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Slides de Aula - Unidade I - GINÁSTICA ARTÍSTICA

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UNIDADE I
Profa. Angélica Segóvia
Ginástica Artística
 A Ginástica Artística (GA), também conhecida no Brasil como Ginástica Olímpica, 
é uma das modalidades gímnicas de competição reconhecidas pela Federação 
Internacional de Ginástica (FIG).
 Divide-se em GAF e GAM (modalidades independentes).
Na GA, o atleta se utiliza de grandes aparelhos fixos como 
base para a realização de suas rotinas (ou séries), podendo 
estar apoiado, equilibrado ou suspenso no equipamento. As 
provas são diferentes para homens e mulheres:
Introdução
 Homens: exercícios de solo, cavalo com alças, argolas, salto sobre a mesa, barras 
paralelas simétricas e barra fixa.
 Mulheres: salto sobre a mesa, barras paralelas assimétricas, trave de equilíbrio e 
exercícios de solo.
Introdução
 Atualmente, a Ginástica Artística é organizada e difundida por diversas entidades 
esportivas oficiais e não oficiais, seja em âmbito regional, nacional ou mundial. A 
mais importante delas é a Federação Internacional de Ginástica, sediada em 
Lausanne, na Suíça. A entidade possui um comitê para cada uma das sete 
modalidades de ginástica.
 Esses comitês são responsáveis pela elaboração e pela revisão de regras, 
organização dos eventos, cursos de formação de árbitros e treinadores e demais 
atividades relacionadas às atividades gímnicas.
A Ginástica Artística na atualidade
 No Brasil, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é a entidade responsável 
pela regulamentação de todas as competições oficiais das ginásticas competitivas.
 A CBG é filiada à FIG desde 1951 e é subordinada ao Comitê Olímpico Brasileiro 
(COB). Atualmente, a CBG conta com 24 federações estaduais filiadas.
 Além das entidades oficiais, existem também ligas e 
federações não oficiais, que procuram atender a 
segmentos específicos, como federações escolares, ligas 
regionais e outros.
A Ginástica Artística na atualidade
 Até o início da década de 1990 do século XX, a Ginástica Artística ainda era muito 
concentrada na Europa e na Ásia. Os países da Cortina de Ferro, formada pela 
extinta União Soviética e países do leste europeu, dominavam o cenário 
internacional. Na Ásia, a já tradicional escola japonesa e a emergente China 
também apresentavam bons resultados em competições.
 Muitos treinadores e ginastas de países da antiga Cortina de Ferro puderam então 
migrar para outras nações em busca de melhores oportunidades e condições 
de vida. 
A Ginástica Artística pelo mundo
 Os Estados Unidos receberam muitos desses treinadores, um dos primeiros foi 
Bela Karolyi, treinador da romena Nádia Comaneci, ginasta campeã olímpica em 
Montreal, em 1976, com apenas 14 anos e primeira ginasta a alcançar a nota dez 
na ginástica.
A Ginástica Artística pelo mundo
 A exemplo do que ocorreu em outras partes do mundo, muitos treinadores 
estrangeiros também aportaram no Brasil a partir da derrocada do comunismo. 
Ucranianos, romenos, russos, bielo-russos e até cubanos vieram trabalhar a 
convite de clubes e até desenvolvendo nossas seleções nacionais.
 No período entre 2001 e 2008, a seleção brasileira de Ginástica Artística foi 
comandada pelo treinador ucraniano Oleg Ostapenko, formador de diversas 
medalhistas olímpicas e mundiais.
 Aqui, ajudou a aprimorar a técnica de ginastas como 
Daiane dos Santos e Danielle Hypólito, que, 
posteriormente, tornaram-se medalhistas mundiais.
A evolução técnica da Ginástica Artística brasileira
 Houve uma grande evolução dos resultados por equipe, inicialmente no gênero 
feminino e, mais recentemente, no masculino.
 Essa evolução se refletiu nos resultados brasileiros em competições 
internacionais, o que, consequentemente, trouxe visibilidade à modalidade.
 Atletas da ginástica se tornaram ídolos nacionais: os 
irmãos Daniele e Diego Hypólito (prata no Rio), Daiane 
dos Santos, Arthur Zanetti com sua inédita conquista 
olímpica (ouro em 2012 e prata no Rio), Arthur Nory 
(bronze no Rio), são inspirações para novos praticantes. 
Hoje, a modalidade é conhecida e praticada 
em todo o Brasil.
A evolução técnica da Ginástica Artística brasileira
 A Ginástica Artística se encontra bem difundida pelo Brasil. A região Norte é a que 
apresenta o menor número de entidades ligadas às federações estaduais. A região 
Sudeste é a que apresenta o maior número de entidades federadas, sendo que a 
Federação Paulista de Ginástica é a que possui o maior número de filiados.
 Apesar de haver praticantes de Ginástica Artística por todo o país, podemos 
observar uma grande desigualdade entre as regiões, se comparadas às condições 
materiais, de conhecimento técnico, disponibilidade de locais para a prática.
A distribuição da Ginástica Artística no Brasil
 Isso ocorre devido a diversos fatores, como a falta de equipamentos adequados 
para o trabalho de ginastas de alto nível, falta de conhecimento técnico dos 
treinadores, mão de obra insuficiente (um mesmo treinador em diversas 
categorias), falta de cursos especializados para a formação de treinadores, falta de 
políticas públicas para o esporte de rendimento, entre tantos outros. 
 JO do Rio: vários conjuntos completos de equipamentos oficiais importados foram 
adquiridos pela CBG e pelo Ministério do Esporte e distribuídos pelo país, no 
intuito de habilitar outras regiões à formação de ginastas de competição. 
 Melhor seria se tivéssemos a formação de treinadores 
locais que consigam aproveitar bem os equipamentos e 
que estejam aptos a desenvolver as potencialidades 
de jovens talentos.
A distribuição da Ginástica Artística no Brasil
 Até o início da década de 1990 do século XX, a Ginástica Artística ainda era muito 
concentrada na Europa e na Ásia. Os países da Cortina de Ferro, formada pela 
extinta União Soviética e países do leste europeu, dominavam o cenário 
internacional. Na Ásia, a já tradicional escola japonesa e a emergente China 
também apresentavam bons resultados em competições. Com o fim da Guerra 
Fria e, posteriormente, o início de movimentos separatistas que deram fim à União 
Soviética, podemos dizer que: Assinale a alternativa incorreta.
Interatividade
a) Muitos treinadores e ginastas de países da antiga Cortina de Ferro puderam, 
então, migrar para outras nações em busca de melhores oportunidades e 
condições de vida.
b) Esse êxodo de treinadores do bloco soviético fez com que muitos fossem 
para o Japão.
c) Além de promover novos espaços para a prática da modalidade, ajudou a elevar 
o nível esportivo de muitos países.
d) Entre os primeiros a chegar aos Estados Unidos foi Béla 
Károlyi, treinador da romena Nádia Comaneci.
e) A exemplo do que ocorreu em outras partes do mundo, 
muitos treinadores estrangeiros também aportaram no 
Brasil a partir da derrocada do comunismo.
Interatividade
a) Muitos treinadores e ginastas de países da antiga Cortina de Ferro puderam, 
então, migrar para outras nações em busca de melhores oportunidades e 
condições de vida.
b) Esse êxodo de treinadores do bloco soviético fez com que muitos fossem 
para o Japão.
c) Além de promover novos espaços para a prática da modalidade, ajudou a elevar 
o nível esportivo de muitos países.
d) Entre os primeiros a chegar aos Estados Unidos foi Béla 
Károlyi, treinador da romena Nádia Comaneci.
e) A exemplo do que ocorreu em outras partes do mundo, 
muitos treinadores estrangeiros também aportaram no 
Brasil a partir da derrocada do comunismo.
Resposta
 A Ginástica Artística (GA) iniciou-se no século XIX, na Alemanha. O alemão 
Johann Friedrich Ludwing Christoph Jahn é considerado o “pai da ginástica”.
 A Batalha de Jena (1806).
 Confronto entre a França e a Prússia.
 Napoleão rompe acordo com o rei Frederico Guilherme III.
 A derrota nessa batalha influenciou as atitudes do professor Jahn, que resolveu 
promover a prática de exercícios para a preparação física dos jovens prussianos, a 
fim de expulsar o exército invasor.
História da GinásticaArtística
 Em 1810: professor, em Berlim, fazia excursões para sair da cidade, exercitando-
se e jogando nos campos, nadando no canal, tornando isso um hábito.
 1810: 20 praticantes.
 1811: 300 praticantes.
 1812: 500 praticantes.
 1813: diversos ginastas participaram na guerra contra a dominação francesa. O 
campo de Ginástica foi destruído por vândalos.
 1814: ampliação e reconstrução do campo.
 Até 1814: autoridades toleravam e até apoiavam a prática.
História da Ginástica Artística
 1815: término da libertação nacional contra a dominação de Napoleão.
 A partir de 1814: Festival de Ginástica, em comemoração à batalha de Leipzig, 
sempre em 18 de outubro.
 1816: lançamento do livro Die Deutsche Turnkunst (A arte alemã da Ginástica).
 Para Jahn, era um elemento importante da educação popular.
 Jahn começa, em 1817, a fazer discursos nacionalistas, condenando a presença 
francesa na Prússia.
 1818: o Turnen foi considerado revolucionário. Outubro foi 
o último mês em que foi permitido praticar Ginástica.
História da Ginástica Artística
 1819: proibido pelo governo prussiano (bloqueio ginástico). Jahn e outros ginastas 
considerados como revolucionários, sendo acusados de conspiração e, 
posteriormente, presos.
 A procura pela Ginástica ainda era muito grande. Os praticantes se reuniam em 
lugares fechados, particulares.
 Os aparelhos foram modificados para que coubessem em lugares pequenos. A 
FIG situa, neste momento, a origem da GA, por volta de 1820.
 1825: Jahn foi reabilitado, porém proibido de residir em 
Berlim e de fazer contato com a juventude estudantil.
História da Ginástica Artística
 1842: Jahn é liberado definitivamente e condecorado por Frederico Guilherme IV 
com a Cruz de Ferro, alta distinção alemã, pela coragem na Guerra 
da Independência.
 De 1820 a 1842: o “Bloqueio Ginástico” ocasionou a emigração de diversos 
ginastas alemães, que difundiram a Ginástica para o mundo inteiro.
História da Ginástica Artística
 Introduzida por imigrantes alemães, no RS e em SC, por volta de 1824.
 Fundaram diversas sociedades ginásticas, que serviam como ponto de reunião e 
apoio dos imigrantes, passando a desenvolver atividades de lazer 
e, depois, gímnicas.
 Primeira Sociedade de Ginástica: “Turnverein Joinville”, em 1858.
 1895: fundação da Turnerchaft von Rio Grande do Sul (Liga de Ginástica do Rio 
Grande do Sul).
 1951: filiação das federações do RS, SP e RJ à 
Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
História da Ginástica Artística no Brasil
 1951: a CBD se filia à FIG, tornando-se legalmente internacional. Nesse mesmo 
ano, iniciam-se oficialmente os Campeonatos Brasileiros de Ginástica.
 1978: a Ginástica se desmembra da CBD (CBG).
 Em 1980, tivemos a primeira participação do Brasil nos Jogos Olímpicos de 
Moscou com os ginastas João Luiz Ribeiro e Cláudia Magalhães. 
 Em 2012, nos Jogos Olímpicos, de Londres, tivemos 
nossa primeira medalha olímpica no setor masculino com 
o ginasta Arthur Zanetti, no aparelho argolas. Em 2016, 
nos JO do Rio, tivemos a prata com o Zanetti nas argolas 
e, no solo, prata com Diego Hipólito e bronze com 
Arthur Nory.
História da Ginástica Artística no Brasil
 O belga Nicolas J. Cupérus (1842-1928) foi quem se dedicou para que os 
exercícios físicos fossem propagados.
 Assim, Cupérus, em 1881, convidou vários representantes das federações a 
participarem da primeira assembleia Internacional de Ginástica em Liège, Bélgica. 
 Nos primeiros torneios, as provas não eram apenas de Ginástica. Havia também 
provas atléticas e até folclóricas (saltos, lançamento de pedras, halteres, subidas 
em corda lisa, corrida de velocidade, natação, bailados etc.), mudando a cada 
torneio, dependendo do país que organizava (PUBLIO, 2008).
Aspectos históricos da Federação Internacional de Ginástica (FIG)
 A partir dos Jogos Olímpicos de 1952, a Ginástica Artística foi reconhecida como 
esporte olímpico, no conceito atual, com regras definidas quanto a julgamento, 
aparelhagem, número de ginastas por equipes, avaliação e a Federação 
Internacional de Ginástica trabalhando junto com o Comitê Olímpico internacional.
 Até 1948, nos Jogos Olímpicos de Londres e no campeonato mundial de 1954, em 
Roma, as competições eram realizadas ao ar livre (estádios), passando a partir daí 
a serem realizadas em recintos fechados.
Aspectos históricos da Federação Internacional de Ginástica (FIG)
Como consequência do “Bloqueio Ginástico”, podemos afirmar que:
a) Jahn resolveu levar seus alunos ao parque público de Hasenhaide para simular 
batalhas e aplicar sua Ginástica Patriótica.
b) A Prússia resolveu enfrentar o exército francês, que invadiu seu território apesar 
de haver um tratado de não agressão. 
c) Os discípulos de Janh levaram a ginástica Turn para o ambiente escolar e 
também a divulgaram pelo mundo.
d) A Ginástica Turn passou a ser realizada em ambientes 
fechados, permitindo a presença de mulheres.
e) A Ginástica Artística foi banida dos Jogos Olímpicos, 
permanecendo assim por 42 anos.
Interatividade
Como consequência do “Bloqueio Ginástico”, podemos afirmar que:
a) Jahn resolveu levar seus alunos ao parque público de Hasenhaide para simular 
batalhas e aplicar sua Ginástica Patriótica.
b) A Prússia resolveu enfrentar o exército francês, que invadiu seu território apesar 
de haver um tratado de não agressão. 
c) Os discípulos de Janh levaram a ginástica Turn para o ambiente escolar e 
também a divulgaram pelo mundo.
d) A Ginástica Turn passou a ser realizada em ambientes 
fechados, permitindo a presença de mulheres.
e) A Ginástica Artística foi banida dos Jogos Olímpicos, 
permanecendo assim por 42 anos.
Resposta
 Como sabemos, a Ginástica Artística, em um primeiro momento, surgiu como uma 
atividade exclusiva para os homens, uma vez que o objetivo de seu criador, 
Ludwig Jahn, era a formação de soldados. Porém, desde sua criação, a Ginástica 
sofreu diversas adaptações e evoluções até chegar ao formato que conhecemos 
nos dias de hoje.
 Atualmente, a Ginástica Artística é praticada por homens e mulheres. As provas da 
ginástica mudaram muito ao longo das décadas, até chegarmos ao formato atual, 
em que há provas comuns aos dois gêneros e provas exclusivas para cada naipe.
Provas e aparelhos da Ginástica Artística 
 As provas comuns aos gêneros masculino e feminino são salto sobre a mesa e 
exercícios de solo.
 As provas exclusivamente masculinas são cavalo com alças, argolas, barras 
paralelas simétricas e barra fixa.
 As provas exclusivas das mulheres são as barras paralelas assimétricas e a trave 
de equilíbrio.
Provas e aparelhos da Ginástica Artística 
Ordem olímpica
Setor masculino
 Solo;
 Cavalo com alças;
 Argolas;
 Salto (sobre a mesa);
 Barras paralelas simétricas;
 Barra fixa.
Setor feminino
 Salto (sobre a mesa);
 Barras paralelas assimétricas;
 Trave de equilíbrio;
 Solo.
 A prova de solo da Ginástica Artística, seja para homens ou para mulheres, é 
realizada sobre o tablado, uma superfície quadrada de, aproximadamente, 14 x 
14 metros (12 x 12 é a área de competição do ginasta). Esse aparelho é composto 
de várias camadas, cada qual com uma finalidade específica.
 No solo masculino, o ginasta realiza movimentos e ligações acrobáticas (mortais), 
associados a exercícios de velocidade, força, flexibilidade e equilíbrio. A duração 
da rotina masculina deve ser de, no mínimo, 50 e, no máximo, 70 segundos. A 
série masculina não é acompanhada por música e nem há a avaliação da parte 
coreográfica da série.
Provas e exercícios de solo
 No solo feminino, a ginasta será avaliada não só por sua destreza em realizar 
movimentos acrobáticos difíceis, mas também por sua expressão corporal e 
artística. Nenhuma das duas partes (acrobacias ou coreografia) deve prevalecer, 
devendo haver um equilíbrio entre elas na série, realizada ao som da música. A 
duraçãoda apresentação feminina não deve ser menor que 1’10 (70 segundos) e 
não deve exceder 1’30 (90 segundos).
Provas e exercícios de solo
Tablado oficial
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio de 
Janeiro (acervo pessoal).
 Originalmente conhecida como salto sobre o cavalo, essa prova faz parte dos 
programas masculino e feminino. Atualmente, a única diferenciação entre as 
provas de homens e mulheres é a altura na qual a mesa é colocada. Na regra 
oficial da FIG para o masculino, a altura é de 1,35 m; para o feminino, a mesa é 
colocada a 1,25 m. O salto é uma prova onde a velocidade e a potência são 
fundamentais.
 O colchão onde o ginasta aterrissa possui linhas demarcatórias que determinam o 
espaço ideal para a chegada e servem de referência visual para os árbitros. Se, ao 
aterrissar, o ginasta se desviar do centro, pisar nas linhas laterais ou além delas, 
irá sofrer penalizações na avaliação do salto.
Prova de salto sobre a mesa
A prova de salto apresenta três fases bem distintas durante a sua execução:
 A abordagem do trampolim.
 O primeiro voo – ou “entrada” do salto.
 O segundo voo – compreende o momento entre a perda de contato das mãos do 
ginasta com a mesa de salto e é finalizado com a aterrissagem sobre os colchões.
Prova de salto sobre a mesa
Prova de salto sobre a mesa
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio de 
Janeiro (acervo pessoal).
Existem alguns aparelhos que são comuns entre os ginastas femininos e masculinos. 
Os aparelhos em comum que nos referimos são o solo e o salto sobre a mesa. 
Sabemos que, no salto sobre a mesa, a única coisa que difere é a altura do 
aparelho, 1,25 no feminino e 1,35 no masculino, qual ou quais seriam as principais 
diferenças entre as provas de solo masculino e o feminino?
a) Acrobacias.
b) Música e tempo de série.
c) Elementos ginásticos.
d) Equilíbrios.
e) Elementos de força.
Interatividade
Existem alguns aparelhos que são comuns entre os ginastas femininos e masculinos. 
Os aparelhos em comum que nos referimos são o solo e o salto sobre a mesa. 
Sabemos que, no salto sobre a mesa, a única coisa que difere é a altura do 
aparelho, 1,25 no feminino e 1,35 no masculino, qual ou quais seriam as principais 
diferenças entre as provas de solo masculino e o feminino?
a) Acrobacias.
b) Música e tempo de série.
c) Elementos ginásticos.
d) Equilíbrios.
e) Elementos de força.
Resposta
 A prova de barras paralelas assimétricas é exclusiva do gênero feminino. O 
aparelho consiste de duas barras horizontais posicionadas em alturas diferentes, 
daí a denominação “assimétricas”. A barra baixa está posicionada a 1,70 m e a 
alta, a 2,50 m do solo.
 Ao longo da rotina nas paralelas, as ginastas precisam 
alternar seus movimentos entre as barras, ora na baixa, 
ora na alta. E é justamente essa troca constante entre 
elas, realizada com belos elementos de voo, que torna a 
prova interessante e complexa. As séries nas paralelas 
são compostas por elementos de impulso – giros (rotação 
eixo longitudinal e transversal) e voos, sem pausa, sem 
balanços intermediários, observando-se a continuidade 
e a fluência.
A prova de barras paralelas assimétricas
A prova de barras paralelas assimétricas
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio de 
Janeiro (acervo pessoal).
 A trave de equilíbrio, certamente, é o aparelho mais desafiador da Ginástica 
Artística feminina.
 A trave, apesar de ter 5,0 m de comprimento, tem apenas 10 cm de largura e está 
a 1,25 m de altura do solo.
 O tempo da rotina é igual a do solo, mínimo de 70 e máximo de 90 segundos.
 A série se caracteriza por combinações de elementos acrobáticos, elementos de 
dança e coreográficos, apresentando um trabalho artístico, executado com beleza, 
elegância e estilo pessoal.
A prova de trave de equilíbrio
Trave de equilíbrio
Fonte: acervo pessoal (Colégio Marista 
Arquidiocesano de SP, ginásio).
 Equilíbrio estático – movimentos que demonstram o domínio das posições 
específicas do aparelho.
 Equilíbrio dinâmico – elementos acrobáticos, saltos, giros da dança durante 
toda a apresentação.
 Equilíbrio recuperado – finalização e manutenção do equilíbrio nos elementos 
acrobáticos, saltos de dança e saída.
A prova de trave de equilíbrio
 A prova de cavalo com alças ou arções pertence à Ginástica masculina. Nessa 
prova, o ginasta precisa deslocar-se sobre os braços por toda a extensão do 
aparelho, em movimentos de tesoura, volteios com pernas unidas e afastadas, 
elevações à parada de mãos, elementos executados sobre o corpo do cavalo e 
sobre as alças. O ginasta não pode fazer elementos estáticos durante a execução 
da rotina, que deve ser contínua.
 O aparelho tem 1,15 de altura, medidos a partir do chão, 
comprimento total de 1,60 m e 35 cm de largura. As alças, 
feitas de material plástico e recoberta com madeira, 
ajustam-se entre 40 e 45 cm e têm 12 cm de altura. A 
prova requer do executante muita resistência, equilíbrio e 
agilidade, além da sempre necessária 
coordenação motora.
A prova de cavalo com alças
 O equipamento compreende um pórtico de metal de, aproximadamente, 6,0 m de 
altura, fixado ao solo por meio de cabos de aço. Dele, pendem dois cabos de aço, 
que, em sua extremidade inferior, unem-se a duas faixas de couro ou outro 
material resistente que, por sua vez, sustentam as argolas.
 Força e equilíbrio são fundamentais para a realização dos 
movimentos nas argolas, o único aparelho móvel da 
ginástica. Posições estáticas de força, embalos da 
suspensão ao apoio e movimentos de rotação compõem 
essa prova. Durante os movimentos dinâmicos, as argolas 
se movimentam junto com o ginasta, porém, quando o 
atleta executa uma posição estática, as argolas devem 
permanecer imóveis.
A prova de argolas
Cavalo com alças e argolas
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio de 
Janeiro (acervo pessoal).
 O aparelho consiste em dois barrotes de fibra de vidro recobertos com uma capa 
de madeira, colocados paralelamente a uma altura de 2 m do solo. O corpo do 
aparelho é de ferro e, pelo fato de ser bem pesado, dispensa o uso de cabos de 
aço para fixação. As barras têm 3,50 m de comprimento e um diâmetro 
entre 41 e 51 mm.
 A prova de paralelas é constituída basicamente de 
movimentos de embalo (balanços) entre as barras e 
elementos de voo com retomada, além de passagens pela 
parada de mãos, elementos de força e posições corporais 
como diversos tipos de esquadros. A rotina de paralela 
exige do ginasta muito equilíbrio, coordenação e agilidade.
A prova de barras paralelas simétricas
As barras paralelas simétricas
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio de 
Janeiro (acervo pessoal).
 A barra deve estar a 2,80 m do solo, tem comprimento total de 2,40 m e 28 mm de 
diâmetro. É feita em aço, porém possui elasticidade suficiente para acompanhar os 
movimentos sem, contudo, se deformar com o uso.
 Os movimentos característicos da barra fixa são os grandes balanços (giros 
gigantes), as largadas, as retomadas e as trocas constantes de posicionamento 
das mãos (tomadas dorsal, palmar, mista e cubital) e direções dos movimentos. A 
rotina deve ser contínua, pois as pausas ao longo da série são penalizadas 
pela arbitragem.
A prova de barra fixa
 A prova de barra fixa não é considerada uma prova de força, exigindo mais da 
parte coordenativa e da agilidade do ginasta, tanto é que os movimentos devem 
ser feitos utilizando o embalo do corpo; elementos feitos com uso demasiado e 
evidente da força são penalizados.
A prova de barra fixa
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio de 
Janeiro (acervo pessoal).
A Ginástica Artística, também conhecida no Brasil por Ginástica Olímpica, é uma 
modalidade de Ginástica em que os atletas realizam um conjunto de exercícios em 
aparelhos oficiais. Movimentos que revelam força, agilidade, flexibilidade, 
coordenação, equilíbrio e controle do corpo. Os aparelhos da Ginástica Artística 
masculina se diferenciam dos aparelhos disputadosna Ginástica Artística feminina 
no seguinte aspecto: enquanto os aparelhos masculinos procuram demonstrar a 
força e o domínio do ginasta, os aparelhos femininos dão um destaque maior à 
vertente artística e à agilidade. Quais os aparelhos exclusivamente femininos?
a) Trave de equilíbrio e solo.
b) Solo e barras paralelas simétricas.
c) Barras paralelas assimétricas e cavalo.
d) Barra fixa e trave de equilíbrio.
e) Trave de equilíbrio e barras paralelas assimétricas.
Interatividade
A Ginástica Artística, também conhecida no Brasil por Ginástica Olímpica, é uma 
modalidade de Ginástica em que os atletas realizam um conjunto de exercícios em 
aparelhos oficiais. Movimentos que revelam força, agilidade, flexibilidade, 
coordenação, equilíbrio e controle do corpo. Os aparelhos da Ginástica Artística 
masculina se diferenciam dos aparelhos disputados na Ginástica Artística feminina 
no seguinte aspecto: enquanto os aparelhos masculinos procuram demonstrar a 
força e o domínio do ginasta, os aparelhos femininos dão um destaque maior à 
vertente artística e à agilidade. Quais os aparelhos exclusivamente femininos?
a) Trave de equilíbrio e solo.
b) Solo e barras paralelas simétricas.
c) Barras paralelas assimétricas e cavalo.
d) Barra fixa e trave de equilíbrio.
e) Trave de equilíbrio e barras paralelas assimétricas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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