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CIMENTOS RESINOSOS

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RESTAURADORA I – Prof. Gilberto 
 Bruna Franciele de Oliveira 
CIMENTOS RESINOSOS 
➔ São uma versão de baixa viscosidade da Resina Composta restauradora. 
 
TIPOS DE CIMENTOS RESINOSO: 
 
I) Classificados de acordo com a estratégia adesiva: 
- Aplicação prévia de Sistema adesivo; 
- Autoadesivos. 
 
 II) Classificados de acordo com o modo de ativação: 
 - Ativados quimicamente; 
 - Fotoativados; 
 - Dupla ativação. 
 
 
• CIMENTO RESINOSO ATIVADO QUIMICAMENTE: 
Vão se apresentar em duas pastas: Ativador + Iniciador. 
AMINA TERCIÁRIA AROMÁTICA (di-metil-paratoluidina) => Ativador Universal 
PERÓXIDO DE BENZOILA => Iniciador 
 
OBS.: Quando mistura a pasta A com a pasta B, o ativador entra em contato com o 
iniciador. Quebra esse iniciador e forma um radical livre (um ponto da molécula que 
está apto a reagir). 
Quando esse radical encontra com o primeiro monômero, encontra nele a dupla 
ligação entre carbonos (a parte mais instável da molécula). 
Quebra essa dupla ligação e se liga nesse 1° monômero, criando nesse monômero 
um radical livre que estará pronto para reagir com o próximo monômero. Para quebrar 
a dupla ligação e ligar ali. Formando assim a CADEIA DE POLÍMEROS. 
 
 RESTAURADORA I – Prof. Gilberto 
 Bruna Franciele de Oliveira 
 
FASES DESSA POLIMERIZAÇÃO: 
 
1ª) INICIAÇÃO OU INDUÇÃO: Quando mistura as duas pastas do cimento, a amina 
terciária aromática interage com o Peróxido de Benzoíla e forma o radical livre. 
 
2ª) PROPAGAÇÃO: quebra a dupla ligação do próximo monômero e se liga a ele 
formando outro radical livre. E assim por diante. 
 
3ª) TERMINAÇÃO: Chega a um momento que mesmo tendo radical livre já não tem 
mais monômero para reagir. 
 
➔ O Peróxido de Benzoíla (iniciador) que vai criar esse radical livre. Esse iniciador 
é quebrado ao meio e começa a reação. 
 
➔ Quando se propaga, um monômero vai unindo ao outro formando a cadeia de 
polímero. Vai crescendo e vai gerando uma CONTRAÇÃO. 
 
➔ A Amina Terciária Aromática ativa o Peróxido de Benzoíla e fica solta. Por isso, 
todos os cimentos resinosos vão amarelar com o tempo (Amina Terciária 
Aromática amarela). 
 
➔ Em odontologia, a polimerização nunca sessa/termina. A conversão de 
monômero em polímero após ativado é em torno de 70%, quando manipulado 
corretamente. Fica cerca de 30% de monômero residual (CADEIA TERMINAL). 
 
➔ Portanto, se uma restauração quebrar um ´´cantinho´´ pode concertar só essa 
parte, porque tem radical livre ali desses 30% que não foram ativados. 
 
 
 
 
 
 RESTAURADORA I – Prof. Gilberto 
 Bruna Franciele de Oliveira 
• CIMENTO RESINOSO FOTOATIVADO: 
Se apresenta em um pasta, que deve estar ao abrigo da luz. 
LUZ AZUL => Ativador 
CANFOROQUINONA => Iniciador 
 
➔ A Canforoquinona é uma molécula sensível á luz azul. Vem em uma pasta 
onde contém um Co-iniciador ou agente relitor que é a Amina Terciária 
Alifática (di-metil-amino-etil-metacrilato). 
 
➔ A luz em um comprimento de 468 nanômetros (Luz azul) excita a 
Canforoquinona. Então a partir daí a Canforoquinona interage coma Amina 
Terciária Alifática. E as duas vão formar radicais livres, onde ambas vão reagir 
e se unir a cadeia de polímeros (não fica solto para oxidar). Por isso não 
amarela. 
 
• CIMENTO RESINOSO DE DUPLA ATIVAÇÃO: 
1 Pasta Fotossensível; 
1 Pasta químico-sensível. 
➔ É o mais utilizado para cimentação de pino de fibra de vidro e de regiões que 
não são tão finas e estéticas. 
 
➔ Esse cimento ainda amarela, porque possui a Amina Terciária Aromática na 
parte química. Amarela menos, mas ainda é perceptível. 
 
➔ A Canforoquinona precisa receber quantidade certa de luz, se não amarela 
também. O fotopolimerizador precisa ter uma boa calibragem e de vem em 
quando deve-se fazer essa conferência. 
 
➔ A luz azul tem tropia pelo vermelho (afinidade), então não pode ser utilizada 
por muito tempo sem refrigerar.

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