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P3 LeiSarbanes Oxley

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PRÁTICAS INVESTIGATIVAS EM CONTABILIDADE III
A LEI SARBANES-OXLEY NO BRASIL
PROFESSOR: CLÁUDIO SAMEIRO
ALUNO – MATRÍCULA
Ediana Silva - 2014121623
Ernani Soares de Assis Junior - 2012101014
Joyse Cristina da Cruz Marques - 2014100538
Karl Lynniquer Berdeville- 2012260845
Thamiris Pessoa Lima - 2014122542
Rio de Janeiro, 21 de março de 2016.
A lei Sarbanes-Oxley no Brasil
RESUMO 
O artigo falará sobre a Lei Sarbanes-Oxley, lei essa pertencente aos Estados Unidos da América. O trabalho tem como propósito demonstrar: a importância e o impacto da Lei Sarbanes-Oxley nas empresas brasileiras com ações no mercado americano, falando desde os motivos da sua criação, as mudanças no controle interno, as obrigações em que as empresas devem se adequar para respeitar a lei, a influência nos mercados de capitais, as normas para auditoria exigidas pela lei e sua área de atuação. O artigo apresenta também, o caso de desrespeito a Lei Sarbanes-Oxley cometido pela Petrobras.
Palavras-chave: Lei Sarbanes-Oxley; Auditoria Independente; Controle interno; Mercado de Capitais.
1 INTRODUÇÃO 
A Lei Sarbanes-Oxley, é uma lei americana criada devido às fraudes e escândalos contábeis que envolveram grandes empresas dos Estados Unidos, como: Enron (setor de energia), Arthur Andersen (empresa de auditoria), WorldCom (telecomunicações), entre outras, que fizeram com que o mercado de capital americano despencasse. Diante dessa situação, a lei deriva com o propósito de evitar a saída de milhões de investidores causada pela perda de confiança em relação aos princípios e a escrituração contábil das entidades.
Sancionada em julho de 2002, nos EUA, um dos principais objetivos segundo Billing e Evans (2005); Borgerth (2007) é recuperar a confiança dos investidores. A SOX, assim chamada pelos americanos, trata-se de uma lei rigorosa com normas de governança corporativa que tem grandes impactos na auditoria interna, transparência das demonstrações financeiras e responsabilidades dos gestores e altos executivos nas tomadas de decisão e comprovação dos números informados nas demonstrações.
Apesar de ser uma lei americana, as empresas brasileiras que tem ações na Bolsa de Valores de Nova York e as subsidiárias de empresas americanas estão submetidas a cumprir as exigências da lei.
A pesquisa tem o intuito de levantar a seguinte questão: Qual o impacto da Lei Sarbanes-Oxley nas empresas do Brasil com ações no mercado americano? O objetivo é destacar a importância, as mudanças, a influência no mercado de capitais e ressaltar as principais seções que abrangem a SOX.
A pesquisa justifica-se na necessidade que o Brasil tem em ter normas mais rígidas na transparência na governança da empresa nos controles internos, padrões de ética, qualidade, seriedade, comprometimento aos acionistas minoritários e investidores que não participam das decisões tomadas pela empresa, visando à transparência das atividades realizadas principalmente as que impactam nas demonstrações financeiras, assim, descartando a hipótese de fraudes.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O que é a Lei Sarbanes-Oxley e como surgiu no Brasil
A Lei Sarbanes-Oxley é uma lei dos Estados Unidos criada em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul Sarbanes (Democrata) e do deputado Michael Oxley (Republicano). Os mesmos trabalharam conjuntamente a fim de elaborar um dispositivo legal que trouxesse de volta a confiança dos investidores acionistas e dos eleitores com intuito de impedir novas fraudes por parte das empresas. A lei exige que as empresas estrangeiras, inclusive o Brasil, e as subsidiárias listadas com ações registradas na SEC (Securitiesand Exchange Comission) e que possuem programas de ADRs (American DepositaryReceipts), do nível 2 ou 3, nas bolsas de valores dos EUA. Sendo assim, as empresas brasileiras que possuem ações na bolsa de valores de Nova York estão sujeitas a seguir a lei. 
O motivo da criação da lei foi uma resposta aos eleitores e investidores acionistas que perderam a confiança depois da descoberta de fraudes contábeis identificados nas grandes empresas americanas: Enron (setor de energia), Arthur Andersen (empresa de auditoria), WorldCom (telecomunicações).
Por se tratar de uma lei muito rígida, a SOX, assim batizada pelos americanos, impõe penalidades às empresas, diretores, auditores e consultores por violação da mesma, que vão de 10 a 20 anos de prisão e multa de até US$ 5 milhões, dependendo do caso a multa poderá ser julgada inferior ou superior.
É importante aos administradores cumprir a lei, além das multas e penalidades que estão sujeitos, é se manter transparente para com seus investidores, aumentar o controle, a segurança, evitar as maquiagens em balanços financeiros, nas escriturações contábeis e na gestão e divulgação das informações.
A SOX tem o alvo na auditoria, estabelecendo posturas de comportamento dos auditores internos das empresas, comitês para supervisionar as atividades, sempre com o objetivo de evitar fraudes e caso aconteça, identificá-lo com rapidez.
Atualmente, no Brasil são mais de 30 empresas que possuem registro na SEC e que tem suas ações nas bolsas de valores americanas.
2.2 Principais mudanças nos controles internos com a SOX
A Lei Sarbanes-Oxley veio para demarcar as regras das empresas de capital aberto que atuam na bolsa de Nova York e estão registradas na SEC. As empresas corporativas brasileiras passam a ter mudanças rigorosas nas divulgações e nas emissões de relatórios financeiros a partir da SOX. As principais mudanças estão concentradas no controle interno. A SOX estabelece que os diretores executivos e diretores financeiros sejam responsáveis por estabelecer, analisar e controlar a eficácia dos controles internos sobre os relatórios financeiros e divulgações.
Entre as principais regras, entra em vigor com a chegada da SOX, a proibição de empréstimos a conselheiros/diretores, criação de um código de ética para os administradores, criação de conselho para supervisionar os processos de auditoria das empresas Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB, que significa, Conselho de Auditores de Companhias Abertas), conselho este, que estabelece as normas de auditoria, controle de qualidade, ética e independência em relação aos processos de inspeção e a emissão dos relatórios de auditoria. Os auditores das empresas deverão se registrar no PCAOB.
A autora do artigo, “Necessidade da implantação da Lei Sarbanes-Oxley no Brasil?” e gerente de controladoria foi professora universitária. Em seu artigo, Andréa Sirtori, comenta como foi a implantação da SOX em sua empresa que é instalada no Brasil, subsidiária de uma multinacional da Europa que possui ações na bolsa de Nova York.
De acordo com Sirtori (2007)
O escopo de atividades que são abrangidas normalmente são: Folha de Pagamento, Fechamento e Reporte Contábil, Gerenciamento dos Estoques, Tesouraria e Caixa, Gerenciamento de Compras, Vendas, Ativo Fixo, Impostos e TI (Depto. Informática). Comprometendo as pessoas que trabalham nessas atividades. Basicamente a implementação do processo constituíu em: -Flow-Chart (fluxos das transações) -Descrição Detalhada dos Processos, relatando nomes e cargos das pessoas envolvidadas nos processo -Identificação, Análise e Gerenciamento dos Riscos -Pontos de Controles nos Processos e “donos” do Processo -Self-Test – recomendado no mínimo 2 vezes ao ano, juntando toda documentação suporte Todos os documentos devem ser assinados, pelos “donos” do processo, recomendando-se que seja um Diretor. Além dos testes internos, feitos pelo próprio dono do processo – Self Test, haverão testes anuais em relação aos nossos controles descritos na documentação SOX, a serem performados por uma Auditoria Interna do Grupo, e também por uma Auditoria Externa. É importante citar que para a SOX não basta que a empresa tenha os procedimentos e controles escritos, é preciso provar que estes existem. Por isso é necessáriodocumentação e suportes que forneçam evidências efetivas dos controles.
2.3 A influência da lei Sarbanes-Oxley no mercado de capitais
A globalização no mercado de capitais tornou-se uma realidade nas últimas décadas. Em face dessas circunstâncias, muitas empresas estrangeiras listadas na NYSE (New York Stock Exchange) ou na NASDAQ (Associação Nacional de Corretores de Títulos de Cotações Automáticas) são obrigadas a se submeter a legislações americanas, se pretendem ter seus papéis admitidos naqueles mercados. Logo, a SOX acaba tendo aplicação do território americano e com isso, gera conflito de lei, onde é necessário solucioná-los para harmonizar com as exigências da SOX. Os esforços para compatibilizar as normas do comitê de auditoria com as normas das legislações de tradição continental confiam funções semelhantes a um conselho fiscal.
A SOX estabelece novos tipos de controle sobre prestadores de serviços independentes, envolvidos com o funcionamento das companhias em geral que exercem uma atividade certificada de procedimento e práticas que influenciam o grau de confiabilidade dos agentes internos, acionistas e agentes externos em geral, como auditores externos, advogados e analistas de mercado.
A SOX proíbe empresas de auditoria externa de prestar serviço simultâneo com o serviço de auditoria independente. É necessário que os serviços de auditoria sejam pré-aprovados.
A empresa de auditoria contratada não pode ter sido empregadora, nos doze meses anteriores de alguém que seja controlador, CEO (Chefe Executivo de Ofício), CFO (Chefe do Setor Financeiro) ou CAO (Chefe do Setor Administrativo) da companhia auditada.
Também impõe um rodízio a cada cinco anos de sócios responsáveis, sócios revisores e sócios com funções relevantes na auditoria de cada companhia. 
Uma disposição específica da SOX estabelece a proibição de atos de influência imprópria de membros do CAD (Conselho Administrativo) e diretores sobre as atividades dos auditores.
A SOX prevê normas destinadas a prevenir conflitos de interesse envolvendo analistas de investimentos, criando inclusive a obrigação de divulgar eventuais vínculos desses analistas com uma determinada companhia emissora.
2.4 Principais seções que abrangem a SOX
Especialistas descrevem que esta lei é a peça mais significativa da legislação comercial nos últimos cinquenta anos. A mesma muda o ambiente empresarial e regulador.
Os principais artigos da SOX são os seguintes:
PCAOB:
Artigo101: Cria o Public Company Accounting Oversight Board.
Artigo102: Trata da organização do PCAOB e de suas atribuições.
Artigo103: Define regras e padrões de auditoria, controle de qualidade e independência.
Artigo104: Determina que o PCAOB crie um programa permanente de inspeção nas empresas de auditoria registradas na SEC.
Artigo109: Define o financiamento e taxas de funcionamento do PCAOB.
Independência do auditor:
Artigo 201: Define serviços que são proibidos para os auditores dentro das companhias que auditam.
Artigo 202: Determina a necessidade da aprovação prévia do comitê de auditoria para qualquer outro serviço prestado pelos auditores independentes da companhia.
Artigo 203: Determina a rotatividade a cada 5 anos do sócio responsável por cada cliente, em empresa de auditoria.
Artigo 204: Cria regras para comunicação entre os auditores contratados e o comitê de auditoria da companhia.
Responsabilidades da empresa:
Artigo 301: Define as funções atribuídas e nível de independência do comitê de auditoria em relação à direção da empresa.
Artigo 302: Determina a responsabilidade dos diretores das empresas, que devem assinar os relatórios certificando que as demonstrações e outras informações financeiras incluídas no relatório do período, apresentam todos os fatos materiais e que não contém nenhuma declaração falsa ou que fatos materiais tenham sido omitidos. Também devem declarar que divulgaram todas e quaisquer deficiências significativas de controles, insuficiências materiais e atos de fraude ao seu Comitê de Auditoria.
Artigo 303: Proíbe a conduta imprópria de auditor por influência fraudulenta, coação ou manipulação, não importando se intencional ou por negligência. Proíbe diretores e funcionários da empresa de tomar qualquer medida para influenciar os auditores.
Artigo 305: Define as responsabilidades e penalidades a cargo dos diretores da empresa.
Artigo 307: Cria regras de responsabilidade para advogados obrigando-os a relatar evidências de violação importante da companhia para a qual prestam serviços, devendo reportar-se ao comitê de auditoria, se não forem ouvidos pela diretoria.
Aprimoramento das divulgações financeiras:
Artigo 401: Obriga a divulgação das informações trimestrais e anuais sobre todo fato material não relacionado com o balanço, patrimonial, tais como: transações, acordos, obrigações realizadas com entidades não consolidadas, contingências e outras. Também exige a divulgação de informações financeiras não relacionadas com as normas geralmente aceitas (de acordo com o GAAP).
Artigo 402: Obriga a divulgação das principais transações envolvendo a diretoria e os principais acionistas da companhia. Nenhum diretor ou funcionário graduado de companhia aberta poderá receber, direta ou indiretamente, empréstimos em companhia aberta.
Artigo 404: Determina uma avaliação anual dos controles e procedimentos internos para a emissão de relatórios financeiros. Além disso, o auditor independente deve emitir um relatório distinto que ateste a asserção da administração sobre a eficácia dos controles internos e dos procedimentos executados para a emissão dos relatórios financeiros.
Artigo 406: Define o Código de ética para os administradores, alta gerência e gerência.
Artigo 409: Obriga a divulgação imediata e atual de informações adicionais relativas a mudanças importantes na situação financeiras ou nas operações da companhia.
Responsabilidade por fraude corporativa ou criminal:
Artigo 802: Define as penalidades criminais por alteração / destruição / falsificação documentos a serem utilizados nas vistorias da SEC.
Artigo 806: Cria os meios de proteção aos funcionários de empresas de capital aberto que denunciarem fraude na companhia em que trabalham.
Artigo 807: Define as penalidades criminais por prejudicar acionistas minoritários de empresas de capital aberto com informações inverídicas.
Aumento das penalidades para crimes de colarinho branco:
Artigo 906: Aumenta a responsabilidade da diretoria sobre as demonstrações financeiras e define as penalidades para as infrações.
2.5 A atuação da SOX na Petrobras
Mariana Sallowicz, editora da revista Exame, em uma reportagem que relata os casos de corrupção na Petrobras, declara que a lei SOX, é uma lei que é caracterizada por ser a mais profunda e abrangente legislação para o mercado de capitais dos Estados Unidos. As empresas brasileiras que estão na bolsa de valores, ou planejam estar, também estarão debaixo dessa legislação.
No mercado brasileiro há, entre as mais de 13.000 empresas listadas na bolsa de valores, 70 empresas brasileiras, dentre elas a Petrobras. 
Pela legislação, a Petrobras é obrigada a manter um canal para receber denúncias sobre o tema SOX referentes às questões contábeis, financeiras, de controles internos ou de danos ao patrimônio da companhia, que podem afetar os negócios dos acionistas. Esses casos incluem eventuais denúncias de corrupção em contratos e licitações. A Petrobras também recebe informações sobre uso indevido de bens e serviços, violação de segurança da informação, favorecimento pessoal, tráfico de influência e nepotismo.
Em 2014, escândalos envolvendo a Petrobras, fizeram a empresa Arko Advice informar aos órgãos reguladores americanos, a SEC e o Departamento de Justiça que começaram a investigar a Petrobras por casos de corrupção. 
De acordo com os relatórios emitidos pela Arko, apontaram que a empresa operou de forma desgovernada e foi submetida a interesses corruptos conforme as delações de Yousef e Paulo Roberto. A ação coletivanos EUA diz que a Petrobras superfaturou em seu balanço o valor da propriedade e equipamentos e inflou o valor de contratos de construção. Percebeu-se também que de acordo com as conclusões da SEC, o caso poderia se relacionar não apenas no mercado financeiro, mas se transformar em questão criminal. Os órgãos americanos estão preocupados em não vazar as conclusões preliminares, devido ao seu potencial desestabilizador.
Conclusão
Conclui-se que por determinação da Lei americana Sarbanes-Oxley, todas as empresas brasileiras que tem ações na Bolsa de Valores de Nova York e as subsidiárias de empresas americanas estão submetidas a cumprir as exigências da lei. A SOX como uma lei rígida mudou a forma de gestão na administração das empresas, principalmente no controle interno, pois a mesma estabelece que os diretores executivos e diretores financeiros sejam responsáveis por estabelecer, analisar e controlar a eficácia dos controles internos sobre os relatórios financeiros e divulgações.
A implantação da SOX dá garantias aos investidores nos resultados financeiros da empresa, evitando que casos semelhantes aos das empresas Enron (setor de energia), Arthur Andersen (empresa de auditoria), WorldCom (telecomunicações) se repitam. O não cumprimento da lei impõe penalidades às empresas, diretores, auditores e consultores por violação da mesma, que vão de 10 a 20 anos de prisão e multa de até US$ 5 milhões, dependendo do caso a multa poderá ser julgada inferior ou superior.
Referências
Aviação Brasil, Tam cumpre exigências da Lei Sarbanes-Oxley. Disponível em: <http://www.aviacaobrasil.com.br/wp/TAM_cumpre_exigencias_da_Lei_Sarbanes-Oxley/> Acesso em: 03 de março de 2016.
Fabrini, Fábio, Petrobrás só deu informações à SEC após investigação. Disponível em: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,petrobras-so-deu-informacoes-a-sec-apos-investigacao-imp-,1604753. Acesso em: 28 de março de 2016.
PECK, Patricia, Quais são os impactos legais da Sarbanes-Oxley no Brasil. Disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/862> Acesso em: 06 de março de 2016.
Portal de Auditoria, Introdução à Lei Sarbanes-Oxley (SOX). Disponível em: <http://www.portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/Introducao-a-lei-Sarbanes-Oxley-SOx.asp> Acesso em: 26 de fevereiro de 2016.
Portal de Auditoria, Lei Sarbanes-Oxley. Disponível em: <http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/Lei-Sarbanes%E2%80%93Oxley.asp> Acesso em: 13 de março de 2016.
Revista exame, Petrobras é investigada nos Estados Unidos. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/petrobras-e-investigada-nos-estados-unidos> Acesso em: 06 de março de 2016. 
Santiago de Freitas, Felipe, Lei SarbanesOxley (SOX): um exemplo Norte-Americano para reestruturação das S.As no Brasil, Revista Jus Navigandi.. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/35862/lei-sarbanes-oxley-sox-um-exemplo-norte-americano-para-reestruturacao-das-s-as-no-brasil. Acesso em: 28 demarço de 2016.
SIRTORI, Andréa, Necessidade da implantação da Lei SarbanesOxley no Brasil. 2007. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/necessidade-da-implantacao-da-lei-sarbanes-oxley-no-brasil/14483/> Acesso em: 06 de março de 2016.
Totvs, O que muda para as empresas brasileiras com a Sarbanes-Oxley. Disponível em: <https://www.totvs.com/mktfiles/tdiportais/helponlineprotheus/portuguese/sigaice_brasil_sox.htm> Acesso em: 02 de março de 2016.
VICENTE, Ernesto Fernando Rodrigueset al. Evidenciação das exigências da Lei SarbanesOxley nas empresas brasileiras que negociam ADRs nos Estados Unidos. Disponível em: <http://www.revista.ufpe.br/ricontabeis/index.php/contabeis/article/viewFile/260/267> Acesso em: 03 de março de 2016.

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