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A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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PAGE 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
AMABYLE LARISSA MEDEIROS PINHEIRO
LUana silva matias
A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Brasiléia
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
2.1 DESAFIOS NA ESCOLA.......................................................................................5
2.2 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) E AS SALAS MULTIFUNCIONAIS....................................................................................................8
2.3 AS TIC (TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO) E A INCLUSÃO...................................................................................................................9
2.4 PROPOSTA DE DISPOSITIVO TECNOLOGICO EM SALA DE AULA...............12
2.5 PROPOSTA COM OS ALUNOS..........................................................................13
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................15
4 REFERÊNCIAS......................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, muito se tem falado em inclusão, este conceito aparece na medida em que seu contraponto - a exclusão - se agiganta de todas as formas em nossa sociedade. Um dos segmentos que mais evidencia esse processo excludente é o das crianças com necessidades educativas especiais. Percebe-se grande inquietação e preocupação por parte de profissionais da educação em relação à inclusão. Quando se consideram as recentes diretrizes, as recomendações nacionais e internacionais sobre o assunto percebem-se a necessidade de uma reflexão sobre a inclusão, traduzida para o contexto educacional brasileiro. 
O primeiro desafio da nova reforma do ensino demanda um intenso trabalho de conscientização da necessidade da integração do portador de necessidades especiais na escola regular e supõem o desenvolvimento de um programa de conscientização de professores, técnicos, auxiliares, famílias e comunidade sobre a integração. É que não basta que os professores que vão receber crianças com necessidades especiais em suas classes sejam sensibilizados, é preciso que a escola como um todo se conscientize dessa nova missão. Frente a todas as dificuldades para implementação da Escola Inclusiva no Brasil está a convivência entre alunos deficientes e não deficientes que têm a possibilidade de aprender a conviver com as diferenças presentes na coletividade. 
A educação, como um processo com constantes transformações deve ser acompanhada por todos os profissionais da área, seja do setor administrativo, coorporativo, tecnológico, pedagógico e até psicológico. Hoje, professores, alunos, pais e comunidade em geral têm necessidades diferenciadas de um tempo atrás. 
A escola, enquanto responsável na formação do indivíduo, precisa acompanhar as mudanças da sociedade. A questão da inclusão de crianças com necessidades educativas especiais na rede regular de ensino insere-se no contexto das discussões, cada dia mais em evidência, relativas à integração de pessoas portadoras de deficiências enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de participação e contribuição social. 
Ainda há muito a ser esclarecido e discutido a respeito das diferentes conotações que a inclusão possa assumir. Uma das grandes dificuldades é encontrar professores qualificados ou treinados para bom desempenho frente à realidade encontrada. Necessita-se de elementos humanos que além de seus conhecimentos tenham dedicação e amor para desempenhar esta missão, capazes de suprir as carências afetivas e emocionais dos alunos, resgatando sua auto-estima e tornando-o membro participativo na sociedade. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 DESAFIO PARA A ESCOLA
O maior desafio para a escola neste inicio de século é cumprir com eficiência a proposta de inclusão, ou seja, desenvolver um trabalho visando à educação para todos. Os tempos estão mudando e hoje já se encontram nas salas de ensino regular muito alunos com deficiências sensoriais, físicas ou mentais ao lado de crianças e adolescentes considerados normais. São as "escolas para todos", nas quais se reconhecem e se respeitam às diferenças, buscando promover a aprendizagem e atender às necessidades de iguais e desiguais.
A LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 9394/96 estabelece que "(...) todas as crianças, sempre que possível, devem aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e diferenças (...)", acreditando que "todos os educados são capazes de aprender". O direito à cidadania de crianças, jovens e adultos com necessidades especiais está sendo garantido, porém nem sempre foi assim. 
Esse movimento demorou anos e está sendo construído em vários momentos históricos sobre os quais se faz a seguir um breve relato. O ano de 1981 foi o marco inicial do conceito da sociedade inclusiva com o Ano Internacional das Pessoas Deficientes. 1983 a 1992 seguiram-se a Década das Nações Unidas para Pessoas Portadoras de Deficiência. 
Na cidade de Jontiem, na Tailândia, em 1990, aconteceu a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, onde se observaram o esforço coletivo de vários organismos internacionais visando assegurar educação básica de qualidade para todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos. Neste grandioso evento, a UNESCO garante a democratização da educação sem levar em conta às particularidades dos alunos, mas sim suas potencialidades. 
Após esse encontro na Tailândia, acontece, em 1994, na cidade de Salamanca, na Espanha, um encontro onde foi elaborada a "Declaração de Salamanca" que fala sobre os princípios, a política e a prática da educação para necessidades especiais. 
Também este documento evidencia a necessidade de dar-se às escolas condições para atender todas as crianças, sobretudo as que têm necessidades educativas especiais. Esses acontecimentos internacionais ocorreram no período entre a promulgação da Constituição Federal (1988) e a LDB (1996) e o Brasil se fez presente em Jontiem e também em Salamanca, assumindo o compromisso de mudar sua política educacional. 
Essa intenção pode ser observada na Constituição Federal no artigo 208 (III) que garante aos portadores de necessidades educacionais especiais "atendimento educacional especializado preferencialmente na rede regular de ensino". A preocupação com o respeito e a diversidade humana está evidenciada em vários documentos publicados pelo MEC. No PCN - Com os novos paradigmas, as pessoas com deficiência têm sido vistas de forma diferente, observa-se que estas pessoas podem ser participativas e capazes e, portanto devem ser respeitadas e valorizadas em suas diferenças e que as oportunidades de desenvolvimento precisam ser oferecidas e elas. 
Tendo em vista a inclusão das pessoas com necessidades especiais na escola regular, a forma de avaliar também precisa mudar. As avaliações devem ser dinâmicas, contextualizadas, comparar o progresso em relação a ele mesmo e não em relação à classe. 
Sabe-se que essa mudança de paradigma ocorrerá aos poucos, de uma forma ou de outra. A sociedade deixará de celebrar a deficiência enquanto déficit, para reconhecer a diferença, valorizando as potencialidades de cada pessoa e não sua dificuldade, e uma vez que a escola está aberta para mudanças, esta terá que ter assegurado todos os apoios necessários para facilitar o atendimento a todos os alunos. 
A proposta de inclusão tem tido avanços consideráveis, no entanto, para que já cumprida, é necessário, todos compreendam a sociedade inclusiva é aquela que oferece oportunidades das maiorias e minorias, e que nesta sociedade caberá à educação a mediação desse processo. 
Para que a sociedade veja a inclusão como possível é preciso apresentar referências de pessoas bem sucedidas, com ou sem deficiências permanentes, mostrando que cada um possuium potencial diferenciado e que todos são capazes de enfrentar desafios e vencê-los desde que se respeite seu ritmo. Ainda diante do processo de implantação de sociedade e escola inclusiva é importante ressaltar algumas referências aos alunos portadores de D.A. ou surdos, pois estes também estão sendo incluídos no ensino regular. 
A inclusão não deve ocorrer só na escola, antes da criança vir para a escola ela deve estar totalmente incluída na família, na comunidade, na igreja, praça, parquinho, entre outros segmentos da sociedade, pois só assim será possível alcançar um desenvolvimento global e harmonioso. Ao ingressar na escola regular, a criança surda enfrenta seu maior problema: a barreira da comunicação e para enfrentá-la muitos estudiosos como Karin Lílian Strobel defendem o uso de LIBRAS para todos os surdos. Quando a criança surda entra na escola e tem o conhecimento à língua dos sinais terá maior facilidade desenvolver-se, pois poderá comunicar-se com os demais alunos utilizando dessa linguagem. Porém nem todas as crianças terão acesso a essa aprendizagem fora da escola. 
A aprendizagem da língua de sinais exige a presença de profissionais habilitados e para tanto, o governo prevê a organização de cursos de capacitação de educadores surdos e comunidade escolar, visando o aprendizado e difusão da Língua de Sinais Brasileiras-LIBRAS e também a formação de profissionais intérpretes das LIBRAS para atuação nas escolas comuns. Tudo isso que está sendo previsto é primordial, pois se sabe que a educação inclusiva não acontecerá somente com atos legais. 
Para que se efetive é preciso sair das leis e partir para ações que devem ser realizadas por todos: governo, escola, sociedade. Assim, percebe-se que muito ainda se tem que caminhar para oferecer uma educação de qualidade para todos, pois é sabido que não temos ainda nas escolas professores preparados para atender esses alunos. Isto será possível se a política educacional garantir a todos os professores do ensino regular oportunidades de se capacitarem para atender com qualidade a todos os alunos. Diante desta situação fica evidente a necessidade de exigir-se do professor outros conhecimentos além daqueles que receberam em seus cursos de formação.
É indispensável uma reforma nos cursos de formação dos professores, pois estes precisam atender às necessidades especiais de aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos portadores ou não de deficiência. Segundo Goffredo (1999), tanto na Educação Infantil como no Ensino Fundamental, o objetivo principal é atender as necessidades de aprendizagem de cada criança, incentivando-a a aprender e desenvolver seu potencial de acordo com sua necessidade particular. 
Para atingir esse objetivo, o professor precisa ter mais sensibilidade e pensamento critico a respeito de sua prática pedagógica. Ter ainda capacidade de conviver com os diferentes, superando os preconceitos em relação às minorias, assim como estar preparado para adaptar-se às novas situações que ocorrerão na sala de aula. Para que os educadores desenvolvam tais habilidades, além das mudanças nos cursos de graduação, precisam também de um programa de formação continuada. 
2.2 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) E AS SALAS MULTIFUNCIONAIS
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas (MEC, 2009), é realizado no período inverso do seu horário de aula, e foi criado para dar suporte ao aluno com deficiência a fim de que ele possa acompanhar o currículo da sala ao qual está inserido.
Esse atendimento deve ocorrer em salas de recursos multifuncionais, que contam com materiais didáticos, pedagógicos e equipamentos a ser utilizados pelos alunos com o auxilio de profissionais que tenham formação para desempenhar esse atendimento, dessa forma, o aluno tem um atendimento individual que vai ajuda-lo desenvolver suas potencialidades. O AEE destina-se a alunos com deficiência física, mental, sensorial (surdez e deficiência visual), alunos com transtornos globais de desenvolvimento e aqueles com altas habilidades/superdotação. O atendimento visa complementar a formação do aluno, não podendo ser visto como reforço, pois não são trabalhadas as disciplinas do currículo escolar e sim habilidades necessárias para que ele se desenvolva na sala de aula juntamente com os demais.
Nesse sentido, pode-se dizer que as ações devem ser em cooperação entre o professor de AEE e o professor da classe comum, dessa forma, fazer um levantamento das necessidades educacionais especiais deste aluno, para o aperfeiçoamento de práticas pedagógicas capazes de alcançar resultados positivos, explorando suas potencialidades. A família, outro grupo preponderante nesta ação, pois ela também deve atuar em conjunto com a escola, prestando as informações necessárias e apoiando todos os avanços alcançados pelo aluno com deficiência.
2.3 AS TIC (TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO) E A INCLUSÃO
Situamos desta forma os parâmetros de análise das TIC e da Inclusão: de um lado uma tendência generalizada para usar nos sistemas educativos a perspectiva da inclusão enquanto modelo de qualidade da escola, por outro lado o imenso potencial das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) para a Educação. 
Serão estes dois universos compatíveis, susceptíveis de se harmonizar? 
Não é evidente nem fácil por três razões principais:
 • As TIC desenvolveram-se em grande parte com base em modelos tutoriais. Quer dizer que as TIC se apropriaram de algumas competências mais tradicionais do professor (ex: transmissão de um conhecimento fechado na dimensão e na profundidade). Encontramos ainda muito software e outras aplicações que reproduzem este modelo. Ora este modelo não se adequa a uma organização letiva que tenha por objetivo a inclusão dado que se evitam modelos transmissivos tornando o aluno um agente ativo da sua própria aprendizagem. 
• Outra questão prende-se com o carácter individual que as TIC, sabendo-se que uma enorme porcentagem de aplicações são pensadas para um aluno individual sendo muito restritas as possibilidades de encorajamento de um trabalho de grupo. Ora a EI (Educação Inclusiva) ao valorizar a contribuição de cada aluno para a aprendizagem de todos, dá uma particular atenção ao trabalho cooperativo, ao trabalho feito em grupo em que todos encontram uma área de participação. 
• Por fim, e em muitos países, verifica-se que as TIC são um fator adicional de desigualdade social. Tem sido repetidamente apontado por entidades internacionais (entre as quais a União Europeia) os perigos da info-exclusão, isto é a forma como significativos grupos de alunos podem ser excluídos ou ver a sua participação dificultada pelo causa do seu gênero, cultura ou meio socioeconômico de proveniência. A info-exclusão é pois um fato que, a não ser atalhado, pode ainda tornar mais difícil o processo de Inclusão de todos os alunos numa comunidade escolar. 
Não é pois, óbvio que as TIC sejam incondicionais aliadas da EI. Mas existe uma grande margem de conceitos e de modelos que, permitem pensar nas TIC como ferramentas que podem ou não ser usadas em EI. Florian (2010) chama a atenção exatamente para este fato ao dizer que as TIC podem ser usadas numa perspectiva de reforço de modelos tradicionais ou como reforço de modelos inclusivos. Esta autora realça que se podem usar as TIC como um “recurso adicional para alguns” ou no quadro de uma resposta educativa para todos. Haveria assim necessidade de três modificações (op.cit.): 
1. Mudança de foco das diferenças dos aprendizes para a aprendizagem de todos (não “mais recursos só para alguns”), 
2. Rejeição das crenças determinísticas sobre as aptidões e da ideia que a presença de alguns bloqueará o progresso de outros, e 
3. formas de trabalho entre os alunos e entre estes e os professores que respeitem a dignidade dos alunos como membros plenosda sala de aula. 
As TIC, à semelhança de muitos outros recursos, é um poderoso instrumento que precisa ser interrogado, escrutinado e pensado para poder ser usado como um aliado da EI (RODRIGUES, 1999). A vertiginosa evolução das TIC permite hoje em dia dispor de meios que podem constituir uma enorme mais valia para o desenvolvimento de ambientes inclusivos nas escolas. Daria quatro exemplos: 
1. A existência em muitas escolas de modelos que incentivam a comunicação entre os alunos (ref. Intranet, facebook, plataformas de e-learning tipo Moodle, etc.), 
2. A utilização de quadros interativos e meios informáticos na apresentação das aulas, permitem que os alunos disponham apresentações que poderão usar em variados contextos (dentro e fora da sala de aula e da escola) 
3. Os meios disponíveis de armazenamento, acesso e troca de documentação (tipo “Drop Box”) proporcionam possibilidades acrescidas de colaboração entre os alunos mesmo em espaços e tempo não escolares. 
4. O crescente acesso de alunos aos meios informáticos e nomeadamente aos computadores e meios de comunicação (ref: telefones celulares com ligação à Internet) permite a existência de uma base de comunicação que pode ser usada para o desenvolvimento de ambientes inclusivos. 
É muito interessante verificar que se tem criado nas mídia e no “senso comum” uma incompatibilidade entre as TIC e a escola. Diz-se que os jovens recusam a escola para mergulhar no mundo das TIC. A este respeito falo do estudo feito à 3 anos sobre a geração eletrônica, a e-generation (Cardoso; Espanha; Lapa, 2007). Este estudo investiga, entre outros aspectos, como os jovens que foram educados já no mundo das TIC estabelecem as suas interações usando essas mesmas TIC. E as conclusões são muito interessantes: 
1. Cerca de 80% dos jovens internautas comunicam e pedem ajuda aos colegas em chats ou noutras formas de comunicação online e perto de um quarto contatam os professores; 
2. Uma das principais utilizações sociais da rede é a interação e comunicação, ainda que mediada, com os pares que os jovens conhecem da escola e de outros contextos; 
3. As atividades mais populares na rede entre os jovens inquiridos são receber mensagens de correio eletrônico, consultar bibliotecas, enciclopédias, dicionários e atlas na rede ou procurar informação relacionada com os estudos; e 
4. Para mais de 80% destes jovens verifica-se a clara preferência em comunicar com pessoas que conhecem de outros locais e, em especial, da escola. Afinal a e-generation, isto é, os jovens que hoje frequentam as nossas escolas estão receptivos e mesmo ávidos de interação uns com os outros! Mesmo quando usam as tecnologias, eles procuram grupos, colegas, professores e contatos de forma a fortalecer a sua interação.
2.4 PROPOSTA DE DISPOSITIVO TECNOLOGICO EM SALA DE AULA
As pessoas estão cada vez mais conectadas. Além das redes sociais e os diversos aplicativos que ajudam a ligar pessoas do mundo inteiro, a barreira linguística está se extinguindo. Ter uma segunda, terceira ou até mesmo quarta língua acabou se tornando requerimento e necessidade. Porém, existem pessoas que não utilizam de nenhuma dessas línguas tão comuns de serem abordadas. 
Surdos e mudos se comunicam através do uso das Libras. Libras é uma linguagem completa que utiliza de sinais e expressões faciais e corporais para se comunicar. Libras é a linguagem oficial do Brasil, mas elas podem mudar de acordo com as regras de determinados países. Hand Talk Tradutor lidera como um dos melhores no Brasil para aprender libras. Nele, você encontra um intérprete que traduz texto e voz para a língua dos sinais. Ele pode ser utilizado para uso pessoal ou até mesmo professores na sala de aula por possuir uma forma interativa de ensinar. 
Sabendo que muitas ferramentas tecnológicas voltadas para a sala de aula são capazes de apontar o desempenho coletivo dos alunos, deve-se ter em mente que esse diagnóstico facilita o trabalho do professor no nivelamento dos diferentes ritmos de aprendizagem dos estudantes. Dessa forma, os recursos didáticos digitais ajudam o professor a reduzir certas dificuldades, além de auxiliar o docente a chamar a atenção de alunos dispersos ou a motivar aqueles com maior facilidade.
Os aplicativo é voltado para o desenvolvimento dos alunos e é compatível com diversas plataformas, como computadores, tabletes e celular, o que facilita ainda mais o acesso. Essas ferramentas são especialmente uteis, já que despertam o interesse dos alunos por sua interface “gamaficada”. No aplicativo, os alunos aprendem enquanto se divertem, podendo interagir com colegas e acessar os conteúdos para estudo tanto na escola quanto casa. Além disso, plataformas que auxiliam o professor na elaboração e correção de atividades contribuem para a otimização do seu tempo, que poderá ser empregado para ajudar ainda mais os seus alunos.
· Intérprete que traduz automaticamente voz ou texto para libras.
· Vídeos ensinando expressões e sinais.
· Pode ser utilizado tanto por adultos quanto crianças.
· Mantém o histórico do que você já traduziu offline salvo.
2.5 PROPOSTA COM OS ALUNOS
A princípio usaremos os dispositivos móvel das autoras com o alunos do 1º ano “A” da Escola Municipal Bela Flor, do município de Epitaciolândia, Acre. Iniciaremos em particular, em num momento específico da aula, para atendê-lo individualmente, para aprender a manipular e conhecer o aplicativo, enquanto seus colegas fazem atividades diversificadas, em grupos de aprendizagem.
Num segundo momento, realizaremos uma atividade com os nomes de animais, sua classificação quanto a cobertura de seus corpos e número de patas de cada um. Esta atividade será realizada com a turma ouvinte e o aluno surdo. Estudaremos com o aplicativo Hand Talk os sinais de alguns animais como macaco, gato, cachorro, galinha, coelho e sapo, usando seguinte sequência de informações: mostrando a figura do animal, nome dele escrito numa ficha e o sinal referente em Libras, pois estava atendendo a alunos ouvintes em fase de alfabetização em Língua Portuguesa e o aluno surdo em Libras e Língua Portuguesa. 
Os alunos ouvintes compreenderão a relação entre o sinal em Libras e a escrita em Língua Portuguesa, porém o aluno surdo, objeto desta pesquisa não fez associação da imagem-sinal-escrita. 
Em outro momento de aplicação de atividade, agora de forma individual, com o dispositivo móvel em mãos para fazer uso do aplicativo Hand Talk , buscaremos que o aluno digitasse o nome do animal olhando a ficha escrita em Língua Portuguesa e as figuras dos animais. 
Elaboraremos fichas com nome do aluno escrito, em Língua Portuguesa, e sinais, em Libras, para cada letra. O aluno estaria copiando seu nome para fixação da ordem de escrita das letras e observando os sinais de cada uma. 
Quanto à comunicação do aluno surdo em sala de aula e no ambiente escolar, esta sim terá uma evolução substancial, pois o aluno surdo e os alunos ouvintes conseguirão apreender sinais das ações físicas: ir ao banheiro, ir ao refeitório para almoço e lanche, boa tarde, ir para casa, tudo bem e voltar para sala de aula, o que facilitou a permanência do aluno em sala, no ambiente escolar e aprendizagem dos colegas. Estas atividades da vida diária foram desenvolvidas para inclui-lo no ambiente escolar e facilitar a comunicação em sociedade. 
Neste sentido o aplicativo será bastante utilizado e trará resultados positivos de aprendizagem tanto dos alunos ouvintes como do aluno surdo. 
Estes terão a oportunidade de conhecer sinais importantes para sua vida em sociedade, e consequentemente amenizar os conflitos no ambiente escolar.
3 CONCLUSÃO
É certo que todo indivíduo é cidadão de direitos e como tal faz jus a uma educação de qualidade. Sabemos que a educação é o alicerce para o desenvolvimento de qualquer cidadão e dessa forma a inclusão vem para estabelecer um novo modelo onde a escola tem que se adaptar às necessidades educacionais de toda uma diversidade de alunos a fim de alcançar uma educação de qualidade para todos. 
Contudo, também sabemosque simplesmente colocar o aluno na sala de aula e não garantir o atendimento que ele necessita, não será inclusão, pois não basta somente atender a legislação vigente, é preciso ter recursos apropriados para assegurar seu efetivo cumprimento. 
A proposta de educação inclusiva exige um redimensionamento de recursos financeiros, pois as escolas regulares precisam estar preparadas e equipadas para receber esse alunado com necessidades educacionais especiais. É necessária formação adequada para os profissionais que vão receber e trabalhar com esses alunos. Além disso, ainda existe a questão cultural, conscientizar toda a sociedade, família e até mesmo alguns professores de que estamos diante de uma diversidade, que somos diferentes sim, mas que temos os mesmo direitos adquiridos ao longo do tempo.
Para a educação inclusiva acontecer, também é preciso a união dos pais, dos professores e gestores, todos com o mesmo objetivo, em conjunto a fim de construir um novo conceito do processo ensino e aprendizagem, para que nesse processo estejam inseridos todos os cidadãos sujeito de direitos. 
REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. 
AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996.
ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001.
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.
CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.
REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
amabyle larissa medeiros pinheiro
luana silva matias
A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Educação Inclusiva e Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Educação Cidadania e Diversidade: Relações Étnico-Raciais Pedagogia em Espaços Escolares e não Escolares Educação e Tecnologias e Seminário Interdisciplinar III.
Orientador: Prof. Mayra Campos Frâncica dos Santos, Tirza Cosmos dos Santos, Hirata Marcia Bastos de Almeida, Vilze Vidotte Costa, Amanda Larissa Zilli, Mari Clair Moro Nascimento e Renata de Souza França Bastos de Almeida.
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Brasiléia
2019

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