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Psicologia Escolar

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO I
PSICOLOGIA ESCOLAR
RECIFE, 11 de junho de 2020
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO I
PSICOLOGIA ESCOLAR
EMANUELE DE LOURDES L. MARTINS - 201908402717
GIDEÃO FÉLIX DA HORA - 201802307176
JACQUELINE B. DE M. MARANHÃO - 201908426136
MARIA EDUARDA DA SILVA SANTOS - 201908634626
VANESSA RODRIGUES DE FRANÇA - 201908472057
VERINEZ MIKELLE DE MELO B. ROCHA - 201908426381
VITORIA RANYELLY C. D. NASCIMENTO - 201908634391
RECIFE, 11 de junho de 2020
INTRODUÇÃO
A abordagem sobre a psicologia escolar nos trouxe um conhecimento mais amplo sobre a atuação do psicólogo nesta área de atuação. Compôs-se em identificarseu percurso histórico, a compreensão de seu papel no processo de escolarização, suas técnicas e abordagens utilizados pelo profissional, sua finalidade, suas necessidades e a importância de sua presença na comunidade escolar.
O estudo aborda também a relevância da presença do psicólogo escolar no processo de ensino aprendizagem e sua atuação junto com a equipe multidisciplinar no ambiente educacional. Bem como sua valorização e reconhecimento através de dispositivos legais no atual ordenamento jurídico brasileiro.
Buscou-se através de entrevista, um conhecimento prático de suas atividades na instituição escolar. A entrevistada foi a psicóloga Ellellya Souza, que exerce sua função de psicóloga escolar junto a escola Santa Terezinha, inscrita no Conselho Regional de Psicologia sob o n. 02/15483.
A PSICOLOGIA ESCOLAR
A Psicologia Escolar é uma área que se desenvolveu juntamente com a Psicologia Geral. Os conhecimentos produzidos no campo da aprendizagem, da percepção e da memória auxiliaram as reflexões do processo ensino-aprendizagem, possibilitando o surgimento da Psicologia Escolar no final do século XIX.
A inclusão do trabalho do psicólogo nas escolas começou no Brasil no século XX. Contribuindo com teorias do desenvolvimento, as atribuições que cabiam ao profissional de psicologia eram: avaliar e diagnosticar alunos em relação à aprendizagem. Inicialmente, a ideia era solucionar os problemas que impediam a aprendizagem do aluno ou do grupo, ou seja, ajustar os alunos às condições de aprendizagem que a escola proporcionava e diagnosticar e encaminhar aqueles que não acompanhavam a rotina escolar.
O psicólogo escolar desenvolve, apoia e promove a utilização de instrumental adequado para o melhor aproveitamento acadêmico do aluno a fim de que este se torne um cidadão que contribua produtivamente para a sociedade. ​A Psicologia Escolar tem como referência conhecimentos científicos sobre desenvolvimento emocional, cognitivo e social, utilizando-os para compreender os processos e estilos de aprendizagem e direcionar a equipe educativa na busca de um constante aperfeiçoamento do processo ensino e aprendizagem.
Aprimora atividades direcionadas com alunos, professores e funcionários e atua em parceria com a coordenação da escola, familiares e profissionais que acompanham os alunos fora do ambiente escolar. A partir de uma visão sistêmica, age em duas frentes: a preventiva e a que requer ajustes ou mudanças. Desta forma, contribui para o desenvolvimento cognitivo, humano e social de toda a comunidade escolar.
Hoje, o objetivo da Psicologia Escolar é ser um esteio para o desenvolvimento global do estudante. Através de ações com diretores, professores, orientadores, pais e os próprios alunos, o trabalho se dirige à prevenção.​ A partir de uma atuação em equipe multidisciplinar, o psicólogo escolar é um mediador e ao mesmo tempo um interventor que oferece informações e alternativas para as diversas áreas e situações que envolvem o dia-a-dia das escolas.
Ao psicólogo escolar cabe integrar a teia de relações e fazer parte da equipe multiprofissional, que envolve o processo ensino e aprendizagem levando em conta o desenvolvimento global do estudante e da comunidade educativa. ​
Embora o senso comum da sociedade e a formação inicial dos psicólogos os levem a pensar que a escola é o único espaço de atuação do psicólogo escolar. Na verdade, sua atuação inclui, além das escolas, consultorias a órgãos que atuam em processos de aprendizagem (Sebrae, Sesc, Sesi, etc.); com projetos para escolas; serviços públicos de saúde e educação; trabalhos de extensão universitária e projeto em ONGs. O mais importante não é o local de trabalho e sim os pressupostos e finalidades da sua atuação como psicólogo escolar.
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA ESCOLAR EM SITUAÇÃO DE PANDEMIA
Os psicólogos aconselham que seja criado e construído uma cartilha. Para realização da cartilha, mediante à situação atual, o psicólogo precisa conhecer as realidades do ambiente escolar atendidos, contendo orientações sobre hábitos saudáveis, saúde emocional e sobrevivência, pois de alguma forma, auxiliam essas comunidades das mais variadas formas de (sobre)vivência em seus contextos. A ideia é que com o intermédio da escola, as recomendações contidas na cartilha alcancem a comunidade de uma forma geral. Portanto, é viável que a matéria contenha informações referente a diversos assuntos, que incluem hábitos de higiene, dicas de saúde mental, sugestão de brincadeiras etc. A questão do diálogo recebe uma atenção importante, pois entende-se que a possibilidade de falar e de escutar contribui para diminuir as angústias e inseguranças cotidianas, ainda mais nesse momento caótico em que estamos vivendo.
A FINALIDADE DO PSICÓLOGO NA SUA ATUAÇÃO
Pode-se compreender que a atuação da psicologia no ambiente escolar contribui bastante, tanto no desenvolvimento da aprendizagem, quanto para melhorar os relacionamentos interpessoais e intergrupais dos alunos, professores e comunidade em geral.
A Psicologia escolar tem um direcionamento diferente da psicologia clínica, contrariando as opiniões do senso comum, não trata pacientes que apresente disfunção patológicas. A psicologia escolar tem como finalidade, trabalhar questões para ampliar as possibilidades de aprendizagem, fazer intervenções referente a comportamentos no ambiente escolar; aconselhamento; orientação vocacional, mediação de conflitos, intervenção socioeducativa.
A PSICOLOGIA ESCOLAR ATUALMENTE
É de grande importância a presença e a contribuição do psicólogo escolar no âmbito educacional. E com a promulgação da lei 13.935/19 ampliou a visibilidade deste profissional para a sociedade e deu-lhe também um grau de destaque e importância na comunidade escolar. Apesar de ser uma lei recente, com caminhos a serem consolidados, propicia o desenvolvimento de seu efetivo papel como psicólogo escolar. Ou seja, atuação de um profissional habilitado e capacitado para atender as demandas específicas da área educacional.
Assim disciplina a referida lei:
Art. 1º. As redes públicas de educação básica contarão com serviços de psicologia e de serviço social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação, por meio de equipes multiprofissionais.
§ 1º. As equipes multiprofissionais deverão desenvolver ações para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar, atuando na mediação das relações sociais e institucionais.
§ 2º. O trabalho da equipe multiprofissional deverá considerar o projeto político-pedagógico das redes públicas de educação básica e dos seus estabelecimentos de ensino.
Art. 2º. Os sistemas de ensino disporão de 1 (um) ano, a partir da data de publicação desta Lei, para tomar as providências necessárias ao cumprimento de suas disposições.
ENTREVISTA
Estágio Supervisionado Básico I em Psicologia (SDE3820/3499344) Docente: Dayse Arianne de Souza 
Universidade Estácio de Sá – Polo Abdias, Recife/PE.
Entrevista - psicólogo escolar. 
Entrevistada:PSICÓLOGA ELLELLYA SOUZA - CRP 02/15483 
Entrevistadores: 
● Vitoria Ranyelle Cavalcanti Do Nascimento (201908634391); 
● VerinezMikelle de Melo Batista Rocha (201908426381); 
● Vanessa Rodrigues de França (201908472057); 
● Jacqueline B. De M. Maranhão(201908426136); 
● Maria Eduarda da Silva Santos (201908634626); 
● Emanuele de Lourdes Lima Martins (201908402717). 
● Gideão Félix da Hora (201802307176)
Perguntas
1. A psicologia é uma profissão que possibilita ao profissional uma ampla atuação. O que a levou em se especializar na área da psicologia escolar? Quais as condições necessárias para realizar seu trabalho? Você as tem? 
R – Eu sempre achei a área da educação muito fascinante, no sentido de entender que de fato a educação muda, transforma, faz a diferença na vida do indivíduo. Daí veio meu interesse pela psicologia escolaronde posso,dentrodomeucampodeatuação, tambémcontribuir parafazer a diferença na vida das crianças e adolescentes. Precisamos estar preparados, habilitados sempre buscando melhoriacontínua para atendermos as demandasquesujemquesãodemaioriacomplexa e subjetiva como: escuta de alunos, pais eprofessores, intervenção nosconflitosemsaladeaula,intervençãonostranstornos de aprendizagem, saúde mental, inteligência emocional, também observando e atuando na motivação e desempenho escolar. Lembrando que fazemos a escuta e as intervenções pontuais, observando a necessidade de psicoterapia fazemos o encaminhamento. Também dependemos de recursos físicos como por exemplo salaspara as escutas diárias, materiais para trabalhos em sala de aula,matérias para intervir nos processos ensino-aprendizagem, entre outros.Nem sempre vamos encontrar condições favoráveis, recursos faltarão, mas como profissionais precisamos estar aptos a desempenharnossa função da melhor forma possível, sempre com o objetivo de ajudar e desenvolver o outro. 
2. Quais os setores que o psicólogo escolar pode atuar e os serviços que ele pode prestar e oferecer na área escolar? 
R – Na escola Santa Terezinha sou do setor S.O.E (Serviço de Orientação Educacional), onde trabalho de forma multidisciplinar com a psicopedagoga. Além de algumas atividades já mencionadas anteriormente tambémposso destacar serviços de: orientação profissional, orientação sexual, orientação e prevenção do bullying escolar, elaboração deprojetos para alunos, pais, professores e comunidade. 
3. Quais as metas e objetivos que o psicólogo escolar utiliza nos seus planejamentos junto com as diretrizes da área em que atua.
R – Contribuir para o desenvolvimento dos alunos de forma generalista nos aspectos cognitivos, emocionais e sociais. Estar alinhada com os objetivos pedagógicosda instituição, atuar juntoaosprofissionaisdainstituiçãonosentidodeproporcionar afetividade no ensino aprendizagem, atuar junto aos pais e responsáveis.
4. Na prática há diferença entre a Psicologia Escolar e a Psicologia da Educação ou essa dicotomia é apenas acadêmica? Justifique. 
R – Considero sim, como diferentes.Porém, observo uma dependendo muito da outra, pois a psicologia escolar sendo osprocessosdodiaa dia, os processos práticos e nossa atuação precisa estar embasadas teoricamente, bem como, a psicologia educacional estando voltada para as pesquisas teóricas onde muito sepesquisaeseembasamnas atuações práticas. Ou seja, no meu ver elas se completam. 
5. Você tem autonomia nas decisões relacionadas a suas atividades? Descreva as atividades que o psicólogo escolar exerce e as ferramentas que ele utilizar para executá-la no dia a dia? 
R – Sim, tenho autonomia. 
Atuar junto ao professor e aos seus alunos auxiliando nas motivações, nos processos ensino aprendizagem, nas demandas emocionais;atuar junto aos pais e responsáveis;atuar junto aos alunos; ações para os pais e responsáveis; ações de orientação profissional, ações de datas comemorativas,ações preventivas sobre racismo, uso de drogas, sexualidade, bullyingescolar etc.;intervenção nos conflitos, ações para trabalhar a inteligência emocional e saúde mental e estar junto na elaboração do planejamento pedagógico. 
6. Afirmar-se que a presença do psicólogo escolar colabora de forma efetiva na melhoria da qualidade do processo de ensino, aprendizagem e convivência na comunidade escolar, atuando como um agente de mudança. Como você vê a participação e o acolhimento pela equipe multidisciplinar da escola e as famílias no desenvolvimento do seu trabalho? Justifique. 
R – Veja de forma bastante positiva. Na escola que atuo presencio diariamente o respeito pelo profissional de psicologia no âmbito escolar, tanto dos demaisprofissionaiscomo dos familiares e responsáveis. Todos são muito abertos, solícitos,disponíveis e participativos aos projetos e intervenções. 
7. Cumpre salientar que o conflito é um elemento da dinâmica social e pessoal do indivíduo e muitas vezes é necessário a intervenção de um mediador na resolução desses conflitos. No âmbito escolar, as demandas estão direcionadas para conflitos interpessoais, intrapessoais e/ou intergrupais? Quais ferramentas que o psicólogo escolar pode utilizar nesses tipos de demandas? Justifique e exemplifique com uma atuação/intervenção que você realizou. 
R – Podemos perceber que no âmbito escolar, os conflitos surgem atodo momento e nas suas diversas esferas (interpessoal, intrapessoal e intergrupais) sendo sempre muito complexo, onde faço as intervenções a partir da escuta que fiz. Ao surgir um conflito, sempre busco utilizar da escuta (escuta dogrupo ou escuta individual). Após a escuta, dependendo do que foiexposto, faço as intervenções pontuais individualmente. Ao ocorrer um conflito com um grupo, busco entender o houve fazendo a escuta de todos. E ao identificaraproblemática,identificoo foco principal do conflito e posteriormente, sendo possível, faço uma dinâmica com o grupo. Quando fizer a escuto e perceber que o conflito foi gerado devido a questões de comunicação, eu busco uma dinâmica de grupo que vátrabalhar a reflexão a respeito de como é importante se comunica deforma assertiva.
8. Existem critérios específicos para encaminhar um aluno à acompanhamento clínico? Até que ponto um psicólogo escolar pode acompanhar um aluno em suas demandas psicológicas?
R –Precisamosestarconstantementeobservandooscomportamentos e ter uma escuta ativa diariamente, pois o acompanhamento clínico poderá surgir de várias demandas como: Quando um professor me procura e informa que acha que um alunoestá com dificuldades de aprendizagem, verificamos quais os comportamentos que levaram o professor ter essa conclusão. Se verificarmos, que tais comportamentos estão ligados a algum transtorno de aprendizagem, chamamos a família e informamos a necessidade de um acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Quando surge alguma demanda do próprio aluno. Normalmente fazendo a escuta desse aluno precisamos estar atentos e observarseus sentimentos, emoções, suas angustias, como aquela demanda está afetando sua vida, seus estudos, seu convívio com os demais. Já identificamos a necessidade de encaminhar o aluno para acompanhamento clínico através dos desenhos que ele fazia. O professor nos trouxe os desenhos e ao fazer a escuta do aluno ele disse que tinha pensamentos suicidas. Jáfizaescutadeum alunoqueestavamuitoangustiadopornão sabera profissão que iria escolher para prestar vestibular.Comestealunooescutei mais algumas vezes fazendo algumas intervenções pontuaisreferentea orientação profissional. Após algum tempo percebiqueele já estava lhe dando bem melhor com suasincertezasemaistranquilo.Neste caso não fiz o encaminhamento para acompanhamento clínico. Entre outras situações.
9. É certo que Cuidar do emocional é tão importante quanto cuidar da saúde física. Geralmente há uma preocupação muito grande como abordar assuntos relacionados à saúde mental (comobulling,depressão, crise de ansiedade, suicídio), na comunidade escolar, o quedificulta, muitas vezes, o acesso das pessoas a informações para lidarcom essas dificuldades.Na sua opinião, qual o grau de importância desse assunto ser abordado no âmbito escolar? Justifique. 
R – Percebo que estamos em um momento, que não podemos nos privar e nem privar nossos alunos de problemáticas tão importantes.Precisamos estar, não somente identificando tais assuntos no cotidiano escolar, mastambémlevandotaisconhecimentosaosalunoscomo forma preventiva e de proteção, principalmente, aos nossos pré-adolescentes e adolescentes.As questões emocionais estão cada vez mais, sendo colocadas emdestaque e não podemos mais nos distanciar desta realidade, inclusive, a BNCC (Base curricular Comum Nacional) propôs novas diretrizes, onde as escolas deverão incluir as competênciassocioemocionais nos seus currículos. Assim, teremos que proporcionar a alunos, professores,responsáveis e comunidade, ações para o desenvolvimento da inteligênciaemocional englobando a saúde mental. 
10.Você acredita que, nos dias atuais, a psicologia escolar vem gradualmente obtendo mais visibilidade e credibilidade no contexto educacional ou ainda enfrenta circunstancias limitantes? Qual contribuição que a Lei 13.935/19 trouxe para os profissionais da área de psicologia escolar e quais benefícios para a comunidade escolar? 
R – Minha percepção é que a psicologia escolar vem crescendo, poisvejo que cada vez mais as escolas buscam incluir tal profissional em sua equipe multiprofissional. Acho que a lei 13.935/19 ​nos ​trouxe mais visibilidade, pois, nesse período houve mobilização, ênfase, destaque, muito se falou sobre aimportância e contribuições deste profissional para a comunidadeescolar, beneficiandoprincipalmenteosalunosqueterãoprofissionaiscorretos, habilitados e capacitados para atender as demandas específicas e contribuindo para o desenvolvimento psicossocialdestes. 
11.Qual a situação atual no mercado de trabalho para os recém-formados eque conselho você dá para quem quer se especializar em psicologia escolar?
R – Acho que o mercado está sempre aberto para quem está bem preparado, o mercado sempre está aberto para os profissionais que buscam se diferenciar na multidão. Então, estudem, se atualizem e busquem estágio. Muitas vezes o estágio é a porta de entrada para o mercado de trabalho. Conhecimento nunca é demais
CONCLUSÃO
O presente trabalho delineou um breve estudo sobre a atuação do psicólogo na área da psicologia escolar. Que tem no seu campo de ação o processo de ensino e aprendizagem apoiado no desenvolvimento emocional, cognitivo e social da comunidade escolar (aluno, equipe escolar, família e sociedade).Contudo, seu estudo comporta amplos e minuciosos estudos que não foram esgotados nesta pesquisa, que podem ser abordados em outras oportunidades. 
Este trabalho foi realizado com base em pesquisas bibliográficas e entrevista de profissional atuante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEI 13.935/19Presidência da República, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13935.htm
MINISTÉRIO PÚBLICO, Conselho Nacional do. Diálogos e mediação de conflitos nas escolas, guia prático para educadores, 2014.
PSICOLOGIA, Conselho Nacional de – 14 Região Mato Grosso do Sul. Saberes, Processos e Práticas do Psicólogo Escolar/Educacional.
DIÁLOGOS, Revista. Psicologia, ano 15, n.11, agosto de 2019.
LEI 13.935/19, Presidência da República. 
SOUZA, Marilene Proença Rebello de. (2009). Psicologia Escolar e Educacional em busca de novas perspectivas. Psicologia Escolar e Educacional, 13(1), 179-182. https://doi.org/10.1590/S1413-85572009000100021
VANALLI, Ana Carolina Gravena. Mestre em Educação Especial e doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. A Psicologia Escolar e a Percepção dos profissionais da Educação.

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