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Atividade Individual Ética Sustentabilidade - FGV

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ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
Telecomunicações VBN
Outubro/2020
	
	
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Elaborado por: Marly Ladeira
Disciplina: Ética e Sustentabilidade
Turma: Gestão Empresarial - GEMP
Apresentação e objetivo
As organizações estão evoluindo para um novo paradigma, o da sustentabilidade, nesse novo cenário mercadológico as empresas procuram compreender os fenômenos da globalização em suas relações comerciais e buscam redefinir seus planos e ações, primando pelos princípios éticos em suas relações, para fortalecer sua marca e reputação. Passam a adotar políticas e práticas com base nos conceitos do Triple Botton Line - o tripé da sustentabilidade empresarial, que possui as dimensões econômica, ambiental e social, as quais devem também ser adotadas pela companhia VBN telecomunicações. Esta adesão a modelos mais sustentáveis requer uma postura não imediatista e sim uma visão de planejamento de curto, médio e longo prazo (ALMEIDA, 2002). Por isso, grandes organizações que possuem essa visão holística estão usando modelos sustentáveis empresariais que é essencial para a evolução e o sucesso das corporações.
Sendo assim, essa proposta viabiliza um modelo téorico e metodológico para identificar quais os principais desafios para as organizações na aplicação desses modelos de sustentabilidade para as empresas, bem como os obstáculos apresentados pela cultura organizacional para essa implantação. Além disso tratamos sobre os efeitos e os impactos causados por ações empresarias antiéticas e as possíveis soluções que as organizações podem adotar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.
Anteriormente, as empresas concentravam-se no desenvolvimento financeiro e na excelência operacional, nos dias atuais houve uma evolução nos objetivos organizacionais, muitas estão atingindo um padrão mais alto – e ele está relacionado à sustentabilidade.
Logo, o objetivo principal é apresentar ações preventivas e corretivas para sanar os abusos cometidos pela empresa de telecominicação VBN e transformá-la numa organização sustentável capaz de prever e suprir as demandas das gerações presentes e futuras de consumidores e partes interessadas. Para atingir esses objetivos, a empresa VBN precisa criar e inovar nas suas estratégias e atividades organizacionais para alcançar as mudanças sociais positivas, resguardando a integridade ambiental, além de alavancar o desempenho dos negócios. 
Desenvolvimento
Na sociedade atual um assunto que está sendo amplamente discutido é a empresa sustentável. A VBN é uma empresa nacional no segmento de telecomunicações com forte atuação em todas as regiões do país e tornou-se signatária do Pacto Global, iniciativa desenvolvida pela ONU que tem por objetivo mobilizar as organizações empresárias a adotar em suas práticas de negócios, valores fundamentais e internacionais aceitos nas áreas de relações de trabalho, direitos humanos, meio ambiente e combate a corrupção.
A VBN assumi o desafio de desenvolver e implementar ações para a adesão ao compromisso com a sustentabilidade. Deve ser elaborado uma proposta com ações estratégicas que venha contribuir para o crescimento econômico, promover a ética, a responsabilidade socioambiental junto aos colaboradores, clientes, acionistas e a sociedade de uma forma geral. Através de iniciativas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, integrando as estratégias de negócio, operações e cultura da empresa.
Para atender ao objetivo proposto, o relatório abordará as seguintes diretrizes:
· Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;
· Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
· Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
· Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.
Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade.
A VBN, a partir de sua atividade-fim, prestando serviços convergentes e integrados de telecomunicações deve promover a inclusão digital e consequentemente a inclusão social. 1.Para começar a efetivar essas ações é necessário que se institua dentro da organização o compliance, ou seja, cumprir com as obrigações, atingir padrões, observar as regras e regulamentos internos e externos assumidos pela companhia, de forma voluntária ou impostas por conta de suas atividades.
2.Criar um manual de compliance definindo a quem se aplica, abarcando a VBN, suas subsidiárias e todos que mantenham relacionamento com a companhia, como colaboradores, independente de nível hierárquico, membros do conselho de administração, diretores, estagiários e menores aprendizes. Os princípios corporativos e as diretrizes contidas no manual devem ser respeitados por todos.
3.Para atingir o objetivo deste manual é preciso, na construção de um crescimento sustentável pela companhia, estar pautada sobre os pilares da ética, conduta, gestão de risco e conformidade para criar valor para todas as partes interessadas.
4.A diretoria de compliance tem a missão de garantir a adoção de conformidades que atendam às regras, regulamentos internos e externos, melhores práticas de negócio, promover a eficiência nos processos, fortalecer a cultura ética, de integridade, sustentabilidade e instâncias da VBN com o objetivo de preservar a sua marca e a continuidade sustentável da empresa.
5.A VBN deve atentar para evitar os riscos de compliance que são ocorrências de sanções legais ou regulatórias, perdas financeiras, danos a reputação ou até descontinuidade operacional, ocasionadas por falta de aderência a exigências regulatórias, falta de boas práticas de mercado, aos compromissos públicos assumidos ou ineficiências nos processos internos.
6. A função de compliance na VBN é buscar que no dia a dia cada colaborador possa executar suas funções e nas interfaces com clientes, fornecedores, stakeholders, reguladores e demais partes interessadas estruturados nos seguintes pilares:
6.1. Ética e integridade: a execução do programa de integridade VBN, considerando as dimensões e áreas de atuação previstas.
6.2. Sustentabilidade: coordenar e acompanhar iniciativas de sustentabilidade conduzidas pela VBN, que impactem potencialmente no negócio, parcerias, clientes, fornecedores e demais interessados, objetivando desempenho econômico e socioambiental.
6.3. Sox: coordenar a estrutura de processos que cumpra a Lei Sarbanes-Oxley, através da manutenção correta do ambiente de controles, visando a segurança, integridade e a transparência na condução dos negócios, administração financeira, escriturações contábeis, gestão e divulgação das informações.
6.4. ERM - Enterprise Risk Management: a VBN precisa coordenar o processo de identificação, avaliação e reporte de riscos inerentes aos processos de negócio, estabelecer atividades de controle dos processos com o objetivo de endereçar as fragilidades identificadas e reportar as oportunidades de melhoria.
Continuidade de negócios: coordenar e fomentar as atividades de elaboração e monitorar as ações executadas pelas diretorias da VBN, voltadas a assegurar a continuidade de negócios.
6.5. Regulatório: a VBN deve ter um suporte para as atividades de regulamentação e assuntos institucionais, no processo de verificação do cumprimento regulatório conduzidos pelas áreas de negócio, para atender as demandas de fiscalizações, alterações de normas ou penas provenientes de órgãos reguladores.
As ações ditas acima devem ser adotadas pela VBN, impulsionadas por treinamentos, palestras e um canal de comunicação aberto com todos os envolvidos. A utilização dessas ferramentas resultará numa gestão transparente e efetiva no mercado. 
Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos.
A cultura é o DNA de uma empresa. Uma
cultura organizacional forte é quando a companhia tem valores bem estabelecidos e compartilhados de forma contínua, causando impactos positivos nos líderes, liderados e quando apresentados ao público interno e externo essas diretrizes ganham formato de missão, visão e valores da organização.
A VBN precisa implementar mudanças na sua cultura organizacional para fazer face à crescente competitividade, cumprir novas regulamentações, introduzir inovações tecnológicas e atender as variações na preferência do consumidor e as exigências dos stakeholders.
Para o clima organizacional melhorar e as tarefas passarem a ser mais bem executadas é preciso superar os obstáculos apresentados dentro da organização. As resistências apresentadas às mudanças pelos colaboradores de forma individual ou coletiva precisam ser tratadas com muita transparência. Por exemplo, Maurer (1997) indicou a inclinação que as pessoas têm a resistir às idéias que elas acreditem que possam causar-lhes algum mal; Abbasi e Holman (1993) propõem que as pessoas são avessas ao risco e tenderão a rejeitar mesmo as alternativas consideradas aceitáveis ou atrativas. Afinal, é importante ressaltar que dentre as certezas de uma organização é que ela enfrentará transformações ao longo do tempo, é preciso evoluir, seja nas relações comerciais, estratégicas ou interpessoais, todo segmento passa por períodos de adequação a novos cenários do mercado. Não acompanhar as mudanças é perder vantagem competitiva frente a outras empresas.
A VBN precisa ter um canal direto de diálogo com seus colaboradores, para que entendam seu papel dentro da organização, a importância de suas atitudes nos resultados alcançados, afastando qualquer insegurança para que não se sintam ameaçados. 
Vejamos os tópicos a serem trabalhados:
1. Explique a necessidade da mudança: a melhor forma de superar as resistências dentro da empresa é falando sobre elas. Deixe claro a todos os envolvidos que as mudanças são necessárias para a evolução da companhia.
2. Comunique as novidades: a organização deve explicar as necessidades das mudanças, ressaltar as melhorias visadas e apresentar cronograma de implantação. Deve evitar que os colaboradores tomem conhecimento das implantações já em andamento.
3. Apresente os prós e os contras: destaque os pontos positivos proporcionados pelas mudanças, mas não deixe de citar os negativos. Assim, conseguirá alertar a sua equipe e ainda ajudará a combater problemas futuros. Desta forma, os gestores trazem os planos para mais perto da realidade da equipe.
4. Ajudar o time a superar a resistência a mudanças organizacionais: para que seu time não crie resistência a mudanças, invista em qualificação e treinamentos adequados.
5. Resolva os conflitos: o líder deve estar aberto a ouvir e compreender as insatisfações, é indispensável resolver os conflitos com muita transparência.
6. Acate dúvidas individuais: acolha as dúvidas dos colaboradores, aceite sugestões viáveis, responda de forma clara o que será feito. Demonstre empatia e seja paciente.
7. Acompanhe desempenhos: depois de implementar a nova estratégia da organização, é importante monitorar o desempenho, fazer os ajustes necessários e dar feedbacks para a equipe. Use os indicadores de produtividade para mensurar os serviços, mantenha seu time inspirado, disposto e empenhado.
8. Otimize os resultados: os colaboradores são responsáveis por criar um ambiente de trabalho agradável. Se após o tempo de adaptação ainda existir resistência à mudança, invista em treinamentos e ressalte a importância do novo projeto. Afinal, o mundo corporativo é mutável e exige adaptações para melhor desempenho da companhia.
Na prática a VBN terá um grande desafio para avançar nas transformações de forma efetiva. Portanto, é importante fazer uma análise das causas da resistência, particularmente, para a mudança organizacional, é preciso identificar os grupos e indivíduos que terão maior inclinação às transformações. Deve-se analisar as razões desse comportamento, para que os agentes de mudança estejam cientes dos resultados obtidos com os estímulos empregados e possam adequar suas estratégias a cada circunstância específica.
Outro fator relevante é a comunicação direta e clara entre os líderes e suas equipes, a busca pela motivação, mostrar a importância de cada colaborador nesse processo de tranformação. A VBN precisa ter clareza que a inovação precisa vir acompanhada de processos sustentáveis para que ela se reposicione na relação com seus consumidores, fornecedores, colaboradores e com a sociedade. Assim, a tendência é que seu negócio passe mais confiança e credibilidade por meio dos produtos e serviços que oferece.
Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade.
Os impactos de ações empresárias antiéticas trazem resultados negativos imensuráveis para qualquer organização, uma das medidas preventivas que devem ser adotadas pela VBN é a efetivação da Política Anticorrupção e do Código de Ética que contém os princípios e valores organizacionais. O objetivo é orientar as atitudes e os comportamentos de todos os colaboradores, fazendo com que as suas ações sejam exemplares para a sociedade. 
No segmento de telecomunicações onde a VBN atua, tem uma enorme concorrência e o segmento está sempre em transformação. Para evitar situações como da companhia americana WorldCom, a VBN deve realizar o e-learning da Ética e Combate à Corrupção junto a todo os envolvidos para sua efetiva aplicabilidade.
Assim, é possível minimizar problemas como o ocorrido no case de fraude, que retrata os danos causados por ações empresariais antiéticas da companhia americana WorldCom, sediada em Ashburn, Virgínia, e atuava no mesmo seguimento de telecomunicações da VBN. Um dos maiores escândalos de responsabilidade, que ocorreu em 2002, quando descobriu-se que a WorldCom havia inflado seus ativos em quase US $ 11 bilhões.
A companhia WoldCom havia diminuído os custos da linha capitalizando em vez de gastá-los e inflacionou suas receitas fraudando as inscrições. O escândalo surgiu pela primeira vez quando o departamento de auditoria interna da empresa encontrou quase US $ 3,8 bilhões em contas fraudulentas. Vários executivos foram julgados, incluindo o CEO da empresa, Bernie Ebbers, que foi condenado a 25 anos de prisão por um esquema de inflar os ativos da empresa, conspiração e arquivamento de documentos falsos. O escândalo resultou em danos ainda maiores para os mais de 30.000 cortes de empregos e um prejuízo de US $ 180 bilhões aos investidores, além de um dano irreparável à imagem e continuidade do negócio. A WoldCom chegou a ser a segunda maior empresa de telecomunicações de longa distância dos Estados Unidos, depois da AT&T. Em janeiro de 2006, foi vendida a Verizon Communications e posteriormente integrada a Verizon Business. A anteriormente denominada WoldCom precisou mudar de nome, agora renomeada MCI WoldCom, e tenta se manter no mercado, onde a falta de uma conduta ética pautada em sustentabilidade, responsabilidade social e responsabilidade ambiental dos seus administradores a levaram a graves danos estruturais, financeiros, a sua imagem e um retrocesso quanto a seu desempenho no mercado
Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.
A VBN está se transformando nesse novo cenário desafiador e implantar a Governança Corporativa é essencial para desenvolver as ações que ditará a nova forma de gestão da companhia. 
Visando a construção de pilares sólidos como transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. São esses processos confiáveis que vão assegurar a perenidade dos negócios, tornando-se com essa conduta uma organização com ações de disseminação das práticas de Governança. 
1. Transparência: as principais e mais importantes informações da gestão administrativa devem ser garantidas nesse primeiro pilar para que todos os stakeholders tenham ciência de todas as ações e das diretrizes
adotas pela gestão. Em relação à sociedade deverá ser apresentada todas as suas ações e compromissos.
2. Equidade: esse pilar tem como fundamento a justiça e a igualdade. Desse modo, a equidade deve estar presente dentro das organizações. Tratamento igual para todos, não é aceitável haver distinção de credo, raça, etnia, posição social e hierárquica. A VBN deve compartilhar suas decisões e o resultado de suas ações estratégicas com todo os seus colaboradores. Para que haja engajamento de todo o time, acionistas e a comunidade em si. Deve evitar que as informações fiquem restritas a determinados cargos ou público.
3. Prestação de contas: estabelecer critérios sobre a apresentação dos resultados contábeis, relatórios gerenciais de decisões estratégicas da empresa ao final de determinado período, criando assim uma administração participativa. Sendo assim, para assegurar a idoneidade e a veracidade dos relatórios é importante haver um processo de auditoria nos dados apresentados. Esse processo contribui para consolidar e fortalecer as bases de governança corporativa.
4. Responsabilidade corporativa: nesse pilar está presente o compromisso social da organização. Além do compromisso com os acionistas em relação à lucratividade do capital investido, existe o papel social assumido com a sociedade.
Desta forma, a VBN deverá apresentar os seus investimentos, projetos em termo de compromisso com a coletividade e com o meio ambiente. Mostrando-se comprometida com o Triple Bottom Line – o tripé da sustentabilidade empresarial.
Entende-se que essas medidas trarão a VBN uma boa governança corporativa, sendo essencial para estabelecer uma relação de confiança e envolvimento com os colaboradores, stakeholders e a sociedade. Além de conbribuir de forma efetiva para o sucesso do negócio a longo prazo. 
Considerações finais e recomendações
Nos estudos analisados percebe-se uma tendência das organizações sustentáveis no atual cenário mundial e a busca por gestões mais eficientes e eficazes revela a necessidade de ferramentas para promover essa melhor gestão.
Para as organizações existe as vantagens em usar esta metodologia sustentável, melhor desempenho financeiro, estímulo a inovação, a melhor gestão e o envolvimento dos stakeholders nos processos.
Porém, existem desafios a serem enfrentados pelas companhias como a maturidade da cultura organizacional para utilizar essas metodologias sustentáveis e se os recursos humanos estão aptos para aderir a esta mudança.
Como sugestão deste trabalho, percebe-se a necessidade de criar um modelo de análise de maturidade para implantar na companhia de telecomunicações VBN modelos sustentáveis, que será um indutor de transformações, ensinando e demonstrando as boas práticas a serem seguidas para o crescimento do nível de maturidade da cultura organizacional para implantar de forma correta e com sucesso o tripé da sustentabilidade empresarial.
Referências bibliográficas
https://www.oi.com.br/ acessado em 30/09/2020.
CALDAS M. P... RAE-Revista de Administração de Empresas, Vol.41n.2, abr-jun2001. Resistência a mudança: uma revisão crítica. em<https://www.fgv.br/rae/artigos/revista-rae-vol-41-num-2-ano-2001-nid-45983/>acessado em 05/10/2020
MACEDO, I. I...[et al]. Ética e Sustentabilidade. Disponível em: http//www.ls.cursos.fgv.br. Rio de Janeiro: Editora FGV. E-book, 2015. Acessado em 02/10/2020.
Rede jornal contábil. Os 9 maiores escândalos contábeis. Disponível em 21/07/2018 <
https://www.jornalcontabil.com.br/os-9-maiores-escandalos-contabeis-do-mundo/> acessado em 06/10/2020.
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