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Ascaris lumbricoides: Parasita Comum

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Pamela Barbieri – T23 
FMBM 
Causada pelo nematódeo Ascaris lumbricoides. 
Popularmente conhecida como lombriga. 
Epidemiologia: 
É uma das parasitoses mais comuns. Doença cosmopolita. 1,4 bilhão de pessoas são infectadas em todo mundo; 70-
90% crianças (1 a 10 anos). 
 
 
 
 
Parasita: 
Morfologia: Adultos (fêmea e macho) → larvas → ovos. 
Macho: mede 20-30cm, menor do que a fêmea, cor leitosa e extremidade posterior enrolada. 
Fêmea: mede 30-40 cm, a cor e a boca são semelhantes ao macho. 
 
 
 
 
 
Pamela Barbieri – T23 
FMBM 
Ovos: são grandes, ovais esféricos e muito típicos devido a sua membrana mamilonada (ondulada); comum encontrar nas fezes ovos inférteis 
que são muito alongados, membrana mamilonada é mais delgada. 
 
 
1) ovo fértil, 2) ovo infértil. 
 
Habitat: 
Vermes adultos no vivem bi intestino delgado do homem. Podem ficar presos à mucosa ou migrarem pela luz 
intestinal. Presença causa lesão mecânica; em grande quantidade pode levar a obstrução. 
 
 
Trasmissão: 
Ingestão de ovos infectantes (férteis) junto com alimentos ou água contaminados. 
Menos comum: poeira, aves e insetos (moscas, baratas e formigas) são capazes de veicular mecanicamente ovos 
infectantes. 
Características do processo de transmissão: cepa do parasita, resposta imune do hospedeiro, meio ambiente (ovos 
para serem férteis precisam de temperatura e umidade adequadas), falta de higiene). 
Ciclo de vida: 
Monoxêmico – 1 hospedeiro. 
Ovo → larva (vários estágios: L1, L2, L3, L4, L5) → verme adulto. 
Pamela Barbieri – T23 
FMBM 
Fêmea: libera cerca de 200.000 ovos não embrionados que chegam ao ambiente juntamente com as fezes. 
Para se tornarem ovos férteis: umidade 70%, temperatura 25-30°C, O2: com essas condições tornam-se embrionados 
em 10 a 15 dias. 
Transmissão: 
Ingestão: de ovos (larva L3) e eclodem no intestino delgado 
Vasos linfáticos → veias → fígado. 
↓ 
Coração (2-3 dias) → pulmão (4-5 dias) (L4) → alvéolos → faringe – traqueia (L5). 
Expelida ou deglutida chegando ao intestino delgado; passam adultos jovens 20-30 dias; em 60 dias alcança a 
maturidade sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patogenia: 
Ciclo: larvas (lesões pulmonares) e adultos (lesões intestinais). 
Intensidade das alterações – depende do n° de formas presentes no parasito. 
LARVAS: podem causar infecções de baixa intensidade – nenhuma alteração; 
Nas infecções maciças – lesões hepáticas e pulmonares. 
Fígado → numerosas formas larvares migrando pelo parênquima – pequenos focos hemorrágicos e de necrose; 
Pulmões → pontos hemorrágicos: febre, tosse, dispneia e eosinofilia; 
 Síndrome de Loëffler: edemaciação dos alvéolos com infiltrado eosinofílico. 
 
 
L1 
rabdi
L2 
L3 
Filari
óide
L4 ; 
Pamela Barbieri – T23 
FMBM 
 
VERMES ADULTOS: 
▪Ação espoliadora: vermes consomem: proteínas e vitaminas 
▪Ação tóxica: reação antígeno parasitário e anticorpos do hospedeiro – edema, urticária, convulsões 
▪Mecânica: irritação da parede intestinal e podem enovelar na luz intestinal - obstrução. 
▪Localização Ectópica: o helminto desloca-se do habitat normal para outro local. 
 
 
Resposta imunológica: 
 
 
Padrão Th2. Aumento contratilidade, produção de muco, aumento da permeabilidade. 
Eosinófilos; IgE. 
Diagnóstico: 
Clínico: pouco sintomático (Vômitos, diarreia, desconforto abdominal, emagrecimento, manchas circulares); 
gravidade da doença a depender do número de parasitas (a exposição contínua a ovos infectados é a única fonte 
responsável pelo acúmulo de vermes adultos no intestino do hospedeiro). 
Laboratorial: 
Pesquisa de ovos nas fezes; 
Método: Hoffman (sedimentação espontânea). 
Método de Katokatz – permite a quantificação dos ovos. 
Tratamento: albendazol, mebendazol. 
Profilaxia: higiene, tratamento de esgoto, água filtra, etc...

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