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PCC EDUCAÇÃO ESPECIAL

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U 
 
 
 
 
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
CURSO: MATEMÁTICA – FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
 
 
 
LAYANNE DIAS GOMES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Dialogando, Pesquisando e Construindo conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2021 
1. Introdução 
Depois do ambiente familiar a escola é o espaço mais explorado por qualquer ser humano. 
Local esse onde recebe pessoas com diferentes níveis intelectuais e com aprendizado para 
estar em comum com a sociedade. As pessoas com deficiência não frequentavam o ensino 
regular e hoje há uma grande inclusão dessas pessoas em diversas escolas públicas e/ou 
privadas. 
 
2. Desenvolvimento 
Para transformar a escola em inclusiva levou um tempo e ainda hoje é comentado sobre 
esse assunto mundialmente e nacionalmente. É desafiador aos educadores pois em 
determinados casos requer uma adaptação da aula e de conteúdo para que o aluno incluso 
não seja prejudicado. Para a instituição a adaptação é necessária favorecendo o 
aprendizado do educando e adequando as dependências escolar para facilidade do aluno 
incluso. 
 
Professora Luciana Lima é licenciada em português/inglês, não possui especialização na 
área da educação especial. Realizou cursos oferecidos pela equipe de apoio e atendimento 
escolar. A professora relata que dependendo da necessidade especial apresentada pelo 
estudante, muitas adequações podem e devem ser feitas como: os locais que se sentam na 
sala, acompanhamento de monitor ou ledor, tempo maior para execução das atividades 
adaptadas, contudo, deve ser feito de modo que o aluno se sinta incluído, inserido no 
contexto das atividades dos demais estudantes. Todo o planejamento das aulas deve 
inserir o estudante especial no contexto. O aluno não pode ficar separado, realizando outra 
atividade sem nenhuma ligação com o que os demais realizam. Então, o planejamento 
deve ser flexível e passível de modificação tendo em vista atender as necessidades de 
todos os estudantes. 
Diversos recursos podem ser utilizados a depender da necessidade do estudante. Contudo, 
nem sempre estão disponíveis. Ela cota ainda que sempre teve orientação e 
acompanhamento da Sala de Recursos da escola, que atende periodicamente estes 
estudantes em horário do contraturno. Também já teve monitor em sala acompanhando o 
estudante especial. Os demais recursos o próprio professor busca dependendo do seu 
conteúdo e disciplina. O intuito é sempre promover a interação entre os estudantes, mas 
nem sempre é fácil. Ela gosta de realizar atividades em grupo, dinâmicas e outras 
atividades que todos participem em igualdade. 
O tempo é um aspecto essencial no planejamento quando se trabalha com estudantes 
especiais. Como o conteúdo precisa ser adaptado, o tempo também precisa ser bem 
pensado e planejado. Para o estudante especial, o tempo é totalmente diferente, precisa 
ser maior para a realização de determinadas atividades, assim como os recursos devem 
ser mais amplos. É imprescindível que haja parceria entre a família, o professor e a equipe 
pedagógica. A equipe faz o elo entre a família e o professor e media todas as ações. Só 
funciona se for assim. 
O grande desafio no ponto de vista da professora, é convencer muitos professores que o 
estudante com necessidades especiais tem direito a essas adequações e adaptações, pois 
exige trabalho e esforço. Também é desafiante, muitas vezes, desenvolver um 
relacionamento com este estudante, tendo em vista a pouca formação dos professores 
nessa área. Há oferta de cursos para o ensino especial, mas nem sempre os profissionais 
estão dispostos a realizar. 
 
Conversei com diversos profissionais, não só da licenciatura, mas a professora Mariane 
Melo, formada em educação física – bacharelado, dá aula de natação e atividades 
aquáticas, teve em um determinado momento alunos com síndrome de down e a maioria 
com autismo (leve-moderado). 
Ela conta que o objetivo na aula coletiva é o mesmo e que durante a aula o aluno é 
auxiliado para que execute da forma que conseguir, são usados materiais flutuantes (aula 
de natação) para auxiliar no deslocamento, quando há a presença do aluno inclusivo o 
objetivo é fazer com que ele se sinto inserido nas atividades propostas. 
O tempo e o recurso é adequado para essas aulas, o que dificulta no relacionamento com 
a família é a falta de feedback com a professora e isso atrapalha o desenvolvimento do 
aluno e das aulas. 
O maior desafio tem sido a atualização de cursos para aprender a trabalhar com os alunos 
especiais, pois precisam se anteceder para inserir o aluno nas atividades coletivas. 
 
A professora Gabriela Monteiro é formada em Química pela UnB, não possui curso 
específico na área da educação especial mas tem em sua turma um aluno com paralisia 
cerebral, possui limitação a mobilidade de membros inferiores e superiores, faz uso de 
cadeira de rodas e precisa de ajuda para se locomover nas dependências da instituição. O 
aluno não consegue escrever à mão, e tem muita facilidade no aprendizado, sua maior 
dificuldade é a locomoção. 
Para as adaptações, todo o material que é passado na lousa, é enviado ao aluno em forma 
de slides, ou muitas vezes os colegas de turma copiava o conteúdo para que ele pudesse 
estudar em casa, hoje com a pandemia, a família optou pelo ensino híbrido, então toda 
matéria atualmente é enviada de forma digital. As atividades e avaliações quando 
presencial, era feito com auxílio de um ledor e o mesmo transcrevia as respostas, com o 
sistema híbrido as provas e atividades são adaptadas para questões de múltipla escolha. 
O inclusivo tem muita ajuda dos colegas até mesmo com a cadeira de rodas e as atividades 
que eles copiam para que ele não fique sem o conteúdo. 
A família do aluna é extremamente envolvida na educação escolar do mesmo e isso 
facilita muito a interação com a escola. E como o aluno não tem dificuldade no 
aprendizado a prova e atividades não são diferentes, apenas adaptada. 
A maior dificuldade da professora está na quantidade de alunos da turma, pois não 
consegue dar uma atenção maior, cursos específicos para esses alunos especiais e maior 
tempo para realização das atividades com os inclusivos. 
 
Procurei professoras em diversos locais e encontrei uma professora de escola especial, 
contando o lado de uma escola totalmente inclusiva e preparada para receber esses alunos. 
Simone Mamede, formada em pedagogia, tem curso especializado em transtorno global 
do desenvolvimento, trabalha com alunos autistas, com deficiência mental, síndrome de 
ret e para realizar as adaptações observam as orientações do Currículo em Movimento o 
documento oficial da SEDF, trazendo os conteúdos de uma forma concreta ao aluno, 
deixando tudo o mais próximo da realidade do aluno. Utilizam vários recursos como: 
jogos de encaixe feitos com tampas de garrafa, livro sensorial, quebra cabeça com velcro, 
muito material concreto, feito de acordo com a necessidade de cada aluno. 
Agora na pandemia utilizam o Google sala de aula para aquela família que tem internet, 
WhatsApp e chamada de vídeo. Para os que não tem acesso a internet o atendimento é 
feito com ligação telefônica ajudando o responsável pelo aluno a fazer a estimulação. 
Todos os alunos são envolvidos diretamente nas atividades para que haja troca de 
experiência e desenvolvimento psicomotor e socialização dos alunos. São 5 horas de aula 
por dia. Os alunos tem atendimento de informática, educação física, artes e educação 
ambiental. Todos os atendimentos são planejados de acordo com a necessidade de cada 
estudante. 
Existe a parceria e apoio de todos os profissionais da escola desde o porteiro até o 
merendeiro que prepara os alimentos observando se o aluno tem algum problema alérgico 
com alimentos. A família é uma parceira indispensável pois a estimulação do alunodeve 
ser continuada em casa. A avaliação é feita através de observação do avanço ou retrocesso 
do estudante, pelo professor e pela a equipe de apoio e aprendizagem, composta por um 
pedagogo e um orientador educacional e registrada em, relatórios pedagógicos bimestrais. 
Desafios existem a todo momento. A falta de material para a preparação dos jogos e 
atividades é um dos desafios que mais ocorrem. A falta de um psicólogo para atendimento 
dos alunos e professores. A avaliação médica constante do aluno também é um grande 
desafio.

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