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ELETROCARIOGRAMA NA MONITORAÇÃO ANESTÉSICA

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ELETROCARIOGRAMA NA MONITORAÇÃO ANESTÉSICA
	A monitoração com eletrocardiograma fornece informações importantes do paciente durante a anestesia, como a frequência e o ritmo cardíaco. Durante a anestesia pode ocorrer alterações de ritmo cardíaco que vão ser detectadas pela monitoração com o eletrocardiograma continuo (ECG). 
	As metas da monitoração anestésica eletrocardiográfica intraoperatória são: monitoração da frequência cardíaca, detecção de arritmias e anormalidades de condução, detecção de isquemia miocárdica, identificação de anormalidades eletrolíticas, entre outras.
	O coração é um músculo estriado cardíaco dividido em quatro câmaras: átrios direito e esquerdo e ventrículos direito e esquerdo, cuja as funções são ejetar sangue oxigenado e receber sangue rico em gás carbônico. O ciclo cardíaco é dividido em dois períodos chamados de sístole (contração) e diástole (relaxamento). Tal ciclo se inicia pela geração de um potencial de ação no nó sinoatrial, que se difunde pelo miocárdio atrial e, posteriormente, passa para os ventrículos pelo feixe atrioventricular onde a velocidade de condução é mais baixa, gerando assim contrações rigorosamente rítmicas.
	O potencial de ação do musculo estriado cardíaco é mais longo e apresenta platô – período com cerca de 0,2 segundos em que a membrana permanece despolarizada após o potencial de ação ser gerado em ponta inicial – que ocorre devido ao potencial de ação no coração ser originado pela abertura de canais de dois tipos, a canal de sódio com uma abertura rápida e o canal de cálcio com uma abertura mais lenta e permanecendo aberto por mais tempo, possibilitando a entrada de grandes quantidades de íons de sódio e cálcio nas fibras musculares mantendo a despolarização por mais tempo.
	O eletrocardiograma apresenta um sistema de ondas e intervalos que analisa cada parte do ciclo cardíaco, como mostra a imagem abaixo: 
Imagem 1: Ondas elementares de um sinal de ECG
	A onda P representa a despolarização atrial, o intervalo P-R indica a velocidade de condução entre os átrios e ventrículos – correspondendo ao tempo de condução do impulso elétrico desde o nó atrioventricular até os ventrículos. O intervalo P-P (de uma onda P para a outra) corresponde a frequência atrial, o complexo QRS equivale a despolarização dos ventrículos. O intervalo R-R mostra a frequência ventricular (cardíaca) do paciente, e o intervalo Q-T a sístole ventricular e a onda T representa a repolarização do ventrículo. 
	O clico cardíaco é formado por vários parâmetros, sendo o eletrocardiograma apenas um deles. Alterações nas ondas e intervalos do ECG podem indicar alterações na frequência e o ritmo cardíaco.
	 
RAMOS, Ângela Patricia; SOUSA, Bolivar Saldanha. Eletrocardiograma: princípios, conceitos e aplicações , 2007. Disponível em: https://fielenfermeiro.files.wordpress.com/2009/09/ecg.pdf. Acesso em: 30 mar. 2020.
Andrade PJN. Cardiologia para o Generalista: uma abordagem fisiopatológica. 4.ed. Fortaleza: Editora UFC, 2005.
BELFIORE, Elio Barbosa; JUNIOR, José Hélio Zen; BATTISTI, Fabrício de Paula Leite; FALCÃO, Luiz Fernando dos Reis. Anestesiologia: Coleção de Residência Médica. [S. l.]: Editora ATHENEU, 2018.
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