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riscos na gestão de obras

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GESTÃO DE 
OBRAS
Júlia Hein Mazutti 
Riscos na gestão de obras
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Elaborar matriz de riscos e de controles financeiros.
 � Interpretar as leis de trabalho e as relações de trabalho terceirizadas 
com suas características e seus cuidados.
 � Reconhecer a importância do controle de alterações de projetos (As 
Built).
Introdução
O setor de construção civil é amplo e está exposto a riscos dos mais diver-
sos tipos. Compreender quais riscos estão em jogo e saber remediá-los, 
antes mesmo que eles se concretizem, pode salvar o gestor de vários 
problemas que comprometeriam muito o andamento das atividades. 
Deve-se dar atenção especial aos riscos quanto a contratos e leis de 
trabalho e também quanto ao controle de alterações de projetos, um 
problema comum em obras, em que os projetos são muitas vezes alte-
rados e possuem diversas versões.
Neste capítulo, você vai compreender melhor os riscos na gestão e 
a controlá-los, vendo como se pode realizar uma matriz de riscos em 
quatro etapas: identificação, análise, resposta e monitoramento. Também 
vai aprender mais sobre as leis de trabalho, sobre a Consolidação das Leis 
Trabalhistas (CLT), e sobre a terceirização de serviços na construção civil. 
Por fim, vai ver como é importante realizar o controle das alterações de 
projeto, garantindo que se trabalha com um projeto atualizado, e também 
o que é e como realizar o As Built de uma obra.
Matriz de riscos e de controles financeiros
A gestão de obras de construção civil está submetida a diversos riscos, como 
riscos de segurança no canteiro de obras, riscos financeiros, riscos técnicos, 
entre muitos outros. Você já se perguntou como estimar tantos riscos e saber 
quais são os que mais podem impactar a obra? Para isso, existe o gerenciamento 
de riscos e a criação da matriz de riscos da obra.
Primeiramente, você deve entender o que é risco, que, segundo Mattos 
(2016), é um evento que pode ocorrer tanto em forma de ameaça quanto de 
oportunidade. Ou seja, caso o risco se concretize, ele influenciará a obra 
negativamente ou positivamente. É claro que, na avaliação dos riscos de uma 
obra, somente os riscos negativos são avaliados, e de maneira conservadora. 
Por exemplo, se a previsão do tempo diz que vai chover 5 dias na semana 
seguinte, mas talvez chova somente 3 dias, é melhor elaborar o cronograma 
com base em chuva nos 5 dias.
O gerenciamento de riscos passa por 4 etapas principais, conforme Mattos 
(2016). Inicia-se pela identificação dos riscos, em que se elabora uma lista 
dos riscos aos quais a obra está submetida e se faz a sua categorização. Em 
seguida, os riscos são analisados listados qualitativamente ou quantitativa-
mente, dependendo do método desejado, estabelecendo-se a probabilidade e o 
impacto de cada risco. Prossegue-se com a resposta aos riscos, identificando-
-se medidas corretivas e preventivas. Por fim, os riscos são monitorados, 
atualizando-se a lista de riscos iniciais conforme o que foi aprendido durante 
a obra. Um esquema das principais etapas é apresentado na Figura 1 e, na 
sequência, você verá em detalhe cada uma dessas etapas.
Figura 1. Etapas da gestão de riscos.
Fonte: Mattos (2016, documento on-line).
Identi�cação Análise Resposta Monitoramento
• Categorias
• Lista de riscos
• Qualitativa
• Quantitativa
• Medidas
corretivas
• Medidas
preventivas
• Atualização
da lista
• Lições
aprendidas
Riscos na gestão de obras2
A etapa de identificação de riscos deve ser realizada envolvendo toda a 
equipe e os diferentes setores da obra, uma vez que cada pessoa e cada setor 
tem uma visão diferente sobre os possíveis riscos aos quais a obra está subme-
tida. Deve-se, além disso, estabelecer a consequência de cada risco. Segundo 
Mattos (2016), o risco deve impactar alguma dimensão do projeto, podendo 
ser: custo, tempo, qualidade ou escopo. Uma maneira eficaz é identificar os 
riscos é estabelecer categorias, pois, assim, o pensamento é direcionado para 
cada uma das categorias. Veja, no Quadro 1, uma possível lista de riscos e 
suas respectivas categorias.
Categoria Risco Consequência
Técnico Projeto executivo inexistente Alterações de campo, 
inconsistências
Escopo mal definido Aumento de escopo, 
necessidade de prazo adicional
Tecnologia complexa Retrabalho, baixa produtividade
Interferências com 
outras empresas
Paralisações, conflitos
Produtividades abaixo 
das orçadas
Necessidade de hora 
extra, custo adicional
Baixa qualidade dos operários Alta rotatividade, baixo 
espírito de equipe
Comercial Subempreiteiros 
desconhecidos
Produtividade baixa, atrasos
Subempreiteiros 
financeiramente frágeis
Falência, abandono da obra
Atraso no pagamento 
de medições
Necessidade de maior 
capital de giro
Contratos mal elaborados Pleitos de fornecedores 
e subcontratados
Financeiro Dificuldade de obter 
empréstimo
Necessidade de maior 
capital de giro
Flutuação de preço de insumos Aumento do custo da obra
Variação cambial Aumento do custo da obra
Quadro 1. Categorias e lista de riscos
(Continua)
3Riscos na gestão de obras
Fonte: Adaptado de Mattos (2016).
Categoria Risco Consequência
Gerencial Falta de processos Informalidade, 
ineficiência, conflitos
Papéis e responsabilidades 
mal definidos
Responsabilidades difusas 
ou conflitantes
Ausência de indicadores Subjetividade, desempenho 
mal monitorado
Quadro 1. Categorias e lista de riscos
Muito cuidado para não confundir risco e consequência. O risco não é o “retrabalho”, e 
sim a “utilização de tecnologias complexas”. Ou seja, o “retrabalho” é uma consequência 
do risco de se utilizar tecnologias complexas.
Após a identificação dos riscos, parte-se para a parte de análise de riscos. 
Uma maneira comum de analisar os riscos é por meio da matriz de probabi-
lidade e impacto. Assim, analisa-se cada risco em relação a dois aspectos: o 
impacto na obra e a probabilidade de ele acontecer. O objetivo da análise é 
avaliar a severidade de cada risco para o empreendimento. Um furacão teria 
um grande impacto na obra, mas a probabilidade de ele acontecer pode ser 
tão baixa que não seja necessário tomar providências quanto a esse risco. 
Para realizar essa análise, Mattos (2016) aconselha a utilização de critérios 
objetivos e não arbitrários, como apresentado no Quadro 2.
Estabelecendo o impacto e a probabilidade da ocorrência, pode-se, final-
mente, classificar os riscos a partir da matriz de probabilidade e impacto, 
presente na Figura 2. Com isso, cada risco da obra pode ser avaliado conforme 
sua severidade: baixo risco, médio risco e alto risco. Isso ajuda o gestor a saber 
quais riscos ele deve priorizar e com quais deve preocupar-se mais.
(Continuação)
Riscos na gestão de obras4
Fonte: Adaptado de Mattos (2016).
Aspecto
Muito 
baixo Baixo Médio Alto
Muito 
alto
Custo Aumento de 
custo não 
significativo
Aumento 
de custo 
< 10%
Aumento 
10%–20%
Aumento 
20%–40%
Aumento 
> 40%
Tempo Aumento de 
tempo não 
significativo
Aumento 
de tempo 
< 5%
Aumento 
5%–10%
Aumento 
10%–20%
Aumento 
> 20%
Escopo Impacto 
quase 
imperceptível
Impacto 
em áreas 
menos 
importantes
Impacto 
em áreas 
importantes
Redução 
inaceitável 
para o 
cliente
Escopo 
sem 
utilidade
Qualidade Impacto 
quase 
imperceptível
Impacto em 
aplicações 
menos 
críticas
Redução 
exige 
aprovação 
do cliente
Redução 
inaceitável 
para o 
cliente
Produto 
final sem 
utilidade
Quadro 2. Avaliação de impacto
Figura 2. Matriz de probabilidade e impacto.
Fonte: Mattos (2016, documento on-line).
médio
altobaixo alto alto
alto alto
altomédio médio
médio médio
médiomédio
médio
baixo
baixo
baixo baixo baixo
80%
60%
40%
20%
Muito
baixo
Baixo Médio Alto Muito
alto
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Impacto
5Riscos na gestão de obras
A resposta aos riscos é a próxima etapa, na qual são definidas as medidas 
mais eficientes a serem tomadas em relação a cada risco conforme sua seve-
ridade. Mattos(2016) divide a tomada de respostas visando quatro resultados 
conforme a avaliação do gestor:
 � Eliminar o risco — faz o risco desaparecer da lista de riscos. Por 
exemplo, pode-se eliminar o risco de taxas de importação comprando 
somente produtos nacionais.
 � Mitigar o risco — atenua o risco, reduzindo sua probabilidade de 
acontecer, de maneira que passe para uma categoria de menor seve-
ridade. Por exemplo, para reduzir o risco de retrabalho na obra por 
utilização de tecnologias complexas, pode-se investir no treinamento 
dos operários.
 � Transferir o risco — baseia-se em passar a responsabilidade do risco 
para outra pessoa ou organização. Um exemplo comum da transferência 
de riscos é a contratação de seguros.
 � Aceitar o risco — consiste em esperar o risco se concretizar para, então, 
tomar alguma atitude. Por exemplo, pode-se não alugar um gerador 
reserva para a obra e esperar para tomar alguma providência ou até 
mesmo comprar o gerador caso a obra fique sem energia.
Por fim, deve-se monitorar os riscos. Para isso, deve-se avaliar as etapas 
de gerenciamento de riscos continuamente com o avanço da obra, pois todos 
os projetos são mutáveis. Os riscos podem sair da lista inicial, novos podem 
ser incluídos ou a severidade de cada um pode ser alterada.
Com a execução de cada uma das quatro etapas, a matriz de riscos da obra 
pode ser realizada, listando os riscos da obra, sua consequência, severidade e 
respostas. A matriz de riscos aumenta o controle do planejamento e o controle 
financeiro da obra por prever os perigos aos quais a obra está submetida e esta-
belecer medidas que diminuem a probabilidade da ocorrência de imprevistos. 
Os imprevistos geram descontrole da situação e necessidade de tomada de 
decisões de maneira rápida e inesperada; por isso, o gerenciamento de riscos 
é essencial em toda obra.
Riscos na gestão de obras6
Leis de trabalho e relações de trabalho 
terceirizadas
Uma obra envolve a contratação de diversos tipos de serviços de mão de obra, 
materiais e equipamentos. Você sabe como a empresa pode contratar seus 
trabalhadores, fornecedores ou empresas terceirizadas e quais são as principais 
leis que regulam essa prática? Para compreender essa questão, é importante 
saber o que é a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), regida pela Lei 
nº. 5452/43, e a Lei nº. 13429/17, de terceirização dos serviços.
Primeiramente, deve-se entender a diferença entre a CLT e o Código Civil. 
Basicamente, eles regulam a relação de diretos e deveres entre trabalhador 
e empregador. Dentro dessa relação, podem ser verificados vários tipos de 
contratos. A relação de trabalho regida pela CLT exige o registro do contrato 
na carteira de trabalho do trabalhador e a inscrição junto ao Instituto Social 
de Seguridade Social (INSS) (previdência social), enquanto o Código Civil 
rege relações privadas que exigem direitos e deveres e obrigações de ambas 
as partes e regula as contratações de direito privado, como contratos de em-
preitada, terceirização e prestação de serviços. A terceirização ainda possui 
uma legislação específica, regulamentada no início de 2017.
Existem diversas categorias determinadas pelo regime de contratação 
CLT. Veja, no Quadro 3, como Dutra (2018) classificou os diferentes tipos de 
contratos possíveis.
7Riscos na gestão de obras
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9Riscos na gestão de obras
Como você pode ver, existem diversas categorias de contratos pela CLT, 
que devem ser escolhidas conforme a necessidade de cada obra. O Manual 
de Contratação de Mão de Obra na Construção Civil do Construct e Sienge 
(2018) destaca os principais direitos garantidos pela CLT, apresentados a seguir.
 � Jornada de trabalho de 44 horas semanais: oito horas por dia mais 
quatro horas no sábado. Horas trabalhadas além disso são consideradas 
extras, não podem exceder duas horas por dia e devem ser remuneradas 
comum adicional de 50% no mínimo.
 � Controle de ponto: o registro da jornada de trabalho é obrigatório 
para empregadores com mais de dez empregados. O registro deve ser 
feito pelo próprio trabalhador. O registro de horários falsos caracteriza 
fraude aos direitos dos trabalhadores.
 � Adicional noturno: representa um valor extra que deve ser pago ao 
trabalhador pelo desconforto de trabalhar de noite. É de, no mínimo, 
20%. O período noturno começa às 22 horas e termina às 5 horas. 
Além disso, a lei estabelece que a hora noturna equivale a 52 minutos 
e 30 segundos.
 � Fundo de Garantia por Tempo e Serviço (FGTS): é um direito as-
segurado pela Constituição Federal, sendo um depósito percentual de, 
normalmente, 8%, sobre o salário. É realizado pelo empregador.
 � Vale-transporte: deve ser fornecido pelo empregador para que o tra-
balhador possa ir e voltar da sua casa até o trabalho em transporte 
coletivo. Todo custo com deslocamento que passar de 6% do salário 
básico deve ficar a cargo do empregador.
 � Aviso prévio: tanto o patrão quanto o empregado tem o direito de 
rescindir o contrato de trabalho, tendo que avisar por escrito com pelo 
menos 30 dias de antecedência. Se o patrão não precisar mais dos 
serviços do empregado ao pedir o aviso prévio, deve pagar o salário de 
30 dias como verba rescisória. Além disso, concedendo o aviso prévio, 
o empregador deve permitir que o empregado trabalhe 2 horas a menos 
por dia ou que não trabalhe por sete dias seguidos.
 � Décimo terceiro salário: é a remuneração extra de um salário devida 
aos empregados no final do ano. Metade do valor deve ser antecipado 
até o dia 30 de novembro e a outra metade até o dia 20 de dezembro. Se 
ocorrer rescisão de contrato, com exceção de justa causa, o empregador 
deve pagar o valor proporcional ao número de meses trabalhados ao 
trabalhador.
Riscos na gestão de obras10
 � Férias anuais remuneradas: depois de trabalhar 12 meses, o traba-
lhador adquire o direito a férias de 30 dias, que podem ser divididas 
em três períodos. Ou seja, no primeiro ano, o trabalhador não tem 
direito a tirar férias, sendo esse período chamado de período aquisitivo. 
A remuneração do período de férias deve ser acrescida de um terço 
em relação ao salário normal. Após completar um ano de trabalho, 
o empregador não é obrigado a conceder imediatamente as férias ao 
trabalhador, podendo concedê-las dentro dos próximos 12 meses. As 
férias devem ser concedidas nos 12 meses seguintes da aquisição do 
direito ou o empregador deverá pagar as férias em dobro. Se ocorrer 
rescisão de contrato, o empregador deve pagar o valor proporcional ao 
número de meses trabalhado ao trabalhador.
 � Convenção coletiva de trabalho: firmada entre o sindicato patronal 
da categoria a nível estadual e o sindicato/federação representante da 
categoria a nível estadual, determina direitos e deveres entre empregado 
e empregador. Estabelece o piso salarial para cargos como servente, 
mestre de obras e contramestre, além de todas as cláusulas sociais e 
econômicas da categoria.
Para a terceirização dos serviços, as regras mudam. A terceirização, defi-
nida pela Lei nº. 13429/17, nada mais é que um contrato civil entre a prestadora 
de serviços (empresa terceirizada) e a tomadora de serviços (geralmente, a 
construtora ou incorporadora) (BRASIL, 2017). Assim, a empresa terceirizada 
pode executar qualquer serviço para a empresa tomadora, inclusive a atividade 
principal, devendo somente ter capital social compatível com o número de 
empregados. A empresa terceirizada pode, inclusive, subcontratar serviços, 
a chamada quarteirização. Não existe vínculo empregatício entre os empre-
gados da terceirizada e a tomadora de serviços, ou seja, a terceirizada deve 
gerenciar, remunerar e garantir os direitos trabalhistas dos seus empregados. 
Dutra (2018) resume a terceirização da seguinte maneira:
 � os empregados são contratados em regime CLT pela empresa que será 
terceirizada;
 � a empresa tomadora e a empresa terceirizada estabelecem um contrato 
civil;
 � a empresa terceirizada é responsável pelos direitos trabalhistas dos seus 
trabalhadores, sendo a empresa tomadora subsidiariamente responsável 
durante o período de prestação de serviços.
11Riscos na gestão de obras
Na terceirização de serviços, a empresa terceirizada é responsável pelos direitos 
trabalhistas dos seus trabalhadores; porém, a empresa tomadora dos serviços é 
subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas no período de prestação 
de serviços. Isso quer dizer que, se a terceirizada não puder pagar seus funcionários 
e houver débitos trabalhistas e previdenciários, a empresa tomadora deverá assumir 
a dívida.
Ainda no sentido das relações trabalhistas, deve-se destacar como é co-
mum, no Brasil, a incidência de processos trabalhistas contra a empresa, o que 
pode causar grandes prejuízos. O Manual de Contratação de Mão de Obra na 
Construção Civil destaca que os principais processos envolvem:
 � Horas extras: o trabalhador deve ser corretamente pago por suas horas 
extras. Se a obra contar com menos de 10 trabalhadores e não tiver 
registro de controle de ponto, o trabalhador deve comprovar as horas 
trabalhadas a mais. Já no caso de obra com mais de dez trabalhadores, 
a obra deve ter controle de ponto.
 � Danos morais: o modo de falar influencia a relação entre contratado 
e contratante. A utilização de apelidos, por exemplo, mesmo que apa-
rentemente inofensiva, deve ser evitada.
 � Intervalos intrajornadas: para jornadas de seis horas ou mais, deve-se 
prever repouso e alimentação com duração de pelo menos uma hora. 
Em caso de comprovação do não cumprimento do horário de repouso, 
as horas devem ser remuneradas como horas extras.
Destaca-se, ainda, uma grande ocorrência de processos por acidentes de 
trabalho e por adicionais de insalubridade e periculosidade. Por isso, é essencial 
garantir a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e que 
a obra implemente medidas que visem a segurança do trabalho e a saúde do 
trabalhador.
Segundo um dos princípios do direito do trabalho, na justiça, quando 
duas partes desiguais se enfrentam, existe a necessidade da compensação 
da legislação em relação ao mais fraco. Nesse caso, existe a necessidade de 
compensação da legislação em relação à parte mais fraca ou hipossuficiente. 
Ou seja, o trabalhador, que é considerado o elemento mais fraco entre traba-
Riscos na gestão de obras12
lhador e empregador, é protegido pela Justiça do Trabalho. Para minimizar 
a ocorrência de processos trabalhistas, Silva (2013) destaca alguns pontos:
 � manter um clima bom na empresa, com funcionários bem liderados;
 � observar e respeitar rigidamente os requisitos legais de jornada de trabalho;
 � evitar o pagamento de salários muito diferentes entre funcionários de 
serviços similares;
 � avaliar e treinar supervisores e gerentes para que exerçam uma liderança 
baseada na sua competência, e não na sua autoridade;
 � evitar rotatividade muito grande de trabalhadores e tomar cuidado nas 
admissões;
 � manter um bom registro dos contratos de trabalho e de todos os docu-
mentos da obra;
 � ter um contrato com advogado trabalhista com o objetivo de realizar 
avaliações internas, minimização de riscos e atitudes que gerem a 
prevenção de ações trabalhistas.
Existem diversas Normas Regulamentadoras (NR) que determinam direitos e deveres 
dos trabalhadores e empregadores. O Manual de Contratação de Mão de Obra na 
Construção Civil do Construct e Sienge (2018) destaca seis delas que são muito im-
portantes na construção civil:
 � NR 4 — regulamenta os serviços de Engenharia de Segurança e Medicina do 
Trabalho;
 � NR 5 — regulamenta a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes);
 � NR 6 — regulamenta a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual);
 � NR 7 — regulamenta o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional);
 � NR 9 — regulamenta o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais);� NR 18 — define Recomendações Técnicas de Procedimento (RTP) para evitar 
acidentes.
Os contratos e relações de trabalho são um ponto vital na construção civil. 
Deve-se ter cuidado com contratos e com a forma de contratação, adequando 
esses pontos às necessidades de todos os envolvidos. O cumprimento das 
leis e o respeito entre os envolvidos sempre será a maior garantia de que o 
empreendimento não terá problemas nesse setor.
13Riscos na gestão de obras
Controle de alterações de projetos
É normal que uma obra sofra alterações tanto na sua fase de projeto quanto na 
fase de execução. Como garantir, então, que, durante o projeto, o construtor 
estará executando a versão final correta do projeto? E mais: como saber, ao 
realizar uma reforma ou anexo em uma obra já acabada, qual é a versão final 
do projeto com todas alterações sofridas durante a execução inclusas? Para isso 
deve-se ter o controle das alterações do projeto e o As Built da obra finalizada.
Antes mesmo de o projeto começar a ser executado, é importante que haja 
uma boa comunicação entre os projetistas dos diferentes projetos da obra. Isso 
garantirá uma boa compatibilização entre os projetos, evitando que um projeto 
interfira no outro e que, durante a obra, seja necessário realizar modificações 
improvisadas. Por exemplo, deve-se evitar que uma tomada (do projeto elétrico) 
seja posicionada no mesmo lugar de uma torneira (do projeto hidráulico). A 
sincronização dos serviços evita retrabalho, atraso e gastos desnecessários 
na obra. Por ter impacto em todos os setores, a compatibilização dos projetos 
deve ser encarada como responsabilidade de todos.
Mesmo com uma compatibilização detalhada dos projetos, é normal que 
os projetos sofram alterações. Isso faz com que os projetos possuam diversas 
versões, mesmo antes da execução da obra. Por isso, é muito importante que 
as versões finais dos projetos sejam aprovadas, assinadas e carimbadas pelos 
seus responsáveis técnicos. A confusão de versões desatualizadas pode gerar 
grandes prejuízos para a obra, e o executor da obra deve garantir que está 
trabalhando com a última versão dos projetos.
É importante ressaltar que a validação da versão final do projeto é utilizada, muitas 
vezes, como item obrigatório para a concorrência em licitações de obras públicas. Isso 
garante que o futuro executor trabalhará com os projetos corretamente atualizados.
Durante a execução da obra, é igualmente importante atualizar as versões 
do projeto conforme as modificações realizadas. A revisão final, que representa 
como a obra foi realmente construída, é chamada de As Built — em português, 
“como construído”. O As Built não deve mais sofrer alterações e é a versão 
do projeto que deve ser averbada no órgão de registro da cidade, devidamente 
Riscos na gestão de obras14
acompanhada da documentação técnica do responsável pelo projeto. Assim, 
se alguém quiser realizar uma modificação, reforma ou anexo à obra, poderá 
consultar o As Built e verificar quais tipos de interferência poderá encontrar 
no projeto.
O Departamento de Estradas de Rodagem — DER/SP (SÃO PAULO, 
2006) divide a execução do As Built em duas fases:
 � Fase de execução: é o registro das alterações de projeto que se desenvol-
vem paralelamente à execução da obra. Deve-se registrar a ocorrência 
de desvios em relação ao projeto executivo por meio de desenhos e 
relatórios preliminares, emitidos periodicamente e arquivados.
 � Fase de conclusão: compila-se todos os relatórios preliminares da fase 
de execução, gerando o relatório As Built final, que complementará o 
projeto executivo considerando as modificações efetivamente implan-
tadas na obra.
Para a elaboração do As Built, o DER (SÃO PAULO, 2006) ainda aconselha 
a divisão em três etapas, conforme o andamento da obra.
 � Conhecimento dos projetos executivos: para poder iniciar a elaboração 
do As Built, pressupõe-se que toda a documentação de projetos execu-
tivos das diversas áreas da obra esteja atualizada. O projeto executivo 
final é essencial para as atividades de supervisão e controle da obra, 
pois serve como comparação para o registro das possíveis alterações 
que estarão contidas no As Built.
 � Registro das alterações: todas as alterações durante a execução da obra 
devem ser registradas e documentadas por meio dos relatórios prelimi-
nares. Nessa fase, é interessante prestar atenção às mudanças ocorridas, 
procurando saber suas causas e se ocorreram por incidentes aleatórios 
ou deficiência do projeto inicial, o que pode servir de embasamento 
para a melhora dos projetos seguintes. Deve-se registrar, também, a 
justificativa da adoção de especificações diferentes do projeto inicial. É 
aconselhável que o registro possua croquis e esboços das modificações.
 � Fase de conclusão: nessa fase, deve-se juntar todos os dados e rela-
tórios preliminares desenvolvidos durante a obra. É preciso elaborar 
um documento que represente a última versão do projeto e que seja 
coerente com a real implantação e execução da obra. O As Built deve 
conter os relatórios e desenhos atualizados de como a obra foi realmente 
construída.
15Riscos na gestão de obras
Estipular um escopo definido para a obra evita o 
excesso de alterações nos projetos e o retrabalho 
durante a obra. Veja mais sobre a importância da 
definição do escopo acessando o link ou código a 
seguir.
https://goo.gl/2kNWQp
Como você pôde perceber, o controle das alterações do projeto e a execução 
do As Built é extremamente importante. Com isso, pode-se garantir que o 
projeto será executado conforme o estipulado no projeto executivo original e 
que, ao fim do projeto, a versão realmente construída será registrada.
BRASIL. Lei nº.13.429, de 31 de março de 2017. Altera dispositivos da Lei nº. 6.019, de 3 de 
janeiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas e dá 
outras providências; e dispõe sobre as relações de trabalho na empresa de prestação 
de serviços a terceiros. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm>. Acesso em: 18 jan. 2019.
CONSTRUCT; SIENGE. Manual de Contratação de Mão de Obra na Construção Civil. 2018. 
Disponível em: <http://www.sienge.com.br/wp-content/uploads/eBook-Manual-de- 
Contrata%C3%A7%C3%A3o-e-Leis-Trabalhistas-Construct-e-Sienge.pdf>. Acesso 
em: 18 jan. 2019.
DUTRA, H. Contratação na construção civil: escolhendo a opção ideal. 2018. Disponível 
em: <https://www.sienge.com.br/blog/contratacao-na-construcao-civil/>. Acesso 
em: 18 jan. 2019.
MATTOS, A. D. Gerenciamento de riscos. 2016. Disponível em: <http://blogs.pini.com.
br/posts/Engenharia-custos/gerenciamento-de-riscos-371243-1.aspx>. Acesso em: 
18 jan. 2019.
Riscos na gestão de obras16
SÃO PAULO. Secretaria dos Transportes. Departamento de Estradas de Rodagem (DER). 
Elaboração de As Built de obras rodoviárias. 2006. Disponível em: <ftp://ftp.sp.gov.br/
ftpder/normas/IP-DE-A00-010_A.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2019.
SILVA, A. L. Como evitar ou minimizar contingências trabalhistas. 2013. Disponível em: 
<http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-evitar-ou-minimizar-
-contingencias-trabalhistas/71538/>. Acesso em: 18 jan. 2019.
Leitura recomendada
BRASIL. Decreto-Lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do 
Trabalho. Rio de Janeiro, 1943. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
Decreto-Lei/Del5452.htm>. Acesso em: 18 jan. 2019.
17Riscos na gestão de obras
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