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trabalho 4 semestre - ser social

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SISTEMA DE ENSINO a distância
curso deGRADUAÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL
Acsa pinhal reis 
Maria Alice de Carvalho 
Silvana da silva alves 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAREM GRUPO 
VIOLÊNCIA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
Mogi das Cruzes – SP
2018
Acsa pinhal reis 
Maria Alice de Carvalho 
Silvana da silva alves 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EMGRUPO 
VIOLÊNCIA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Unopar- Universidade Norte do Paraná para as disciplinas: Formação Social, Histórica e Política do Brasil; Acumulação Capitalista e Desigualdade Social; Fundamentos Histórico, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I; Estatística e Indicadores Sociais; Seminário Temático.
Professores: Juliana Lima Arruda, José Adir Lins Machado, Rosane Ap. Belieiro Malvezzi, Hallynnee Rosseto; Paulo Sergio Aragão.
Mogi das Cruzes – SP
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................04
DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................05
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................12
INTRODUÇÃO:
Na atual conjuntura social, deparamos com diversas questões que se configuram como preconceitos, discriminações, desigualdades, dentre outras consideradas fortes agravantes que se configuram em desequilíbrio social, revelando desníveis e principalmente, os inúmeros problemas também de cunho social, que caracterizam uma sociedade.
Considerando esses agravantes sociais, é perceptível o estabelecimento da ordem social se dá através do resgate da cidadania, ou seja, do usufruto dos direitos e cumprimentos dos deveres por cada indivíduo na sua condição de cidadão, perpetuando os valores morais e humanos em detrimento destes problemas sociais. Sendo assim, toda essa temática possibilita uma reflexão sobre “Direitos Humanos” como uma conquista coletiva, que beneficia e valoriza a cada cidadão, sem distinções. `
Com relação à Declaração Universal dos Direitos Humanos, esta foi publicada pela ONU – Organização das Nações Unidas em 1948 e serve de referência para um mundo mais democrático, com mais liberdade (positiva e negativa) e com melhores relações sociais. A liberdade de expressão, de imprensa, o direito ao voto, a igualdade racial e de gênero e a proteção da família, constituem o conjunto de garantias à vida digna e plena, elencadas neste documento. 
 Fazer justiça e entregar esses direitos a todos cidadãos, têm sido os desafios de todos os países membros.
Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, o direito à saúde, educação e principalmente, segurança, que é considerada mais um argumento que vai de encontro com as críticas de que a implementação ou o discurso em prol dos direitos humanos, é o que piora a Segurança Pública. (Artigo III: Todo ser humano têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal). Esse fator é de extrema relevância na contextualização deste trabalho acadêmico, considerando que a “violência” tem sido um forte agravante em detrimento dos “Direitos Humanos”, contradizendo o que fora estabelecido no documento e provocando insegurança para as pessoas, nas suas vivências sociais. 
 Este trabalho tem como objetivo principal, demonstrar o significado do termo “Direitos Humanos” e sua relação direta com a violência e cidadania, contextualizando com as argumentações envolvendo essas temáticas nas disciplinas interligadas à formação em Serviço Social, sendo elas: Ciência Política, Antropologia e Sociologia, que abordam reflexões e provocam discussões sobre os atenuantes que revelam toda a constituição atual da sociedade, no que se refere ao contexto humano e social. Também, será demonstrado uma análise histórica do Serviço Social Tradicional com o posicionamento do Serviço Social no começo da década de 1970 e início dos anos 1980, no seu processo de reconceituação, mediante a reinserção dos movimentos sindicais, políticos e populares no país, lutando pela redemocratização e defesa de diversos interesses concretos da vida cotidiana. 
DESENVOLVIMENTO:
 A História dascivilizações humanas, em diferentes locais de estabelecimento e desenvolvimento, é marcada pelas lutas em prol da defesa dos “Direitos Humanos”, em diferentes campanhas e propostas. Muitas dessas lutas tiveram consolidações favoráveis ou fatalidades, que marcaram definitivamente todo o contexto sócio-político e cultural que refeletiu e serviu de inspiração para toda a humanidade, mediante as causas que culminaram ou ainda culminam os movimentos sociais em diferentes esferas e proporções, na busca pela adequação social e garantia da igualdade e prevalecimento de todos os direitos humanos, como um dever do estado e compromisso de toda a sociedade civil organizada.
 Quando se fala em História dos Direitos Humanos aliada à cidadania, as principais referências estão relacionadas às revoluções, manifestações, atos humanitários e missionários, dentre outros, revelando um indivíduo ou um grupo de indivíduos que se posicionou ou posicionaram de forma crítica e participativa sobre contextos e determinações que atingissem diretamente a adequação socioestrutural de cada indivíduo na sua vida em sociedade. Isso significa, na maioria das vezes, uma oposição a um sistema ou casta política, bem como qualquer determinação de ordem legal que infrija ou comprometa a ordem social, reduzindo o indivíduo aquém dos seus direitos ou lhe exigindo mais comprometimento de deveres em detrimento ao usufruto dos direitos cidadãos.
 Toda a contextualização sobre “Direitos Humanos” em conformidade com à Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, resume-se em um único contexto: “Cidadania”, ou seja, a capacidade de ser cidadão, pois ser cidadão significa ser sujeito de direitos e de deveres. 
 Na visão da Sociologia e da Antropologia, cidadão é todo aquele que está capacitado a participar da vida da cidade literalmente e, extensivamente, da vida da sociedade. No entanto, Machado (2002) discorda deste pensamento quando afirma: “Atualmente, a idéia de cidadania ainda permanece diretamente associada à de ter direitos, uma característica que não parece suficiente para exprimir tal concepção, uma vez que, em termos legais, os direitos não são mais privilégios de determinadas classes ou grupos sociais”. 
 E ressalta:
Um documento fundamentado no balizamento de tal generalização é a Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH), adotada e proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. É certo que violações dos D..H. no sentido explicitado pela DUDH continuam a ocorrer em diversos países nos mais diferentes setores. Entretanto, restringir a idéia de cidadania à de ter direitos pode significar uma limitação da formação do cidadão à vigilância sobre o cumprimento das deliberações da DUDH, ou de outros documentos similares, internacionais ou nacionais. (MACHADO, 2002).
         O sentido etimológico da palavra cidadão deriva da noção de cidade: Civis, palavra latina de dois gêneros que designava os habitantes da cidade, não qualquer habitante, mas apenas os que tinham direitos, os que participavam das atividades políticas. Civitas civitatis, significava a condição de cidadão; civitatem amittere era perder o direito à cidadania, ou o direito a ter direitos políticos. (MACHADO, 2002:13).
 Cidadão é, assim, o habitante da cidade. E, originalmente, o burguês, isto e, o habitante do burgo (cidade). Vê-se, pois, que a questão da cidadania se põe de forma própria com o advento do capitalismo, que significou a constituição da sociedade burguesa, quer dizer, da sociedade centrada na cidade.Nos contextos da Ciência Política, que aborda a questão da cidadania de acordo com o Serviço Social, entende-se que ser cidadão é participar ativamente da vida da cidade, isto é, da polis. Ser cidadão e, pois, agir politicamente, quer dizer, agir segundo as exigências próprias da vida na cidade.  Ser cidadão significa, portanto, participar ativamente da vida da sociedade moderna, isto é, da sociedade cujo centro de gravitação e a cidade. Cabe observar, contudo, que a participação na vida da sociedade se da através de diferentes formas e de diferentes meios como os partidos, os sindicatos, as associações dos mais variados tipos. E o próprio ato da participação exercita e capacita para a participação, formando e constituindo, portanto, o atributo da cidade. Nos tempos atuais o conceito de cidadania envolve o exercício completo dos direitos individuais, sociais, políticos e econômicos, direitos humanos garantidos pela justiça. Entretanto, a garantia formal de direitos não é suficiente, é necessária a sua concretização. É preciso que todos sejam implementados, pois só são plenos quando exercidos em conjunto. (LUETKE, 2004:18).
 Para o desenvolvimento deste trabalho foi importante voltar-se para a idéia de cidadania, constituída, fundamentalmente, por duas esferas básicas: direitos e responsabilidades. Para Arendt e Lefort (em Jelin, 1994), o movimento básico que deve ocorrer para o início da busca da cidadania é a percepção de que se tem direito a ter direitos. Jelin (1994) afirma que, aos poucos, foi-se perdendo a noção de que fazemos parte de um contexto, uma comunidade, e que, devido a nova situação global, que possui um caráter individualista, é cada vez mais difícil ser resgatada esta consciência de que se tem direitos, e de que pode-se e deve-se lutar por eles. 
Pode-se pensar, então, que para um indivíduo tornar-se um cidadão deve possuir um sentimento de pertencimento à uma comunidade, na qual tem função e papel específicos dentro da coletividade, mantendo sua própria subjetividade. 
"Por sua vez, a cidadania em seu duplo sentido (os direitos e as responsabilidades) entra em conflito com o processo de emergências autônomas, manifestando-se então a intrínseca impossibilidade de conciliar os ideais de criação de sujeitos autônomos e de uma comunidade mais justa." (Rorty em Jelin, 1994, p. 46)
 Assim, para o exercício perfeito da cidadania é requerida a igualdade jurídica e de oportunidades, liberdade física e de expressão, educação, saúde, cultura, lazer, trabalho, meio ambiente adequado e saudável, emprego de qualidade, direito ao voto universal e secreto, direito à iniciativa de leis pela população, entre outros direitos componentes do conjunto dos Direitos Humanos. 
O caráter de cidadão não pode depender da condição econômica, social ou de gênero. Deve ser alcançado pela pura e simples existência do indivíduo enquanto ser humano. (LUETKE, 2004:18).
 Vê-se que a dificuldade em conceituar o sentido de cidadania existe porque as representações existentes dela não correspondem sempre a significados exatos.  Por vezes têm–se o conceito associado ao da racionalidade, outras vezes traz em si juízos de valor, relacionada ao aspecto positivo da vida social do indivíduo em oposição ao contexto negativo da não-cidadania, nesse caso, a marginalidade. (FERREIRA, 1993:174). 
Juntamente com esse conceito está presente o da integração e participação do indivíduo na sociedade assim como a imagem da civilidade em oposição á de rudeza. Por causa destas e de outras concepções é que a definição da palavra cidadania encontra tantas dificuldades. (FERREIRA, 1993:175).
Quando ocorre uma luta coletiva pela garantia ou igualdade de direitos numa sociedade civil e organizada, define-se como “Movimentos Sociais” que também perpetuaram ao longo da História como um dos mais importantes exemplos de união em prol de um objetivo comum, quando a busca do mesmo é feita de forma coletiva. Os Movimentos Sociais, embora muitas vezes criticados por alguns representantes políticos, caracterizam-se pela necessidade da população em garantir a dignidade e a justiça social a todos aqueles que necessitam garantir os “Direitos Humanos” como um bem coletivo.
Outro contexto relacionado à cidadania e sua relação com os “Direitos Humanos”, é o crescimento da violência em diferentes formatos, especialmente no meio urbano, devido o aspecto populacional em crescimento e em diferentes formas de vida, aliados às classes sociais e a busca da satisfação das necessidades de sobrevivência, a qualquer custo, gerando conflitos de ordem moral, etnológica, cultural, dentre outros.
Os principais reflexos dessa onda de violência que tem assolado o país, banalizando os direitos humanos, segundo a Ciência Política, a Antropologia e a Sociologia Crítica, são inúmeros fatos que marcaram a História da Humanidade, caracterizando em preconceitos e discriminações, que atingem com muita intensidade algumas pessoas, seja por questões do gênero, do racismo, da precariedade financeira, dentre outros, demonstrando a necessidade de estabelecer uma política de divisão de renda e de criação de oportunidades, sem distinguir as pessoas pelas suas condições étnicas e culturais. 
Um forte exemplo de lutas em prol da promulgação de Políticas Públicas que valorize o sujeito em sua totalidade, independente da sua condição física, etnológica, econômica ou cultural, é a Política da Inclusão, considerando o respeito à diversidade humana, independente de sua condição física, intelectual, social ou outras condições de ordem cultural, etnológica, de gênero e econômica, pois, no atual contexto social, é inadmissível qualquer forma de discriminação devido à promulgação dos direitos humanos como um mecanismo legal, em forma de documento para garantir que todos os sujeitos sejam de fato tratados como cidadãos. Isto significa uma adequação na sociedade, possibilitando a todos os indivíduos pertencentes a um meio social, o acesso aos serviços básicos de saúde, segurança, esporte e lazer, educação, moradia, dentre outros, conforme declarado na Constituição Federal, devendo ser cumprido em toda a sociedade, embora ainda predominem alguns atos de violação dos direitos humanos, como o caso recente de violência ocorrido com a vereadora Marielle Franco, na cidade do Rio de Janeiro, cuja repercussão se estendeu para todo o mundo, causando forte indignação e clamor por justiça. 
O Serviço Social enquanto defensor dos direitos humanos, pressupõe a organização social, garantindo a cada indivíduo, o usufruto dos direitos e o cumprimentos dos seus deveres para com a sociedade, cumprindo de fato o papel cidadão, para contribuir com o fim das desigualdades sociais, ainda muito comum em nossa sociedade, que ocasiona os diversos problemas sociais e degradação da imagem do ser humano perante a essa sociedade. Portanto, essas atribuições do Serviço Social, embora ainda não cumpridas com os méritos atribuídos ao mesmo, estão diretamente associadas ao seu contexto histórico, que o caracterizou como tradicional ou conservador até alcançar o clímax referencial de democratizador. Para tanto, pela análise da História do Serviço Social, inicialmente desenvolvido como ordem missionária pela Igreja, como forma de promover a caridade e o assistencialismo, posteriormente por voluntários que detinham poder aquisitivo ou interesse em arrecadar para promover a caridade, oferecendo aos que tinham pouco ou que não tinham gêneros e serviços de atendimento às necessidades básicas para ajudar uns aos outros e promover a justiça social. 
 No contexto histórico, o Serviço Social, até ser caracterizado como uma área do conhecimento humano e de profissionalização tornara uma vertente conservadora e tradicional e para se convergir em conformidade com o momento histórico vivido pelo Brasil, em cada etapa do seu desenvolvimento e valorização, necessitava agrupar as novas bases técnicas e científicas ao fazer profissional, sem, no entanto, romper com as bases do surgimento da profissão.Os movimentos comunitários deveriam estar sempre montados em um tripé de armação próprio de um trabalho participativo e coerente. Esse tripé de armação deve ser composto das seguintes variáveis: conscientização, mobilização e organização, pois, primeiro, deve-se formar uma estrutura de consciência, deve mostrar e se aprender os seus deveres e obrigações e deve-se estar bem clara na mente de cada comunitário qual é a sua luta e o seu objetivo. O que se nota cotidianamente são associações sendo formadas por conveniência de pretensa liderança que busca a congregação de votos para as próximas campanhas e nunca um trabalho pelo povo. (BASTOS, 2006:54).
 Pode-se demarcar duas fases dos movimentos sociais: a de resistência, articulada em lutas específicas e localizadas, bastante mobilizadara e agregadora de vários setores de oposição ao regime político então vigente e uma segunda fase, após 1980, quando ocorre a reformulação partidária e a Igreja deixa de ser o único centro agregador das demandas populares na periferia, em termos participativos.
 Na evolução do Serviço Social após a sua ruptura com o conservadorismo e conversão do mesmo no meio acadêmico, demonstra seu apogeu na década de 1980, sendo esse período marcado como um período de maioridade intelectual do Serviço Social, pois, a partir de sua consolidação acadêmica, percebe-se uma aproximação e comprometimento com a perspectiva ontológica original de Marx. Questão primordial para compreensão acerca do significado social da profissão na sociedade capitalista, bem como das suas ambigüidades, inerentes à prática profissional, ou seja, no dilema de se apresentar enquanto trabalhador liberal e na prática atuar na condição de assalariado, além de mediar às relações entre quem demanda (trabalhadores) e quem remunera seus serviços. 
 Conclui-se que o Serviço Social brasileiro passou por diversas alterações ao longo das últimas décadas. Nesses quase oitenta anos de profissão no país, os últimos trinta anos registram um importante amadurecimento do posicionamento crítico ao projeto capitalista de sociedade. 
 As transformações vividas seguidamente pelo capital, para a manutenção de sua hegemonia, colocam desafios constantes e cada vez mais complexos aos assistentes sociais, que precisam criar estratégias de intervenção que materializem a construção profissional histórica de emancipação da classe trabalhadora. Assim o assistente social precisa ter uma apreensão crítica das relações sociais, na perspectiva da totalidade, realizar constantes análises do movimento histórico da sociedade brasileira, compreendendo o significado histórico da profissão e considerando as novas formulações entre o público e o privado para a identificação das demandas sociais (CFESS, 2011). 
CONCLUSÃO
 Os Direitos Humanos, conforme á Declaração Universal dos Direitos Humanos, em documento produzido pela Organização das Nações Unidas – ONU, é a garantia da dignidade de vida para cada indivíduo, mediante a sua vivência em sociedade. Isso significa que cada conquista incluída nessa Declaração, foi fruto de lutas e movimentos sociais organizados de forma coletiva para que a justiça social prevalecesse em todos os contextos desse documento, não apenas como uma teoria, mas um projeto de vida que pressupõe a garantia de direitos para as atuais e futuras gerações.
 O Serviço Social é uma área do conhecimento humano, necessária à inserção e adaptação do indivíduo na sociedade, que é construída constantemente pelas atuações de cada indivíduo, especialmente daqueles que praticam conscientemente a sua função cidadã. Nesta concepção cidadã, o homem anseia: ser respeitado dignamente para viver em paz e disposto a exercer com soberania seus deveres, garantindo seus direitos com consciência, sem contradizer as determinações legais instituídas pelos próprios homens. 
 Atualmente, os assistentes sociais trabalham diretamente com essas concepções, proporcionando uma parceria em busca do alcance dos objetivos, pois os assistentes sociais estabelecem como meta, o equilíbrio social e a dignidade das pessoas, motivo pela qual, intervém junto com essas organizações, em busca do equilíbrio social.
 Esse trabalho demonstrou a importância da coletividade na reivindicação dos direitos e como essa organização influenciou e influencia as pessoas lutarem pelas causas comuns e coletivas, vislumbrando a justiça social e a dignidade humana, com o intuito de prevalecer à igualdade e a formação de uma sociedade mais justa e com melhores condições de sobrevivência a todos, independente da condição socioeconômica e cultural de cada indivíduo na sociedade. Portanto, é preciso que cada um cumpra seu papel cidadão e busque a adequação social em todas as esferas da sociedade, perpetuando com méritos, os verdadeiros “Direitos Humanos”, idealizada e documentada pela ONU, atribuindo ao Serviço Social, alguns méritos que possam defrontar contra a violência de toda a natureza e violação dos direitos humanos, para a promoção da igualdade e justiça social. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ORTIZ, F. G. O Serviço Social no Brasil: os fundamentos de sua imagem e da autoimagem de seus agentes. Rio de Janeiro: Epapers, 2010. 
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