentre outros. Investigando os Estoques de Materiais Investigando os Estoques de Materiais - Notas fiscais de compras e o seu registro nos controles de entrada e a existência física dos materiais; - Verificar a compatibilidade do que foi comprado (edital de licitação, contrato, nota de empenho) com os produtos entregues (qualidade e quantidades) - Requisições que dão suporte às baixas constantes no registro das saídas; - No caso de medicamentos, verificar a coerência entre as requisições e as prescrições médicas, os usuários (pacientes). Teste a ser feito inclusive no âmbito da farmácia do hospital; Documentos/informações/análises que subsidiam investigações nessa área: http://ww2.mercanet.com.br/?ir=solucoes&id_solucao=9 • Créditos realizáveis de longo prazo; • Investimentos Temporários de longo prazo; • Despesas antecipadas de longo prazo. Ativo Realizável a Longo Prazo • Participações; • Outras participações permanentes. Investimentos • Bens móveis; • Bens imóveis; • Depreciação e exaustão acumuladas. Imobilizado • Softwares; • Marcas, direitos e patentes industriais; • Direito de uso de imóveis; • Amortização acumulada. Intangível Ativo Não Circulante Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos Contábeis Objetivo: Investigar possível desvio de bens móveis em proveito próprio ou alheio; desleixos no trato e dilapidação do patrimônio público; desvio de finalidade no uso de bens; superfaturamento nas aquisições; ineficiência dos controles etc. Tipos Penais Sujeitos: Apropriação Indébita (art. 168); Extravio, Sonegação ou Inutilização de Livro ou Documento (art.314); Corrupção Passiva (art. 317); Corrupção Ativa (art.333). Delito Administrativo: Improbidade Administrativa Investigando os Bens Patrimoniais http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-750486-line-of-cars.php?st=31a6483 Investigando os Bens Patrimoniais - A ficha individual do bem, contendo a descrição, valor, nº do registro, localização e responsável; - Fazer buscas para saber o efetivo uso dos bens em finalidade pública; - Análise do inventário físico-financeiro (teste dos controles); - Análise da existência de segregação de funções (quem recebe não pode controlar o acervo e/ou fazer o inventário); Documentos/informações/análises que subsidiam investigações nessa área: - Balanço Patrimonial onde consta o valor registrado dos bens e o analítico da conta “Bens Móveis”; Investigando os Bens Patrimoniais - Bens em poder de terceiros ou utilizado em propriedade particular; - Existência de bens obsoletos e/ou inservíveis; - Não registro contábil de alguns bens ou que constam registrados mas não existem; - Bens adquiridos com valor superfaturado; - Utilização dos recursos da alienação de bens em despesas de custeio. Possíveis Achados: Investigando os Bens Patrimoniais - Inexistência de inventário, inventário desatualizado ou bens que dele não constam; - Bens não localizados; - Falta de registro individual dos bens; - Registro da carga desatualizado, assim como de sua localização física; - Bens utilizados em local incompatível em relação à sua finalidade (Ex.: veículo que deveria servir à educação, mas está sendo usado no gabinete do prefeito). Outros possíveis achados: • Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar • Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo • Fornecedores e Contas a Pagar • Obrigações Fiscais de Curto Prazo • Demais Obrigações de Curto Prazo • Provisões de Curto Prazo Passivo Circulante Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos Contábeis Essas contas representam todas as dívidas a favor de terceiros, que devem ser saldadas em um período de curto prazo ( no máximo 12 meses após a sua inscrição no balanço). Decorrem da aquisição de ativos ou da contratação de serviços ou mão-de-obra. Objetivo: Investigar possíveis: apropriação na folha de pagamento de pessoas estranhas aos quadros da administração ou que não trabalham; pagamento de remuneração superior à devida; acúmulo de cargos remunerados, dentre outros. Análise da Conta “Obrigações Trabalhistas” (Folha de Pagamento) Tipos Penais Sujeitos: Inserção de dados falsos em sistema de informação (art.313-A); Corrupção Passiva (art. 317); Corrupção Ativa (art.333). Delito Administrativo:
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