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Estágio Educação Especial

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17
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
INARA GAMBA GARCIA, RU 818345, TURMA 08/2012
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – 
EDUCAÇÃO ESPECIAL
BRUSQUE
2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
INARA GAMBA GARCIA, RU 818345, TURMA 08/2012
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO –
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Relatório de Estágio Supervisionado – Educação Especial apresentado a UTA – Corporeidade e Inclusão, no curso de Pedagogia. Tutor(a) Local: Armilda Gervasi. Centro Associado: Brusque /SC.
BRUSQUE
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................2
2 A ESCOLA ESTAGIADA E OS ALUNOS EM PROCESSO DE INCLUSÃO..........3
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA.........................................................3
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA..........................................................4
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO.....................................................................................................5
2.3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE OBSERVAÇÃO................................6
2.3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA ESTAGIADA.................................................................................................................7
2.3.3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO PEDAGOGO........................................,...8
2.3.4 DESCRIÇÃO DAS DIMENSÕES DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA PROFESSORA E DA TURMA ESTAGIADA................................................................9
MODELO DE PLANO DE ESTÁGIO.........................................................................11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................15
REFERÊNCIAS..........................................................................................................17
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta o Relatório de Estágio Supervisionado – Educação Especial, que se constitui de visitas, observações, relatórios, entre outros. O estágio aconteceu entre os dias 08 a 15 de abril de 2013, no período vespertino, sendo observada a turma do 3° ano II, do ensino fundamental, da Escola de Educação Básica Governador Ivo Silveira. O estágio foi realizado pela aluna Inara Gamba Garcia, aluna do curso de Pedagogia.
 O estágio tem por objetivo ampliar o conhecimento, abrir caminhos para o saber, promovendo assim, uma chance de conhecer o trabalho dos profissionais que atuam na inclusão social.
O estágio na educação especial, referente a UTA Corporeidade e Inclusão, propicia a capacidade crítica do futuro profissional da educação no processo de formação inicial, viabiliza refletir de forma crítica a inclusão a partir da realidade escolar observada e oportuniza a atuação no espaço escolar de forma a possibilitar o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiasi.
	A realização do estágio se deu por etapas, num primeiro momento foi realizada uma conversa com os profissionais da escola, após tomar conhecimento sobre a Educação Especial com eles foi feita a parte de observação e com base nos apontamentos de Fernandes (2011) e Bergamo (2010) foi efetuado o presente relatório.
	Vamos ver neste relatório o que é feito na instituição para que o aluno com necessidades especiais seja incluído e possa interagir com os demais, também o que a escola faz para que o aluno receba uma educação de qualidade. Compreender a forma com que esses profissionais lidam com a educação especial, como veem a função da escola e o papel do pedagogo, os sujeitos que integram o espaço escolar, saber os instrumentos relevantes para uma boa educação.
2. A ESCOLA ESTAGIADA E O(S) ALUNO(S) EM PROCESSO DE INCLUSÃO
Segundo o art. 58 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº  9393 de 20 de dezembro de 1996; “entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de Educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.”.
Os objetivos da educação especial são os mesmos da educação em geral, o que difere é o atendimento, que passa ser de acordo com as diferenças individuais do educando.
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, em classes comuns, exige que a escola regular se organize de forma a oferecer possibilidades objetivas de aprendizagem a todos os alunos, especialmente àqueles portadores de deficiências.
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
O estágio foi realizado na Escola Estadual de Educação Básica “Governador Ivo Silveira”, situada à Rua: Souza Cruz, no 201, no Bairro: Águas Claras, CEP 88353-600, localizada na cidade de Brusque, no estado de Santa Catarina. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone (47) 3351-8595 e do e-mail eebis@sed.sc.gov.br.
A escola oferta atendimento nos anos iniciais do ensino fundamental e no ensino médio no período matutino, vespertino e noturno.
A instituição atende um total de 1.200 alunos, desse total, 14 são alunos em processo de inclusão.
O estágio foi realizado no período de 08 de abril de 2013 a 16 de abril de 2013 no período vespertino, sendo observada a turma do 3° ano II, anos iniciais do ensino fundamental.
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
A concepção da escola está direcionada ao materialismo histórico. Cuja realidade social é historicamente construída pela ação do ser humano na relação com a natureza. Segundo a escola, temos necessidades de produzir artefatos para ter condições da sua existência, uma vez que estas não lhes são asseguradas “naturalmente” pela natureza. 
A concepção de homem adotada pela escola é que a partir da compreensão de que o homem é um ser, produto de múltiplas determinações, em constante movimento e transformação, um sujeito que se constrói nas relações que estabelece que está permanentemente se educando.
A base teórico-filosófica na concepção de aprendizagem dos profissionais da é a Proposta Curricular de Santa Catarina, que tem como visão de aprendizagem os elementos sócios fundamentados nos estudos de Vygotsky.
A escola tem como concepção de sociedade, de que é o espaço de humanização no qual o homem vai se relacionando, trabalhando na transformação da natureza e partilhando das experiências acumuladas. É também um espaço de conflitos, fruto de suas próprias contradições. 
Entendemos que o desenvolvimento e a aprendizagem estão relacionados desde o nascimento da criança. O sujeito aprende com a relação que aprende com o social. Dessa forma, o aluno e considerado um sujeito histórico, e o conhecimento e visto como produção social da humanidade, e reelaborado individualmente e coletivamente, por isso o professor se torna o mediador ou a ponte para que aconteça esse conhecimento e a escola a propiciadora dessa aprendizagem e socialização.
O que se põe claramente na concepção pedagógica da escola, é que o papel do profissional (pedagogo) é se responsabilizar pela organização dos indivíduos presentes na educação. O profissional (pedagogo) é ciente de que a transformação da sociedade é uma responsabilidade. Diante disso, a filosofia de trabalho, visa à construção de um ser humano capaz de identificar o conhecimento por ele produzido. Tendo como papel social da escola formar uma sociedade de indivíduos com inteligência e caráter, que são as metas da verdadeira Educação.
A escola se conscientiza e defende a ideia que todos têm direito a educação, e materializa uma série de habilidades e valores em prol da inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais. O aluno que apresenta dificuldade seja intelectual ou física entra no conceito de educação especial, onde o aluno aprende, mas, em um ritmo diferenciado, de acordo com sua capacidade.
	
	
 2.3. DESCRIÇÃO E ANÁLIZE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Nos dias de estágio que se sucederam na escola foram observados os processos deinclusão que envolve os educandos no contexto educativo, sabendo que a educação deve ser acessível a todas as pessoas, independente das suas possibilidades e limitações, e atendendo às exigências de uma sociedade mais humana e solidária que combate preconceitos e discriminações. A escola busca, juntamente com os profissionais envolvidos, oferecer um atendimento educacional de qualidade e eficiente aos alunos em processo de inclusão.
A prática pedagógica utilizada para que os alunos sejam inseridos neste contexto escolar é muito efetiva, pois, não é necessário que os alunos se adaptem ao conteúdo escolar, ou que sigam corretamente o mesmo método de ensino utilizado aos alunos que não possuem necessidades especiais, os alunos com necessidades especiais aprendem, cada um no seu ritmo, sendo que a escola e os professores são quem se ajustam a eles. 
A professora promove adaptações curriculares, lhe tomando um certo tempo, mas, ela se sente entusiasmada ao ver que os alunos inclusos obtiveram melhora no seu processo de ensino- aprendizagem.
Os alunos que possuem necessidades educacionais especiais estão sempre sendo auxiliados de forma que facilitem seu aprendizado, sentam nas primeiras carteiras, estão sempre com uma professora ao lado, recebem atividades adaptadas, quando não entendem o assunto, são auxiliados de maneira lúdica e dinâmica. As profissionais procuram desenvolver um trabalho centrado na aprendizagem dos alunos, respeitando suas individualidades e limitações e não os obrigando a seguir o ritmo dos demais, mas, se preocupando que eles aprendam no seu próprio ritmo e não deixem de se enturmar com os demais alunos, valorizando as habilidade de comunicação interpessoal e, assim, a socialização.
2.3.1. Caracterização dos espaços de observação:
A escola possui uma boa condição estrutural distribuída em dois pavimentos, está em ótimo estado. Composta de uma secretaria, uma sala de professores, uma cozinha, ao lado estão as salas de aula, todas bem arejadas, com ótima iluminação e ventilação, as salas contém ar-condicionado, todas possuem rampas de acesso, são bem adequadas para as aulas. Os banheiros são limpos e organizados. Ao lado do pátio encontra-se um amplo ginásio de esportes, além de ter uma sala específica para as aulas de xadrez e um espaço para as mesas de tênis. Na parte superior a escola possui um auditório amplo, biblioteca com aproximadamente 8.000 (oito mil) obras, a escola ainda contém sala de leitura e vídeo, duas salas de informática, uma delas decorada para alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. Há também uma cozinha terceirizada e amplo refeitório para os alunos. Na escola há escadas que levam a parte superior do prédio, porém há também rampas, que facilita a locomoção caso haja um aluno cadeirante.
2.3.2. Caracterização dos profissionais que atuam na escola estagiada:
Na escola há um profissional específico para atender os alunos com necessidades educativas especiais, chamado Professor II, esse professor tem que ser um pedagogo formado ou estar cursando, ou ter algum curso em educação especial. O estágio foi realizado no 3° ano II, sala da professora regente, pedagoga formada, leciona há seis anos e atua em seu primeiro ano na escola estagiada. Juntamente com ela leciona a professora II que atende aos alunos especiais, se forma este ano em pedagogia e tem trezentas horas de curso em educação especial, nunca havia trabalhado na área da educação.
A escola é composta por um diretor, graduado em matemática, coordenadora pós-graduada em pedagogia, uma secretária formada no curso de pedagogia com habilitação em administração. Além desta estrutura, a escola conta com vinte e cinco professores efetivos e vinte e um professores ACT’s (admissão em caráter temporário). A escola conta também com cinco funcionários nas funções de serviços gerais e uma cozinha terceirizada.
A profissional específica para o processo de inclusão atende aos alunos especiais, dando auxílio e planejando uma aula proveitosa para o aluno, facilitando seu aprendizado. A professora II tem autonomia para fazer adaptações nas atividades em sala de aula e está sempre em diálogo constante com a professora regente, assim, fazem juntas um ótimo trabalho. A professora II está sempre em contato com a família, levando o desempenho ou dificuldade do seu aluno para a equipe pedagógica da escola.
2.3.3. Descrição das atividades do pedagogo:
Para a professora regente, seria muito fácil deixar o aluno em processo de inclusão apenas aos cuidados da professora II, mesmo sendo uma ótima profissional. A professora regente assume uma postura de professora da sala e aquele aluno, mesmo que especial e com um profissional apenas para ele, ainda é uma aluno da sala, então nas aulas, a professora passa seu conteúdo, explica e faz com que esse aluno interaja com os demais, de forma dinâmica, juntamente com a professora II.
Sua concepção sobre a educação especial está naquilo que o aluno pode aprender, e aprende, mesmo que do seu jeito, no seu ritmo, seja de forma dinâmica ou com desenhos, leituras e brincadeiras.
2.3.4. Descrição das dimensões do trabalho pedagógico da professora e da turma estagiada:
A professora regente planeja sua aula, e a professora II é responsável pela inclusão dos alunos, buscando a melhor forma de ensiná-los. 
A professora II trabalha de maneira lúdica e dinâmica, através de brincadeiras, jogos e a própria imaginação dos alunos, cada um com sua individualidade. Esses recursos pedagógicos, o lúdico e o dinâmico, são utilizados em momentos oportunos, pois, desenvolvem o raciocínio e aprimoram o conhecimento de forma descontraída, ganhando sua atenção.
Os alunos com necessidades especiais são participativos, e interagem juntamente com a turma, com a professora e com os demais profissionais da escola.
As aulas observadas durante o período de estágio foram bastante interessantes. Os alunos chegaram à sala, sentaram cada um no seu lugar e a professora regente na sua mesa que fica na frente da sala, a professora II na primeira carteira da fila perto da professora regente, os alunos com necessidades especiais se sentam perto da professora II. O conteúdo foi passado no quadro pela professora regente, todos os alunos copiaram, escutaram a explicação e na hora de realizar os exercícios a professora II auxiliou os alunos de forma dinâmica, tirando as suas dúvidas de maneira descontraída.
Nas aulas foi adotado o método de Exposição Dialogada pela professora regente, ela explicava o assunto e os alunos podiam perguntar, dar suas opiniões, acrescentar ideias e participavam juntamente com as professoras. Já a professora II se utilizava muito do método de Exposição Indireta.
A professora regente nesse período de observação trabalhou com os alunos: ordem alfabética, encontro vocálico, encontro consonantal, operações simples de adição e subtração e sinal de maior e menor (> <). A professora regente ensinou seus alunos a participarem com ela, cada um com suas dúvidas ou ideias. Para que seja possível aos alunos especiais participarem e realmente entenderem o conteúdo, a professora II os auxiliou constantemente. Com o sinal de maior e menor (exemplo utilizado: 10>6), por exemplo: a professora II explicou aos alunos, fazendo gestos, e toda sorridente falou que o sinal “é como uma boquinha de jacaré que fica aberta querendo morder o número maior, assim a boquinha morderia o número 10 já que o 6 é o número menor”.
A professora regente, juntamente com a professora II, promovem a participação e interação de todos os alunos durante todas as aulas. Todos tem a oportunidade de se manifestarem, expondo suas dúvidas e ou opiniões sobre os assuntos expostos.
	Foi perceptível nesse período de observação que a escola realmente está se adaptando para que o processo de inclusão aconteça, dando importância aos alunos com necessidades especiais. A escola busca profissionais capacitados para atuar no meio escolar, garantindo uma educação e inclusão de qualidade. 
MODELO DE PLANO DE ESTÁGIO
1) IDENTIFICAÇÃO
Estagiária:Inara Gamba Garcia.
Escola: Escola de Educação Básica Governador Ivo Silveira.
Disciplina: Multidisciplinar.
Turma: 3° ano II – Ensino Fundamental – anos iniciais.
Prof.a Regente: Ivone Aparecida de Souza.
Horário de aula: período vespertino.
2) CONTEÚDO: 
Inclusão, Diversidade e Identidade na sala de aula.
3) OBJETIVOS
· induzir os alunos a compreenderem que seus colegas de classe, com ou sem deficiências, possuem habilidades e ou dificuldades;
· destruir preconceitos em relação às crianças com necessidades especiais, mostrando que elas fazem atividades semelhantes às outras crianças no seu dia-a-dia e vivenciam as mesmas situações cotidianas que as demais;
· conhecer mais os colegas de classe para aprender a ser e a conviver de forma inclusiva, reconhecendo que cada pessoa tem sua própria identidade, o que não significa ser “nem pior, nem melhor”.
4) SÍNTESE DO ASSUNTO
A escola tem papel importante na sociedade, pois, possibilita a interação entre diferentes tipos de alunos, por meio de brincadeiras, do lúdico entre outras situações. Dentro do contexto educacional, assim como na sociedade, encontramos pessoas e crianças com necessidades educacionais especiais que, ao integrar o ambiente escolar, podem se beneficiar das trocas sociais que ali acontecem. Essa interação no ambiente escolar é fundamental para o processo de desenvolvimento e aprendizagem, principalmente quando os alunos estão em fase de alfabetização.
5) DESENVOLVIMENTO DA AULA
Inicialmente a professora deve apresentar o livro “Meu amigo Down na escola”, de Claudia Werneck e lê-lo para as crianças numa roda de conversa. Com certeza, surgirão muitas perguntas sobre o que é Síndrome de Down, cabendo ao professor mediar as discussões e mostrar que, como na história, crianças com essa síndrome tem um modo de vida semelhante às demais, muitas vezes tendo os mesmos gostos, interesses e dificuldades que seus colegas. No decorrer da história, as crianças vão percebendo que cada pessoa também apresenta uma singularidade que a torna um ser diferente dos demais, com uma identidade própria e vão desfazendo preconceitos, ao aprender a interagir e a valorizar as diferenças, sem estereótipos.
Em seguida, o professor pode sortear duplas e pedir que as crianças sorteadas entrevistem uma a outra para se conhecerem melhor. Com isso, o professor já trabalha o gênero entrevista e faz uma sondagem sobre a escrita dos alunos. As crianças podem ser orientadas a escrever um roteiro, perguntando para seu par o nome completo, a idade, o que o colega mais gosta de fazer, o que não gosta, se tem irmãos, como é sua vida, qual sua maior habilidade, dificuldade, atividades favoritas, etc. Crianças com deficiência intelectual ou Síndrome de Down poderão contar com a ajuda do colega na hora do registro escrito das respostas, já que estarão em duplas. Feita a entrevista, todas devem elaborar uma ilustração sobre as habilidades do colega entrevistado ou sobre o que este mais gosta de fazer, de acordo com as respostas obtidas. Concluída essa etapa, cada aluno deve apresentar o que “descobriu” do colega para a classe e mostrar o desenho que o representa. Isso promove o desenvolvimento da oralidade.
Posteriormente, o professor solicita aos alunos que tragam uma foto sua para a sala, a fim de montar o painel da turma, com o nome completo de cada um, sua foto, data de nascimento e o desenho feito pelo colega, que revela personalidade das crianças e a diversidade existente entre elas. Esse painel deve ser confeccionado com a ajuda de todos e torna-se um meio para que alunos com deficiência intelectual se apropriem da escrita de seu nome e associem mais rapidamente, no caso dos colegas de classe, o nome à pessoa, além de propiciar que a turma se conheça melhor, percebendo que as crianças, com ou sem necessidades especiais, tem gostos, interesses e modos de vida parecidos.
Para tornar a atividade ainda mais interessante, o professor pode elaborar um jogo da memória, que ajuda no desenvolvimento cognitivo de crianças com ou sem deficiência intelectual, em que os pares serão formados pela foto da criança e o desenho feito pelo amigo, após escaneado no computador e impresso. Por isso, todos precisam prestar atenção no momento da exposição dos trabalhos, para saber qual desenho identifica quem. Assim, logo todos poderão se tornar amigos, vivenciando uma educação inclusiva, que reconhece as habilidades de cada um e cria vínculos afetivos. Se o jogo da memória for feito, o painel poderá ser confeccionado depois, pois senão o jogo ficará muito fácil, haja vista que, desse modo, os alunos não terão que se engajar numa atividade de lembrança voluntária. O painel deverá ser permanente na sala para recados, trabalhos dos alunos, aniversário, etc., estimulando a amizade entre todos.
Procedimentos avaliativos – Se dará ao longo das atividades, assumindo um caráter contínuo, diagnóstico e formativo nos momentos da elaboração e registro da entrevista, da apresentação oral das crianças, dos desenhos e mesmo do jogo da memória. Com essas aulas, o professor começa a conhecer sua turma e delinear suas intervenções futuras, fomentando atitudes inclusivas na sala.
6) RECURSOS
· Livro “Meu amigo Down na escola.”; sulfite; lápis colorido; giz de cera, canetinhas; fotos dos alunos; computador com scanner e impressora; cartolinas ou papel pardo; nome completo e data de nascimento dos alunos; cola; tesoura sem ponta; lápis; painel para expor os trabalhos.
7) REFERÊNCIAS
BERGAMO, Regiane Banzzatto. Educação especial: pesquisa e prática. Curitiba: Ibpex, 2010.
WERNECK, Claudia. Meu amigo Down na escola. 6.ed. Rio de Janeiro, WVA, 2004. (Meu amigo Down, 3)
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	 
 
Pelo estágio realizado, se podem destacar os principais pontos observados em relação à Escola de Educação Básica Governador Ivo Silveira com relação aos alunos em processo de inclusão. Ao relatar sobre a escola, é necessário destacar que esta está realmente empenhada no processo de inclusão e interessada no ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades especiais. A instituição escolar investe em cursos de capacitação e palestras para todos os profissionais envolvidos, pois, um bom profissional pode contribuir e muito para a organização e gestão escolar referente ao processo de inclusão.
A escola possui excelentes profissionais, engajados na luta pela inclusão. Apesar de ter uma boa estrutura física, a escola ainda precisa de muitos investimentos, por parte dos governantes, em relação à materiais didáticos. Com relação às propostas trazidas no projeto pedagógico é necessário apontar que as professoras cumprem com todos os requisitos buscando, junto de toda equipe pedagógica, ampliá-los.
Na realização do Plano de Estágio o objetivo foi alcançado, houve total participação da turma, ouviram a história com atenção e logo após todos quiseram dar opiniões e fazerem perguntas, foi contagiante o envolvimento deles. No dia seguinte realizamos a entrevista, mais uma vez todas as crianças se envolveram com empenho e se entusiasmaram quando foi pedido para trazem as fotos, para montarmos juntos um painel. Na aula seguinte todos trouxeram suas fotos e montamos o painel, com nomes, datas, tudo conforme o Plano de Estágio. Não houve contradição em relação ao referencial teórico, todos os profissionais envolvidos procuraram colaborar da melhor forma possível. O Plano de Estágio foi colocado em prática na sala de aula, juntamente com a professora regente e a professora II, realizado durante os 3 últimos dias, sempre após o intervalo do recreio.
O estágio supervisionado que o curso de pedagogia oferece, nos da à oportunidade de testar na prática, o aprendizado teórico que temos ao longo do curso. É hora de por em teste, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e refletir sobre o que e como devemos melhorar o nosso aprendizado. Enfim, a partir do estágiofoi possível construir uma visão crítica em relação ao mundo, pois esse é um momento contundente para a formação do acadêmico, que de hipótese alguma deverá ocupar um espaço educacional, sem conhecer de perto o atendimento educacional especializado que a escola oferece a criança portadora de necessidade especial.
REFERÊNCIAS
BERGAMO, Regiane Banzzatto. Educação especial: pesquisa e prática. Curitiba: Ibpex, 2010.
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial. 2. ed. rev. e atual. Curitiba: Ibpex, 2011. – (Série Fundamentos da Educação)
Projeto político-pedagógico. Escola de Educação Básica Governador Ivo Silveira. Brusque: [s.n.], 2012. ----p.
Educação Especial. Disponível em: <http://www.infoescola.com/pedagogia/educacao-especial/>. (Acesso em maio 2013)
Tudo sobre inclusão. Disponível em: < http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/>. (Acesso em: mar. e maio 2013)

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