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Curso Contabilidade Investigatiga Geral

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Contabilidade Pública 
Investigativa 
Instrutor: Omar P. Dias – Conselheiro Substituto 
NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO E 
GESTÃO FISCAL 
Parte I 
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_QFVi84uXb-4/S8i1hmTyEPI/AAAAAAAAAZY/Wo95EMsDD_U/s1600/balanca_impostos.png&imgrefurl=http://blogdavivianemonteiro.blogspot.com/2010_04_01_archive.html&usg=__ryhVs4lJqg5hRoeYUKzmE5M3mNs=&h=1503&w=1365&sz=285&hl=pt-BR&start=92&zoom=1&tbnid=13UlmlA-IWqCuM:&tbnh=150&tbnw=136&ei=Q-ZOTsbpCrOFsALq8bTOBg&prev=/images?q=imagem+impostos&start=84&hl=pt-BR&sa=N&tbm=isch&itbs=1
Obs: a Contabilidade Pública emite informações sobre 
todas essas fases. 
Ciclo da Gestão Pública 
O Processo Orçamentário - os três instrumentos de 
planejamento
PPAPPA
LDOLDO
LOALOA
ExeExe--
cucuççãoão
PrograProgra. . 
FinancFinanc..
O Marco Legal do PPA
PROGRAMAS DE 
TRABALHO (4 ANOS)
PRIORIZAÇÃO ANUAL 
DOS PROGRAMAS
EXECUÇÃO 
ANUAL DOS 
PROGRAMAS
ADEQUAÇÃO DO 
DESEMBOLSO 
MENSAL AO 
FLUXO DE CAIXA
REGISTRO DOS 
ATOS E FATOS, 
LEVANTAMENTO DE 
BALANCETES, 
BALANÇOS E 
RELATÓRIOS 
CONTÁBEIS
O Processo de Planejamento/Orçamentação e a Função da 
Contabilidade na Gestão Pública
O patrimônio público é também alterado pelos fatos 
independentes da execução orçamentária 
 
Base Legal 
Art. 174 da CF/88, que diz: Como agente normativo e regulador da 
atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as 
funções de.....planejamento, sendo este determinante para o setor 
público e indicativo para o setor privado. 
 
Art. 165, incisos I ao III, CF/88: elenca os instrumentos de 
planejamento e orçamento da área pública, que são: o Plano 
Plurianual (PPA), as Diretrizes Orçamentárias (LDO) e os 
Orçamentos Anuais (LOA). 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO 
INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS, PLANOS E ORÇAMENTO 
PPA - Lei do Plano Plurianual 
Vigência: 4 anos (início no 2º ano de mandato) 
 
Conteúdo: Diretrizes, objetivos e metas para despesa de capital e para as 
relativas aos programas de duração continuada. 
 
LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias 
Vigência anual 
Conteúdo: metas e prioridades a serem contempladas no Orçamento; orienta a 
elaboração do orçamento; alterações na legislação tributária; metas fiscais. 
 
LOA - Lei Orçamentária Anual 
Vigência anual 
Prevê receitas e fixa as despesas, obedecendo o planejamento traçado.Estatais 
Planejamento e Orçamento Governamental 
(Artigo 165 da Constituição Federal) 
http://1.bp.blogspot.com/-gxktaJi4hmw/TZ9Ux1sVtUI/AAAAAAAAACg/UHgiId7i2Gg/s1600/capa+CF.gif
LDO 2012  LOA 2012 
LDO 2013  LOA 2013 
LDO 2014  LOA 2014 
LDO 2015  LOA 2015 
PPA 
2012/2015 
A execução de cada LOA alimentará, se 
for o caso, reavaliações do PPA 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO 
 Elemento de integração entre o PPA e o Orçamento 
Instrumento de organização da ação governamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programa 
Ações 
Projetos Atividades 
Valores 
Metas 
O que é um programa? 
 
 Exigências Atuais 
 
Participação Social 
 Fundamentos: Art. 1º da CF/88 - Estado Democrático de Direitos 
 Art. 48, Parágrafo único da LRF - participação popular na elaboração 
e discussão dos planos e orçamentos 
 Art. 44 da Lei nº 10.257/2001 - participação popular no âmbito 
municipal, na gestão orçamentária participativa incluindo a realização de 
debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do PPA, da 
LDO e da LOA, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara 
Municipal 
 
Ênfase nas Realizações e Resultados 
 Fundamento: Orçamento Moderno - ênfase nos fins (sociedade) e não nos meios 
(administração) 
 
 
Deve Refletir a Realidade 
 Fundamentos: LRF (princípio do equilíbrio das contas públicas e metas realistas) 
Planos e Orçamentos Públicos 
Mas o Que é Orçamento Público? 
É uma previsão de quanto 
dinheiro o Governo vai 
arrecadar no ano, 
especificando-se no 
mesmo documento onde 
esses recursos serão 
gastos. 
 
 
A Programação Financeira e o Cronograma de Desembolso 
 
A LRF ordena que: 
 
Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que 
dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do 
inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o 
cronograma de execução mensal de desembolso. 
 
É Adequar o ritmo de pagamentos ao ritmo dos ingressos de recursos 
financeiros no caixa. 
 
O “orçamento de caixa”, ou programação financeira, permite ao gestor antecipar 
providências para garantir que sejam executados, nos prazos pactuados, os 
pagamentos (fornecedores, credores, servidores e o recolhimento dos encargos. 
 
Controles da Execução Orçamentária/Financeira 
 
A limitação de empenho e de movimentação financeira 
 
 
Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita 
poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou 
nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério 
Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta 
dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo 
os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 
 
Ao final de cada bimestre, caso novas estimativas indiquem a possibilidade de 
queda da receita prevista, haverá necessidade de corte no valor das despesas 
(empenho), visando conduzi-la a valores compatíveis com a nova estimativa de 
arrecadação, e seja mantida a trajetória de atingimento das metas fiscais 
 
A limitação da movimentação financeira (pagamentos) também é outra 
exigência da Lei Fiscal. 
 
Controles da Execução Orçamentária/Financeira 
 
 
Inicial 
Adicionais 
Créditos 
Orçamentários 
•Suplementares 
•Especiais 
•Extraordinários 
Fonte: STN 
CRÉDITOS ADICIONAIS 
TIPO FINALIDADE 
SUPLEMENTARES Os destinados a reforço de dotação orçamentária já existente 
que se tornou insuficiente durante a execução do orçamento, 
decorrentes, geralmente, de erros de orçamentação. 
ESPECIAIS Os destinados a despesas com programas ou categoria de 
programas (projeto, atividade ou operações especiais) novos, 
por não haver dotações orçamentárias anteriormente criadas. 
Sua ocorrência indica, geralmente, a existência de erros de 
planejamento. 
EXTRAORDINÁRIOS Os destinados a atender despesas imprevisíveis e urgentes, 
como as decorrentes de guerra, comoção interna, ou 
calamidade pública. 
Classificação dos Créditos Adicionais (Lei nº 4.320/64, art. 42) 
 
Orçamento – Créditos Adicionais 
Forma de Abertura dos Créditos Adicionais 
 
Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e 
abertos por decreto do Poder Executivo. 
 
A autorização para a abertura de créditos suplementares poderá 
ser dada na própria lei orçamentária, até determinado limite. Os 
créditos especiais a autorização deve ser dada em lei específica. 
 
Os créditos extraordinários independem de lei autorizativa, mas 
sua abertura será feita por decreto do Poder Executivo, que dará 
imediato conhecimento ao Poder Legislativo, justificando a 
urgência (calamidade pública, etc.). 
 
Orçamento – Créditos Adicionais 
Recursos para a Abertura de Créditos Adicionais 
 
(Art. 43, §1º da Lei Nº 4.320/64) 
 
A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da 
existência de recursos disponíveis para acorrer à despesa e será 
precedida de exposição justificativa. 
 
Consideram-se recursos, desde que não comprometidos: 
 
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do 
exercício anterior; 
II – os provenientes de excesso de arrecadação; 
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações 
orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei; e 
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma 
que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las.” 
 
 
Orçamento –Créditos Adicionais 
 
Receita Pública 
RECEITAS E DESPESAS PÚBLICAS 
 
As receitas públicas são os recursos que o Estado 
arrecada para fazer face às despesas. Estas, por sua vez, 
correspondem aos desembolsos financeiros efetuados pelo 
Estado no atendimento dos serviços e encargos assumidos 
no interesse geral da comunidade. 
 
No orçamento público as receitas são estimadas e as 
despesas fixadas. A previsão há que ser bastante rigorosa, 
pois consistirá de base para a fixação da despesa. 
 
A despesa, quando fixada, constitui o teto de gastos. 
 
 
 
 
Planejamento-Orçamento Público 
LOA 
 
Receita Pública 
 
TODOS OS RECEBIMENTOS 
RECEITA ORÇAMENTÁRIA RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA 
- RECURSOS PERTENCENTES AO 
ESTADO 
-PREVISÍVEIS OU NÃO NA LOA 
- FONTE DE RECURSOS PARA 
FINANCIAMENTO DA DESPESA 
PÚBLICA 
-RECURSOS NÃO PERTENCENTES 
AO ESTADO 
- DE TERCEIROS 
- TRANSITÓRIAS 
- OUTRAS OPERAÇÕES NÃO 
ORÇAMENTÁRIAS 
RECEITA 
 NA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
 
 
 
Planejamento-Orçamento Público 
LOA 
 RECEITA 
NATUREZA DA 
RECEITA 
ORIGEM ESPÉCIE 
CORRENTE (1) 
(1) TRIBUTÁRIA IMPOSTOS, TAXAS, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
(2) DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS, INTERVENÇÃO DOMÍNIO ECONÔMICO, ILUM.PÚBLICA 
(3) PATRIMONIAL IMOBILIÁRIAS, COMPENS. FINANC., EXPLORAÇÃO DE BENS ETC. 
(4) AGROPECUÁRIA PRODUÇÃO VEGETAL, PROD. ANIMAL, OUTROS 
(5) INDUSTRIAL INDÚSTRIA MINERAL, IND.TRANSFORM., DE CONSTRUÇÃO ETC. 
(6) DE SERVIÇOS SERVIÇOS 
(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES INTERGOVERNAMENTAIS, INSTITUIÇÕES PRIVADAS, CONVÊNIOS 
(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES MULTAS E JUROS DE MORA, DÍVIDA ATIVA, OUTRAS 
DE CAPITAL (2) 
(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS, EXTERNAS 
(2) ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS, IMÓVEIS 
(3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS AMORTIZAÇÕES 
(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL INTERGOVERNAMENTAIS, INSTITUIÇÕES PRIVADAS, CONVÊNIOS 
(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL INTEGRALIZAÇÃO CAPITAL, OUTRAS 
Possibilitam identificação detalhada dos recursos que ingressam nos cofres públicos, esta 
classificação é formada por um código numérico de 8 dígitos que subdivide-se em seis níveis 
– Categoria Econômica, Origem, Espécie, Rubrica, Alínea e Subalínea: 
Classificações da receita orçamentária 
ALÍNEA 
Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza 
SUBALÍNEA 
Pessoas Físicas 
RUBRICA 
Imposto Sobre Patrimônio Renda 
ESPÉCIE 
Impostos 
ORIGEM 
Receita Tributária 
CATEGORIA ECONÔMICA 
Receita Corrente 
2 10 04 1 1 1 
Fonte: STN Base Legal: Lei 4320/64 e Portaria SOF/STN nº 163/2001 
Classificação por natureza da receita 
A Fonte de Recursos é passo obrigatório entre a receita e a 
despesa do governo. 
Classificação por Fontes de Recursos 
 
 
 
Planejamento-Orçamento Público 
 
 
 
São os gastos efetuados pelo Estado com vistas ao atendimento 
das necessidades coletivas (econômicas e sociais) e ao 
cumprimento das responsabilidades institucionais do setor 
público, devendo ser realizadas por autoridades competentes e 
com base em autorizações do Poder Legislativo, por meio da lei 
orçamentária ou de créditos adicionais. 
DESPESA PÚBLICA 
Dispêndios Orçamentários: estão 
previstos no orçamento anual onde estão 
destacadas as despesas correntes 
(Pessoal, Juros da Dívida e Outras 
Correntes) e despesas de capital 
(Investimento, Inversão Financeira e 
Amortização da Dívida). 
01.04.01 Modalidades de Dispêndios 
Dispêndios Extra-Orçamentários: não estão previstos no orçamento e 
correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria gestão 
pública (devolução de valores retidos, ex: INSS, Contrib. Sindicais etc). 
DESPESA PÚBLICA 
Classificações orçamentárias são critérios de classificação das contas 
públicas por poder, por função, por programa, por categoria econômica. 
 
De grande importância para a compreensão do orçamento 
 
São utilizadas para facilitar e padronizar as informações que se deseja obter. 
 
Pela classificação é possível visualizar o orçamento por Poder, por função de 
governo, por subfunção, por programa, por categoria econômica. 
Classificações da despesa orçamentária 
Base Legal: Lei 4320/64 
e Portaria SOF/STN 
 nº 163/2001. 
Quem é o responsável? 
INSTITUCIONAL 
Em que área fazer? 
FUNCIONAL 
Efeito econômico, classe de gasto, estratégia para realização 
e insumos necessários. 
NATUREZA DA DESPESA 
Recursos utilizados correspondem à contrapartida? São de 
que exercício? De onde vêm? 
FONTE DE RECURSO 
Por que é feito, para que é feito e o que se espera? 
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA 
Fonte: STN 
Classificações da despesa orçamentária 
INSTITUCIONAL – Cada ente estabelece sua codificação. Mostra o órgão e a unidade 
orçamentária que a programação pertence. Exemplo: 
FUNCIONAL – Estabelecida pela Portaria SOF/STN nº 42/99 
Classificações da despesa orçamentária 
25 201 
SESAU 
Fundo Est. Saúde 
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
031 – Ação Legislativa
032 – Controle Externo
061 – Ação Judiciária
062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário
091 – Defesa da Ordem Jurídica
092 – Representação Judicial e Extrajudicial
121 – Planejamento e Orçamento
122 – Administração Geral
123 – Administração Financeira
124 – Controle Interno
125 – Normalização e Fiscalização
126 – Tecnologia da Informação
127 – Ordenamento Territorial
128 – Formação de Recursos Humanos
129 – Administração de Receitas
130 – Administração de Concessões
131 – Comunicação Social
151 – Defesa Aérea
152 – Defesa Naval
153 – Defesa Terrestre
181 – Policiamento
182 – Defesa Civil
183 – Informação e Inteligência
211 – Relações Diplomáticas
212 – Cooperação Internacional
241 – Assistência ao Idoso
242 – Assistência ao Portador de Deficiência
243 – Assistência à Criança e ao Adolescente
244 – Assistência Comunitária
271 – Previdência Básica
272 – Previdência do Regime Estatutário
273 – Previdência Complementar
274 – Previdência Especial
301 – Atenção Básica
302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial
303 – Suporte Profilático e Terapêutico
304 – Vigilância Sanitária
09 – Previdência Social 
10 – Saúde 
05 - Defesa Nacional 
06 - Segurança Pública 
07 – Relações Exteriores 
08 – Assistência Social 
01 – Legislativa 
02 – Judiciária 
03 - Essencial à Justiça 
04 – Administração 
NATUREZA DA DESPESA – Estabelecida através da Portaria nº 163/2001 
FONTE DE RECURSO - Cada ente estabelece sua codificação. Exemplo: 
PROGRAMÁTICA - Cada ente estabelece sua codificação. Exemplo: 
Classificações da despesa orçamentária 
0100 – Recursos do Tesouro 
Compreendendo os Códigos do Orçamento 
 GRUPO DA NATUREZA DA DESPESA 
Identifica de forma sintética o objeto de gasto. 
Agrega os elementos de despesa de mesma natureza. 
GRUPO DE DESPESA 
1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 
2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 
3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 
4 INVESTIMENTOS 
5 INVERSÕES FINANCEIRAS 
6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA 
DESPESAS 
CORRENTES 
DESPESAS DE 
CAPITAL 
01.04.02.04 Classificação por Grupo da Natureza da Despesa 
Classificação Natureza da Despesa 
Fonte: STN 
01.04.02.04 Classificação por ND: Elemento da Despesa 
 ELEMENTO DA DESPESA: Identifica os objetos de gastos; o que 
vai ser adquirido para consecução dos programas. 
EXEMPLOS DE ELEMENTO DA DESPESA 
11 Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 
13 Obrigações Patronais 
30 Material de Consumo 
39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 
51 Obras e Instalações 
52 Equipamentos e Material Permanente 
91 Sentenças Judiciais 
Classificação Natureza da Despesa 
Fonte: STN 
Fases (Estágios) da Despesa Orçamentária 
 
São as etapas ou passos que devem ser observados na execução 
da despesa pública. 
Segundo a doutrina majoritária, a despesa pública possui quatro 
estágios: Fixação, Empenho, Liquidação e Pagamento; no 
entanto, doutrinadores mais recentes têm considerado como um 
dos estágios a Licitação. 
 
FIXAÇÃO  LICITAÇÃO EMPENHO  LIQUIDAÇÃO  PAGAMENTO 
Empenho 
 
O empenhoda despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria 
para o Estado uma obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento 
de condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64). 
 
É sempre prévio e dá início à relação contratual entre o setor público e seus 
fornecedores. 
 
Representa a garantia de que foi bloqueada uma parcela suficiente de dotação 
orçamentária, cuja quitação ocorrerá com a posterior liquidação dos 
compromissos assumidos, e consequente pagamento por parte da 
administração. 
 
Modelo Nota de Empenho 
d) Liquidação 
 
É o conjunto de procedimentos realizados pelo(s) agente(s) 
público(s) da área competente, sob a supervisão do ordenador de 
despesas, no qual se verifica o direito do credor (implemento de 
condição), tendo por base os títulos e documentos 
comprobatórios do respectivo crédito; após o exame da 
documentação, torna, em princípio, líquido e certo o direito do 
credor contra o Erário. 
 
Verifica-se, portanto, se a despesa foi regularmente empenhada e 
que a entrega o bem ou serviço foi realizada de maneira 
satisfatória, conforme condições previamente acertadas (na 
licitação, no contrato e no empenho). 
 
e) Pagamento 
 
É o estágio final da execução da despesa orçamentária, previsto no 
art. 62 da Lei nº 4.320/64, sendo o ato pelo qual a Fazenda 
Pública satisfaz o credor e extingue a obrigação, mediante o 
pagamento, recebendo deste a devida quitação. 
 
O pagamento da despesa só deverá ser realizado depois de sua 
regular liquidação (estágio visto anteriormente) e da autorização 
do ordenador de despesa ou autoridade competente. 
 
 PPA 
 LDO 
 LOA 
 PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 
 LICITAÇÃO 
 EMPENHO CONTRATO 
 LIQUIDAÇÃO 
 PAGAMENTO 
Esquema da Execução da Despesa Pública 
X1 X2 
Empenho 
Não liquidado 
RP Processado 
Inscrição de Restos a pagar 
Liquidado 
Condições para a inscrição do RP não processado 
• O serviço se acha dentro do prazo de execução; 
 
• O serviço/entrega do bem já aconteceu, mas ainda não 
houve o atesto pela Administração; 
 
•Disponibilidade de caixa. 
Não existe condição para inscrever em restos a pagar, 
pois já existe a dívida (o serviço já foi prestado). 
Art. 36 da Lei 4.320: Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de 
dezembro.(Princípio da anualidade) 
• Processados 
• Não Processados 
RP Não Processado 
Empenho 
Inscrição de Restos a Pagar 
Conforme os Manuais de Procedimentos 
Orçamentários e Patrimoniais da STN 
Fonte: STN 
 
 
Fundamentos/Objetivos 
 
 
 
O espírito da lei é de impedir que todo gestor de recursos públicos gaste 
mais do que arrecade e de que tome consciência da responsabilidade 
fiscal 
 
Busca o equilíbrio intertemporal das finanças públicas 
 
 
EQUILÍBRIO 
FISCAL 
 VISÃO 
INTERTEMPORAL 
GESTÃO FISCAL 
http://bp1.blogger.com/_HLM0KT311i8/Rk12yXitGdI/AAAAAAAAAbY/j0FNbLwr2dU/s320/capaLRF.jpg
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_QFVi84uXb-4/S8i1hmTyEPI/AAAAAAAAAZY/Wo95EMsDD_U/s1600/balanca_impostos.png&imgrefurl=http://blogdavivianemonteiro.blogspot.com/2010_04_01_archive.html&usg=__ryhVs4lJqg5hRoeYUKzmE5M3mNs=&h=1503&w=1365&sz=285&hl=pt-BR&start=92&zoom=1&tbnid=13UlmlA-IWqCuM:&tbnh=150&tbnw=136&ei=Q-ZOTsbpCrOFsALq8bTOBg&prev=/images?q=imagem+impostos&start=84&hl=pt-BR&sa=N&tbm=isch&itbs=1
Objetivo da LRF 
Art. 1º, § 1º: 
 
 A responsabilidade na gestão 
fiscal pressupõe a 
, em que se 
 capazes 
de afetar o equilíbrio das contas 
públicas, (...) 
 
ação planejada 
transparente previnem 
riscos e corrigem desvios 
Fonte: STN 
GESTÃO FISCAL 
P 
L 
A 
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E 
J 
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A 
Ç 
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O 
 
EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS 
PRINCÍPIOS / PILARES DA LRF 
GESTÃO FISCAL 
 
A importância da Receita Pública na gestão fiscal 
 
Assim estabelece a LRF: 
 
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na 
gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos 
os tributos da competência constitucional do ente da Federação. 
 
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências 
voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no 
que se refere aos impostos. 
 
GESTÃO FISCAL 
As precauções com a Renúncia de Receitas 
 
 
As renúncias de receitas representam uma perda significativa de receitas, 
razão pela qual devem ser evitadas. 
 
A LRF impõe uma série de restrições à concessão de benefícios fiscais. 
 
 
Renúncia de receita é a desistência de um direito sobre determinado tributo, 
por abandono ou desistência expressa do ente federativo competente para sua 
instituição. 
GESTÃO FISCAL 
Lei nº 8.429/92 
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer 
ação ou omissão 
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais 
ou regulamentares aplicáveis à espécie; 
 
A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de 
natureza tributária da qual decorra renúncia de receita 
deverá estar acompanhada de: 
 
• estimativa do impacto orçamentário-financeiro no 
exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois 
seguintes, 
 
• atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias 
e a pelo menos uma das seguintes condições: 
Renúncia de Receita – LRF Art. 14 
GESTÃO FISCAL 
Fonte: STN 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://jornalcidade.uol.com.br/fotos/EconomiaComercio/fotos_3108135825000000.jpg&imgrefurl=http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/seguranca/97-golpes/49943-TCU-condena-ONG-a-devolver-R--670-mil-aos-cofres-publicos&usg=__RDoTmJhXL2IQYichNLab8bIHY-U=&h=318&w=400&sz=13&hl=pt-BR&start=2&tbnid=0H7YvgcMdRp71M:&tbnh=99&tbnw=124&prev=/images?q=sa%C3%ADda+de+recursos+dos+cofres+p%C3%BAblicos&gbv=2&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=N
I - demonstração pelo proponente de que a renúncia: 
• foi considerada na estimativa de receita da lei 
orçamentária, e 
• não afetará as metas de resultados fiscais previstas 
no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; 
 
II - estar acompanhada de medidas de compensação, 
por meio do aumento de receita proveniente da: 
• da elevação de alíquotas, 
• ampliação da base de cálculo, 
• majoração ou criação de tributo ou contribuição. 
Renúncia de Receita – LRF Art. 14 
GESTÃO FISCAL 
Fonte: STN 
Renúncia de Receitas 
Renúncia 
Anistia 
Remissão 
Subsídio 
crédito 
presumido 
alteração 
de 
alíquota 
Isenção 
em 
caráter 
não geral 
(Art. 14, inciso I, § 1o , LRF) 
Fonte: STN 
<ENTE DA FEDERAÇÃO> 
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 
ANEXO DE METAS FISCAIS 
ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DA RENÚNCIA DE RECEITA 
<ANO DE REFERÊNCIA> 
AMF - Tabela 8 (LRF, art. 4°, § 2°, inciso V) R$ 1,00 
TRIBUTO MODALIDADE 
SETORES/ 
PROGRAMAS/ 
BENEFICIÁRIO 
RENÚNCIA DE RECEITA 
PREVISTA 
COMPENSAÇÃO 
<Ano Ref.> <Ano+1> <Ano+2> 
 
 
 
TOTAL - 
 
Estimativa e compensação da renúncia de receita 
GESTÃO FISCAL 
Obs: este quadro deve compor a LDO de cada ano dos entes 
Finalidade da RCL 
Objetivo da RCL é servir de PARÂMETRO para : 
Reserva de Contingência 
Despesa com Pessoal 
Regime Especial Pagamento de Precatórios 
Dívida Consolidada Líquida 
Operações de Crédito 
Antecipação da Receita Orçamentária (ARO) 
Garantias 
A Receita Corrente Líquida (RCL) 
GESTÃO FISCAL 
Fonte: STN 
Da mesmaforma será apurada a despesa total com pessoal e de maneira 
similar – ao final de cada quadrimestre – se fará a apuração do montante da 
dívida consolidada, estas duas últimas referenciadas àquela. Dá-se 
uniformidade aos valores acumulados, neutralizando-se, dessa forma, os 
efeitos da sazonalidade anual do comportamento das receitas e despesas.
 
GESTÃO FISCAL 
<ENTE DA FEDERAÇÃO> 
RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 
ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL 
<PERÍODO DE REFERÊNCIA> 
RREO - Anexo III (LRF, Art. 53, inciso I) R$ 1,00 
 EVOLUÇÃO DA RECEITA REALIZADA NOS 
ÚLTIMOS 12 MESES 
TOTAL PREVISÃO 
ESPECIFICAÇÃO (ÚLTIMOS ATUALIZADA 
 12 MESES) <EXERCÍCIO> 
RECEITAS CORRENTES (I) 
 Receita Tributária 
ICMS 
IPVA 
ITCDA 
IRRF 
Outras Receitas Tributárias 
 Receita de Contribuições 
 Receita Patrimonial 
 Receita Agropecuária 
 Receita Industrial 
 Receita de Serviços 
 Transferências Correntes 
Cota-Parte do FPE 
Transferências da LC 87/1996 
Transferências da LC 61/1989 
Transferências do FUNDEB 
 Outras Receitas Correntes 
Demonstrativo da Receita Corrente Líquida 
 
EVOLUÇÃO DA RECEITA REALIZADA NOS 
ÚLTIMOS 12 MESES 
TOTAL PREVISÃO 
ESPECIFICAÇÃO (ÚLTIMOS ATUALIZADA 
 12 MESES) <EXERCÍCIO> 
DEDUÇÕES (II) 
 Transferências Constitucionais e Legais 
 Contrib. Empregadores e Trab. para Seg. Social 
 Contrib. para o Plano de Previdência do Servidor 
 Contrib. para o Custeio das Pensões Militares 
 Compensação Financ. entre Regimes Previdência 
 Dedução de Receita para Formação do FUNDEB 
 Contribuições para PIS/PASEP 
 PIS 
 PASEP 
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (III) = (I - II) 
Demonstrativo da Receita Corrente Líquida 
A Despesa Pública na Gestão Fiscal 
 
 
Com a LRF, todo o gasto público está atrelado à arrecadação das 
receitas. 
 
Tem-se limites para: o montante da dívida, limites e condições 
para o aumento de gastos com as despesas de pessoal, de 
seguridade social, e despesas relativas às ações continuadas. 
 
A amarração não é só nos limites máximos, mas também nos 
limites prudenciais. Institui-se ainda o mecanismo de 
compensação 
 
 
GESTÃO FISCAL 
Os cuidados na Geração da Despesa 
 
Segundo o Art. 15 da LRF, serão consideradas não autorizadas, irregulares e 
lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação 
que não atendam o disposto nos Arts. 16 e 17, que basicamente são: 
 
a) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva 
entrar em vigor e nos dois subseqüentes; 
 
b) declaração do ordenador de despesa de que o aumento tem adequação 
orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a 
LDO; 
 
c) demonstração da origem de recursos para seu custeio; comprovação de 
que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados 
fiscais, previstas no AMF, devendo seus efeitos financeiros nos períodos 
seguintes ser compensados pelo aumento permanente de receita ou redução 
permanente de despesa; e, 
 
d) existência de prévia dotação orçamentária. 
GESTÃO FISCAL 
1. Despesa com pessoal (60% da RCL estados e 
municípios; 50% da RCL União); 
 
2. Dívida (200% da RCL estados e 120% da RCL 
municípios) 
3. Operações de crédito (16% da RCL ao ano); 
 
4. Antecipação de Receita Orçamentária – ARO (7% da 
RCL); 
 
5. Garantia e Contragarantias (22% da RCL); 
 
6. Restos a pagar (disponibilidade de caixa). 
Limites 
GESTÃO FISCAL 
2,5% 
06% 
0,6% 
41% 
Legislativo
Judiciário
Ministério Público da União
Executivo
União: 50% da Receita Corrente Líquida 
Fonte: STN 
Limites para gastos com pessoal por Poder e Órgãos (LRF) 
Estado: 60% da Receita Corrente Líquida 
03% 
06% 
02% 
49% Legislativo
Judiciário
Ministério Público do Estado
Executivo
Fonte: STN 
Limites para gastos com pessoal por Poder e Órgãos (LRF) 
6% 
54% 
Legislativo, incluído o Tribunal de Contas
Executivo
Município: 60% da Receita Corrente Líquida 
Fonte: STN 
Limites para gastos com pessoal por Poder e Órgãos (LRF) 
 
• Limite prudencial de 95% do limite 
 
• Limite de alerta dos TC’s: 90% do máximo. 
 
• É nulo de pleno direito o ato que aumente despesa de 
pessoal: 
 
– sem atender ao mecanismo de compensação 
– 180 dias antes do final do mandato. 
Fonte: STN 
Limites por Poder e Órgãos (LRF) 
FUNÇÃO DE CONFIANÇA 
OU CARGO EM COMISSÃO 
20% 
EXONERAÇÃO DE 
SERVIDORES NÃO 
ESTÁVEIS 
PERDA DE CARGO DE 
SERVIDORES ESTÁVEIS 
1º 
QUADRIMESTRE 
2º 
QUADRIMESTRE 
3º 
QUADRIMESTRE 
1/3 DO EXCESSO 
Retorno aos Limites 
DTP 
RCL 
LM 
DTP 
RCL 
LM 
Despesa com Pessoal 
 
Obrigatoriedade de Redução do excesso (art.23 LRF) 
Fonte: STN 
Fonte: Manual de Demonstrativos Fiscais – Vol. III – Relatório de Gestão Fiscal, pg .13. 
 
Anexo onde é demonstrada a Despesa com Pessoal 
(quadrimestral junto ao RGF) 
“Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte 
aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e 
oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do 
respectivo Poder ou órgão referido no art.20”. 
 
 
 
O Parágrafo único do art. 21 da LRF, assim dispõe: 
 
Aumento da despesa com pessoal nos últimos 180 dias finais de 
mandato 
Objetivo: impedir que, em fim de mandato, o governante 
pratique atos que aumentem o total de despesa com 
pessoal, comprometendo o orçamento subseqüente ou até 
mesmo superando o limite imposto pela lei, deixando 
para o sucessor a obrigação de adotar as medidas 
cabíveis para alcançar o ajuste. 
GESTÃO FISCAL 
Fonte: STN 
O período sob restrição vai de 05 de julho a 31 de dezembro. 
 
 Exige que o gestor emita um ato que provoque aumento da despesa 
com pessoal nos 180 dias finais de mandato, e que este aumento se 
concretize dentro de tal período ou no exercício seguinte. 
 
A irregularidade não se caracteriza pelo aumento nominal da despesa 
com pessoal, e sim pelo aumento corrente, por ser a base de cálculo a 
RCL, é possível a despesa com pessoal no período restritivo elevar-se 
proporcionalmente à RCL. 
 
Caso ocorra um aumento da despesa com pessoal nesse período em 
decorrência da queda da RCL, também não caracteriza o ilícito, pois o 
fato não decorreu de um ato praticado pelo gestor. 
 
Aumento da despesa com pessoal nos últimos 180 dias finais de mandato 
GESTÃO FISCAL 
As sanções para o gestor que provocar aumento da despesa 
com pessoal nos 180 dias finais de seu mandato, são: 
 
- Reclusão de 1 a 4 anos (art. 359-G do Código Penal); 
 
- Estará passível de ter suas contas reprovadas pelo Tribunal de 
Contas; 
 
- Estará passível de multa imposta pelo Tribunal de Contas; 
 
- Poderá ter os direitos políticos suspensos; 
 
- O ato que provocou o aumento da despesa com pessoal no 
período sob restrição é nulo de pleno direito. 
 
GESTÃO FISCAL 
Restrição de contrair, nos dois últimos quadrimestres do 
mandato, obrigação de despesa que não possa ser cumprida no 
exercício (art. 42 da LRF) 
 
 O art. 42 da LRF assim dispõe: 
 
“Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 
20, nos últimos dois quadrimestres do seumandato, contrair 
obrigação de despesa que não possa ser cumprida 
integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem 
pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente 
disponibilidade de caixa para este efeito.” 
 
“Parágrafo único: Na determinação da disponibilidade de caixa serão 
considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o 
final do exercício.” 
 
 
 
 
GESTÃO FISCAL 
Fonte: STN 
Proibição de contrair obrigação de despesa nos 
últimos 8 meses finais de mandato sem que haja 
suficiente disponibilidade de caixa (Art. 42 da LRF) 
Objetivo da Lei: impedir a transferência de 
restos a pagar gerados no final de mandato 
para o futuro governante sem cobertura 
financeira suficiente para saldá-
los,comprometendo parte da arrecadação do 
ano subsequente, o que causa dificuldades na 
gestão. 
A vedação é apenas no sentido de assumir compromissos novos, os quais 
não existiam antes dos últimos 8 meses do término do mandato. Não fazem 
parte os compromissos assumidos antes. 
 
GESTÃO FISCAL 
Fonte: STN 
O Chefe de Poder ou órgão que descumprir este mandamento da LRF 
está sujeito a pena especificada no art. 359-C do Código Penal, 
introduzido pela Lei nº 10.028/2000, que diz: 
 
“Assunção de obrigação no último ano de mandato ou legislatura 
 
Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois 
últimos quadrimestres do último ano de mandato ou legislatura, cuja 
despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso 
reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha 
contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa: 
 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.” 
 
 
Proibição de contrair obrigação de despesa nos últimos 8 meses finais de 
mandato sem que haja suficiente disponibilidade de caixa (Art. 42 da LRF) 
GESTÃO FISCAL 
Da Preservação do Patrimônio Público 
 
Nos termos do Art. 44 da LRF, não é permitido a aplicação da receita de capital 
derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para 
o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de 
previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. 
 
Visa impedir a alienação de bens públicos somente para destinar os recursos 
para o custeio da manutenção das atividades administrativas. 
 
Conforme Art. 45, a lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão 
novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e 
contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos termos 
em que dispuser a LDO. 
 
GESTÃO FISCAL 
Instrumentos de 
Transparência 
Planejamento 
Divulgação de 
Informações 
Fiscalização 
Participação 
Popular 
Transparência da Gestão Fiscal 
Fonte: STN 
Abrangência e Escrituração das Contas 
 Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico: 
• LC 131 - disponibilização, em tempo real, de informações 
pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
• Lei 12.527/2011 - Regula o acesso a informações previsto 
na CF. (Lei de acesso à informação pública). 
 
 Participação popular no processo orçamentário; 
 
 Quadrimestralmente, o Poder Executivo avalia cumprimento 
de metas fiscais em audiência pública; 
 
Transparência da Gestão Fiscal 
Fonte: STN 
Abrange todos os poderes e órgão 
autônomos, publicado até 30 dias após 
encerramento de cada bimestre; 
Composição: 
Balanço Orçamentário 
Da Execução das Despesas 
Por Função /Subfunção 
Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária 
Transparência da Gestão Fiscal 
Fonte: STN 
 
Demonstrativos que o acompanham: 
 
– Receita Corrente Líquida; 
– Resultado Primário e Nominal; 
– Restos a Pagar por Poder e Órgão; 
– Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do 
Ensino (LDB); 
– Receita de Impostos e das Despesas Próprias com Saúde (LC 
141/2012); 
– Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital (final 
exercício); 
– Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social; 
– Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos. 
Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária 
Transparência 
Fonte: STN 
Relatório de Gestão Fiscal - RGF 
Acompanhamento e Controle das atividades Financeiras e 
de Gestão dos Poderes ou Órgãos do ente, além obediência 
aos limites 
Periodicidade de Publicação: Quadrimestral 
Obrigatoriedade : Poder e Órgão que possua autonomia de 
gestão orçamentária - financeira. 
Transparência da Gestão Fiscal 
Fonte: STN 
 
– Despesa com Pessoal; 
 
– Dívida Consolidada; 
 
– Garantias e Contragarantias; 
 
– Operações de Crédito; 
 
– Disponibilidade de Caixa; 
 
– Restos a Pagar. 
Demonstrativos do RGF 
Transparência 
Fonte: STN 
Controle 
Interno 
Controle 
Externo 
Ministério 
Público 
LRF Art. 59 
LRF Art. 59 
LRF Art. 59 
Fiscalização 
Fiscalização da Gestão Fiscal / Responsáveis 
Fonte: STN 
Prestação de Contas 
 
Prestação de 
Contas Anual 
Poder Executivo 
 
Parecer Prévio Julga as Contas 
Ampla divulgação 
dos Resultados 
 
Prestação de 
Contas Anual 
Poder Legislativo 
Poder Judiciário 
Ministério Público 
 
Julga as Contas Ampla divulgação 
dos Resultados 
Transparência 
Fonte: STN 
 SANÇÕES 
RESTRIÇÕES 
INSTITUCIONAIS 
SANÇÕES 
PESSOAIS 
Fonte: STN 
Sanções da LRF e do CP 
RESTRIÇÕES INSTITUCIONAIS 
SUSPENSÃO PARA O ENTE: 
 Obtenção de Garantias 
Contratação de Operações de Crédito, exceto para refinanciamento 
da dívida mobiliária e redução das despesas de pessoal 
Transferências Voluntárias da União e do Estado, exceto nas ações de 
educação, saúde, assistência social e segurança pública 
ENQUANTO PERDURAR A SITUAÇÃO 
Sanções 
Fonte: STN 
Sanções Pessoais 
Sanções 
Define 
inelegibilidade, 
prazo de 
cessação (LC nº 
64/90) 
Crimes Fiscais 
(Lei nº 
10.028/00) 
Define Crime 
de 
responsabilid
ade( Lei nº 
1.079/50) 
Improbidade 
Administrativa 
(Lei nº 8.429/92 
+ CF Art. 37) 
Define Crimes 
Prefeito 
Vereador 
(Decreto Lei 
nº 201/64) 
Código Penal 
(Decreto nº 
2.848/40) 
Crimes de 
Responsabilida
de (Lei nº 
1.079/50) 
Fonte: STN 
CÓDIGO PENAL – ALTERADO PELA LEI 10.028/2000 
Crimes Comuns na 
Administração 
Pública 
(Pena) 
Detenção 
(3 meses a 2 anos) 
Reclusão 
(1 a 4 anos) 
Privativa de 
Liberdade 
Restritiva de 
Direito 
Proibição do Exercício 
Público : 
- Cargo 
- Função 
-Atividade 
Multa 
In
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 N
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e
l 
H
ie
rá
rq
u
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o
 
Sanções Pessoais 
Cargo Comissão ou 
Função Gratificada 
(Pena aumenta 1/3) 
Fonte: STN 
Gestão Fiscal / Sanções 
Gestão Fiscal / Sanções 
Gestão Fiscal / Sanções 
NOÇÕES DE 
CONTABILIDADE DO SETOR 
PÚBLICO E 
CONTABILIDADE INVESTIGATIVA 
Ativo Passivo 
Patrimônio 
Líquido 
Parte II 
 A Contabilidade Pública: objetivo 
Registra os atos e fatos do dia a dia da Administração que 
tenham repercussão 
orçamentária/financeira/patrimonial/econômica, e os 
classifica nos balanços e demonstrativos contábeis, gerando 
informações úteis e tempestivas para a tomada de decisão 
dos gestores, transparência e controle. 
87 
OBJETO DA CONTABILIDADE PÚBLICA (NBC T 16.1). 
 
É o controle do Patrimônio Público: Conjunto de bens 
(financeiros e permanentes), direitos e obrigações 
pertencentes à Administração Pública. 
 
Objetivo: fornecer aos usuários informações sobre os 
resultados alcançados e os aspectos de natureza 
orçamentária, econômica, financeira e física do 
patrimônio da entidade do setor público e suas 
mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; 
a adequada prestação de contas; e o necessário suporte 
para a instrumentalização do controle social. 
Bens e Direitos Obrigações 
Ativo 
Passivo 
Patrimônio 
Líquido 
88 
Patrimônio 
Fonte:STN 
E o que é Patrimônio? 
Equação Fundamental 
PatrimônioLíquido = ATIVO - PASSIVO 
Patrimônio Líquido = Bens+Direitos – Obrigações 
Capital Próprio (CP)=Bens+Direitos – Capital de terceiros(CT) 
Patrimônio 
E o que é Patrimônio? 
Contabilidade Pública 
Fundamentos 
 
Os órgãos públicos, da mesma forma que qualquer entidade privada 
empresarial, são capazes de adquirir bens, direitos e de assumir 
obrigações. 
 
Compram, vendem, produzem, constroem etc. 
 
Utilizam os programas de trabalho, devidamente previstos nas peças de 
planejamento (PPA) e orçamento anual. 
 
Deve haver registros, para fins de controle, transparência, prestação 
de contas, tomada de decisão etc., gerando as mais variadas 
operações contábeis típicas, envolvendo as áreas orçamentária, 
financeira e patrimonial. 
 
 Várias são as suas finalidades: 
 
fornecer informações, atualizadas e exatas, à Administração, para subsidiar 
as decisões dos gestores; 
fornecer informações aos órgãos de controle interno e externo; 
fornecer informações às instituições governamentais e particulares, para 
fins estatísticos ou de interesses dessas instituições; 
servir como instrumento de controle social. 
 prestação de contas do governo; controle de custos, eficiência, eficácia e 
efetividade na gestão dos recursos públicos. 
 
Gestores 
 
Controle Int. 
 
Controle Ext. 
 
Fornecedores 
 
Sociedade etc 
CONTABILIDADE 
Fonte: Prof. Renê Coppe/FUCAPE com adaptações 
A Contabilidade Pública tem por base legal a: 
 
Lei nº 4.320/64; 
 Lei Complementar nº 101/2000 (LRF); 
Normas emanadas da Secretaria do Tesouro Nacional/STN (portarias); 
Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade; 
As NBCASP (Resoluções nºs 1.128 a 1.137, de 21.11.2008 e Res. 1.366/11 - 
onze normas brasileiras de contabilidade (NBC T 16.1 a 16.11) aplicadas ao 
setor público. 
 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
(CENTRALIZADA) 
 
 PODER EXECUTIVO 
 União = Ministérios / Sec. Especiais 
 Estados e Municípios = Secretarias 
 
 PODER LEGISLATIVO 
 União = Congresso Nacional 
 Estados = Assembléias Legislativas 
 Municípios = Câmaras Municipais 
 Obs: incluem-se os Tribunais de 
Contas 
 
 PODER JUDICIÁRIO 
 Federal e Estadual 
 
 MINISTÉRIO PÚBLICO 
 Federal e Estadual 
 
 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
(DESCENTRALIZADA) 
 
 AUTARQUIAS 
 
 FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
 
 
 EMPRESAS ESTATAIS DEPENDENTES 
 (somente aquelas que utilizam recursos 
à conta do orçamento público para 
despesas de custeio e investimentos 
específicos) 
 
 
 CONSÓRCIOS PÚBLICOS 
 
 
 CONSELHOS PROFISSIONAIS 
CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE 
PÚBLICA 
ATIVO PASSIVO 
Ativo Circulante (curto prazo) 
 Caixa 
 Bancos (inclusive aplicações) 
 Créditos a Receber 
 Estoques de Materiais 
Passivo Circulante (curto prazo) 
 Obrigações Trabalhistas e Previd. 
 Fornecedores e Contas a Pagar 
 Obrigações Fiscais a Pagar 
 Demais Obrigações 
Ativo Não Circulante (longo prazo) 
 Bens Móveis e Imóveis 
 Participações Acionárias 
 Créditos a Receber 
 Marcas e 
Patentes/Direitos de Uso 
Passivo Não Circulante (longo prazo) 
 Empréstimos e Financiamentos 
 Reconhecimento de Dívidas 
 Demais Obrigações 
Patrimônio Líquido 
Total do Ativo Total do Passivo 
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL DO SETOR PÚBLICO 
Escrituração 
Elaboração do Balancete de Verificação 
Interpretação dos Demonstrativos 
Elaboração das Demonstrações Contábeis 
Elaboração periódica de relatórios sobre o estado do patrimônio e os efeitos da gestão administrativa. 
Registro dos fatos que influem na composição patrimonial, em linguagem própria, 
com observância aos princípios contábeis. 
Técnicas Contábeis 
Fonte:STN 
Técnicas Contábeis 
Confirmação dos dados lançados e levantamento de saldos 
Expressam a composição patrimonial, financeira, econômica e orçamentária em 
determinada período e data 
A escrituração contábil antes da era da informática 
A escrituração contábil na era da informática 
Escrituração Contábil 
 
• Sistema lógico de anotações; 
• Constitui a rotina contábil; 
• Técnica de manter sob registros escritos, através de 
lançamentos (débito e crédito), os fatos que ocorrem 
no patrimônio; 
• Permite a elaboração de balancetes e balanços 
públicos e demais relatórios contábeis. 
Escrituração Contábil 
 
Técnica utilizada na escrituração: o Método das Partidas Dobradas 
A todo débito (aplicação) corresponde um crédito (origem) de igual valor ou 
vice-versa, ou seja, não há débito sem crédito correspondente. 
 
Ex: Empréstimo tomado 
 
D- Caixa ou Bancos 
C – Empréstimos a Pagar 1.000 
Plano de Contas: base para o processo da escrituração contábil 
 
Guia previamente elaborado para fins da escrituração contábil e 
levantamento de balancetes e balanços. 
 
Data: Sistema: Patrimonial 
Lanç. nº3 Código Título da Conta/Histórico Valor 
D/C 
 
D 
 
1.1.1 
 
Banco Conta Movimento 
 
1.000,00 
C 1.1.2 Créditos Tributários a Receber 1.000,00 
 Valor ref. à arrecadação de créditos tributários, conforme 
pagamento de contribuintes. 
 Livros Diário e Razão 
 
Após a escrituração do Diário, faz-se o registro do “Razão”. Através do Razão é possível rápida 
visualização do estado de cada componente patrimonial, em termos de débito, crédito e saldo, 
permitindo, então, a elaboração de balancetes, balanços, e demais demonstrativos contábeis. 
 
 Exemplo de escrituração no Diário 
1.1.1. Bancos C. Movimento 1.1.2- Créd.Tributários a Rec. 
D C D C 
(1) 500,00 (2) 300,00 (S) 5.000,00 (3) 1.000,00 
 (3) 1.000,00 (S) 4.000,00 
(S) 1.200,00 
Exemplo de escrituração no Razão (uma ficha para cada conta) 
EXEMPLO PARTE DO BALANCETE EXTRAÍDO DO SISTEMA INFORMATIZADO 
Considere os seguintes eventos contábeis: 
 
1) Arrecadação de receita tributária no valor de R$ 10.000,00; 
2) Aquisição de bens móveis no valor de R$ 2.000,00, sendo devidamente entregues pelo 
fornecedor; 
3) Apropriação da obrigação referente à folha de pagamento dos servidores do mês 
trabalhado, para posterior pagamento, no valor de R$ 3.000,00; 
4) Aquisição de materiais de consumo (medicamentos) para posterior distribuição às 
unidades de saúde, no valor de R$ 2.000,00, sendo devidamente recebidos pelo setor de 
almoxarifado; 
5) Pagamento de obrigações perante fornecedores no valor de R$ 2.000,00; 
6) Pagamento de salários dos servidores no valor de R$ 3.000,00; 
7) Reconhecimento de dívidas junto à Ceron no montante de R$ 4.000,00, com 
parcelamento para pagamento em 24 meses; 
8) Distribuição de medicamentos às unidades de saúde no valor de R$ 500,00, conforme 
requisição. 
 
Pede-se: 
 
a) Proceder a escrituração contábil utilizando o método das partidas dobradas (débito e 
crédito), assim como efetuar o controle dos lançamentos de cada conta através do 
razão, com o levantamento dos saldos; 
b) Elaborar o Balanço Patrimonial especificando os saldos das contas do Ativo, Passivo e 
Patrimônio Líquido. 
 
 
 
Escrituração: 
 
1) Arrecadação de receita tributária no valor de R$ 10.000,00 
 
D – Bancos 
C – Receita Tributária Arrecadada R$ 10.000,00 
 
2) Aquisição de bens móveis no valor de R$ 2.000,00, sendo devidamente entregues pelo 
fornecedor 
 
D – Bens Móveis 
C – Fornecedores R$ 2.000,00 
 
3) Apropriação da obrigação referente à folha de pagamento dos servidores do mês 
trabalhado, para posterior pagamento, no valor de R$ 3.000,00 
 
D – Despesa com Pessoal e Encargos 
C – Salários a PagarR$ 3.000,00 
 
4) Aquisição de materiais de consumo (medicamentos), no valor de R$ 2.000,00 
 
D – Estoques 
C – Fornecedores R$ 2.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) Pagamento de obrigações perante fornecedores no valor de R$ 2.000,00 
 
D – Fornecedores 
C – Bancos R$ 2.000,00 
 
6) Pagamento de salários dos servidores no valor de R$ 3.000,00 
 
D – Salários a Pagar 
C – Bancos R$ 3.000,00 
 
7) Reconhecimento de dívidas junto à Ceron no montante de R$ 4.000,00, com parcelamento 
em 24 meses 
 
D – Dívidas Reconhecidas 
C – Dívidas Parceladas R$ 4.000,00 
 
8) Distribuição de medicamentos às unidades de saúde no valor de R$ 500,00 
 
D – Consumo de Materiais 
C – Estoques R$ 500,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bancos 
D C 
(1) 10.000 (5) 2.000 
 (6) 3.000 
 (S) 5.000 
Estoques 
D C 
(4) 2.000 (8) 500 
 
 (S) 1.500 
Bens Móveis 
D C 
(2) 2.000 
 
 (S) 2.000 
Fornecedores 
D C 
(5) 2.000 (2) 2.000 
 (4) 2.000 
 (S) 2.000 
Salários a Pagar 
D C 
(6) 3.000 (3) 3.000 
 
 (S) 0,00 
Dívidas Parceladas 
D C 
(7) 4.000 
 
 (S) 4.000 
Patrimônio Líquido 
D C 
(9) 2.500 
 
 (S) 2.500 
Resultado do Exercício 
D C 
(3) 3.000 (1) 10.000 
 (7) 4.000 
 (8) 500 
 (9) 2.500 (S) 2.500 
Fichas Razão 
ATIVO PASSIVO 
Ativo Circulante (curto prazo) Passivo Circulante (curto prazo) 
 
Ativo Não Circulante (longo prazo) 
 
Passivo Não Circulante (longo prazo) 
 
Patrimônio Líquido 
 
Total do Ativo Total do Passivo 
BANCOS D 10.000 
 10.000 
FORNECEDORES C 2.000 
D 2.000 BENS MÓVEIS 
 7.000 
C 2.000 C 2.000 
SALÁRIOS A PAGAR C 3.000 
DÍVIDAS PARCELADAS C 4.000 
 3.000 
D 3.000 
C 3.000 
 8.500 8.500 
S 5.000 
S 0 
S 2.000 S 4.000 
ESTOQUES D 2.000 
D 2.000 
C 500 
 S 2.500 
S 1.500 
S 2.000 
Demonstração das Modificações no Patrimônio a partir da escrituração 
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http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-illustration-19634506-green-dollar-upwards.php?st=edc01b8
http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-750486-line-of-cars.php?st=31a6483
http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-8108673-office.php?st=2347213
http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-17220472-household-budget.php?st=073bd79
ATIVO PASSIVO 
Ativo Circulante Passivo Circulante 
 
Ativo Não Circulante 
 
Passivo Não Circulante 
 
Patrimônio Líquido 
 
Total do Ativo Total do Passivo 
BANCOS FORNECEDORES 
BENS MÓVEIS 
DÍVIDAS PARCELADAS 
 8.500 8.500 
 5.000 
 2.000 
 4.000 
ESTOQUES 
 2.500 
 1.500 
 2.000 
 BALANÇO PATRIMONIAL 
Campo de Aplicação 
 
O PCASP deve ser utilizado por todos os Poderes de cada ente da 
federação, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como pelas 
empresas estatais dependentes; 
PLANO DE CONTAS NACIONAL - APLICADO AO SETOR PÚBLICO 
Fonte:STN 
7 – Controles Devedores 
7.1 – Atos Potenciais 
7.2 – Administração Financeira 
7.3 – Dívida Ativa 
7.4 – Riscos Fiscais 
7.8 - Custos 
 
 
1 – Ativo 
1.1- Ativo Circulante 
1.2 – Ativo Não Circulante 
2 - Passivo 
2.1 – Passivo Circulante 
2.2 – Passivo Não Circulante 
 
2.5 - Patrimônio Líquido 
 
 
3 – Variação Patrimonial Diminutiva 
3.1 - Pessoal e Encargos 
3.2 – Benefícios Previdenciários 
... 
3.9 – Outras Variações Patrimoniais Passivas 
4 – Variação Patrimonial Aumentativa 
4.1 – Tributárias 
4.2 - Contribuições 
... 
4.9 – Outras Variações Patrimoniais Ativas 
8 – Controles Credores 
8.1 – Execução dos Atos Potenciais 
8.2 – Execução da Administração Financeira 
8.3 – Execução da Dívida Ativa 
8.4 – Execução dos Riscos Fiscais 
8.8 – Apuração de Custos 
5 – Controles da Aprovação do 
Planejamento e Orçamento 
 
5.1 – Planejamento Aprovado 
5.2 – Orçamento Aprovado 
5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 
6 – Controles da Execução do 
Planejamento e Orçamento 
 
6.1 – Execução do Planejamento 
6.2 – Execução do Orçamento 
6.3 – Execução de Restos a Pagar 
Estrutura do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 
Fonte:STN 
DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS 
DO 
SETOR PÚBLICO 
As demonstrações contábeis são parte integrante das 
informações financeiras divulgadas por uma entidade. 
 
O conjunto completo de demonstrações contábeis do 
setor público são: 
 
Balanço Orçamentário : Resultado da execução orçamentária 
 
Balanço financeiro: Resultado financeiro 
 
Balanço Patrimonial: Saldo Patrimonial 
 
Demonstração das Variações Patrimoniais: Resultado econômico do 
exercício 
 
Demonstração dos Fluxos de Caixa: Capacidade de Geração de Caixa 
 
 
 
Demonstrações Contábeis 
As notas explicativas e outras demonstrações e 
material explicativo são parte integrante dessas 
demonstrações contábeis. 
 
Podem também incluir quadros e informações 
suplementares baseados ou originados de 
demonstrações contábeis que se espera sejam lidos 
em conjunto com tais demonstrações. 
 
Demonstrações Contábeis 
<ENTE DA FEDERAÇÃO> 
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
EXERCÍCIO: PERÍODO: MÊS DATA DE EMISSÃO: PÁGINA: 
PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS SALDO 
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS INICIAL ATUALIZADA REALIZADAS 
(a) (b) c = (a-b) 
 RECEITAS CORRENTES 
 RECEITA TRIBUTÁRIA 
 RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 
 RECEITA PATRIMONIAL 
 RECEITA AGROPECUÁRIA 
 RECEITA INDUSTRIAL 
 RECEITA DE SERVIÇOS 
 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 
 OUTRAS RECEITAS CORRENTES 
 RECEITAS DE CAPITAL 
 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
 ALIENAÇÃO DE BENS 
 AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS 
 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 
 OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 
SUBTOTAL DAS RECEITAS (I) 
REFINANCIAMENTO (II) 
 Operações de Crédito Internas 
 Mobiliária 
 Contratual 
 Operações de Crédito Externas 
 Mobiliária 
 Contratual 
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (III) = (I 
+ II) 
DÉFICIT (IV) – 
TOTAL (V) = (III + IV) – 
SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
(UTILIZADOS PARA CRÉDITOS ADICIONAIS) 
Superávit Financeiro 
Reabertura de créditos adicionais 
– – 
Balanço Orçamentário 
DOTAÇÃO 
INICIAL 
DOTAÇÃO 
ATUALIZADA 
DESPESAS 
EMPENHADAS 
DESPESAS 
LIQUIDADAS 
DESPESAS 
PAGAS 
SALDO DA 
DOTAÇÃO 
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS 
(d) (e) (f) (g) (h) (i)=(e-f) 
 DESPESAS CORRENTES 
 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 
 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 
 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 
 DESPESAS DE CAPITAL 
 INVESTIMENTOS 
 INVERSÕES FINANCEIRAS 
 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA 
 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 
 RESERVA DO RPPS 
SUBTOTAL DAS DESPESAS (VI) 
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA/ 
REFINANCIAMENTO (VII) 
 Amortização da Dívida Interna 
 Dívida Mobiliária 
 Outras Dívidas 
 Amortização da Dívida Externa 
 Dívida Mobiliária 
 Outras Dívidas 
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 
(VIII) = (VI + VII) 
SUPERÁVIT (IX) - – - 
TOTAL (X) = (VII + IX) 
Balanço Orçamentário 
<ENTE DA FEDERAÇÃO> 
BALANÇO FINANCEIRO 
EXERCÍCIO: PERÍODO (MÊS) : DATA DE EMISSÃO: PÁGINA: 
 
INGRESSOS 
 
DISPÊNDIOS 
 
ESPECIFICAÇÃO 
 
Exercício 
Atual 
Exercício 
Anterior 
 
ESPECIFICAÇÃO 
 
Exercício 
Atual 
Exercício 
Anterior 
Receita Orçamentária(I) 
 Ordinária 
 Vinculada 
 Previdência Social 
 Transferências obrigatórias de outro ente 
 Convênios 
 (...) 
 
Deduções da Receita Orçamentária 
 
 Transferências Financeiras Recebidas (II) 
 
Recebimentos Extra-Orçamentários (III) 
 
Saldo em Espécie do Exercício Anterior (IV) 
 Despesa Orçamentária (VI) 
 Ordinária 
 Vinculada 
 Previdência Social 
 Transferências obrigatórias de outro ente 
 Convênios 
 (...) 
 
 
 
Transferências Financeiras Concedidas 
(VII) 
 
Pagamentos Extra-Orçamentários (VIII) 
 
Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte 
(IX) 
TOTAL (V) = (I+II+III+IV) TOTAL (X) = (VI+VII+VIII+IX) 
Balanço Financeiro 
Balanço Patrimonial 
<ENTE DA FEDERAÇÃO> 
BALANÇO PATRIMONIAL 
EXERCÍCIO: PERÍODO: MÊS DATA EMISSÃO: PÁGINA: 
ATIVO PASSIVO 
 
ESPECIFICAÇÃO 
 
Exercício 
Atual 
Exercício 
Anterior 
 
ESPECIFICAÇÃO 
 
Exercício 
Atual 
Exercício 
Anterior 
ATIVO CIRCULANTE 
 Caixa e Equivalente de Caixa 
 Créditos Realizáveis de Curto Prazo 
 Demais Créditos e Valores de Curto Prazo 
 Investimentos Temporários 
 Estoques 
 Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas 
Antecipadamente 
 
ATIVO NÃO-CIRCULANTE 
 Ativo Realizável a Longo Prazo 
 Investimento 
 Imobilizado 
 Intangível 
 
 
PASSIVO CIRCULANTE 
 Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a 
Pagar de Curto Prazo 
 Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo 
 Fornecedores e Contas a Pagar de Curto Prazo 
 Obrigações Fiscais de Curto Prazo 
 Demais Obrigações de Curto Prazo 
 Provisões de Curto Prazo 
 
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE 
 Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a 
Pagar de Longo Prazo 
 Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo 
 Fornecedores de Longo Prazo 
 Obrigações Fiscais de Longo Prazo 
 Demais Obrigações de Longo Prazo 
 Provisões de Longo Prazo 
 Resultado Diferido 
TOTAL DO PASSIVO 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
ESPECIFICAÇÃO 
Exercício 
Atual 
Exercício 
Anterior 
 Patrimônio Social/Capital Social 
 Reservas de Capital 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 Reservas de Lucros 
 Resultados Acumulados 
 Ações/Cotas em Tesouraria 
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
TOTAL TOTAL 
Demonstração das Variações Patrimoniais 
<ENTE DA FEDERAÇÃO> 
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
EXERCÍCIO: PERIODO: MÊS DATA DE EMISSÃO: PÁGINA: 
 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS 
Exercício 
Atual 
Exercício 
Anterior 
Variações Patrimoniais Aumentativas 
Tributos e Contribuições 
 Impostos 
 Taxas 
 Contribuições de Melhoria 
 Contribuições Sociais 
 Contribuições Econômicas 
 Venda de Mercadorias, Produtos e Serviços 
 Venda de Mercadorias 
 Venda de Produtos 
 Venda de Serviços 
 Financeiras 
 Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos 
 Juros e Encargos de Mora 
 Variações Monetárias e Cambiais 
 Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras 
 Descontos Financeiros Obtidos 
 Outras Variações Patrimoniais Aumentativas - Financeiras 
Transferências 
 Transferências Intra Governamentais 
 Transferências Inter Governamentais 
 Transferências das Instituições Privadas 
 Transferências das Instituições Multigovernamentais 
 Transferências de Consórcios Públicos 
 Transferências do Exterior 
 Transferências das Pessoas Físicas 
Exploração de Bens e Serviços 
 Exploração de Bens 
 Exploração de Serviços 
Valorização e Ganhos com Ativos 
 Reavaliação de Ativos 
 Ganhos com Alienação 
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 
 Resultado Positivo de Participações em Coligadas e Controladas 
 Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 
Variações Patrimoniais Diminutivas 
Pessoal e Encargos 
 Remuneração a Pessoal 
 Encargos Patronais 
 Benefícios a Pessoal 
 Outras Variações Patrimoniais Diminutivas – Pessoal e Encargos 
Benefícios Previdenciários 
 Aposentadorias e Reformas 
 Pensões 
 Outros Benefícios Previdenciários 
Benefícios Assistenciais 
 Benefícios de Prestação Continuada 
 Benefícios Eventuais 
 Políticas Públicas de Transferência de Renda 
Financeiras 
 Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos 
 Juros e Encargos de Mora 
 Variações Monetárias e Cambiais 
 Descontos Financeiros Concedidos 
 Outras Variações Patrimoniais Diminutivas - Financeiras 
Transferências 
 Transferências Intra Governamentais 
 Transferências Inter Governamentais 
 Transferências a Instituições Privadas 
 Transferências a Instituições Multigovernamentais 
 Transferências a Consórcios Públicos 
 Transferências ao Exterior 
(continua...) 
Demonstração das Variações Patrimoniais 
Tributos e Contribuições 
 Tributos 
 Contribuições 
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 
 Uso de Material de Consumo 
 Serviços 
 Depreciação, Amortização e Exaustão 
Desvalorização e Perda de Ativos 
 Redução a Valor Recuperável 
 Perdas com alienação 
 Perdas involuntárias 
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 
 Premiações 
 Incentivos 
 Equalizações de Preços e Taxas 
 Participações e Contribuições 
 Resultado Negativo com Participações em Coligadas e Controladas 
 Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 
Resultado Patrimonial do Período 
(continuação...) 
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS 
(decorrentes da execução orçamentária) 
Ex. 
Atual 
Ex. 
Anterior 
Incorporação de ativo 
Desincorporação de passivo 
 Incorporação de passivo 
Desincorporação de ativo 
 Demonstração das Variações Patrimoniais 
121 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 
<ENTE DA FEDERAÇÃO> 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: 
EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR 
FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES 
INGRESSOS (REC. ORIG., DERIVADAS, TRANSF.) 
DESEMBOLSOS (PESSOAL, JUROS, TRASF.) 
FLUXO DE CAIXA DO INVESTIMENTO 
INGRESSOS (ALIEN. BENS, AMORT. EMPRÉS., ETC.) 
DESEMBOLSOS (CONCESSÃO DE EMPR., AQUISIÇÃO DE ATIVO NÃO 
CIRC., ETC.) 
FLUXO DE CAIXA DO FINANCIAMENTO 
INGRESSOS (OP. DE CRÉDITO) 
DESEMBOLSOS (AMORT. DE DÍVIDAS) 
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE 
CAIXA E EQUIVALENTE INICIAL 
CAIXA E EQUIVALENTE FINAL 
Contabilidade Investigativa ou Contabilidade Forense 
é uma evolução do processo de controle do patrimônio 
 Contabilidade Investigativa: o Novo Produto 
É a ciência de coletar e apresentar informações financeiras 
em uma forma que seja aceita como prova por uma corte 
julgadora contra perpetradores de crimes de natureza 
econômica (Manning 2005, p. 5). 
 
 
Mais de uso no setor privado. No Brasil ainda está 
iniciando 
Usam-se as mesmas técnicas investigativas da 
contabilidade empresarial para o setor público 
 Contabilidade Investigativa: o Novo Produto 
Requer a utilização de técnicas de auditoria para apuração, 
não só das inconsistências financeiras e contábeis, mastambém para delitos penais, tais como os praticados contra 
o patrimônio público. 
 Contabilidade Investigativa: o Novo Produto 
Seriam somente os profissionais de contabilidade as pessoas 
aptas a praticar a contabilidade investigativa? Poderiam ser 
profissionais de outros campos? 
Sua aplicação requer, a princípio, o domínio de 
conhecimentos contábeis. 
 
Em investigações especiais requer também conhecimento 
jurídico, podendo outros profissionais utilizá-la, como os 
auditores dos tribunais de contas e promotores de justiça, 
p.ex. 
Ramificações 
 
Ciência 
Contábil 
Contabilidade 
Forense 
Contabilidade 
Investigativa 
Serviços de 
Litigação 
Auditoria 
Contábil 
Perícia 
Contábil 
Exemplos de crimes/delitos 
que podem ser investigados 
Crimes contra 
as Finanças 
Públicas 
(Arts. 359 A a 
359H)) 
Define Crime 
de 
responsabilid
ade( Lei nº 
1.079/50) 
Improbidade 
Administrativa 
(Lei nº 8.429/92) 
Fonte: STN 
Contabilidade Pública Investigativa 
Peculato 
(Art. 312) 
Emprego irregular 
de verbas ou 
rendas públicas 
(Art. 315) 
Corrupção Passiva 
(Art. 317) 
Apropriação 
Indébita 
 (Art. 168) 
Procedimentos de investigação através de dados contábeis 
Demonstrações Contábeis: primeiros documentos que o investigador 
deve ter acesso para fazer as comparações necessárias, em 
especial o Balanço Patrimonial 
ATIVO PASSIVO 
Ativo Circulante (curto prazo) 
 Valores em Caixa (tesouraria) 
 Depósitos em Bancos (inclusive aplicações) 
 Créditos a Receber (Ex.: Dívida Ativa) 
 Estoques de Materiais (Almoxarifado) 
Passivo Circulante (curto prazo) 
 Obrigações Trab. e Previd. (Folha de Pagam.) 
 Fornecedores a Pagar 
 Obrigações Fiscais a Pagar 
 Demais Obrigações 
Ativo Não Circulante (longo prazo) 
 Bens Móveis (Ex.:´Veículos, Mobiliário, 
Máquinas e Equip.) 
 Bens Imóveis 
 Participações Acionárias em Empresas 
 Créditos a Receber 
 Marcas e Patentes/Direitos de Uso 
Passivo Não Circulante (longo prazo) 
 Empréstimos e Financiamentos 
 Reconhecimento de Dívidas 
 Demais Obrigações 
Patrimônio Líquido 
Total do Ativo Total do Passivo 
Planejamento 
(extensão do trabalho) 
Execução 
Objetivo da 
Investigação 
Relatório 
Conclusivo 
Objeto a ser 
Investigado 
Procedimentos 
 
Etapas da investigação 
 
Aplicação dos 
Procedimentos e 
coleta de 
evidências 
(provas) 
 
Responsável, Conduta, 
Dispositivo Legal 
Encaminhamento 
Descrição dos Fatos 
Procedimentos de investigação através de dados contábeis 
Existem duas maneiras de se fazer as investigações utilizando as demonstrações 
contábeis e demais informações: 
 
 Método descendente, o investigador parte do exame do balanço patrimonial até 
atingir o exame dos documentos e operações na sua apresentação mais analítica, a 
fim de obter confirmações 
 
 
(2) Registros 
Contábeis 
 (3) 
Documentos 
 (4) 
Operações 
(1) Balanço 
Patrimonial 
 
Fonte: Lino Martins, Contabilidade Forense, Ed. Atlas 2012 
Procedimentos de investigação através 
de dados contábeis 
Método ascendente: o investigador toma por base os 
documentos originais e o fluxo das operações até ao 
levantamento e apresentação do balanço 
 
 
 
(3) Registros 
Contábeis 
 (2) 
Documentos 
 (1) 
Operações 
(4) Balanço 
Patrimonial 
 
Fonte: Lino Martins, Contabilidade Forense, Ed. Atlas 2012 
Extraindo Informações dos Balanços e 
Demonstrativos Contábeis nas 
Investigações 
(Alguns Exemplos) 
Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos 
Contábeis 
Ativo 
Circulante 
• Valores em Caixa e Dep. em Bancos 
• Aplicações Financeiras; 
• Créditos de Curto Prazo; 
• Outros Créditos e Valores de Curto Prazo; 
• Investimentos Temporários; 
• Estoques; 
• Despesas do exercício seguinte pagas 
antecipadamente. 
Ativo 
Circulante 
(Disponível) 
Balanço Patrimonial 
Disponível: Valores em Caixa / Bancos 
 Representam ativos voláteis, 
sujeitos a desvios das mais 
variadas formas 
 
 Possibilidade tanto de 
utilização temporária, como 
definitiva do recurso 
Tipos Penais: Peculato, emprego irregular de verbas 
públicas, apropriação indébita. 
 
 Além de caracterizar Improbidade 
Administrativa 
 
 
Formas de desvio de recursos diretamente do caixa: 
 
- Não registro dos valores recebidos, visando a sua 
apropriação; 
- Ausência de depósitos bancários dos valores em 
espécie e/ou em cheques; 
- Depósitos em contas de terceiros; 
- Pagamentos a fornecedores fictícios; 
- Pagamento de despesas a título de reembolso falso; 
- Dentre outros. 
 
 
 
 
Investigação de desvios do Caixa 
Investigação de desvios do Caixa 
Documentos/informações que subsidiam investigações 
de desvios do caixa: 
 
 Boletins diários de caixa (valores que ingressaram e saíram); 
 
 Comprovantes de entrada (guias de recolhimentos) e saída 
(comprovantes de pagamento, de depósitos) e respectivo saldo; 
 
 Movimentações registradas nos balancetes contábeis; 
 
 Saldo da conta “Caixa” constante do razão contábil; 
 
 Extratos Bancários/confirmações do Banco; 
 
 Confirmação junto à contribuintes. 
 
 
 
 
 
http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-18175401-business-man-showing-money.php?st=fbddc87
Investigação de desvios do Caixa 
 
Observar o controle existente (segregação de 
funções entre recebimentos/pagamentos e 
registro. 
 
Mais de um servidor deve assinar os termos de 
conferência etc). 
 
 
 
 
Algumas formas de desvios recursos 
diretamente das contas bancárias: 
 
- Não registro contábil de valores arrecadados, visando 
apropriação posterior; 
 
- Utilização de recursos vinculados (convênios), 
temporariamente ou definitivo, através de transferências 
entre contas bancárias; 
 
- Depósitos (Doc/Ted) em contas de terceiros, simulando 
pagamento a fornecedores inexistentes. 
 
Investigação de desvio de recursos em Bancos 
Documentos/informações que subsidiam investigações de desvios 
de recursos: 
- Relação das contas bancárias movimentadas pela entidade, 
segregadas por recursos próprios e vinculados (o analítico da conta 
“Bancos” pode fornecer essa informação); 
- Relação de todos os recursos de convênios recebidos, o respectivo 
termo de convênio e conta bancária recebedora; 
- No portal da transparência do Gov. Federal, levantar os recursos 
repassados ao ente e confrontar com o valor creditado na conta (ver 
extrato bancário) e o valor efetivamente contabilizado (anexos 
contábeis 2 e 10 dão a informação); 
- Notas de empenho, contratos, comprovantes de recebimento dos 
bens/serviços contratados, notas fiscais e comprovantes de pagamento 
(ordem de crédito, cópia de cheques etc.), verificando a fonte de 
recursos pagadora. 
 
• O analítico da conta “Bancos” / Balancete do disponível 
 
Apresenta a listagem de todas as contas bancárias com os respectivos 
movimentos e saldos, conforme exemplo 
Buscar na contabilidade: 
Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos 
Contábeis 
Ativo 
Circulante 
• Valores em Caixa e Dep. em Bancos 
• Aplicações Financeiras 
• Créditos a Receber 
 Antes da insc. Na Dív. Ativa 
 Após a Inscrição na Dív. Ativa 
• Outros Créditos e Valores de Curto Prazo 
• Investimentos Temporários 
• Estoques 
• Despesas do exercício seguinte pagas 
antecipadamente 
Ativo 
Circulante 
 Do Balanço Patrimonial 
Objetivo: Investigar possível negligência na arrecadação de tributos ou 
rendas / Favorecimento Pessoal ou a Terceiros / Renúncia de Receitas. 
 
Tipos Penais Sujeitos: Inserção de dados falsos em sistema de 
informação (art.313-A); Extravio, Sonegação ou Inutilização de Livro ou 
Documento (art.314); Concussão (art.316); Corrupção Passiva (art. 
317); Corrupção Ativa (art.333). 
 
Delitos Administrativos: Improbidade Administrativa; Renúncia de 
Receita. 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos “Créditosa Receber” 
 
A importância da Receita Pública na gestão fiscal 
 
Assim estabelece a LRF: 
 
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na 
gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos 
os tributos da competência constitucional do ente da Federação. 
 
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências 
voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no 
que se refere aos impostos. 
 
Documentos que podem subsidiar uma análise: 
 
 Lei Orçamentária – rubrica “outras receitas correntes” / conta “dívida 
ativa” - para saber o montante previsto de arrecadação da dívida ativa 
tributária e não tributária; 
 
Relação dos Contribuintes os quais incide o crédito tributário e 
respectivos prazos de pagamento; 
 
Balancete mensal / Balanço Patrimonial – conta “créditos tributários a 
receber” – levantar o valor lançado visando arrecadação posterior; 
assim como na conta “dívida ativa” o montante inscrito em dívida ativa 
por decurso de prazo para pagamento, identificado por contribuinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Investigando os “Créditos a Receber” 
Outros documentos/informações: 
 
 
Relação dos devedores inscritos na dívida ativa; 
 
 Solicitar informações da procuradoria do Ente sobre os 
procedimentos adotados quanto ao recebimento da dívida ativa; 
 
 Levantar montante arrecadado a partir do Anexo 10 – Demonstrativo 
da Receita Orçada com a arrecadada, e a identificação do contribuinte; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos “Créditos a Receber” 
http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-17220472-household-budget.php?st=073bd79
Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos 
Contábeis 
Ativo 
Circulante 
• Valores em Caixa e Dep. em Bancos 
• Aplicações Financeiras 
• Créditos a Receber 
 Antes da insc. Na Dív. Ativa 
 Após a Inscrição na Dív. Ativa 
• Outros Créditos e Valores de Curto Prazo 
• Investimentos Temporários 
• Estoques de Materiais 
• Despesas do exercício seguinte pagas 
antecipadamente 
Ativo 
Circulante 
 Do Balanço Patrimonial 
 
 
 
Objetivo: Investigar possível desvio de materiais de consumo constante 
do almoxarifado e/ou desvio de recursos financeiros decorrente do 
pagamento de produtos não entregues; fragilidades dos controles. 
 
Tipos Penais Sujeitos: Apropriação Indébita (art. 168); Inserção de 
dados falsos em sistema de informação (art.313-A); Extravio, 
Sonegação ou Inutilização de Livro ou Documento (art.314)); 
Corrupção Passiva (art. 317); Corrupção Ativa (art.333. 
 
Delito Administrativo: Improbidade Administrativa 
 
 
 
 
 
 
 
Investigando os “Estoques de Materiais” 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=_snGXzjitiO3VM&tbnid=iQ33vdcVu4YTIM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://www.portalcargas.com.br/servicos.htm&ei=wfRsUuKTAfe14APmsIHADQ&psig=AFQjCNH2shzPV16MkZ9vo4rBmP-M0faPlA&ust=1382958657073456
Possíveis práticas irregulares: 
 
 Deficiências dos controles; ausência de segregação de funções; 
 
 Falta de planejamento das aquisições, culminando em desperdícios, 
materiais com prazo de validade vencido, produtos obsoletos ou 
mesmo falta de materiais; 
 
 Desvios de diversas formas: através de falsas requisições; bens 
entregues em quantidade e/ou qualidade menor que a comprada; 
materiais adquiridos e não entregues; superfaturamentos; compras 
fictícias etc.; 
 
 Dentre outros. 
Investigando os Estoques de Materiais 
Investigando os Estoques de Materiais 
- Notas fiscais de compras e o seu registro nos controles de entrada e 
a existência física dos materiais; 
 
- Verificar a compatibilidade do que foi comprado (edital de licitação, 
contrato, nota de empenho) com os produtos entregues (qualidade e 
quantidades) 
 
- Requisições que dão suporte às baixas constantes no registro das 
saídas; 
 
- No caso de medicamentos, verificar a coerência entre as 
requisições e as prescrições médicas, os usuários (pacientes). Teste 
a ser feito inclusive no âmbito da farmácia do hospital; 
 
Documentos/informações/análises que 
subsidiam investigações nessa área: 
http://ww2.mercanet.com.br/?ir=solucoes&id_solucao=9
• Créditos realizáveis de longo prazo; 
• Investimentos Temporários de longo prazo; 
• Despesas antecipadas de longo prazo. 
Ativo Realizável a 
Longo Prazo 
• Participações; 
• Outras participações permanentes. Investimentos 
• Bens móveis; 
• Bens imóveis; 
• Depreciação e exaustão acumuladas. 
Imobilizado 
• Softwares; 
• Marcas, direitos e patentes industriais; 
• Direito de uso de imóveis; 
• Amortização acumulada. 
Intangível 
Ativo Não Circulante 
Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos Contábeis 
 
Objetivo: Investigar possível desvio de bens móveis em proveito 
próprio ou alheio; desleixos no trato e dilapidação do patrimônio 
público; desvio de finalidade no uso de bens; superfaturamento nas 
aquisições; ineficiência dos controles etc. 
 
Tipos Penais Sujeitos: Apropriação Indébita (art. 168); Extravio, 
Sonegação ou Inutilização de Livro ou Documento (art.314); Corrupção 
Passiva (art. 317); Corrupção Ativa (art.333). 
 
Delito Administrativo: Improbidade Administrativa 
 
 
 
 
 
 
 
Investigando os Bens Patrimoniais 
http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/stock-photo-750486-line-of-cars.php?st=31a6483
Investigando os Bens Patrimoniais 
- A ficha individual do bem, contendo a descrição, valor, nº do registro, 
localização e responsável; 
 
- Fazer buscas para saber o efetivo uso dos bens em finalidade pública; 
 
- Análise do inventário físico-financeiro (teste dos controles); 
 
- Análise da existência de segregação de funções (quem recebe não pode 
controlar o acervo e/ou fazer o inventário); 
 
Documentos/informações/análises que subsidiam 
investigações nessa área: 
 - Balanço Patrimonial onde consta o valor registrado dos bens e o analítico 
da conta “Bens Móveis”; 
Investigando os Bens Patrimoniais 
- Bens em poder de terceiros ou utilizado em propriedade 
particular; 
 
- Existência de bens obsoletos e/ou inservíveis; 
 
- Não registro contábil de alguns bens ou que constam 
registrados mas não existem; 
 
- Bens adquiridos com valor superfaturado; 
 
- Utilização dos recursos da alienação de bens em 
despesas de custeio. 
 
 
Possíveis Achados: 
Investigando os Bens Patrimoniais 
- Inexistência de inventário, inventário desatualizado ou bens 
que dele não constam; 
 
- Bens não localizados; 
 
- Falta de registro individual dos bens; 
 
- Registro da carga desatualizado, assim como de sua 
localização física; 
 
- Bens utilizados em local incompatível em relação à sua 
finalidade (Ex.: veículo que deveria servir à educação, mas 
está sendo usado no gabinete do prefeito). 
 
Outros possíveis achados: 
 
• Obrigações Trabalhistas e 
Previdenciárias a Pagar 
• Empréstimos e Financiamentos de Curto 
Prazo 
• Fornecedores e Contas a Pagar 
• Obrigações Fiscais de Curto Prazo 
• Demais Obrigações de Curto Prazo 
• Provisões de Curto Prazo 
 
Passivo 
Circulante 
Extraindo Informações dos Balanços e Demonstrativos Contábeis 
 
Essas contas representam todas as dívidas a favor 
de terceiros, que devem ser saldadas em um 
período de curto prazo ( no máximo 12 meses após 
a sua inscrição no balanço). 
Decorrem da aquisição de ativos ou da contratação 
de serviços ou mão-de-obra. 
Objetivo: Investigar possíveis: apropriação na folha 
de pagamento de pessoas estranhas aos quadros da 
administração ou que não trabalham; pagamento de 
remuneração superior à devida; acúmulo de cargos 
remunerados, dentre outros. 
 Análise da Conta “Obrigações Trabalhistas” 
(Folha de Pagamento) 
Tipos Penais Sujeitos: Inserção de dados falsos em sistema de informação 
(art.313-A); Corrupção Passiva (art. 317); Corrupção Ativa (art.333). 
 
 
Delito Administrativo:

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