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Resenha Crítica do filme O Experimento da Prisão de Stanford

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Resenha Crítica do filme O Experimento de Aprisionamento de Stanford
Conduzido pelo professor Philiph Zimbardo no ano de 1971 em uma prisão simulada, localizada na Universidade de Stanford na Califórnia, o filme é uma experiência dirigida pelo professo onde os envolvidos nela foram selecionados após lerem um anuncio em um jornal, oferecendo uma quantia de U$15 euros equivalente naquele tempo em média de R$76,00 (setenta e seis reais) por dia de experiência. Após passarem pela entrevista, alguns dos candidatos foram escolhidos sendo vinte e quatro homens no total que eram mais saudáveis mentalmente e aptos a participar do experimento, pois os que não foram selecionados tinham o passado violento, já tinham passagens de prisão e históricos com problemas de saúde e psicológicos. Após a chegada na prisão, foram feitos a divisão de dois grupos, sendo um como prisioneiros e ou outro como guardas do presidio.
O intuito desse experimento era entender como os papeis influenciam no comportamento das pessoas no passar dos dias, dentro de um ambiente repleto de tarefes coletivas e individuais, domados pela opressão, e uma rotina extremamente cansativa. Todos os selecionados foram preservados de suas identidades como previa no contrato pré-estabelecidos antes da entrevista. Zimbardo o superintendente da pesquisa criou diversas condições individuas de cada grupo com o intuito de que ficassem desorientados e despersonalizados, tais como, os prisioneiros eram obrigados a utilizar pulseiras de ferro em uma de suas pernas e vestir uma camisola apenas com um número de identificação sem nenhuma outra peça de roupa por baixo e sandálias de borracha, eram vestimentas semelhantes ao que foram usados pelos prisioneiros do holocausto na Segunda Guerra Mundial de 1939 a 1945. Também, tiveram que utilizar uma touca em suas cabeças, pois simbolizava que seus cabelos haviam sido raspados. Foram submetidos pelos guardas uniformizados, começaram a apresentar condutas abusivas, que em pouco tempo, se agravaram e toraram sádicas, como a realização de provas que colocassem em duvidas e julgamento de sua real sexualidade, fazendo se sentirem como garotas, forçando-os a falarem frases interpretando o som das vozes femininas, isso era constantemente feito com os prisioneiros simulados.
Instruídos a não provocarem lesões uns nos outros, os guardas fizeram com os outros, todo tio de violência psicológica como, chama-los apenas pelos números de identificação para evitarem serem reconhecidos durante o experimento, enviavam constantemente a solitária diante de qualquer desobediência, os forçavam a retirarem todas suas peças de roupo e empunhavam a fazerem flexões e dormir no chão e os obrigavam a fazerem suas necessidades em baldes. O experimento manteve apenas por seis dias, tempo suficiente para perceber que a conduta humana influenciada, colocando pessoas boas em papel de ruis, pode sim, acarretar comportamentos abusivos fazendo com que se resignem a serem maltratadas.
Com o passar dos dias, o principal questionamento foi ao papel do professor Zimbardo os termos utilizados por ele poderiam ocorrer sérios conflitos do que os que esperava de sua equipe. A ideia dessa experiência havia como intuito analisar o comportamento sob situações de auto risco psicológicos em até certo ponto ela foi muito interessante e esperada pelos seus resultados, mas não em sua totalidade. Observou-se que as atitudes impostas pelos guardas sem roteiro e não vistoriadas pelos idealizadores do experimento, foram drásticas, pois colocaram em risco o termino do estufo e também agravaram a saúde física e mental dos participantes colocando-os em situações conflituosas internamente sem saídas e externamente ao serem livres, após o fim do experimento.
Contudo, intendesse que o poder só é capaz de corromper ou seduzir os fracos, segundo a trama do filme, os mais fracos eram os que tiveram o sádico prazer em abusar da autoridade para dominar e ridicularizar os mais vulneráveis, pois, quem sucumbiu à própria desumanização foram os guardas autoritaristas, truculentos, sarcásticos que só instigaram reações de violências constantes, desordem e desobediência as regras do experimento. Totalmente apossados pelo poder, sem falar também da fragilidade dos guardas coniventes ou omissos que foram revelados durante a participação de todos os atos cometidos pelos colegas do grupo. Diante disso, visivelmente fico mais claro o frágil e covarde de todos, o idealizador e instigador das situações extremas e desumanas dos guardas que se envolveu tanto no experimento que de observador também virou cobaia, sendo ele o professor Zimbardo que se passou por superintendente da prisão. Desse modo, o experimento nos mostra que a individualização leva a uma perda de responsabilidade pessoal e que reduz a visão das consequências de suas ações, enfraquecendo os controles com base no medo, na culpa e na vergonha, bem como aqueles que intimidam a expressarão do real comportamento destrutivo. A humanidade não está por completo sujeito ao livre arbítrio como pesamos, e que uma grande parte de nós podem ser atraídos a se submeter a tais maneiras atípicas em relação ao que realmente acreditamos no que somos. Entre tanto, é preciso uma força sobre humana e poderosa mesmo de caráter, princípios e resistência psíquica para manter-se fiel a si mesmo e tentar conseguir voltar ao seu estado normal.
BIBLIOGRAFIA
https://www.nonetflix.com.br/o-experimento-de-aprisionamento-de-stanford/29314

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