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Bovinocultura de Corte: Fases de Criação e Eficiência Reprodutiva

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BOVINOCULTURA DE CORTE 
• Brasil maior exportador de carne bovina, aproximadamente 40% do mundo 
• Qualidade da carne (idade do animal, grande maioria é abatido mais velho -> carne dura) 
• Fase de cria -> Recria -> Engorda/Terminação 
CRIA: 
• Fase que envolve a reprodução e os cuidados com os bezerros até a desmama, além das novilhas de 
reposição 
• Objetivo: Investir recursos financeiros suficientes para aplicar tecnologias que garantam o desmame de um 
bezerro pesado e saudável por ano, de cada vaca do rebanho 
Busca-se o índice em kg de bezerro desmamado/vaca/ano 
• Perdas: 15% 
Cuidados de 15 a 30 dias pré-parto = transferência das matrizes para piquete maternidade 
Peso vivo no nascimento: 35/40kg 
Peso vivo no desmame: 140 (zebuíno)/ 220 (taurino) 
7 meses para evolução: nascimento -> desmame 
• Quem define o desmame? Tempo 
• Envolve reprodução 
• Eficiência reprodutiva: 
Uma das mais importantes características econômicas da bovinocultura de corte 
Eficiência reprodutiva (número de animais prontos para o abate na propriedade) + Eficiência produtiva 
(peso ao nascer, desmame, conversão alimentar, ganho de peso) = Taxa de desfrute (taxa de animais 
abatidos em relação ao total de animais que tem na fazenda) 
Índice de produtividade do rebanho bovino brasileiro é bastante baixo 
• Eficiência na produção depende: 
- Da taxa reprodutiva do rebanho 
- Do crescimento dos bezerros do nascimento à desmama 
- Data taxa de mortalidade 
- Do crescimento pós-desmama 
- Da eficiência na utilização dos alimentos 
• Fases de cria: 
- Primeiro passo na produção de carne 
- Criação de fêmeas de reposição 
Deve-se considerar o consumo de energia da vaca e do bezerro em relação aos kg de bezerro produzido para 
avaliar a eficiência. 
Sempre poupe a mãe! O conjunto (mãe e cria) deve estar bem. 
• Mãe -> cuida do bezerro = agressividade para proteção da cria 
• Princípios básicos para aumentar a eficiência reprodutiva: 
1º) Taxa de crescimento das fêmeas que vão entrar em primeiro serviço: 
- Recria a pasto: 
. desenvolvimento corporal depende das condições climáticas -> idade a primeira cria 
. parto: 4 anos de idade 
. Objetivo: fazer com que a recria seja o mais curta possível = fêmeas estejam aptas à reprodução 
precocemente 
 
- Componentes genéticos: raças mais precoces e outras mais tardias sexualmente = frame size e eficiência 
reprodutiva: 
. fêmeas zebuínas são de 6 a 12 meses mais tardias que taurinas 
. peso ótimo para reprodução: 55 a 65% do peso adulto 
. novilhas taurinas: 60% do peso adulto 
. novilhas de raças de dupla aptidão: 55% 
. novilhas zebuínas: 65% 
• Sistemas de acasalamento: 
- Monta natural: mais utilizado 
- Monta controlada: raro 
- I.A.: exceção, gera gastos -> não tem mão de obra e estrutura, vacas elite 
- I.A.T.F. (inseminação artificial em tempo fixo) 
• Relação touro:vaca 
- 1:40/45 (1 touro cobre 40, 45 vacas) 
• Tamanho de lotes em reprodução: 
- Os lotes de novilhas ou vacas em monta natural não devem ser grandes por comprometer o resultado final 
de prenhez 
- Melhor recomendação: lotes cerca de 150 matrizes (monta natural) 
- Touros juntos? Se sim, devem estar sempre juntos, desde cedo para acostumarem e não acabarem se 
estranhando 
 
• MANEJO REPRODUTIVO 
Características reprodutivas do touro: 
-> Avaliação andrológica: 
- Exame clínico geral: 
. sistema locomotor 
. defeitos físicos congênitos 
. pontuação de estado nutricional (1 a 9) 
 
- Exame do sistema genital: 
. cordão espermático 
. bolsa escrotal 
. testículos 
. epidídimo 
. prepúcio 
. pênis 
 
- Circunferência escrotal (melhoramento genético): 
. técnica prática e econômica 
. alta repetibilidade 
. alta relação com a produção diária de espermatozoides 
. associação positiva com crescimento 
. idade à puberdade das filhas 
. alta herdabilidade 
. correlação positiva com a libido 
 
- Aspectos físicos e morfológicos do sêmen: 
. motilidade, vigor espermático e turbilhonamento 
. defeitos espermáticos 
 
- Capacidade de serviço 
 
- Maturidade sexual: 
. PV 10 a 15% maior que as novilhas da mesma raça = 18 a 24 meses 
. fatores que afetam: genótipo, estado nutricional, clima, enfermidades 
 
- Teste de libido 
 
 
 
Fatores que afetam a reprodução das vacas: 
- Presença do touro: “ferormônios” 
- ECC da vaca 
- Efeito da amamentação: “opioides endógenos” (endorfinas) – sucção, cabeçadas, lambedura de região 
perineal 
- Ambiente: temperaturas elevadas e umidades diminuem fertilidade 
- Idade da vaca 
• EM (estação de monta) - ECC: 
Monitorar o programa nutricional das vacas: 
- Entre 5 e 7 ao parto: Desempenho reprodutivo satisfatório na EM 
- Maior que 7: Implica em desperdícios de recursos (severa restrição alimentar seja esperada após o parto) 
- Menor que 5: Baixo desempenho reprodutivo (alta disponibilidade de nutrientes após o parto) 
 
Pré-parto (terço final): 
- Necessitam ganhar peso para apresentar boa condição corporal ao parto 
- 40 a 50kg: Crescimento do feto, das membranas e do acúmulo de líquidos fetais, bem como do aumento do 
próprio útero 
- Vaca deve apresentar aumento de peso sem aumento na condição corporal: Ciclar o mais rapidamente 
após o parto 
• ESTAÇÃO DE MONTA – EM 
Período em que se concentram os trabalhos de monta natural e/ou I.A. 
Objetivos: 
- Favorece a seleção de vacas de maior habilidade maternal 
- Concentra a estação de nascimento 
- Concentra a desmama 
- Concentra as faixas etárias dos lotes de novilhas e garrotes destinadas ao abate 
- Permite a utilização de touros de alta capacidade reprodutiva com maior número de vacas 
- Organiza todos os protocolos de manejo 
CUIDADO! 
- É diferente de monta controlada (vê vaca no cio e leva a vaca até o touro) 
 
1) Manejo das vacas (prioridade a matriz) 
 
 
 
 
- EM: época de melhor qualidade e maior disponibilidade de forragem = condições adequadas para o 
restabelecimento da atividade reprodutiva de fêmeas e reprodutores (aumenta índices de prenhez). 
- Diagnóstico de gestação (abril ou maio = antes do início da seca): Descarte de vacas vazias e de baixo 
potencial produtivo (bezerros leves à desmama), além de liberar o pasto para as fêmeas prenhas, possibilita 
a seleção de matrizes com melhor eficiência reprodutiva. 
 
- EN (nascimento): baixa incidência de doenças (pneumonias, endo e ectoparasitas) 
 
- DESM (desmame): 6 a 7 meses de idade (elimina o estresse da amamentação durante a seca – menor 
produção de leite durante a seca) 
 
- Balanço energético positivo -> mês das águas -> maior oferta de comida -> maior chance de emprenhar 
- A cada 21 dias ovula 
 
 
 
 
2) Manejo de bezerros (prioridade a cria) 
- Deve-se buscar a manutenção de ganho de peso dos mesmos antes e pós desmama – primeira seca 
- EM no período seco?? E o índice de fertilidade? 
 
 
 
 
- Entre o nascimento e a desmama há problema de disponibilidade de pastagens que pode afetar o retorno 
ao cio -> suplementação de vacas e bezerros 
- Os bezerros desmamariam em época muito favorável de pastagens 
 
Época e duração da estação de monta: 
- EM tradicional no Brasil Central = entre outubro a dezembro; 
- Nascimentos: final do inverno (agosto); 
- Desmama: em março/abril; 
- nesse caso acima, os primeiros 3 meses de lactação seriam de baixa disponibilidade de pasto = aumento da 
duração do período seco = diminuição das taxas de refertilização 
 
- E.M. no inverno seco (jun/jul/ago): 
. nascimentos em mar/abr/mai = período de redução da disponibilidade de MS (embora ainda com certa 
viabilidade); 
. desmama em out/nov/dez = época favorável aos bezerros = porém necessidade de suplementação às 
matrizes no período da E.M. e no pós parto. 
 
- Devem sempre ser observados os índices de fertilidade pós parto na propriedade = ajustes necessários. 
 
Duração da estação de monta: 
- Recomenda-se: de 90 a 120 dias; 
- Com concentração de nascimentosna primeira metade da estação de nascimentos -> para que na próxima 
E.M. as vacas aproveitem maior tempo para o retorno ao cio; 
- 2 caminhos: 
. se as vacas chegarem à parição com condição corporal ruim (1- 4) -> promover suplementação energética 
no pós-parto; 
. se chegarem à parição com boa condição corporal (5-7) -> manutenção do ECC até a cobrição através do 
manejo da lotação da pastagem; 
 
Época de estação de monta: 
- Implantação da EM: analisar cada propriedade em particular; 
- Recomenda-se: 
. 1º ano os touros fiquem separados das vacas (avaliar touro) somente 4 a 6 meses; 
. 2º ano pode-se restringir ainda mais; 
. 3º ano E.M. de 90 a 120 dias; 
 
1- Separar touros (avalia-los) 
2- Diagnóstico de gestação (prenha -> gestação; vazia -> estação) 
3- Estabelece época das chuvas -> época de monta 
• Cuidados com a cria: 
Gestação: 
- Vacas: Aproximadamente 9 meses 
- Ovinos e caprinos: aproximadamente 5 meses 
Peso ao nascer: 
- Influenciado por: 
. raça 
. sexo 
. condição ambiental (sanidade, alimentação) 
. estação de nascimento 
. idade e peso da matriz 
Principais recomendações: 
- Sempre que possível, colocar a matriz num pasto de maternidade no último mês de gestação -> receber 
assistência adequada por ocasião do parto; 
- Corte e cura do umbigo com solução iodada (álcool iodado 5% a 10%); 
- O recém-nascido deverá mamar o colostro o mais cedo possível -> fonte de imunoglobulinas e nutrientes, 
além do efeito laxativo; 
- Identificação do animal. 
- Evitar movimentação de animais novos junto com animais adultos em porteiras e bretes. 
 
Habilidade maternal: 
Capacidade que a matriz tem de cuidar do filhote do nascimento ao desmame, de modo a influenciar na sua 
sobrevivência e principalmente no seu peso ao desmame. Atitudes: 
- Lambimento: 
. primeira atitude de estabelecimento de ligação da mãe com a cria; 
. libera o feto da umidade dos líquidos amniótico e coriônico; 
. incentiva o filhote a tentar ficar em pé -> habilidade materna protetiva. 
- Mamada de colostro: 
. primeiras horas após o nascimento -> imunidade passiva. 
- Fenômeno de “imprinting”: 
. registro de impressões do neonato -> vocalizações durante a limpeza; 
 
Hábitos de amamentação: 
- Início da lactação -> Be negativo 
- Até o terceiro mês de vida do bezerro -> leite é fundamental 
- Com o passar do tempo, as mamadas diminuem e a distância mantida entre a matriz e o filhote aumenta 
- Nos primeiros meses de vida o filhote é muito próximo a mãe 
Consumo de leite: 
- Primeiras semanas de vida = 10 a 12% PV. 
- O ganho de peso cada vez mais dependente do pasto ingerido. 
- Após o 4 o mês de lactação -> correlações entre GPD (ganho de peso) do bezerro e a produção de leite das 
vacas ficam cada vez menores. 
- GPD = devem estar ao redor de 500 g diárias; 
- Bezerras: correlação negativa entre o crescimento pré-desmame da bezerra e sua futura habilidade 
maternal (produção de leite na 1ª lactação) -> ganho de peso nessa fase deve ser controlado (acúmulo de 
tecido adiposos na glândula mamária compromete fisicamente o tecido secretor) -> 600 a 700 g/dia, para 
raças grandes (até a puberdade) e 400 g/dia, para as raças pequenas; 
 
Atraso na manifestação do primeiro estro pós-parto (anestro): 
- É uma das principais causas do baixo desempenho reprodutivo da pecuária de corte: Relacionado à 
deficiência nutricional e, a intensidade e frequência de amamentação; 
- A participação do leite na dieta dos animais vai diminuindo com o passar das semanas, importante 
estimular o consumo de alimento sólido o mais rápido possível. 
- Animal tem plena condição de utilizar forragem sólida como fonte de energia e de nutrientes de que 
necessita, porém deve suplementar para elevar índice de ganho de peso. 
 
Época de desmame: 
- Bovinos: Animais nascidos entre agosto e outubro (EM de novembro a janeiro) = fevereiro e abril; 
- Ovinos e Caprinos: em média 60 a 70 dias após o nascimento (ou 2 vezes o peso de nascimento) 
- Após a separação, ideal: 
. animais devem ser mantidos em pastagens adequadas (forrageiras de alto valor nutritivo, com porte baixo 
e elevada disponibilidade de MS), afastados das matrizes. 
. pastos adjacentes com matrizes: cuidados especiais com cerca; 
. “amadrinhamento” -> redução do estresse da desmama; 
. separação por sexo; 
 
Sistema de desmama/aleitamento de ruminantes: 
1) Desmama tradicional: 
- Animais permanecem com a mãe durante todo o aleitamento para então, serem separados 
- Ruminantes grande porte: Aproximadamente 7 meses (6 a 8 meses) 
- Ruminantes de pequeno porte: Aproximadamente 60 a 70 dias 
 
2) Desmama preococe: 
- Consiste em separar os animais antes do tradicional 
- Ruminantes de grande porte: 3 a 4 meses 
- Ruminantes de pequeno porte: 30 a 40 dias 
- Para que não ocorre problemas, recomenda-se: 
. desmamar animais com mínimo 2 vezes o peso nascimento; 
. consumindo pelo menos alimentação concentrada por 5 dias consecutivos 
bovinos: 1,5% PV, caprinos e ovinos: 2 a 3,5% PV 
. uso de “creep feeding” ou “creep grazing”, na fase pré-desmama. 
 
- Deve-se ter boa condição corporal, ciclicidade 
- Manter mãe e cria bem 
- Precoce? Pra que? Quando? Em períodos seco, pois não é um bom momento para aleitar, por não ter 
alimento “suficiente” para a mãe, sempre priorize a mãe! 
 
3) Desmama temporária ou interrompida (Método Shang): 
- Consiste em separar o bezerro da vaca, por um período de 48 a 96 horas (2 a 4 dias), a partir de 30 a 40 
dias pós-parto 
- Desvantagem: Vaca pode parar de dar leite (isto para vacas de sangue Zebuíno, pois as de sangue taurino 
funciona bem, pois ela já produz muito leite) 
 
4) Desmama controlada (Amamentação controlada): 
- A partir dos 30 dias pós parto 
- Separa bezerro da mãe no início do dia e só devolve ao fim 
- Primeiros 4, 5 dias de aplicação da técnica são muito difíceis, porém após isso, vacas se condicionam 
- Com pequenos ruminantes: 
. consiste em permitir a permanência do bezerro com a mãe durante dois curtos períodos do dia, entre 6 e 8 
horas e das 16 às 18 horas, a partir do 30º dia de vida 
 
- Métodos 3 e 4: 
. tem como objetivo principal tirar a fêmea do anestro 
. desmame precoce obrigatoriamente tem que trabalhar com um dos dois métodos 
 
CREEP FEEDING: 
- Suplementação (concentrado específico para bezerros e são oferecidos em cocho privativo) 
especificamente para o bezerro entre o nascimento e a desmama (durante aleitamento); 
- Podem estar próximo ou não da mãe; 
- Nos primeiros dias, os bezerros quase não comem, por ser algo novo; 
- Aumento do consumo do creep, diminui consumo do leite; 
- Comum colocar leite em pó ou soro de leite em pó (pode colocar também melado da cana -> melaço) em 
grande quantidade, diminuindo o teor de fibra e aumentando NDT 
- Período de saca é mais indicado, porém é bom o ano inteiro 
- SEMPRE PARA FILHOTE 
- Objetivo principal: Fazer o animal chegar à desmama com peso superior àquele que chegaria caso contasse 
apenas com o leite materno e a pastagem; 
- Associado a isso: A frequência de amamentação é reduzida promovendo menor desgaste das vacas de cria 
com possibilidade de ganho em condição corporal e retorno ao cio; 
- CMS = 0,5 a 1,0% do peso vivo do bezerro em concentrado 
- 0,6 a 1,2 kg de concentrado/animal/dia; 
- 75 a 80% de NDT e de 18 a 20% de PB -> pode variar em função da taxa de ganho, da quantidade de leite 
produzida pelas mães e, principalmente, da quantidade e qualidade da forragem disponível; 
 
- Indicações: 
. durante períodos de seca, quando os pastos são pobres e a produção de leite é baixa; 
. redução da intensidade de pastejo; 
. aumento na disponibilidade de pasto e consequentemente a taxa de Lotação; 
. adaptação do bezerro ao consumo de alimentos secos -> 3 a 4 semanas pré-desmama; 
. quando o preço do bezerro desmamado está alto e dos grãos baixo; 
. quando bezerros são abatidos logoapós o desmame -> produção de babybeef; 
. mantença de altos índices de fertilidade das matrizes; 
. produção de super-precoces e precoces; 
. produção de animais puros de origem; 
. melhoria dos índices reprodutivos de primípara; 
 
- Vantagens: 
. para a mãe, pois poupa score e ela retorna ao cio mais rápido 
. para a cria, pois ela se torna um ruminante funcional mais cedo, aumenta a papilação ruminal, desmama 
mais pesado, diminui stress da desmama 
. aumentos de peso a desmama de 2 a 45 kg, com média de 18 kg; 
. menor intensidade de uso da pastagem, com menor possibilidade de ocorrer super pastejo; 
. acostumar os bezerros a receberem alimento sólido e grãos no pós-desmame; 
. desenvolvimento mais uniforme dos bezerros; 
. diminuir o estresse da desmama; 
. aumento da taxa de prenhez, principalmente de primíparas; 
. redução da mortalidade de bezerros; 
. redução da idade ao abate; 
. redução da idade a primeira cobertura; 
. redução do ciclo de produção; 
. aumento do giro de capital; 
 
- Uso limitado: 
. quando o potencial leiteiro das vacas é alto; 
. quando a pastagem se apresenta com alta qualidade e em abundância; 
. quando o preço do suplemento está alto em relação ao preço do bezerro; 
. quando os animais não apresentam potencial genético para responder ao maior aporte de nutrientes; 
. quando o nível tecnológico da propriedade não comportar essa tecnologia; 
. pode haver subutilização da forragem por concentrado; 
. podem ocorrer variações com consumo; 
. pasto ao redor do cocho é super pastejado se não movê-lo constantemente; 
. distorce determinação de habilidade maternal; 
. aumento do custo de produção; 
. maior exigência de maquinários e insumos. 
 
 
CREEP GRAZING 
- Mesma coisa que o creep feeding, porém com uso de volumoso 
- Dois empregos: 
. área de pasto de acesso exclusivo dos bezerros; 
. sistema de pastejo rotacionado -> bezerros antes das vacas. 
- 5% da área do pasto de cria -> recomenda-se espécies forrageiras com alto valor nutritivo; 
- Creep e Grazing juntos? Pode? Claro, porém é caro!! 
RECRIA: 
• Inicia com desmame e vai até atingir 350 a 400kg 
• Quantos meses? Depende 
• Fase mais longa 
TERMINAÇÃO/ENGORDA: 
• Vai de 350/400kg a mais de 450kg -> abate

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