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TRABALHO ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA BUCAL

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ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA BUCAL
CISTOS ODONTOGÊNICOS
1- Cite uma classificação de cistos odontogênicos.
Cisto Dentígero
2- Conceituar cisto primordial (C.P.)
O cisto primordial é pouco freqüente, assintomático a menos que se torne secundariamente infectado e, raramente apresenta manifestações clínicas evidentes. Quando alcança um grande tamanho, geralmente envolvendo o ramo ascendente da mandíbula, pode apresentar tumefação e relato de dor. A lesão é mais comum em homens do que em mulheres.
3- Descrever a síndrome de Gorlin-Goltz.
Gorlin-Goltz (síndrome dos carcinomas basocelulares nevóides), que além dos cistos apresenta as seguintes características clínicas: 1) alterações cutâneas (nevo basocelular, disceratose palmo-plantar e calcinose de derme); 2) alterações esqueléticas (prognatismo mandibular, costela bífida, crânio volumoso etc.); 3) alterações oftalmológicas (cegueira congênita e estrabismo, Hipertelorismo); 4) alterações endócrinas (hipogonodismo no homem, fibromas e cistos calcificados em ovário e útero nas mulheres, etc.) e, 5) alterações neurológicas (retardamento mental, hidrocefalia congênita etc.). Este cisto apresenta uma tendência em particular a recidiva após o tratamento cirúrgico. Parece não haver nenhuma correlação entre o tamanho ou localização e a sua recorrência.
4- Citar as teorias que tentam explicar o desenvolvimento do C.P
O desenvolvimento do cisto primordial parece estar ligado a um distúrbio do desenvolvimento, originário do epitélio odontogênico, e as evidências apontam para duas origens principais: da lâmina dentária ou seus remanescentes e de extensões das células basais do epitélio bucal sobrejacente. Alguns autores determinam mais especificamente a origem do cisto, atribuindo o seu desenvolvimento a degeneração do retículo estrelado do órgão do esmalte. Assim, não haveria a formação nem do esmalte nem da dentina, e o cisto resultaria da falha do desenvolvimento de um dente normal do arco dentário ou de um supranumerário.
5- Descrever as principais características clínicas e radiográficas do C.P
A imagem radiográfica apresenta áreas de lise óssea radiolúcidas arredondadas ou ovóides, uni ou multiloculares, com contornos nítidos (margem esclerosada radiopaca), podendo, em determinadas partes, apresentar limites não precisos (difusos). A presença de margem recortada sugere uma atividade desigual de crescimento em diferentes partes do revestimento cístico. Também pode ser observado expansão de cortical óssea, normalmente discreta, voltada tanto para o lado lingual como vestibular. Nos cistos que envolvem extensas áreas de mandíbula, pode ocorrer o deslocamento do canal alveolar inferior, reabsorção de cortical, bem como a perfuração óssea.
6- Descrever as principais aspectos histológico do C.P.
Geralmente apresenta parede fina, tendo na superfície interna uma camada de poucas células (de 5 a 8 camadas celulares) de epitélio pavimentoso estratificado, com presença de paraqueratina (80% dos casos), mas às vezes de ortoqueratina, regularidade de camada basal e ausência de projeções.
7- Citar as formas de tratamento do C.P
Nos cistos grandes ou naqueles de difícil acesso, a enucleação deve ser cuidadosa e realizada de forma a remover todos os fragmentos do revestimento cístico, caso contrário, a possibilidade de recidivarem após o tratamento é grande. Outro dado importante que deve ser observado, tanto nos cistos multilobulares como uniloculares, é a presença de margens recortadas. Parede com limites difusos, observada na radiografia, propicia maior dificuldade ao cirurgião na sua remoção, podendo determinar futura recidiva do cisto. Cada cisto e cada paciente deve ser considerado individualmente, e um planejamento cuidadoso do caso deve ser feito. Independente da forma cirúrgica escolhida, o paciente deve ter o acompanhamento pós-cirúrgico realizado regularmente.
8- Conceituar cisto dentígero (C.D.)
É um tipo de cisto odontogênico com um índice de incidência maior que o primordial, sendo mais freqüente em adolescentes e adultos jovens. A lesão envolve a coroa de um dente não irrompido (dente normal ou supra numerário), prendendo-se em seu colo e estando associada em maior porcentagem a 3os molares inferiores, vindo em uma ordem decrescente, caninos superiores, prémolares inferiores e 3os molares superiores. Raramente está associado a um dente decíduo.
 9- Citar a teoria que explica o desenvolvimento do C.D.
Algumas teorias foram lançadas na tentativa de explicar o surgimento desse cisto. A mais aceita delas, atribui a provável origem do cisto no resultado de uma alteração no epitélio reduzido do órgão de esmalte, após a completa calcificação da coroa do dente. A possibilidade do cisto dentígero originar ameloblastoma (tumor odontogênico), parece não possuir evidência para fundamentar tal hipótese. Observações histológicas não fornecem bases para esse tipo de afirmação.
10- Descrever as principais características clínicas e radiográficas do C.D.
O cisto dentígero tem um crescimento lento, assintomático, podendo ocasionar, com o seu aumento progressivo, grandes perdas ósseas, expansão da cortical e deslocamento de dentes vizinhos. A imagem radiográfica da lesão, mostra uma área radiolúcida bem delimitada, usualmente unilocular, associada a coroa de um dente não erupcionado. O cisto tem margens esclerosadas bem definidas, (o que denota crescimento lento), podendo, algumas vezes, apresentar dentes adjacentes com reabsorção. O cisto dentígero é capaz de resultar grandes perdas ósseas, quando localizado na região de 3os molares, podendo destruir todo o ramo mandibular, processo coronóide e côndilo. Cistos grandes apresentam expansão de cortical óssea e conseqüente deformidade local pode aparecer em alguns casos.
11- Descrever as principais aspectos histológico do C.D.
Não apresenta característica histológica alguma própria, que possa ser diferenciado de outros cistos odontogênicos. O exame histopatológico desse cisto, mostra uma delgada parede fibrosa, constituída por fibroblastos jovens, distribuídos em um estroma rico em ácido mucopolissacarídeo. O revestimento interno é constituído por uma fina camada de células (2-3) de tecido epitelial pavimentoso estratificado (na realidade, epitélio reduzido do esmalte) em projeções. É comum a descontinuidade do revestimento epitelial e a presença de infiltrado na cápsula subjacente.
12- Descrever o tratamento do C.D.
O tratamento do cisto dentígero é eminentemente o cirúrgico, com a enucleação cuidadosa de lesão juntamente com o dente envolvido. Nos casos em que existe a possibilidade do dente envolvido ocupar sua posição no arco dental, a técnica recomendada é a da marsupialização, com exposição de cavidade, de modo que o dente possa irromper. Nesses casos, o acompanhamento ortodôntico pósoperatório é essencial para garantir ao dente um espaço na arcada.
13- Conceituar cisto de erupção (C.E.).
O cisto de erupção é uma variedade de cisto dentígero associado a um dente decíduo ou permanente em processo de erupção.
14- Citar a teoria que explica o desenvolvimento do C.E
Desenvolve-se devido a separação do folículo dentário que envolve a coroa de um dente em erupção dentro dos tecidos moles sobre o osso alveolar.
 15- Descrever as características clínicas do C.E.
É uma lesão extra-óssea localizada entre o epitélio reduzido do órgão de esmalte e a coroa do dente, causada pelo acúmulo de exsudato, com freqüência hemorrágica, o que confere à gengiva a cor azulada (esta é a razão pela qual este cisto recebe o nome de "hematoma de erupção").
 16- Descrever os aspectos histológicos do C.E
O revestimento epitelial do cisto, originário do epitélio reduzido do esmalte, é constituído por 2 a 3 camadas celulares de epitélio estratificado e, pela presença constante de células inflamatórias agudas.
17- Citar a forma de tratamento do C.E.
Normalmente o cisto se rompe, devido ao traumatismo mastigatório; o dente erupciona e a lesão desaparece. Quando isto não acontece, o aumento do volume gengival pode provocar dor, sendo necessária a ulotomia.18- Conceituar cisto odontogênico calcificante (C.O.C.)
É uma lesão considerada rara, representando cerca de 1% dos cistos dos maxilares. A área mais afetada por este cisto é a região anterior, sendo que nenhuma lesão foi descrita posteriormente ao primeiro molar (Buchner 1991, Buchner et al. 1991). Este cisto tem manifestação clínica caracterizada pelo aumento de volume, usualmente sem sintomatologia.
 19- Descrever os aspectos clínicos e radiográficos do C.O.C.
Este cisto tem manifestação clínica caracterizada pelo aumento de volume, usualmente sem sintomatologia. A maioria das lesões (1/3), desenvolvem-se em regiões extra ósseas e, distribuídas igualmente pela maxila e mandíbula (região anterior). Com relação à idade, parece haver uma distribuição bimodal com picos na segunda e sexta décadas. Quanto a patogenia da lesão, existe dificuldade na sua elucidação, devido as propriedades do epitélio que reveste o cisto em induzir à formação de tecidos dentários e da freqüente associação com outros tumores odontogênicos. Nos casos em que há esta associação, o tumor odontogênico se desenvolveria secundariamente ao Cisto Odontogênico. As lesões intra-ósseas podem apresentar diversas imagens radiográficas. Usualmente aparecem como uma área radiolúcida, de contorno regular e bem demarcado. Em outros casos, podem apresentar margens irregulares e pouco definidas. Em geral, quantidades de corpúsculos calcificados, de tamanho e opacidade variável, são observados no interior da área radiolúcida, podendo, algumas vezes, ocupar a maior parte da lesão. É comum a associação do cisto com dente incluso ou odontoma (complexo).
20- Descrever as principais características clínicas e radiográficas do C.O.C.
Uma das características histológicas mais marcantes do COC é a presença de células largas, circulares, anucleadas e levemente eosinofílicas, denominadas células-fantasmas. Observa-se, também, a calcificação dessas células juntamente com a presença de dentina displásica. Essa dentina pode estar localizada próxima à camada basal do epitélio. Em alguns casos, o cisto pode apresentar uma área mais extensa de formação de tecido duro dentinário, que, muitas vezes, é associado a um odontoma composto ou complexo. Radiograficamente, o COC apresenta áreas radiolúcidas relacionadas à característica destrutiva da lesão, com margens bem definidas. Em sua maioria, apresentam radiolucidez unilocular, embora alguns relatos (cerca de 5% a 13%) denotam a presença de lesões mutiloculares.
21- Citar o tratamento recomendado para o C.O.C.
Os Cistos Odontogênicos Calcificantes são tratados por enucleação cirúrgica, sendo raras as recidivas.
22- Conceituar cisto fissurais (C.F.).
São verdadeiros cistos que desenvolvem na linha de fusão dos ossos da face decorrente do aprisionamento de remanescentes epiteliais provenientes do ectoderma durante os processes embrionários da boca e face.
23- Citar uma classificação de C.F
Cisto globulomaxilar	
24- Descrever as principais características clínicas e radiográficas do cisto do canal incisivo (C.C.I.)
É o mais freqüente estando localizado no interior do canal nasopalatino ou nas suas proximidades. Este canal é uma estrutura embrionária, revestida por tecido epitelial, formando duas passagem, uma de cada lado do septo nasal, ligando a cavidade oral a nasal. A imagem radiográfica mostra uma destruição óssea na linha média do palato acima das raízes dos incisivos centrais representada por uma imagem radiolúcida, de forma arredondada, ovóide ou cordiforme.
25- Descrever os aspectos histológicos do C.C.I.
O desenvolvimento de um cisto nesta região mediana do palato, próxima as raízes dos incisivos centrais, pode provocar a divergência das raízes destes dentes. Este cisto pode aparecer em qualquer idade, mesmo em pessoas muito jovens. Na maioria dos casos é assintomático podendo apresentar tumefação no palato, próximo a papila palatina.
26- Definir o tratamento do C.C.I.
O tratamento consiste na enucleação e curetagem, com baixas taxas de recidiva. O objetivo deste artigo é destacar os aspectos clínicos, e discutir a importância do diagnóstico e a conduta terapêutica do cisto do ducto nasopalatino, através de um relato de caso.
27- Descreva as principais características clínicas e radiográficas do cisto mediano (C.C.M.)
O cisto palatino mediano é uma lesão pouco freqüente encontrada na região mediana do palato duro. É proveniente do epitélio aprisionado na linha de fusão dos processos palatinos da maxila. A imagem radiográfica mostra uma área de destruição óssea radiolúcida, de forma arredondada e contorno bem delimitado apresentado por uma linha de esclerose ósseo radiopaca.
28- Discutir as diferenças entre C.C.I. e C.C.M.
C.C.I- Características: Tumefação na papila incisiva; em radiografias área radiotransparente bem circunscrita entre as ápices dos incisivos centrais superiores (imagem oval ou redonda); 
C.C.M- Características: Tumefação flutuante ou firme na linha média do palato duro, posteriormente a papila palatina; área radiotransparente na linha média do palato. Deve apresentar clinicamente aumento no palato.
29- Descreva as principais características do C.C.M
O cisto palatino mediano é uma lesão pouco freqüente encontrada na região mediana do palato duro. É proveniente do epitélio aprisionado na linha de fusão dos processos palatinos da maxila. Geralmente é assintomático, podendo apresentar na região mediano do palato, uma área de tumefação extensa facilmente observada clinicamente. 
30- Descreva os aspectos histológicos do C.C.M.
Revestido por epitélio pavimentoso estratificado, algumas vezes, epitélio colunar pseudo-estratificado- Inflmação crônica na cápsula cística pode estar presente.
31- Definir o tratamento do C.C.M
A remoção cirúrgica com curetagem é o tratamento indicado para estes casos de cistos fissurais.
TUMORES ODONTOGÊNICOS
1- Defina ameloblastoma.
O ameloblastoma é uma neoplasia benigna, mas localmente invasiva, consistindo de epitélio odontogênico proliferativo, em meio a um estroma fibroso.
2- Qual a provável origem dos ameloblastomas.
Diversas são as hipóteses quanto à origem dos ameloblastomas. A mais aceita é aquela que aponta a lâmina dentária como provável tecido de origem dos ameloblastomas. As outras possibilidades são representadas por estruturas epiteliais originárias do epitélio de revestimento bucal do órgão de esmalte, restos de Malassez e lesões císticas. Ao epitélio de revestimento bucal, tem sido atribuída a origem do ameloblastoma extra-ósseo, que se desenvolveu no rebordo alveolar.
3- Cite as principais características epidemiológicas dos ameloblastomas.
Retratam um tumor que afeta predominantemente pacientes na quarta e quinta décadas de vida sendo rara a sua observação em crianças. Não há preferência por sexo ou raça). A localização preferencial é a região posterior da mandíbula em aproximadamente 80% dos casos; apenas 20% afetam a maxilaCite as características clínicas e/ou radiográficas do ameloblastoma.
4- Cite as características clínicas e/ou radiográficas do ameloblastoma.
O ameloblastoma é um tumor de crescimento lento, assimétrico, podendo provocar deformidade facial devido a distensão da cortical adjacente à lesão e, nos casos mais avançados, romper o limite ósseo e aflorar na boca. A imagem radiográfica dos Ameloblastomas é muito variável. Para fins de entendimento, o Ameloblastoma pode apresentar-se, basicamente, nos dois aspectos radiográficos : 1 - Um aspecto unilocular ou unicavitário, formando no osso uma loja, cavidade, compartimento ou cripta única bem delimitada. 2 - O aspecto multilocular ou pluricavitário, o mais comumente descrito, para identificar radiograficamente o Ameloblastoma, formado por várias lojas, cavidades, compartimentos ou criptas, ou seja, um conjunto de áreas radiolúcidas, de tamanho e formas variáveis, separadas entre si por septos ou linhas radiopacas.
5- Cite as características histológicas do ameloblastoma.
Dividem-se em foliculares, plexiformes, acantomatosos, células granulares, células basais e desmoplásicos. Noentanto, em alguns casos pode haver associação de variantes, sendo denominados de "híbridos".
6- Defina qual o tratamento de escolha para ameloblastoma.
Os Ameloblastomas são tratados por remoção cirúrgica. No entanto, ainda existe certa controvérsia quanto ao tipo de cirurgia. A curetagem é o procedimento menos recomendado porque restringe-se apenas à área lesada, não sendo possível agir com margem de segurança diante de uma possível (e comum) infiltração, além da parte curetada, devido ao poder invasivo local do tumor. Dependendo do tamanho e da localização do Ameloblastoma, recomenda-se ressecção em bloco ou a ressecção radical. Nos casos em que a lesão já envolveu grande parte da mandíbula, a conduta cirúrgica seria a hemimandibulectomia. Quando o tumor ainda não atingiu grande proporção, a ressecção em bloco com margem e segurança é a opção cirúrgica recomendada.
7- Defina tumor odontogênico adenomatóide (TOA).
É um tumor do epitélio odontogênico com estruturas semelhantes a ductos (estruturas canaliculares), e com variados graus de alterações indutivas no tecido conjuntivo (é capaz de induzir modificações no tecido conjuntivo subjacente). O tumor pode ser parcialmente cístico, e em alguns casos, a lesão sólida pode estar presente somente como massas na parede de um grande cisto. Acredita-se que a lesão não é um neoplasma.
8- Qual a provável origem dos TOA.
É uma rara lesão benigna, que acomete, mais comumente, pacientes do sexo feminino e jovens. A maxila é o local de maior ocorrência, com predileção pela região anterior com envolvimento do canino permanente.
9- Cite as principais características epidemiológicas dos TOA.
O tumor está freqüentemente associado com um dente não erupcionado, e pode, muitas vezes, simular em cisto dentígero tanto radiograficamente como durante a cirurgia, mas algumas vezes, a presença de material calcificado dentro do tumor, pode ser muito útil no diagnóstico.
10- Cite as características clínicas e/ou radiográficas do TOA.
Clinicamente apresenta-se ou com um crescimento lento, progressivo e indolor, de consistência firme, que geralmente não atinge grandes proporções, podendo ou não gerar abaulamento da cortical vestibular e/ou palatina. Essa lesão é comumente descoberta em exames radiográficos de rotina. Alguns aspectos radiográficos mais significantes podem ser citados, tais como : Radioluscência unilocular com expansão da cortical, semelhante a cisto; Margem bem definida com halo esclerótico; Dente impactado dentro da lesão; Focos de calcificações radiopacas.
11- Cite as características histológicas do TOA.
Pode haver formações císticas mais ou menos extensas. O epitélio pode se apresentar como cordões, como camadas ou massas espiraladas. Anéis de células colunares dão um aspecto de ductos, mas estes podem ser escassos. Entre fileiras de células colunares, oposta, muitas vezes, existe um material acidófilo, que é usualmente PAS positivo.
12- Defina qual o tratamento de escolha para TOA.
O tratamento de eleição é a enucleação cirúrgica e curetagem
13- Defina tumor odontogênico epitelial calcificante (TOEC).
Neoplasma epitelial localmente invasivo, caracterizado pelo desenvolvimento de estruturas, provavelmente de natureza amilóidea, que pode se tornar calcificado e liberada quando as células se rompem.
14- Qual a provável origem dos TOEC
A maioria das lesões está localizada na região pré-molar e muitas delas estão associadas com a coroa de um dente não erupcionado. O tumor pode também ocorrer fora do osso em áreas de inserção dos dentes.
15- Cite as principais características epidemiológicas dos TOEC.
Trata-se de uma lesão incomum, que ocorre em pouco menos de 1% dos tumores odontogênicos. Este tumor acomete pacientes entre 30 a 50 anos de idade, sem predileção por sexo, onde cerca de 2/3 dos casos são encontrados na mandíbula em região posterior, surgindo como uma tumefação indolor, de crescimento lento. 
16- Cite as características clínicas e/ou radiográficas do TOEC.
A aparência radiográfica é de uma área radiolúcida irregular, contendo massas radiopacas de tamanhos variáveis. Essas massas tendem a estar localizadas junto à coroa de um dente não erupcionado. Na periferia da lesão há, muitas vezes, uma zona radiolúcida, que pode estar ou pode não estar claramente demarcada, do osso normal.
17- Cite as características histológicas do TOEC.
Histologicamente o tumor de Pindborg é composto de células epiteliais poliédricas, algumas vezes com proeminentes pontes intercelulares (tonofibrilas), arranjadas em camadas ou cordões em um estroma fibroso que pode mostrar alterações degenerativas.
18- Defina qual o tratamento de escolha para TOEC.
Esse tumor é menos infiltrativo que o ameloblastoma e, por esta razão, a terapêutica indicada é a remoção cirúrgica com pequena margem de segurança.
19- Defina mixoma.
É um neoplasma localmente invasivo, originário, provavelmente do mesênquima relacionado à odontogênese, consistindo de células redondas e angulares, espalhadas num estroma mucóide abundante.
20- Qual a provável origem dos mixoma.
Os mixomas podem ocorrer no tecido mole e no tecido ósseo. Aqueles que ocorrem no tecido mole não têm relação nenhuma com a odontogênese, e são de ocorrência muito rara na boca. Os mixomas de tecido ósseo são, segundo consenso geral, exclusivos dos maxilares e de origem dentária.
21- Cite as principais características epidemiológicas dos mixomas.
Em geral, manifesta-se clinicamente entre a segunda e terceira década de vida. O mixoma não é comum em jovens abaixo de 16 anos, geralmente acometendo a maxila e a mandíbula na mesma proporção. Lo Muzio et al. (1996) apontam a idade de 32,7 anos como a de maior incidência do tumor. Muitos autores afirmam a raridade do tumor antes dos 10 anos ou após os 50 anos de idade.
22- Cite as características clínicas e/ou radiográficas do mixoma.
O mixoma odontogênico é um tumor que não se apresenta muito encapsulado, extendendo, muitas vezes, através do osso, ou no tecido mole, sem qualquer definição de suas margens, de tal forma que a sua erradicação é difícil, e, por isso, no tumor, as recorrências são muito comuns. Radiograficamente, o mixoma, comumente mostra múltiplas áreas radiolúcidas de variável tamanho, separadas por septos ósseos retos ou curvos, dando uma aparência de bolhas de sabão ou de “favos de abelhas”. Esta aparência pode ser indistinguível daquela, de um ameloblastoma
23- Cite as características histológicas do mixoma.
Apresenta uma abundante substância intercelular mucosa composta por tecido conjuntivo frouxo eosinofílico, imersas neste estroma encontram-se células fusiformes e estreladas com citoplasmas alongados, com ou sem pequenas massas de epitélio odontogênico inativo.
24- Defina qual o tratamento de escolha para mixoma.
O tratamento do mixoma é a excisão cirúrgica com margem de segurança. Deve-se evitar a curetagem como terapêutica desses tumores, devido ao alto índice recidivante (25%).
25- Defina cementoma.
As lesões, contendo tecido semelhante a cemento, formam um grupo complexo, com características mal-definidas.
26- Cite os quatro tipos principais de cementoma.
Cementoblastoma Benigno (Verdadeiro Cementoma); Fibroma Cementificante; Displasia cementária periapical; Cementoma Gigantiforme (Cementomas familiares múltiplos).
27- Qual a provável origem dos cementomas.
Cementoblastoma Benigno ( verdadeiro Cementoma): Clinicamente, a lesão ocorre mais na mandíbula, na região de molares e pré-molares.
Fibroma Cementificante: Clinicamente, o tumor é mais comum em adolescentes ou adultos jovens, e na mandíbula.
Displasia Cementária Periapical (Disp. Fibrosa Periapical): Esta lesão ocorre mais comumente na região dos incisivos inferiores em mulheres de meia idade, e, muitas vezes, envolvem vários dentes.
Cementoma Gigantiforme (Cementoma Familiar Múltiplo): É uma massa lobulada, densa, altamente calcificada, de cemento quase acelular, tipicamente ocorrendo em várias partes dos maxilares.
28- Cite as principais características epidemiológicas dos quatro tipos de cementoma.
CementoblastomaBenigno ( verdadeiro Cementoma): Ocorre mais no sexo masculino e abaixo de 25 anos de idade. O tumor é de crescimento lento e contínuo, determinando na sua evolução, expansão óssea das corticais. 
Fibroma Cementificante: Clinicamente, o tumor é mais comum em adolescentes ou adultos jovens.
Displasia Cementária Periapical (Disp. Fibrosa Periapical): Esta lesão ocorre mais comumente na região dos incisivos inferiores em mulheres de meia idade.
Cementoma Gigantiforme (Cementoma Familiar Múltiplo):  Afeta, principalmente, mulheres de meia-idade, predileção pela raça negra e em alguns casos com caráter familial. 
29- Cite as características clínicas e/ou radiográficas dos quatro tipos de cementoma.
Cementoblastoma Benigno ( verdadeiro Cementoma): O tumor é de crescimento lento e contínuo, determinando na sua evolução, expansão óssea das corticais. Radiograficamente, o tumor é bem definido, e a parte radiopaca principal é comumente circundada por uma zona radiolúcida de uniforme espessura, representando o tecido periférico não mineralizado, e as camadas celulares formativas. Este tipo de tumor é distinto, e quase sempre encontrado ao redor do ápice de um pré-molar ou molar, usualmente na mandíbula, e o tecido tumoral duro pode estar fundido à raiz. 
Fibroma Cementificante: É de crescimento lento, normalmente assintomático, causando deformidade óssea e, nos casos de longa evolução, assimétria facial. Inicialmente, há uma destruição óssea com o desenvolvimento de uma área radiolúcida e, gradualmente, esta área se torna radiopaca, conforme o “tecido similar a cemento” é depositado. Finalmente, uma massa densa é formada, e, provavelmente, o crescimento pára, ou então é muito lento. Radiograficamente, a lesão apresenta variações diretamente relacionadas à formação de substância mineralizada no seu interior. É fácil entender-se, portanto, a apresentação do tumor desde a lesão radiolúcida a radiopaca. De importância é a observação de que o tumor é sempre bem delimitado e separado do osso circundante.
Displasia Cementária Periapical (Disp. Fibrosa Periapical): A lesão é assintomática, e, na maioria das vezes, passa despercebida por toda a vida do paciente. Em alguns pacientes, o que chama atenção sobre a lesão, é a infecção secundária por exposição da massa tumoral. Pacientes portadores de prótese total ou parcial que tenham a lesão, são mais aptos a apresentar o quadro descrito. O exame radiográfico guarda relação direta com o estágio evolutivo da lesão. Nas fases iniciais é radiolúcida, vão aparecendo pontos de radiopacidade, e no final, a lesão passa a ser radiopaca. 
Cementoma Gigantiforme (Cementoma Familiar Múltiplo):  Nas radiografias são observadas densas massas, algumas vezes distribuídas mais ou menos simetricamente nos maxilares, suportando a idéia de que elas representam alguma forma de displasia ou de anomalia do desenvolvimento. Entretanto, o cementoma gigantiforme pode atingir um tamanho considerável, e causar expansão dos maxilares. 
30- Cite as características histológicas dos cementomas.
Em análise histológica, os cementomas assemelham-se fortemente ao osteoma osteoide, osteossarcoma ou osteoblastoma benigno, pela presença de camadas de células imaturas em áreas com densa atividade celular.
31- Defina qual o tratamento de escolha para os quatro tipos de cementoma.
Cementoblastoma Benigno (Verdadeiro Cementoma): O tratamento do CB normalmente consiste em extração cirúrgica do dente junto com a massa calcificada aderida, ocorrendo recidiva após a enucleação do tumor. Em casos de remoção incompleta da lesão, recorrência é um achado comum. Outro tipo de abordagem consiste no tratamento endodôntico do dente envolvido, com enucleação do tumor e curetagem óssea
 Fibroma Cementificante: O tratamento preconizado é o cirúrgico conservador.
Displasia cementária periapical: Nos casos de sintomatologia associada à exposição da lesão ao meio bucal , e conseqüente infecção secundária, a terapêutica recomendada é a remoção da massa, diretamente relacionada ao problema. Nos casos de massas maiores, por vezes, só a curetagem local associada à cobertura por antibiótico é suficiente. As lesões em outros locais, não diretamente associadas ao quadro de infecção, não necessitam ser removidas.
Cementoma Gigantiforme (Cementomas familiares múltiplos): Quando há infecção, o tratamento com antibióticos deve preceder a intervenção cirúrgica de eliminação de seqüestros.
32- Defina odontoma.
Odontoma é um tumor odontogênico benigno, composto de esmalte, dentina, cemento e tecido pulpar. 
33- Defina odontoma composto.
É uma malformação na qual todos os tecidos dentais estão representados de maneira muito mais ordenada que no odontoma complexo, de tal forma que a lesão consiste de muitas estruturas semelhantes a dentes.
34- Defina odontoma complexo.
É uma malformação na qual todos os tecidos dentais estão representados, num padrão mais ou menos desordenado, mas no qual os tecidos individuais são, principalmente, bem formados.
35- Qual a provável origem dos odontomas.
Os Odontomas Compostos ocorrem mais na porção anterior da maxila; os Odontomas Complexos ocorrem mais na região posterior dos maxilares. Cite as principais características epidemiológicas dos dois tipos de odontoma.
36- Cite as principais características epidemiológicas dos dois tipos de odontoma.
Odontoma composto: Acometem preferencialmente indivíduos na segunda e terceira décadas de vida, contudo, sem encontrar prevalência quanto aos sexos.
Odontoma complexo: 
37- Cite as características clínicas e/ou radiográficas dos dois tipos de odontoma.
Odontoma composto: Radiograficamente, os odontomas compostos apresentam-se como um conjunto de estruturas semelhantes aos dentes, de forma e tamanho variáveis, envoltos por uma zona radiolúcida, sendo sua imagem patognomónica constituída de 2 ou mais dentículos de pequeno tamanho
Odontoma complexo: Radiograficamente, a lesão começa como uma área radiolúcida bem definida, na qual há progressiva deposição de material radiopaco, de natureza modular. Embora o odontoma complexo consista de uma desordenada mistura de tecidos dentais, alguns casos incluem estruturas semelhantes a dentes, melhor ordenadas.
38- Cite as características histológicas do odontoma.
Histologicamente, as lesões apresentam todas as estruturas dentárias: matriz de esmalte; dentina ou material dentinóide; polpa e cemento em um estroma de tecido conjuntivo fibroso, sendo toda a massa envolta por uma cápsula fibrosa.
39- Defina qual o tratamento de escolha para odontoma.
O tratamento recomendado para os Odontomas (Composto e Complexo) é a remoção cirúrgica, sendo usualmente excelente o prognóstico.

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