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EXERCICIO 19 05 2020

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC
Verificação da Aprendizagem 2020.1
	CURSO
	Direito 
	TURNO
	noturno
	DISCIPLINA
	Direito penal 3
	SEMESTRE
	4AN
	PROFESSOR
	LARA KAUARK SANTANA GILLIARD
	ESTUDANTE
	
	DATA DA AVALIAÇÃO
	19/05/2020
	DATA DA DEVOLUTIVA
	26/05/2020
01. Compreendendo, que tanto no furto quanto no estelionato existe fraude. Explique a diferença da fraude em cada um desses tipos. 
02. A liberdade constitui –se enquanto Direitos Humanos de primeira geração, nesse sentindo a mesma é o objeto primordial das garantias constitucionais penais. Nesse sentido compreendendo que a referida garantia tipifica-se no roubo, na extorsão e na extorsão mediante sequestro, diferencie-as e explique-as.
03. 
Respondendo:
Questão 01. Em suma, a distinção se dá pela análise do elemento semelhante a ambos os tipos, no caso, a fraude: No furto é utilizada pelo agente com o fim de burlar a vigilância da vítima, que, por desatenção, tem seu bem subtraído, diferente do que acontece na hipótese de estelionato em que a fraude é usada como meio para obter o consentimento da vítima que, iludida, entrega voluntariamente o bem STJ (CC 67343/GO).
Questão 02. O Artigo 157 Crime contra o patrimônio consiste em subtrair coisa alheia móvel, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. Da mesma forma se o agente, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra a pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. Já a extorsão, extorsão mediante sequestro e estelionato são três dos crimes previstos no Código Penal Brasileiro. O presente artigo visa esmiuçar tais crimes de maneira doutrinária, analisando os presentes artigos do Código. O Artigo 158 do Código Penal = Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90. O crime de extorsão acontece quando o agente obriga o sujeito passivo a entrega-lhe vantagem econômica, podendo ser em dinheiro ou pertences. O comportamento da vítima é imprescindível, a qual deve entregar a coisa ao agente, sendo assim, apoderamento do objeto material depende da conduta da vítima. Uma forma frequente de extorsão é a praticada mediante a ameaça de revelação de fatos difamatórios ou escandalosos para coagir o ameaçado a comprar o silêncio de quem está o ameaçando. Em se tratando de crime formal se consuma independentemente da obtensão da vantagem indevida, ou seja, vem a se consumar no momento em que a exigência é feita, pois extorsão é chantagem, não depende da vítima aceitar ou não. Súmula 96, STJ: O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida. O que melhor distingue o roubo da extorsão é que no roubo o mal é a violência física iminente e o proveito é simultâneo, enquanto na extorsão o proveito é futuro e incerto, eis que depende da atuação da vítima. O parágrafo terceiro foi introduzido por uma lei em 2009, para pacificar aquilo que o inciso V do roubo majorado acabou por conturbar, ou seja, o chamado sequestro relâmpago. § 3o Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2o e 3o, respectivamente. (Incluído pela Lei nº 11.923, de 2009).

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