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CIRURGIA PERIODONTAL- Introdução

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Sãmya Magalhães 
 
Cirurgia Periodontal 
Inicialmente fazer a anamnese para conhecer meu paciente, conhecer 
os medicamentos que ele usa, se usa cigarro, se há doença sistêmica 
envolvida, avaliar a saúde periodontal: fazer o tratamento periodontal I 
antes de ir para a fase II. Antes sempre eliminar bolsa, calculo, inflamação. 
Quais são os objetivos da cirurgia periodontal? (Fase II do tratamento 
periodontal) 
 Reduzir, eliminar bolsa, facilitar controle de placa, é a fase que 
só o tratamento periodontal I não consegue suprir. 
 Também podemos fazer terapia regenerativa para suprir 
defeitos ósseos ou de tecidos moles. 
 Podemos fazer restabelecimento do espaço biológico, acesso 
a campo aberto, biópsia em tecido mole. 
A cirurgia de acesso (ou exploratória) utilizamos (para visualizar a 
região) (em pacientes que tiverem bolsa verdadeira). 
Cirurgias Ressectivas utilizada para restabelecimento do espaço 
biológico, ex: aumento de coroa. 
Cirurgias regenerativas: dependo do tipo de defeito ósseo, 
podemos colocar uma membrana e fechar para devolver o osso 
perdido. 
Procedimentos de plástica: gengivectomia, gengivoplastia, 
enxertos: gengival livre e conjuntivo. 
ANTES DE FAZER ESSAS CIRURGIAS, TEMOS QUE SABER A 
ANATOMIA DO PERIODONTO PARA EVITAR POSSÍVEIS 
IATROGENIAS. 
 O Periodonto é dividido em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Falando de periodonto de proteção, temos o epitélio oral, o epitélio do 
sulco e o epitélio juncional. O epitélio oral é a parte mais externa, possui 
cristas que se comunicam para formar células periodontais, quando o 
tecido está inflamado elas se unem tanto que vai dando a perda dentária 
ao redor, toda essa região é formada por queratinócitos, células de 
Langherans, melancólicos, Merckel... QUAL A IMPORTÂNCIA DISSO? 
Pacientes que tem dermoabrasão (pigmentação melânica), geralmente 
em pacientes negros tem em mais prevalência. Podemos fazer nesse 
caso o peeling gengival, fazendo uma desepitelização da parte mais 
escura (externa), sem fazer incisão com broca ou bisturi a parte mais 
externa. Há taxa de recidiva. Não como antes, mas tem recidiva. 
Epitélio do sulco: vai preencher a parte mais interna, bem no início dela, 
não é visível a olho nu, é formada por um epitélio pavimentoso 
estratificado, sem queratina, impermeável porque está em contato com 
a saliva. 
Epitélio juncional: através da inserção conjuntiva formar o espaço 
biológico, possui o epitélio pavimentoso queratinizado, sem queratina, 
vai ser delgado e impermeável. 
Os três acima vão formar o espaço biológico. 
Quando eu sondar e sentir resistência, eu sondei até a inserção 
conjuntiva, aí eu paro senão sangra. Segundo Tábata, se eu sondar até 
a inserção conjuntiva e sangrar, eu tenho uma falsa sondagem. 
Para fazer o planejamento, eu preciso fazer sondagem, primeiro faço 
uma sondagem inicial, depois uma sondagem depois da anestesia para 
ir até o osso, para saber se eu preciso remover osso ou não. 
No caso de gengivectomia e gengivoplastia, eu preciso saber quanto 
de osso eu tenho que remover em altura (osteotomia), porque se eu 
só removo tecido mole e deixo no nível ósseo, sem restabelecer o 
espaço biológico, o tecido volta a crescer de novo. E meu tratamento 
não serviu de nada. Sem o restabelecimento do espaço biológico, volta 
tudo de novo. 
Hoje em dia já temos o planejamento cirúrgico, feito com tomografia 
e guia 3D com scanner intra-oral, dessa forma já temos todo o tamanho 
da estrutura óssea, quanto devo tirar. 
GENGIVECTOMIA: Em casos que eu tenho hiperplasia tecidual, uma 
bolsa para retirar (tecidos não saudáveis). GENGIVECTO: retirada 
tecidual 
GENGIVOPLASTIA: Quando eu tenho uma plastia tecidual, para 
reanatomizar aquela região, o paciente não tem bolsa, nem hiperplasia. 
GENGIVO: plastia tecidual, refinar o tecido. 
Em ambos os procedimentos o passo a passo é o mesmo, o que muda 
de um para o outro é a indicação. 
Às vezes podemos fazer os dois ao mesmo tempo. 
 
Periodonto de Proteção: 
Gengiva marginal livre e 
Gengiva inserida. 
 
Periodonto de Sustentação: 
Osso alveolar, ligamento 
periodontal e cemento. 
Epitélio de sulco 
Epitélio Juncional 
Inserção conjuntiva 
Sãmya Magalhães 
 
Obs.: Para fazer procedimentos estéticos, eu tenho que ter mucosa 
queratinizada. 
NA MUCOSA QUERATINIZADA temos que avaliar cor, forma, biotipo 
gengival: fino, intermediário e espesso. 
Conseguimos diferenciar os biotipos gengivais com o teste da sonda, 
se a sonda aparecer durante a sondagem o biotipo gengival é fino, se 
não aparecer é intermediário/espesso. 
 Biotipo gengival fino: tendência a ter recessão. Se o paciente 
tem biotipo fino e ele tem recessão, a gente tem que 
melhorar a qualidade da gengiva e aumentar a espessura. 
Podemos melhorar a espessura da mucosa queratinizada, 
fazer um recobrimento, colocar um enxerto de conjuntivo... 
Geralmente não fazemos retalho nesses tecidos, pois eles 
dilaceram com mais facilidade 
 Biotipo intermediário 
 Biotipo espesso: tendência a ter bolsa periodontal. 
Estudamos anatomia para reconhecer todas as características 
e saber indicar o melhor procedimento cirúrgico para cada 
caso.

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