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evisar envio do teste: Teste Final Usuário SIMONI APARECIDA TEDESCHI ABRAMO Curso LOGISTICA HOSPITALAR Teste Teste Final Iniciado 18/06/20 16:55 Enviado 18/06/20 17:10 Status Completada Resultado da tentativa 3 em 10 pontos Tempo decorrido 14 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários · Pergunta 1 1 em 1 pontos No que tambem diz respeito a indicadores de saúde a ANAHP – Associação Nacional dos Hospitais Privados desenvolveu em 2002 o SINHA, qual o objetivo do mesmo? Identifique a questao correta. Resposta Selecionada: Oferecer aos Associados uma ferramenta de apoio à gestão, apresentando os principais indicadores de desempenho e suas fórmulas de medição. Resposta Correta: Oferecer aos Associados uma ferramenta de apoio à gestão, apresentando os principais indicadores de desempenho e suas fórmulas de medição. Feedback da resposta: Resposta correta. O objerivo do SINHA é justamente oferecer aos Associados uma ferramenta de apoio à gestão, apresentando os principais indicadores de desempenho e suas fórmulas de medição, isso facilita a gestao hospitalar. (LIMA, 2006). · Pergunta 2 1 em 1 pontos Muitos são os benefícios trazidos pelos indicadores e suas métricas, na Logística hospitalar se torna um grande aliado dos gestores do setor, com a necessidade de coletar, tabular e analisar todos os dados, mas além disso os indicadores também trazem outros beneficios, identifique-os nas alternativas abaixo: Resposta Selecionada: Comunicam a estratégia, alinham e organizam pensamentos e ações. Resposta Correta: Comunicam a estratégia, alinham e organizam pensamentos e ações. Feedback da resposta: Resposta correta. Os indicadores alem dos beneficios ja citados no enunciado eles tambem: Comunicam a estratégia, alinham e organizam pensamentos e ações dentro dos setores junto aos colaboradores da equipe, envolvendo e comprometendo a todos · Pergunta 3 0 em 1 pontos Devido às complexidades dos tratamentos, uma difícil previsão de demanda é executada pela logística, uma vez que se torna uma missão muito dificilmente de prever a quantidade de pacientes que irão entrar,com isso se vê enfrentando algumas dificuldades complexas do setor que impactam diretamente em seus resultados. Diante disso, identifique nas alternativas a seguir quais são: Resposta Selecionada: Distribuição, armazenamento , equipamentos caros e validade Resposta Correta: Produtos e equipamentos caros, rastreabilidade de estoque e previsão Feedback da resposta: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta pois, armazenamento previsão e distribuição , equipamentos caros e validade, previsão , validade rastreabilidade e escassez, nao sao consideradas como sendo as principais dificuldades que impactam para o setor. · Pergunta 4 1 em 1 pontos Com a ajuda do sistema IGF Inventário Gerido pelo fornecedor, é possível manter atualizado todo controle de estoque e distribuição de um almoxarifado e farmácia dentro de uma unidade hospitalar. Localize as verdadeiras atribuições do IGF nas alternativas abaixo. Resposta Selecionada: assume a gestão dos níveis de estoque da reposição periódica sem relação a quantidade de pedidos, modo de entrega e tempo de reabastecimento. Resposta Correta: assume a gestão dos níveis de estoque da reposição periódica sem relação a quantidade de pedidos, modo de entrega e tempo de reabastecimento. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta pois, com a ferramenta IGF l o fornecedor assume total responsabilidade em gerir níveis de estoque do varejista além de tomada de decisões de reposição periódica sem relação a quantidade de pedidos, também define modo de entrega e por fim tempo de reabastecimento. · Pergunta 5 0 em 1 pontos Quando se tenta definir logística hospitalar, várias são as definições encontradas para o setor, cada autor identificado defende uma opinião diferente, em suma algumas atribuições são encontradas e se conversam entre si, e cada instituição usa a característica que melhor atende sua prática e público , na literatura. A partir do que foi apresentado, assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: Fluxo de pacientes, gestão de leitos, materiais, informações, distribuição de materiais e medicamentos, compra de materiais, medicamentos equipamentos. Resposta Correta: Fluxo de pacientes, materiais, informações, distribuição de materiais e medicamentos, compra de materiais, medicamentos e equipamentos. Feedback da resposta: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois atribuições como eliminação de material tóxico e lixo hospitalar. Fluxo de pacientes, gestão de leitos, materiais, informações, Não fazem parte das atribuições da logística hospitalar. · Pergunta 6 0 em 1 pontos o inventário Tem sido considerado uma ação eficiente, é necessária pela grande maioria das instituições de grande porte que estocam materiais em seus setores , em algumas praticas é possivel encontrar inventários que podem ser feito por clientes externos como fornecedores e clientes internos como os proprios setores dentro do hospital Diante disso, como deve ser mantido os setores de acordo com seus estoques? Resposta Selecionada: Inventário deve ser feito por áreas assistenciais e administrativas uma vez por semana mantendo essa regularidade todos os riscos e erros são detectados com tempo hábil de agir de forma correta a fim de reajustar futuros danos. Resposta Correta: Setores que contém seus estoques e os mesmos devem ser inventariados mantendo em ordem estoques mínimo e máximo, dando a devida baixa em tudo que se utiliza além de repor, evitando não conformidades ao setor. Feedback da resposta: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, quando afirma que o próprio setor de logística incluindo equipe interna da farmácia e almoxarifado, já bastam para manter em ordem o inventário de toda instituição. O inventário não deve ser realizado apenas pelos setores assistenciais, sem a participação da equipe de logistica da farmacia e almoxarifado. mantendo regularidade de 6 meses todos os riscos e erros são detectados com tempo hábil de agir de forma correta a fim de reajustar processos e fluxos evitando futuros danos. · Pergunta 7 0 em 1 pontos Com relação aos custos não previstos, os hospitais podem sofrer grandes riscos, a fim de evitá los sua atenção deve ser redobrada quanto a variedade de demanda e o atendimento curto. Portanto, quais seriam os principais danos, aos pacientes e instituição? . Resposta Selecionada: Multas e Privação de funcionamento por meio da Anvisa em continuidade das funções, sendo obrigados interromper atividades no setor por no mínimo 30 dias se serviço privado. Resposta Correta: Danos irreparáveis à instituição e pacientes, bem como aquisição de urgência a qualquer condição. Feedback da resposta: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois não se cobra multas e ressarcimentos imediatos ao paciente e à operadora de saúde, bem como a Anvisa não determina o fechamento do setor por 30 dias. Pode ser que ocorra o Fechamento por tempo indeterminado do hospital, mas não que deverá ser julgado e analisado pelos órgãos competentes ministério público em até 45 dias pós instauração do inquérito, e a Aquisição de urgência a qualquer condição também não é a melhor orientação ao gestor da área sem hipótese de prejuízo ao paciente. São alternativas hipotéticas, que causaria danos à instituição e também à segurança do paciente. · Pergunta 8 0 em 1 pontos Outra ação que pode auxiliar durante a gestão das farmácias e almoxarifados, é a padronização de estoque. Estes setores, locais onde itens de distribuição são inúmeros, assim como marcas comerciais eaté mesmo seus registros internos em sistemas informatizados, precisam de alguma forma padronizar estoques. Diante disso, assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: Estoques individuais para cada setor com sua própria gestão Resposta Correta: Categorização de itens de estoque, política de estoques individuais. Feedback da resposta: Sua resposta está incorreta. Não é mais pratica manual de registro de itens por um só indivíduo, nao deve estar na responsabilidade de apenas um colaborador, isso aumenta chance de erros, uma outra pratica errada sao os Estoques individuais para cada setor com sua própria gestão isso acaba descentralizando a organização e controle de estoque aumentando riscos de aumento desnecessario de estoque e perdas por validade. Tambem é um erro não manter estoques, apenas por nao ter a necessidade de categorização do estoque. lembrando que a categorização não tem relação alguma com a tabela Brazinske. · Pergunta 9 0 em 1 pontos Quanto a distribuição interna de medicamentos e materiais hospitalares é imprescindível um fluxo, que deve ser rigorosoo processo, a fim de atender a todos sem prejuízo algum, principalmente se estiver envolvendo paciente no momento. Desta forma, assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: Todos os setores se responsabilizam por suas retiradas diretamente na farmácia ou almoxarifado devendo ser atendidos de imediato se medicamentos e materiais de administração Resposta Correta: Quando e quanto comprar materiais solicitados pelas áreas e as divisões de tarefas entre colaboradores de logística. Feedback da resposta: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta.ligar diretamente ao fornecedor para entregas diretas, não podem estar nas mãos dos colaboradores do setor e sim do gestor a nao ser que o gestor repasse para um colaborador unico essa responsabilidade. As retiradas dos setores diretamente no almoxarifado ou na farmacia é algo que dece estar muito bem traçado entre os setores como uma escala de data e hora de retiradas isso estando mal definido causa grande desgastes entre as equipes. Quando e quanto comprar materiais solicitados pelas áreas e as divisões de tarefas entre colaboradores de logística, são definições que devem ser tomadas com cuidado e planejamento pelo gestor da area. · Pergunta 10 0 em 1 pontos O CQH – Controle de Qualidade de Assistência Hospitalar O Programa de Controle de Qualidade do Atendimento Médico-Hospitalar no Estado de São Paulo (APM / CREMESP), surgiu em 1991 e produziu uma obra que facilita o entendimento dos hospitais com relação aos indicadores, que tipo de obra foi essa, identifique abaixo: Resposta Selecionada: Protocolo de indicadores da saúde Resposta Correta: Manual de Orientação aos Hospitais Feedback da resposta: Sua resposta está incorreta. Tratou se de um Guia prático de indicadores da saúde, Protocolo de indicadores da saúde , Foi a publicação de um Livro de cálculos e indicadores da saúde. Elaboraram uma Caderneta orientadora de indicadores aos hospitais cadastrados e nao cadastrados sendo da rede privada ou publica. Logística Hospitalar Roteiro de Estudos Autor: Me. Juliana Bezerra Joaquim Campos Revisor: Dra. Teresa Cristina Gioia Schimidt O setor de logística hospitalar e suas funções mostram-se com inúmeras operações e processos complexos e relevantes para as organizações hospitalares, já que qualquer erro simples na distribuição de materiais e medicamentos pode desencadear danos, colocando em risco a segurança do paciente, assim como causando prejuízos para o hospital. Apesar disso, as organizações de saúde geralmente subestimam a prática da logística no ambiente hospitalar. Se buscarmos um consenso conceitual e quais são as reais atividades pertencentes ao escopo da logística hospitalar, veremos milhares de definições. O setor da saúde é uma das atividades operacionais que mais exige logística, concentrando recursos humanos qualificados, tecnologia, processos diversificados e grande quantidade de consumíveis, precisando, portanto, de um gerenciamento extremamente eficiente e eficaz. O gerenciamento de suprimentos é estratégico nesse cenário, pois o setor é um dos maiores centros de custo dessas instituições. Responsabilidades do setor de logística: Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai conhecer um pouco mais sobre a rotina e responsabilidades do setor de logística, bem como as principais dificuldades e desafios encontrados no mercado da saúde, estratégias e indicadores moderadores que auxiliam no processo. Aqui abordaremos tópicos como: · Conceitos de Logística Hospitalar: abordagem sobre os processos de logística e suprimentos. · Gestão de compras e sistemas de gerenciamento de estoques: terceirização e parceria com fornecedor, gestão de estoque farmacêutico, inventário de multiescalão, classificação de itens de estoque e distribuição interna do hospital e escalonamento. · Tipos de compras: qualificação de fornecedores hospitalares. · Principais problemas e propostas. · Indicadores de qualidade: planejamento, controle e distribuição. Introdução Os gastos em saúde pública e privada nos últimos anos vêm crescendo absurdamente. Mesmos após tempos de crise econômica vividos no país, de acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2018, os governos têm cada vez mais alocado recursos para a saúde, precisando inclusive desviar recursos destinados à moradia e educação em grandes metrópoles brasileiras. Alguns mal conseguiram pagar o décimo terceiro salário dos funcionários da saúde, como vimos recentemente na cidade do Rio de Janeiro. Contudo, também é uma verdade que muito dessa crise parte, segundo o mesmo relatório, dos desperdícios causados pela ineficiência da gestão. Segundo Vollandi (2017), o potencial de otimização da logística hospitalar no setor da saúde é considerado significativo para a comunidade acadêmica de todas as áreas, bem como para seus profissionais. A prática da logística vem da indústria. Muito se aplicou e muito ainda deve ser aprimorado na área da saúde, tais como técnicas, métodos e melhores práticas. Ainda há muito a ser feito e isso se dá pela complexidade dessa área. A cadeia de suprimentos interna do hospital apresenta complexidades, como produtos e equipamentos extremamente caros, dificuldade em rastrear o estoque devido à urgência dos tratamentos e uma previsão difícil da demanda por suprimentos médicos (MOONS; WAEYENBERGH; PINTELON, 2019). Conceitos de Logística Hospitalar Dissemos brevemente quanto à dificuldade em se definir logística na saúde em um único termo conceitual. Muitas são as teorias e publicações que afirmam tratar de uma área de muitas atribuições e por isso a dificuldade da definição. O que não se pode ter dúvida é de sua importância e o quanto falhas e sucessos impactam o setor. A título de conhecimento, um estudo trouxe duas breves referências: nos EUA, o custo ligado às compras de mercadorias e serviços representa o segundo maior gasto na área da saúde, o que significa em média 35% dos gastos totais de um hospital (MINAHAM, 2007), ao passo que, no Brasil, a porcentagem dos gastos ligados ao consumo de materiais, em um hospital universitário de ensino, alcança cerca de 50% (PASCHOAL; CASTILHO, 2010). Em suma, a grande maioria das definições conceituais se resumem em: fluxo de pacientes, fluxo de materiais, fluxo de informações, distribuição de materiais e medicamentos, compra de materiais, equipamentos e medicamentos, assim como tudo que se refere aos fluxos citados. Abordagem sobre os Processos de Logística e Suprimentos Acredita-se que o modelo mais adequado de reposição de estoques é a aquisição do item no momento da demanda, ao menor custo, maior tempo de validade e maior prazo de pagamento possível. Grandes estoques representam capital imobilizado e a lógica atual de gestão indica intervalos cada vez menores de reposição. Portanto,um dos grandes desafios para qualquer gestor e sua instituição é garantir ao máximo a previsão de demanda a fim de diminuir a permanência dos estoques nas prateleiras (SANTOS, 2006). Segundo Neto (2005), Em função das características operacionais de um hospital, as variabilidades da demanda são frequentes e o tempo de atendimento normalmente curto. A falta de determinado item de estoque pode acarretar danos irreparáveis para a instituição e a aquisição de urgência, custos não previstos. (NETO, 2005, p. 40-45) Nesse sentido, Paulus Jr. (2005, p. 34-35) defende que os principais objetivos do setor de suprimentos de materiais e medicamentos de um hospital são: · A manutenção da continuidade e qualidade do atendimento; · O baixo custo de aquisição; · A alta rotatividade e controle dos estoques; · A qualidade dos itens adquiridos; · A maximização do retorno sobre o investimento; · A otimização dos recursos envolvidos no abastecimento. Citamos há pouco o “fluxo de informação”, que nada mais é que o fluxo de comunicação, outro fator de relevância para essa área, afetando diretamente a gestão de suprimentos. Quanto mais preciso e alinhado, menores os riscos e as falhas de processos, pois nele estão envolvidos clientes internos e externos (fornecedores). Com esse público o ideal é haver um canal de comunicação rápido e preciso, facilitando ao máximo o acesso da instituição aos seus fornecedores. Nesse sentido, Barbieri (2006) também defende que o ideal é a instituição localizar-se próxima de seus centros produtores/distribuidores, uma vez que grandes distâncias implicam dificuldades na gestão de estoque. LEITURA Logística hospitalar: teoria e prática. Autores: José Carlos Barbieri e Claude Machline. Editora/ano: Saraiva, 2017 Barbieri é um dos melhores autores que trata de logística hospitalar. Com ele você vai conseguir entender conceitos da teoria e da prática. Embarque nessa leitura. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate. ARTIGO A organização do abastecimento do hospital público a partir da cadeia produtiva: uma abordagem logística para a área de saúde Autores: Maria Infante e Maria angélica Borges dos Santos Ano: 2007 o artigo traz a premissa que norteou as intervenções propostas para o setor, que foi a de que grande parte dos problemas em unidades médico-assistenciais do Sistema Único de Saúde (SUS) nessa área decorria do fato de setores clínicos e administrativos não se identificarem como uma cadeia produtiva integrada; o que os setores clínicos produzem não é transparente para os setores ligados ao abastecimento e vice-versa. ACESSAR Gestão de Compras e Sistemas de Gerenciamento de Estoques Veremos neste tópico algumas possibilidades que facilitam a gestão do setor. Terceirização e parceria com fornecedor Temos, então, duas boas opções, sendo uma delas manter o controle interno completo sobre suas funções de gerenciamento de estoque e distribuição ou usando sistemas como IGF (inventário gerido pelo fornecedor). O IGF é um sistema pelo qual o fornecedor assume total responsabilidade de gerenciar os níveis de estoque do varejista, tomando decisões de reposição periódica sem relação a quantidades de pedidos, modo de entrega e tempo de reabastecimento. Isso, no entanto, demanda custo pela prestação de serviço, além de confiabilidade de ambas as partes. Gestão de estoque farmacêutico Muito das despesas hospitalares em mercadorias e serviços são originadas do departamento de farmácia (MAESTRE et al., 2018). A gestão de estoque farmacêutico é importante devido à alta complexidade envolvida no setor de farmácia, tais como: alto custo de alguns medicamentos, itens perecíveis e espaços limitados. Inventário Nessa seção os estoques hospitalares são discutidos paralelamente com os estoques de fornecedores junto aos setores. Habitualmente os setores justificam todas as irregularidades, além de receberem não conformidades em auditorias internas e externas, aumentando a responsabilidades do setor de logística e suprimentos, mas também responsabilizando cada área. Em um estudo, Bakker, Riezebos e Teuter (2012) afirmam que o controle de inventário está ganhando importância devido à necessidade de integração da cadeia de suprimentos no ambiente competitivo atual. Eles apresentam uma revisão atualizada dos avanços realizados na área de controle de estoque de itens perecíveis (estoques em deterioração). Classificação de itens de estoque Padronização de estoque e sua categorização são formas de facilitar o gerenciamento de estoque. Categorizar itens do inventário e estabelecer políticas de estoque individuais para essas categorias facilitam muito a gestão do setor, passando a destacar processos importantes como atenção exigida aos níveis de estoque de segurança, estratégias de compra etc. Distribuição interna do hospital e escalonamento Um gestor hospitalar precisa saber quando comprar um produto e quantos produtos devem ser entregues para cada unidade de saúde, escalonando por dias da semana e perfil das unidades. Não se pode enrijecer o processo totalmente, mas manter o controle total dos fluxos, além de definir quão frequente devem ser feitas ligações para os fornecedores e sob a responsabilidade de quem devem estar essas ligações, quando cada funcionário deve trabalhar, qual tarefa ele deve fazer, entre outros detalhes. LEITURA Administração de operações e da cadeia de suprimentos Autores: Robert F. Jacobs e Richard B. Chase Editora/ano: AMGH, 2012 para entender melhor ciclos e processos da gestão de suprimentos vale a pena dar uma lida neste livro de Jacobs, linguagem fácil e com exemplos de operações. ACESSAR ARTIGO Logística hospitalar: um estudo sobre as atividades do setor de almoxarifado em hospital público Autor: Saulo Emmanuel Rocha de Medeiros et al. Ano: 2009 o objetivo principal desse trabalho foi a realização de um estudo sobre os principais problemas nas atividades de logística hospitalar interna, focada no almoxarifado de um hospital público do Nordeste brasileiro, no intuito de analisar o seu atual funcionamento, estudando meios que viabilizem as melhores propostas para propor ações de implementação de alternativas, visando à resolução de problemas. ACESSAR LEITURA Proposta de uma ferramenta de medição de desempenho da cadeia logística da saúde: um estudo de caso do município de Florianópolis. Autor: Vitor de Carvalho Naggar. Ano: 2019 aqui um trabalho que trará conceitos de ferramentas utilizadas diariamente na gestão logística hospitalar por gestores dos setores de compras. ACESSAR Tipos de Compras Qualificação de fornecedores hospitalares Já vimos que o setor hospitalar possui diversas complexidades que dificultam o planejamento de compra de materiais. Isso ocorre devido à demanda ser imprevisível e os medicamentos serem perecíveis, entre outros. Um bom planejamento é essencial para evitar compras emergenciais que acarretam aumento de custo. Destacamos para você três tipos de compras: as rotineiras, as de alto custo e as emergenciais. Todas as compras são feitas com a ajuda do sistema de informação integrado (ERP), que dá informações importantes sobre nível de estoque, estoques de segurança e tempo de entrega. Esse sistema é importante para evitar compras emergenciais, já que o sistema avisa quando o estoque está em um nível perto do mínimo estipulado, permitindo tempo hábil para compras. É o que chamamos comumente de estoque mínimo e máximo, mas, atenção: para que dê certo, o setor e seus colaboradores devem ter total entendimento da gestão de estoque. Tudo deve ser lançado de forma correta, para que o sistema faça a leitura e devolva os dados com fidedignidade. As compras emergenciais acontecem quando o estoque diminui mais rápido que o normal. Existe também uma relação de parceria entre outras farmácias para realizarem empréstimos de medicamentos para as instituições que mantêm filiais. Isso se torna ainda mais fácil e prático, mas em geral as instituições se relacionam em harmonia, reconhecendo-se como parceiras e respeitando-se entre si. Tettey et al. (2016) apresentamcomo dica de aprimoramento e gerenciamento de estoque ferramentas de qualidade como Seis Sigma e Lean para aprimorar o gerenciamento de estoque dos setores hospitalares. LEITURA Gestão de licenciamento de operações e de processos Autores: Nigel Slack, Stuart Chambers, Robert Johnston e Alan Betts Editora/ano: Bookman, 2013 Lidar com processos operacionais de um setor tão complexo não é fácil. Para isso, algumas estratégias estão neste livro, ele pode te ajudar. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate. ARTIGO Gestão de suprimentos na farmácia hospitalar pública Autor: Luciane Dallarmi Ano: 2010 Trata-se do ato de suprir adequadamente o ambiente hospitalar com materiais adequados que garantam qualidade, produtividade, satisfação dos pacientes e prestação de serviços pela equipe hospitalar. ACESSAR Principais Problemas e Propostas No Brasil, o cenário torna-se cada vez mais precário. Os serviços de saúde estão funcionando acima de sua capacidade máxima, com número insuficiente de profissionais, profissionais sem treinamento ou reciclagem, com excesso de demanda ou com demanda inadequada, verba insuficiente ou gerenciamento precário de recursos, muitas vezes sem leitos de retaguarda e sem qualquer planejamento efetivo. Isso vem causando cada vez mais transtornos operacionais, tanto para as atividades fim (serviços médicos, de enfermagem, diagnóstico, centro cirúrgico, pronto atendimento, entre outros), quanto para as atividades meio, como no caso da logística hospitalar interna, responsável pelo abastecimento de medicamentos e de material médico hospitalar. Manter uma estrutura organizacional de atividades tão diferentes umas das outras, complexas e dinâmicas como as que existem em um setor de suprimentos e logísticas, com todas as suas dificuldades citadas, não é uma tarefa simples e fácil. Há a necessidade de uma boa estrutura física, de acompanhamento sistemático da evolução tecnológica e de uma excelente efetividade operacional. Segundo Sbrocco (2001, p. 01), Dentre os vários setores que compõem um hospital, a área de suprimento é uma das essenciais, pois é ela quem apoia todas as atividades funcionais, desde as mais básicas até as mais complexas. É indiscutível, portanto, a sua importância no dia a dia dos hospitais, independentemente de seu porte. Cabe a nós deixarmos um questionamento para reflexão: até que ponto os problemas nas atividades de logística hospitalar de um hospital podem ser solucionados, a fim de que se possa melhorar a qualidade dos serviços prestados à população atendida? LEITURA Logística e gerenciamento na cadeia de suprimentos Autor: Martin Christopher Editora/ano: Cengage Learning, 2018 Para um gestor da área de suprimento esse livro é um companheiro importante em seu dia a dia. Fica aí uma ótima opção. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate. ARTIGO Logística e qualidade hospitalar: o e-procurement na prestação de serviços hospitalares - Um estudo de caso em um hospital militar do Exército brasileiro Autor: Jean-pier de Vasconcellos Esquia et al Ano: 2010 um artigo que é referência. Trata de qualidade e ferramentas para logística hospitalar dentro de um hospital militar. ACESSAR Pontos que dificultam a eficiência do setor: · Imprevisibilidade da tipologia (condições) e do número de pacientes atendidos; · Tempo de permanência do paciente no hospital e necessidades especiais no uso de materiais e produtos; · Inexistência de padronização de medicamentos e outros insumos médico-hospitalares; · Formas de armazenamento, incluindo controle de estoque e da validade de compras emergenciais sem pesquisa de preço favorável. Para tentar suprir tudo isso e elevar o nível de atendimento ao cliente, os hospitais acabam aumentando a quantidade de tipos de medicamentos que devem ser armazenados, o que só dificulta o gerenciamento, mas também é um caminho. Diante disso, veja que o desafio é manter não apenas um estoque que evite a falta de medicamentos, mas também um estoque em que não exista excesso para não gerar altos custos para a organização. Segundo Alcântara (2016, p. 7): Um hospital, “além de operar 365 dias por ano e 24 horas por dia, também possui uma extensa organização interna distribuída por sistemas e subsistemas”. Indicadores de Qualidade Planejamento, controle e distribuição. Os indicadores têm sido utilizados para mensurar o desempenho de inúmeras atividades produtivas na área da saúde, especialmente em logística. São fortes aliados do setor, isso por conta do aumento da necessidade de coletar, tabular e analisar dados a fim de identificar desvios e racionalizar processos, otimizar tempo e reduzir custos. São geralmente representados por valores e grandezas mensuráveis, absolutas ou relacionadas, que variam no tempo e/ou espaço. Segundo Juran (1992), quem não mede não controla e quem não controla não gerencia. Já Kaplan e Norton (1997) vão além disso, afirmando que os indicadores também comunicam a estratégia, alinham e organizam pensamentos e ações. A avaliação do desempenho pode ser definida como uma técnica de transformação, com nenhuma relação punitiva e sim educativa. Campos defende que: Na era da informação e do conhecimento, onde se faz necessário tomar decisões cada vez mais complexas e mais rápidas em meio a mudanças e desafios, crises e oportunidades, os dirigentes e administradores hospitalares precisam estar alicerçados por informações confiáveis e oportunas. O discernimento para tomada de decisões deve estar embasado em conhecimento, habilidade, experiência e valor das informações que servem de suporte (CAMPOS, 1998, p.38-43). Abaixo, algumas instituições, no Brasil, dedicadas à análise dos indicadores da saúde. São elas: SIPAGEH - Sistema de Indicadores Padronizados para Gestão Hospitalar. Esse sistema de indicadores diferencia-se dos demais e dessa forma propicia informações estratégicas de mercado para os hospitais. Atualmente já são 21 os indicadores padronizados e 147 os hospitais participantes (SIPAGEH, 2008). PROAHSA – Programa Assistencial Hospitalar e da Saúde. O programa coleta dados e apresenta boletins bimensais referentes à caracterização do estabelecimento, distribuição dos custos hospitalares, mão de obra, pacientes/dia, taxa de ocupação, consumo de energia etc. (PROAHSA, 2006). CQH – Controle de Qualidade de Assistência Hospitalar. O Programa de Controle de Qualidade do Atendimento Médico-Hospitalar no Estado de São Paulo (APM/CREMESP) surgiu em 1991 e produziu o Manual de Orientação aos Hospitais Participantes e privilegia também os indicadores gerenciais. Atualmente, possui aproximadamente 125 participantes (CQH, 2008). SINHA - Sistema Integrado de Indicadores Hospitalares. A Associação Nacional dos Hospitais Privados – ANAHP, constituída por 34 hospitais particulares e com qualidade reconhecida pelo mercado, desenvolveu em 2002 o SINHA com o objetivo de oferecer aos associados uma ferramenta de apoio à gestão, apresentando os principais indicadores de desempenho e suas fórmulas de medição (LIMA, 2006). O interessante é que as instituições apresentam fórmulas para os indicadores propostos, permitindo a comparação deles entre os associados/outras instituições. Para cada indicador definido mapeia-se sua origem de dados e qual área da instituição será responsável pelo fornecimento da informação. Cada indicador é descrito para que sua medição siga um critério único e seja padronizado ao longo do tempo, a fim de possibilitar uma comparação fidedigna de dados entre as instituições. Veja os atributos padronizados e necessários para descrever um indicador: nome, descrição do indicador, escalas, benchmark (referencial de excelência) e frequência ou periodicidade de mensuração. Esses dados devem fazer parte de uma ficha de indicador de forma a manter um padrão constante de medição ao longo do tempo e facilitar o benchmarking entre as instituições de saúde. desse modo, conseguem, inclusive, reunir-se em prol de uma causa comum e planejar estratégiasde mercado parecidas, para que todos possam sair em vantagem sem prejudicar uns aos outros no mercado da saúde (INDE, 2003).
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