MATRIZ ATIVIDADE INDIVIDUAL ÉTICA E SUSTENTABILIDADE FGV

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RELATÓRIO DE BOAS PRÁTICAS
ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOLCIAL E GOVERNANÇA
Novembro/2019
Elaborado por: André Oesterreich Henning
Disciplina: Ética e Sustentabilidade
Turma: 1019-9_6
Tópicos desenvolvidos
· Ações e estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar sua integralidade;
· Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidads básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
· Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
· Soluções que as empresas podem implantar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.
Apresentação e objetivo
No atual contexto corporativo, assuntos relacionados à ética e responsabilidade social vêm, cada vez mais, assumindo papel importante nas decisões estratégicas e na governança das empresas. Pode-se observar atualmente uma evolução na dimensão e quantidade de ações voltadas ao tema responsabilidade social por parte das empresas, seja por questões relacionadas à esfera legal, seja por perssão dos stakeholders.
Segundo Ashley (2002, p.50), "parece lícito afirmar, que hoje em dia as organizações precisam estar atentas não só as suas responsabilidades econômicas e legais, mas também as suas responsabilidades éticas, morais e sociais".
Logo, pode-se afirmar que a visão de responsabildiade social por parte das empresas não pode estar somente ligada ao lucro e, potencializados com o advento das mídias sociais, cada vez mais consumidores exigem que as organizações sejam honestas e apresentem uma visão ética e global.
O projeto em questão, tem por objetivo apresentar à VBN, empresa de telecomunicações disposta a rever alguns processos em seu relacionnamento interno e externo, insights, ações e procedimentos para a adoção do conceito de boas práticas no que diz respeito à ética, responsabilidade social e governança, 
Desenvolvimento 
Sabe-se que a resistência e a aversão à mudanças são desafios constantes quando se trata da cultura organizacional e que, asuntos relacionados à ética, responsabilidade social e govenança tem sido responsáveis por grandes crises em grandes corporações, como por exemplo, o caso Carrefour, que ocorreu recentemente no Brasil. Logo, é preciso apresentar o contexto de ética, responsabilidade social e governança corporativa de maneira contextualisada às atividades desenvolvidas pela empresa e seus relacionamentos internos e externos. Como suas ações e a maneira que traça suas estratégias podem afetar a comunidade e seus stakeholders? Tais aspectos devem ser pauta constante das reuniões dos conselhos de administração de grandes corporações, bem como da estratégia de empresas de menor porte. Perceber a dimensão do negócio da organização e de que maneira ela afeta seus stakeholders é fundamental para a visualização de que a ética, responsabilidade social e governança devem ser adotadas pela empresa.
Pode-se observar uma maior pressão por parte da sociedade e de agentes reguladores para a adoção de práticas éticas e sustentáveis. Em conformidade, Nasciomento (2018), afirma que os escândalos relacionados à corrupção e desvio de dinheiro pelo estado e por empresas privadas e do terceiro setor aumentaram a pressão para necessidade de implementação de ações que assegurem a integralidade das empresas. A formação de cartéis em procedimentos licitatórios, o pagamento de propinas para obtenção de licenças ou alvarás, a compra de medidas provisórias e leis com o escopo de obter privilégios fiscais, parcelamentos tributários e subsídios públicos, representam apenas algumas exemplificações dos frutos que provém desta relação contaminada do público com o privado. Para assegurar a integralidade das empresas foi implementada em 2013 a lei nº 12.846/2013, também chamada de Lei anticorrupção ou lei da empresa limpa. Desta forma, a eficiência do compliance nas organizações deve ser uma prioridade por organizar diretrizes para processos e condutas. 
Uplexis (2019) aponta como principais estratégias para implementação de ações visando assegurar à integridade nas empresas os tópicos abaixo:
· Engajamento da alta gestão: Primeiramene deve-se conquistar a confiança e o comprometimento da alta gestão, demonstrando os pontos positives da imprementação do programa de integridade, de forma o obeter apoio dos responsáveis pelas principais decisões da companhia e torná-lo uma meta estratégica, direcionado recursos e removendo barreiras para a execução deste projetod e gorvernança corporativa. Para isto, é recomendável apresentar o objetivo do programa, os pontos falhos existesntes nos processos atuais, como a imprementação de compliance irá suportar o procesos de melhoria continua, trazendo benefícios ao negócio e explicar os resultados que podem ser alcançados;
· Desenvolvimento de um códio de conduta ética: A transformação da cultura da empresa deve ser pautada na adoção de políticas, procedimentos e processos voltados à excelência da garantia da qualidade, saúde e segurança dos trabalhadores e de processos, proteção ao meio ambiente, atendimento à legislações, postura anticorrupção e relacionamento de ética e honestidade com públicos de interesse, com foco no desenvolvimento dos funcionarios como estratégia para garantir a integridad na organização, gerando, assim, resultados a longo prazo. Devem ser implementados treinamentos direcionados à postura ética e conduta dos trabalhadores e estabelecido regras e punições para atos ilegais e mau comportamento;
· Levantamento da situação atual da empresa: Observar e compreender a situação atual da empresa é fundamental para a identificação do diagnóstico através do levantamento do histórico de crimes, ocorrências e processos, cadastro de principais fornecedores, clientes e cadeias comerciais, e principais áreas expostas a riscos;
· Iniciação de um plano de implementação: O plano de implementação deve ser desenvolvido através de diretrizes claras e específicas, relacionando os riscos específicos da organização, exigências legais e administrativas, normas e políticas bem definidas, programa anticorrupção, identificação de departmentos vulneráveis e canais de comunicação; 
· Criação de canais de comunicação abertos para colabores: Outro ponto importante, na visão do autor, é o estabelecimento de meios de comunicação aberta com os colaboradores sem que haja a exposição de imagem através de telephones, e-mails ou páginas na internet para nunciosas anônimas.
Grandes empresas, como o Banco Bradesco, possuem, além do departamento responsável pelo compliance, áres responsáveis por auditorias internas que revisam, pautadas em indicadores de qualidade acompanhados, a efetiva aplicação dos códigos de conduta ética das organizações, bem como possuem canais que garante anonimato àqueles funcionários que possuem alguma denúncia a relatar. Além das tradicionais ouvidorias responsáveis pelo contato com os consumidores, muitas empresas tem, cada vez mais, adotado o conceito de pós venda para garantir que a transparência nas relações seja protegida.
Considerações finais e recomendações
Cabe, portanto, à VBN e seus executivos, a criação de um ambiente favorável e flexível para a implementação da ética, responsabilidade social e govenança em sua cultura organizacional, promovendo as melhores práticas em suas estratégias e procedimentos relacionados a seu público interno e externo. É necessário que a emprensa perceba o papel fundamental que o impacto e dimensão de seu negócio gera em cada um de seus stakeholders e implemente ações e recomendações que balizem o planejamento e execução de estratégias voltadas ao crescimento sustentável da organização, gerando valor a todos os envolvidos.
Além do pleno e rígido cumprimento das determinações legais, recomendamos a aderência ao Novo Mercado, nível mais elevado em governança corporativa, bem como a adoção de práticas que visem o desenvolvimento de seus colaboradores e comunidade.
A proposta em questão visa proporcionar à empresa vantagens competitivasno mercado, fortalecimento da reputação corporativa, fidelização dos consumidores, aumentos na qualidade e da produtividade, maior capacidade de atrair e reter talentos e aumento na geração de receitas de maneira sustentável, visando sempre o respeito individual e coletivo.
Referências bibliográficas
ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva, 2002.
NASCIMENTO, GMLF et al. Programas de integralidade na Lei 12.846/2013: O compliance como instrumento de prevenção da corrupção no Brasil, 2019. Disponível em: <encurtador.com.br/etEN9>. Acesso em: Nov. 2019. 
UPlexis. Sete estratégias para aplicar um programa de integridade na sua empresa, 2017.  Disponível em: <encurtador.com.br/uFJO4>. Acesso em: Nov. 2019. 
	
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