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Questionário de Microbiologia

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· Conceitue toxicidade seletiva.
Toxicidade Seletiva: característica que todo antimicrobiano deveria
apresentar, pois reflete-se na capacidade de atuar seletivamente sobre o
microrganismo, sem provocar danos ao hospedeiro.
· Quais os principais grupos de antimicrobianos seus respectivos mecanismo de ação ?
Os antimicrobianos antibacterianos são classificados em bactericidas e bacteriostáticos.
Bactericidas são aqueles capazes de matar ou lesar irreversivelmente as bactérias.
Ex.: Beta-lactâmicos, Aminoglicosídeos, Glicopeptídeos, Quinolonas
Bacteriostáticos são os que inibem o crescimento e a reprodução bacteriana sem provocar sua morte imediata, sendo reversível o efeito, uma vez retirada a droga.
Ex.: Macrolídeos, Linezolida e Lincosaminas
Considerando mecanismo de ação –
As principais Classes de Antimicrobianos inibem 4 alvos principais:
· Biossíntese da parede celular;
· Síntese Protéica;
· Biossíntese de ácidos nucléicos (RNA e DNA);
· do ácido fólico e alterações na permeabilidade da membrana celular.
· Aponte os principais mecanismos de resistência dos microrganismos aos agentes antimicrobianos.
 A resistência a determinado antimicrobiano pode constituir uma propriedade intrínseca de uma espécie bacteriana ou uma capacidade adquirida. Para adquirir resistência, a bactéria deve alterar seu DNA, material genético, que ocorre de duas formas:
· indução de mutação no DNA nativo;
· introdução de um DNA estranho - genes de resistência - que podem ser transferidos entre gêneros ou espécies diferentes de bactérias.
1. Há uns 3,5 bilhões de anos, na terra, época, que os primeiros seres vivos, bactérias rudimentares, se multiplicavam nos oceanos. Algumas se tornavam mais complexas: graças a uma mexidinha no DNA aqui, outra ali, ganhavam genes novos e, com eles, habilidades bioquímicas inéditas. Outras foram abandonando genes, até ficarem tão simples que começaram a sequestrar o maquinário de bactérias normais para se reproduzir. Essa é uma de várias hipóteses para a origem dos vírus: eles seriam ex-bactérias que se tornaram cada vez mais rudimentares.
Disponível em: https://super.abril.com.br/especiais/virus-vida-e-obra-do-mais-intrigante-dos-seres/. Acesso 02/06/2020.
Sobre este tema responda ao que se pede abaixo:
A. Quais as estruturas e composição molecular dos vírus?
Os vírus exibem muitas formas e tamanhos. É necessário dispor de informações sobre a estrutura dos vírus para sua classificação e o estabelecimento de relações entre a estrutura e a função das proteínas virais. As características estruturais peculiares de cada família de vírus são denominadas pelas funções do virion: morfogenese e liberação das células infectadas; transmissão para novos hospedeiros; e fixação penetração; e desnudamento em células recém-infectadas.
O conhecimento da estrutura dos vírus é necessário para que compreendam os mecanismos de certos processos como a interação das partículas virais com receptores de superfície celular e anticorpos neutralizantes, o que também pode levar o planejamento racional de fármacos antivirais, capazes de bloquear fixação, o deslocamento ou a organização dos vírus e células suscetíveis. Já a composição possui as proteínas estruturais dos vírus desempenham várias funções importantes. 
O principal objetivo é facilitar a transferência do ácido nucleico viral de uma célula hospedeira para outra. Servem para proteger o genoma viral contra a inativação por nucleases, além disso, participam na fixação da partícula viral a uma célula suscetível e são responsáveis pela simetria estrutural da partícula viral.
B. Como vírus são classificados?
Classificação morfológica 
Podem ser classificados com base na arquitetura do capsídeo.
• Vírus helicoidais – O genoma viral está no interior de um capsídeo 
cilíndrico oco com estrutura helicoidal.
• Vírus poliédricos – O capsídeo da maioria deles tem a forma de um 
icosaedro. São exemplos o adenovírus e o poliovírus.
• Vírus envelopados – o capsídeo é coberto por um envelope.
Vírus complexos – alguns vírus, especialmente os bacterianos, pos-
suem estruturas complicadas e por isso são denominados complexos. 
Um bacteriófago ou gagos (vírus que atacam bactérias) é um exemplo 
de vírus complexo. Um fago é capaz de aderir à parede celular de uma 
bactéria hospedeira, perfurando-a e nela injetando seu DNA. O cap-
sídeo proteico do fago, formado por uma “cabeça” e uma “cauda”, 
permanece fora da bactéria.
C. Descreva o ciclo viral e os mecanismo de patogenicidade dos vírus.
O processo fundamental da infecção viral consiste no ciclo de replicação dos seus pontos a resposta do celular a infecção pode variar de efeitos não aparentes a efeitos citopatológicos, com a consequente morte celular, até hiperplasia ou câncer.
A patogênese viral é o processo que ocorre quando os vírus infectam um hospedeiro. Um vírus é patógeno quando determinado hospedeiro quando se mostra capaz de infectar e desencadear sinais de doença nesse hospedeiro. Uma cepa de determinado vírus é virulenta que outra quando o costume induzir doença mais grave que o hospedeiro suscetível. As etapas específicas que a patogénese viral implica são as seguintes penetração do vírus no hospedeiro, replicação viral primária, disseminação do vírus, celular, resposta imunológica do hospedeiro, eliminação do vírus ou estabelecimento de infecção persistente e disseminação viral.
D. Elabore um quadro com as principais Infecções virais.
	Principais
	Infecções Virais
	Infecções Respiratórias
	Infecções respiratórias: infecções do nariz, da garganta, das vias respiratórias superiores e dos pulmões
As infecções respiratórias mais comuns são as infecções do trato respiratório superior, as quais incluem dor de garganta, sinusite e o resfriado comum.
	Infecções Gastrointestinal
	As infecções do trato gastrointestinal, como gastroenterite, são comumente causadas por vírus, como norovírus e rotavírus.
	Fígado
	essas infecções resultam em hepatite.
Sistema nervoso: alguns vírus, como o vírus da raiva e o vírus do Oeste do Nilo, infectam o cérebro, causando encefalite. Outros infectam as camadas de tecido que recobrem o cérebro e a medula espinhal (meninges) causando meningite ou poliomielite.
	Cútis
	As infecções virais que afetam somente a pele às vezes resultam em verrugas ou outras manchas. Muitos vírus que afetam outras partes do corpo, como catapora, também causam uma erupção cutânea.
	Placenta e Feto
	Alguns vírus, como o vírus Zika, o vírus da rubéola e o citomegalovírus, podem infectar a placenta e o feto de gestantes.
2. Algumas espécies de fungos trazem grandes prejuízos aos seres humanos, como a deterioração de alimentos, doenças como candidíase, pano branco, micoses, aspergilose pulmonar etc., no entanto, outras espécies são extremamente importantes, como veremos a seguir. Além de causem doenças os fungos são importantes como decompositores e na indústria alimentícia e de bebidas, os fungos também são muito importantes na indústria farmacêutica, na produção de antibióticos como a penicilina, descoberta por Alexander Fleming no ano de 1929, que é amplamente empregada nos dias atuais.
A respeito dos fungos responda os seguintes questionamentos abaixo.
A. Como é a morfologia dos fungos?
Características Gerais:
• Durante muito tempo os fungos foram 
classificados como vegetais
• Somente a partir de 1969 passaram a ser 
classificados em um reino à parte: Reino Fungi
• Reino Fungi: fungos macroscópicos e fungos 
microscópicos.
• Os fungos apresentam um conjunto de 
características próprias que os diferenciam das 
plantas: – Não sintetizam clorofila; – Não tem celulose na sua parede celular, 
exceto alguns fungos aquáticos, e – Não armazenam amido como substância de reserva.
B. Comente sobres as diferenças de fungos unicelulares, filamentosos e dimórficos.
 Fungos unicelulares (leveduras)
• Células ovais ou esféricas – 1 a 10μm.
• Reprodução por brotamento ou cissiparidade.
• Crescimento geralmente rápido formando colônias cremosas ou mem-
branosas e ausência de hifas aéreas.
• Em determinadascondições, células em reprodução permanecem ligadas 
à célula-mãe, formando pseudo-hifas.
Fungos filamentosos (bolores) 
• Multicelulares formados por estruturas tubulares (hifas – 2 a 10μm) o 
conjunto dessas estruturas constitui o micélio.
• As hifas podem ser contínuas (cenocíticas ou asseptadas) ou apresentar 
divisões transversais (hifas septadas).
 Fungos dimórficos 
• Apresentam em determinadas condições a fase leveduriforme (37°C, alta 
tensão de CO2) e em outras a fase filamentosa.
• A fase de levedura se reproduz por brotamento, enquanto que a fase 
filamentosa produz hifas aéreas e vegetativas.
• O dimorfismo nos fungos dependente da temperatura de crescimento. 
Crescido a 37°C, o fungo apresenta forma de levedura. Crescido a 25°C, 
ele apresenta a forma filamentosa. Em alimentos com colônias de fungos (pães, extrato de tomate, 
tomates, queijo e outros), as hifas que em conjunto formam o micélio, e 
as diversas colorações.
C. Quais as patologias causadas por estes microorganismos?
Os fungos são responsáveis por uma grande quantidade de doenças, as denominadas micoses. Estas geralmente atingem unhas, cabelos e pele, provocando manchas brancas e avermelhadas que desencadeiam muita coceira. Vale destacar, no entanto, que existem doenças fúngicas que atingem também órgãos internos.
 D. Descreva as principais infecções fúngicas: micoses superficiais e sistêmicas; toxinas fúngicas relacionadas à intoxicação alimentar e fungos oportunistas.
As micoses podem ser divididas em superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas. As superficiais são aquelas que atingem a parte superficial da pele e haste dos pelos. Nas micoses cutâneas, observa-se que os fungos atingem camadas mais profundas da pele, dos pelos ou unha. As subcutâneas atingem a pele e o tecido subcutâneo, sendo os fungos normalmente introduzidos por meio de trauma. As micoses sistêmicas, por sua vez, são aquelas que atingem os órgãos internos e normalmente são adquiridas por inalação. Por fim, temos as micoses oportunistas, que atingem apenas doentes com grandes problemas imunológicos.
3. Descreva as principais infecções fúngicas: micoses superficiais e sistêmicas; toxinas fúngicas relacionadas à intoxicação alimentar e fungos oportunistas.
As micoses podem ser divididas em superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas. As superficiais são aquelas que atingem a parte superficial da pele e haste dos pelos. Nas micoses cutâneas, observa-se que os fungos atingem camadas mais profundas da pele, dos pelos ou unha. As subcutâneas atingem a pele e o tecido subcutâneo, sendo os fungos normalmente introduzidos por meio de trauma. As micoses sistêmicas, por sua vez, são aquelas que atingem os órgãos internos e normalmente são adquiridas por inalação. Por fim, temos as micoses oportunistas, que atingem apenas doentes com grandes problemas imunológicos.
4. De acordo com a Taxonomia a família Enterobacteriaceae é constituída por 53 gêneros e cerca de 170 espécies conhecidas.De todos estes, sabe-se que 26 gêneros são causadores de infecções em seres humanos. As enterobactérias estão amplamente distribuídas na natureza e são encontradas no solo, água, frutas, vegetais e produtos de origem animal, como a carne e ovos. Sua ecologia é variável, bem como seu potencial patogênico para o homem, animais e vegetais. A nomenclatura das Enterobacteriaceae é complicada e se baseia nas características bioquímicas e antigênicas. Recentemente, a aplicação de novas tecnologias, tais como a hibridização do DNA, provocaram numerosas mudanças na classificação com novos gêneros e novas espécies que foram descobertas, sendo que algumas são raras e de difícil isolamento.
Responda aos itens a seguir relacionados a família Enterobacteriaceae:
A. Comente a classificação em coliformes totais e fecais.
O gênero Enterobacter faz parte do grupo de bactérias coliformes, não pertencendo aos coliformes fecais (ou coliformes termotolerantes), como a E. coli, visto que não cresce à temperatura de 44,5ºC na presença de sais biliares.
B. Quais as características morfológicas bioquímicas desse grupo de microorganismos
São menos espessa, mais complexa, membrana externa, barreira seletiva e tem efeito tóxico.
Composição: fosfolipídios, lipoproteínas, lipopolissacarídeos (LPSs). São bacilos Gram negativos, não esporulados, com motilidade variável, oxidase negativos, e que crescem em meios básicos (caldo peptona), meios ricos (ágar sangue, ágar chocolate e CLED), meios seletivos (Mac Conkey, EMB). São anaeróbios facultativos (crescem em aerobiose e anaerobiose), fermentam a glicose com ou sem produção de gás, são catalase positivos, e reduzem nitrato a nitrito. São divididos através de diferentes provas em 11 principais gêneros, tendo sido descritos nos últimos anos outros 16 gêneros e algumas espécies, mas ainda consideradas de pouca ou nenhuma importância clínica.
C. Discorra sobre as bactérias envolvidas nas doenças veiculadas por alimentos; bactérias enteropatogênicas e comensais; e linhagens patogênicas de escherichia coli e salmonella.
Os principais causadores das doenças transmitidas por alimentos são: Salmonella; Escherichia coli; Staphylococcus aureus; Coliformes; Bacillus cereus. Os sinais/sintomas dependem de cada tipo de infecção e muitos microorganismos produzem os mesmos sintomas, o que torna o diagnóstico clínico um pouco difícil. Podem ocorrer também afecções extra-intestinais em diferentes órgãos e sistemas como no fígado (Hepatite A), terminações nervosas periféricas (Botulismo), má formação congênita (Toxoplasmose) dentre outros.
Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) é importante causa de diarréia infantil em comunidades de baixa renda, onde, de maneira perversa, estão associados fatores como subnutrição, condições precárias de habitação, falta de água potável e de rede de esgotos. Biópsias do intestino de pacientes infectados com EPEC mostraram que as bactérias aderem à superfície do epitélio intestinal, na forma de microcolônias localizadas localized adhesion (L/A), e, na célula infectada, causam lesões típicas denominadas attaching and effacing (A/E). Essas lesões caracterizam-se por gerar, na face apical da célula, destruição das microvilosidades e formação do pedestal. As comunidades microbianas colonizam as barreiras superficiais de várias partes do corpo humano, incluindo a pele, vias aéreas superiores, paredes vaginais e trato gastrointestinal. A maior e mais diversificada comunidade microbiana vive no intestino. A boa notícia é que esses microrganismos comensais também são essenciais para combater as infecções por vírus danosos. 
5. Sobre as Infecções do trato urogenital são classificadas como infecções sexualmente transmissíveis e infecções urinárias. A Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida como infecção urinária, pode ocorrer na uretra, bexiga, ureteres e rins.As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio
não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.
Sobre os temas responda aos questionamentos abaixo:
A. Quais os principais agentes etiológicos envolvidos nas infecções sexualmente transmissíveis e nas infecções urinárias
Ocasionadas por mais de 30 agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitas), as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – termo atualmente adotado pela OMS – conhecidas anteriormente por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) acometem mais de 1 milhão de pessoas ao dia no mundo e encontram-se entre os cinco principais motivos de consulta médica. Temos como exemplos: A clamídia é a infecção sexualmente transmissível mais comumno mundo e é causada por uma bactéria chamada Chlamydia trachomatis. A gonorreia é uma infecção bacteriana causada pela Neisseria gonorrhoeae também conhecida como gonococo. A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum.
A Salmonella é uma bactéria que possui duas espécies causadoras de doenças em humanos: S. enterica e S. bongori. A Salmonella enterica, de maior relevância para a saúde pública, é composta por seis subespécies (S. enterica subsp. entérica, S. enterica subsp. salamae, S. enterica subsp. arizonae, S. enterica subsp. diarizonae, S. enterica subsp houtenae, S. enterica subsp. indica). A Salmonella pode causar dois tipos de doença, dependendo do sorotipo: salmonelose não tifóide e febre tifoide.
B. Quais os métodos de diagnóstico e controles das infecções urogenitais.
O diagnóstico é feito por exame de urina e algumas vezes urocultura. O tratamento é feito através de antibióticos e ocasionalmente, cirurgia para drenar abscessos, corrigir anomalias estruturais de base ou aliviar a obstrução. Para pacientes com disúria importante, pode-se utilizar fenazopiridina para controlar os sintomas até que os antibióticos ajam (geralmente, em 48 h).
6. Sobre as Micobactérias: bacilos de Hansen e os de Kock:
Responda aos questionamentos abaixo:
A. Discorra a respeito da características da parede celular das micobactérias
As principais características: parede celular complexa e rica em lipídeos (60% do peso);
Crescimento lento; Nutricionalmente exigentes; Resistência à muitos antimicrobianos; Resistência à detergentes; Resistência à ácidos.
B. Quais as doenças causadas por estes microorganismos e suas manifestações clínicas?
· · Tuberculose - Infecção primária: Pode ser combatida e acabar com a infecção. Normalmente, os macrófagos chegam até o local, fagocitam essas células para conter a infecção. Há dano tecidual leve, com baixa necrose. Forma granulomas, que são várias células inflamatórias indo para a região, protegendo as micobactérias. Disseminação: Pode entrar no estágio de latência e, mais t arde, se reativar e disseminar para todo o corpo. Reativação: Se o paciente tiver uma baixa imunológica, as micobactérias se reativam e se disseminam. A reativação leva á disseminação.
· · Hanseníase - As manifestações clínicas da doença estão diretamente relacionadas ao tipo de resposta imunológica ao M. leprae, sendo elas: Hanseníase Indeterminada; Hanseníase Tuberculoide; Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa) e a Hanseníase Dimorfa (ou Borderline). 
C. Aponte os principais métodos de diagnósticos;
Os diagnósticos são feitos por exames laboratoriais quando o paciente encontra-se com os sintomas.
D. Tratamentos e prevenção da hanseníase e da tuberculose.
Como é feito o tratamento da hanseníase: Apesar de ser uma doença assustadora, a hanseníase tem cura. O tratamento é feito com medicamentos tomados por via oral e pode evitar as sequelas. Além disso, logo no início do tratamento, a pessoa deixa de transmitir o bacilo de Hansen, evitando que outros indivíduos contraiam a doença. A duração do tratamento da hanseníase varia conforme o grau da infecção, podendo ser necessário utilizar os medicamentos por 6 ou 12 meses. Para isso, geralmente são empregadas diferentes doses dos antibióticos rifampicina, dapsona e clofazimina, de acordo com o critério médico. Vale esclarecer que a rifampicina pode diminuir a eficácia das pílulas anticoncepcionais, mas o tratamento da hanseníase não interfere na gravidez nem na amamentação. Como prevenir a hanseníase: A hanseníase não é uma doença altamente contagiosa. Para adquirir a infecção, é preciso que haja contato muito próximo e prolongado com as secreções expelidas por uma pessoa que tem a doença. Porém, é importante que as pessoas com hanseníase sejam diagnosticadas rapidamente e façam o tratamento o quanto antes, já que isso evita a transmissão da bactéria.
7. Elabore um pequeno texto sobre as infecção hospitalar onde contemple os tópicos:
A. Principais microrganismos responsáveis
B. Causas e consequências da infecção hospitalar;
C. Uso de antibiótico em ambiente hospitalar.
D. Comitê de controle de infecções hospitalares: funções.
 
Tendo em vista que a infecção hospitalar é toda contaminação contraída durante o período de internação hospitalar e normalmente é desenvolvida após o desequilíbrio da flora bacteriana humana, após métodos invasivos e do contato com a própria microbiota hospitalar (SANTOS, 2004). É toda aquela infecção que está relacionada à hospitalização, quando o hospital, após a clínica laboratorial, não detectou o patógeno que está causando esta devida infecção, comprovando que o paciente não a possui no início da internação e nem 72 horas após, tempo necessário para que haja alguma evidência sintomática. A infecção hospitalar é vista como um fator preocupante e por ter índices elevados de mortalidade é considerado problema de saúde pública. As bactérias mais frequentes são: Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus epidermidis. No hospital, as principais fontes de infecção decorrem de causas ligadas ao ambiente, pessoal, equipamento, material, veiculos, desempenho deficiente das técnicas de trabalho e uso indiscriminado de antibióticos. Esse problema pode causar graves conseqüências tais como aumento da taxa de mortalidade, morbidade, taxa elevada de ocupação e média de permanência. Em relação ao uso de antibióticos dentro de um hospital, ele precisa ser gerenciado porque tem um impacto no ecossistema microbiológico daquela instituição. No entanto, foi criada a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e é atualmente uma necessidade sentida em muitos hospitais e recomendada desde há muito pela Associação Americana de Hospitais, através de seu Conselho especialmente formado para estudar as infecções e seu controle. O número de componentes de uma Comissão depende de uma série de fatores, tais como: tipo de hospital, número de leitos, taxa de ocupação e taxa de infecção.. Ao se organizar uma Comissão, esta deve evidentemente montar o seu programa, partindo de um minucioso diagnóstico situacional de seu hospital, dando prioridade às áreas chamadas críticas. É sumamente importante a conscientização geral de todos os servidores do hospital através da Educação e Orientação nas práticas de técnicas assépticas, atingindo desde o servente de limpeza até a Administração Geral. O bom êxito na profilaxia e controle das infecções, depende do esforço permanente e sistematizado de todo pessoal hospitalar e não apenas da C.C.I.H., isoladamente, pois trata-se de um trabalho difícil que exige a colaboração contínua e eficiente de todos. As atividades de relevância da C.C.I.H. podem ser agrupadas em: Controle do ambiente; Controle do pessoal; Controle de produtos químicos; Elaboração de normas e rotinas; Investigação epidemiológica ; Reuniões periódicas. E Cada uma delas com táticas ideais e funcionais para evitar as infecções hospitalares.

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