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Qualidade e testes de software Modelo MPS.br Unidade 4 Modelo MPS.br Unidade 4 Qualidade e testes de software Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 3 Unidade 4 Modelo MPS.br Objetivo da aprendizagem: • Apresentar o modelo MPS.br. Tópicos de estudo: • O que é o MPS.br; • Componentes do MPS.br; • Comparação entre modelos. Iniciando os estudos: Seguindo seu estudo no mundo da engenharia de software, com foco na qualidade, você já percebeu que a qualidade de um produto de software só pode ser alcançada por meio do aperfeiçoamento e melhoria dos seus próprios processos de desenvolvimento. Para atingir esse objetivo, você pode contar com frameworks, normas e modelos, que fornecem suges- tões das melhores práticas para a melhoria de processos. Um desses modelos, focando o mercado nacional, é o MPS.br. Nesta unidade, você conhecerá então o modelo MPS.br, seu histórico, motivações e sua estrutura. Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 4 1 O QUE É O MPS.BR Como você já viu, um dos pilares da engenharia de software é a busca por qualidade. Por meio da melhoria dos processos de desenvolvimento, objetiva-se a construção de produtos de qualidade. No Brasil, desde 1993, com o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade de Software (PBQP Software), o País tem investido na melhoria de qualidade de software. Porém, a partir de um estudo do MIT (Massachusetts Institute of Technology) foi constatado que empresas nacionais que seguiram com iniciativas para melhoria de processos de desenvolvimento de software, utilizaram a certificação ISO 9000, ao invés de outros modelos específicos para software (WEBER, 2006). De acordo com dados do Ministério da Ciência e Tecnologia, em 2003, 214 empresas que desenvolviam software no Brasil tinham certificação ISO 9000 e outras 30 empresas possuíam certificações CMM do SEI/CMU. Dessas últimas, a maioria era subsidiária de multinacionais. Em relação às suas certificações, 24 empresas possuíam certificação nível 2, cinco no nível 3, uma no nível 4 e nenhuma no nível 5 até então (WEBER, 2005). Para facilitar o uso de um modelo específico para software, a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro, Softex, propôs o projeto MPS.br – Melhoria de Processo de Software Brasileiro. O programa iniciou-se em 2003, sob coordenação da Softex, contando com a participação de universi- dades, indústrias e do governo brasileiro. O principal objetivo do MPS.br é desenvolver e semear um modelo de melhoria de processos visando estabelecer um caminho economicamente viável para que organizações, incluindo as pequenas e médias empresas (PMEs), alcancem benefícios da melhoria de processos e da utilização de boas práticas da engenharia de software em um intervalo de tempo acei- tável (KALINOWSKI et al., 2011). Figura 1 - Em 2003, 214 empresas que desenvolviam software no Brasil tinham certificação ISO 9000. Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 5 Assim como outros modelos de referência, o MPS.br possui uma página web onde exibe as atuais empresas que possuem níveis de maturidade atestados pelo modelo. Essas empresas e seus níveis podem ser vistas no endereço https://softex.br/mpsbr/avaliacoes/ Aprofunde-se O programa tem duas metas a serem alcançadas a médio e longo prazo, a meta técnica e a meta de negó- cios (SOFTEX, 2016). A meta técnica visa o aprimoramento do programa em si e é composta pelos itens: A. Guias de modelos de maturidade do MPS; B. Formação de Instituições Implementadoras (II), credenciadas para prestar serviço de consultoria dos modelos do MPS, sendo eles o modelo de referência para software (MR-MPS-SW), modelo de referência para serviços (MR-MPS-SV) e modelo de referência para gestão de pessoas (MR-MPS-RH); C. Formação de Instituições Avaliadoras (IA), credenciadas para prestar serviços de avaliação, seguindo modelo proposto pelo MPS; D. Formação de Instituições de Consultoria de Aquisição (ICA), credenciadas para prestar serviços de aquisição de software ou serviços relacionados. Já a meta de negócios, tem por objetivo a disseminação e viabilização dos modelos MPS para a melhoria de competitividade das PMEs (como foco principal) e até de grandes organizações privadas e governa- mentais. É composta por: A. Criação e aprimoramento do modelo de negócio chamado de MN-MPS; B. Realização de cursos, provas e workshops MPS; C. Apoio para organizações que implementaram o modelo MPS; D. Transparência para as organizações que realizaram a avaliação MPS. Acesse na plataforma o vídeo: O que é o MPS.br. Assista https://softex.br/mpsbr/avaliacoes/ Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 6 ED + Co nt en t H ub © 2 01 9 Na figura abaixo, você pode ver que o programa MPS.br foi concebido por entidades que utilizaram modelos e normas preestabelecidos e também observaram a realidade das empresas brasileiras: Modelos e normas (ISO/IEC, CMM) Realidade das empresas brasileiras Softex Governo Universidades Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com o objetivo de identificar dificuldades e fatores de sucesso relacionados à implementação de processos de software utilizando o MR-MPS e o CMMI. Título: Dificuldades e Fatores de Sucesso na Implementação de Processos de Software Utilizando o MR-MPS e o CMMI Link: https://www2.unifap.br/furtado/files/2017/04/007.pdf Aprofunde-se 2 COMPONENTES DO MPS.BR O modelo MPS possui cinco componentes, como ilustrado na figura abaixo. Como já mencionado no tópico anterior, possui o modelo de referência MPS para software (MR-MPS-SW), o modelo de referência MPS para serviços (MR-MPS-SV), o modelo de referência MPS para gestão de pessoas (MR-MPS-RH), o método de avaliação (MA-MPS) e o modelo de negócio (MN-MPS). Acesse na plataforma o vídeo: MPS.br e seus componentes. Assista Figura 2 -Síntese do MPS.br. Fonte: adaptado de Weber (2011). https://www2.unifap.br/furtado/files/2017/04/007.pdf Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 7 Na figura abaixo, você pode ver a composição do modelo MPS e a integração entre seus componentes: Modelo MPS ISO/IEC 15504 Modelo de Referência para Software MR-MPS-SW Modelo de Referência para Serviço MR-MPS-SV Guia Geral de Serviço Modelo de Referência para Gestão de Pessoas MR-MPS-RH Guia Geral de Gestão de Pessoas Método de Avaliação Modelo de Negócio MN-MPSMA-MPS Guia de Avaliação Guia Geral de Software Guia de Aquisição CMMI ISO/IEC 12207 Documento do Projeto O Modelo de Referência para o Processo de Software do MPS (MR-MPS-SW) (SOFTEX, 2016) contém todos os requisitos que as organizações devem possuir para serem compatíveis com o modelo MPS. A estrutura do modelo é formada por níveis de maturidade que são a combinação entre os processos e sua capacidade. O MR-MPS-SW segue definições contidas nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504. Além disso, foi construído para ser compatível com o modelo do SEI/CMU CMMI. O Guia de Aquisição é um documento adicional e complementar que fornece subsídios para organi- zações que almejem adquirir software e serviços correlatos com base em normas internacionais e em práticas sugeridas internacionalmente. Em linhas gerais, esse guia não contém requisitos do MR-MPS, mas sim boas práticas de aquisição de software e serviços correlatos. O Método de Avaliação descreve como seu próprio nome sugere um processo de avaliação. Esse processo de avaliação é composto por requisitos para os avaliadores se capacitarem na avaliação em si e também descreve os requisitos necessários para que organizações se tornem aderentes ao MR-MPS. O Modelo de Negócio, por sua vez, contém a descrição das regras de negócio para três domínios: o domínio do projeto MPS.br, o domínio das instituições implementadoras do modelo e instituições avalia- doras e, por fim, o domínio das empresas e organizações que queiram fazer uso do modelo MPS para melhorar seus processosde software. Figura 3 - Modelo MPS. Fonte: adaptado de Softex (2016). ED + Co nt en t H ub © 2 01 9 Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 8 2.1 MODELO DE REFERÊNCIA MPS PARA SOFTWARE Como já mencionado, o Modelo de Referência é composto por níveis de maturidade. São ao todo sete níveis de maturidade que são sequenciais e acumulativos. Em cada um desses níveis, você encontrará processos e suas capacidades. O progresso nos níveis de maturidade é obtido quando são atendidos todos os resultados, propósitos e atributos dos processos relacionados a determinado nível. Na figura abaixo, você pode visualizar a estrutura do Modelo de Referência. Os níveis do MR-MPS são: • Nível A – Em otimização; • Nível B – Gerenciado quantitativamente; • Nível C – Definido; • Nível D – Largamente definido; • Nível E – Parcialmente definido; • Nível F – Gerenciado; • Nível G – Parcialmente gerenciado. Figura 4 - Estrutura do MR-MPS. Fonte: Weber (2011). ED + Co nt en t H ub © 2 01 9 Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 9 Título: Introdução ao nível G do Modelo MPS de Software Acesso em: 03/11/2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TWwTk4Spcgc Aprofunde-se O nível inicial é o nível G, mais imaturo, enquanto o nível A é o mais maduro. A graduação em sete níveis permite uma implementação e reconhecimento mais gradual de melhoria de processo, facilitando a adequação de pequenas e médias empresas, com obtenção de resultados em prazos menores. Dentro de cada, tem-se caracterizadas as capacidades do processo que são representadas por um conjunto de atributos de processo (AP). A capacidade de processo expressa o grau de refinamento e institucionali- zação com o processo que é executado na organização ou unidade organizacional. No MPS.br temos os seguintes atributos de processo: • AP 1.1 - O processo é executado: o processo realiza o que foi proposto para ele, produ- zindo os resultados esperados. • AP 2.1 - O processo é gerenciado: a execução do processo possui alguma gestão. • AP 2.2 - Os produtos de trabalho são gerenciados: os produtos de trabalho originados pelo processo são gerenciados, isto é, produzidos, controlados e mantidos. • AP 3.1 - O processo é definido: há um padrão a ser seguido e o mesmo apoia a imple- mentação do processo. • AP 3.2 - O processo está implementado: o processo, agora padronizado, é de fato implementado para atingir os seus objetivos. • AP 4.1 - O processo é medido: algumas medições são usadas para garantir que o desem- penho do processo ajude a alcançar os objetivos para o qual esse processo foi proposto. • AP 4.2 - O processo é controlado: o processo é controlado estatisticamente, permitindo se ter previsibilidade, estabilidade e capacidade de execução. • AP 5.1 - O processo é o objeto de inovações: as mudanças no processo são identificadas a partir da análise dos seus indicadores e da investigação de possíveis inovações. • AP 5.2 - O processo é otimizado continuamente: significa que as mudanças no processo têm, de fato, impacto no alcance dos objetivos no que se refere aos aspectos relevantes de melhoria do próprio processo. Esse artigo apresenta um estudo de caso sobre a implementação do nível E do MPS.br em uma instituição de pesquisa. Título: Indicadores da Implementação do Nível E do MR-MPS em uma Instituição de Pesquisa Link: https://bit.ly/332hDno Aprofunde-se https://www.youtube.com/watch?v=TWwTk4Spcgc https://bit.ly/332hDno Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 10 Na tabela abaixo, você encontrará os atributos relacionados aos processos de cada nível do modelo MPS e a qual nível se referem. Nível Processos Atributos de processo A Inovação e Implantação na Organização – IIO AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2, AP 3.1, AP 3.2, AP 4.1, AP 4.2 , AP 5.1 e AP 5.2Análise e Resolução de Causas – ARC B Gerência de Projetos – GPR (evolução) AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2, AP 3.1, AP 3.2, AP 4.1 e AP 4.2 C Gerência de Riscos – GRI AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2, AP 3.1 e AP 3.2 Desenvolvimento para Reutilização – DRU Gerência de Decisões – GDE D Verificação – VER AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2, AP 3.1 e AP 3.2 Validação – VAL Projeto e Construção do Produto – PCP Integração do Produto – ITP Desenvolvimento de Requisitos – DRE E Gerência de Projetos – GPR (evolução) AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2, AP 3.1 e AP 3.2 Gerência de Reutilização – GRU Gerência de Recursos Humanos – GRH Definição do Processo Organizacional – DFP Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional – AMP F Medição – MED AP 1.1, AP 2.1 e AP 2.2 Garantia de Qualidade – GQA Gerência de Portfólio de Projetos – GPP Gerência de Configuração – GCO Aquisição – AQU G Gerência de Requisitos – GRE AP 1.1 e AP 2.1 Gerência de Projetos – GRP 3 COMPARAÇÃO ENTRE MODELOS Como já mencionado, o MR-MPS-SW foi baseado nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 e cons- truído de modo a ser compatível com o CMMI do SEI. Porém, apesar de guardar similaridades com essas normas e modelo de capacidade, existem particularidades presentes no MPS.br. Entre esses modelos, encontram-se vantagens e desvantagens. Tabela 1 - Relação de níveis de maturidade, processos e atributos de processo do MPS.br. Fonte: Weber (2011). Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 11 Esse artigo apresenta um estudo de caso envolvendo uma organização que adotou o MPS.br. Título: ISO 9001:2000, MPS.BR Nível F e CMMI Nível 3: Uma Estratégia de Melhoria de Processos na BL Informática Link: https://bit.ly/2OtVqJA Aprofunde-se Figura 5 - Comparação entre os níveis dos modelos CMMI e MPS.br. Observe que o MPS.br possui uma granularidade maior: por exemplo, os três níveis C, D e E equiparam-se a somente um nível do CMMI, no caso o nível 3. Fonte: adaptado de Silveira (2012). ED + Co nt en t H ub © 2 01 9 https://bit.ly/2OtVqJA Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 12 O MPS.br, apesar de concebido para ser compatível com o modelo do SEI CMMI, possui características que o diferencia. Veja a seguir. Nem todos os requisitos do MPS.br estão no CMMI. Todos os requisitos das áreas de processo do CMMI estão presentes no MPS.br. O MPS.br não possui representação contínua, apenas por estágios. O CMMI possui representação contínua. O MPS.br é aceito como modelo de maturidade para licitações. O CMMI é aceito como modelo de maturidade para licitações. As avaliações são bienais no MPS.br.As avaliações não são bienais no CMMI. No MPS.br o custo de certificação é mais acessível. O custo de certificação do CMMI não é tão acessível. O MPS.br é mais conhecido no Brasil e na América Latina. O CMMI é conhecido internacionalmente. O MPS.br tem foco em pequenas e médias empresas. O CMMI não possui foco em empresas de tamanho específico. O MPS.br possui foco no mercado nacional brasileiro. O CMMI não apresenta definições particulares de mercado. Em linhas gerais, a adoção de um modelo ou outro deverá estar alinhada com os objetivos da organização. Se for uma organização nacional ou com presença no âmbito da América Latina, talvez seja uma boa estra- tégia iniciar avaliações por meio do MPS.br – por ser mais acessível financeiramente – e então utilizar as lições aprendidas com essa implantação para a eventual obtenção de uma certificação CMMI no futuro. Infográfico 1 - Comparação entre CMMI e MPS.br. ED + Co nt en t H ub © 2 01 9 Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 13 Acesse na plataforma o vídeo: Comparando o MPS.br. Assista Esse artigo apresenta um estudo envolvendo o uso do MPS em diversas organizações. Título: iMPS - Resultados de Desempenho de Organizações que Adotaram o Modelo MPS Link: https://bit.ly/2Ob06Fz Aprofunde-se https://bit.ly/2Ob06Fz Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como você viu nesta unidade, a comunidade científica, acadêmica e industrial do Brasil conta comum modelo para amparar o desenvolvimento de software com qualidade. Compatível com demais modelos, pode ser usado principalmente por organizações e empresas que convivem com as condições de mercado presentes no país. Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 15 GLOSSÁRIO Frameworks: arcabouços, conjuntos de ferramentas de trabalho. Qualidade e testes de software | Unidade 4 - Modelo MPS.br 16 REFERÊNCIAS KALINOWSKI, Marcos et al. From software engineering research to Brazilian software quality impro- vement. Disponível em: https://bit.ly/2OBBl47 Acesso em: 8 nov. 2019. SILVEIRA, Artur Rafael. O que é o MPS.br? Disponível em: https://bit.ly/2XH8TBZ Acesso em: 4 nov. 2019. SOFTEX. MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro - Guia Geral MPS de Software. Dispo- nível em: https://bit.ly/2OEoQEU Acesso em: 8 nov. 2019. WEBER, Kival Chaves. MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro. Disponível em: https:// bit.ly/2QIMMtE Acesso: 6 nov. 2019. WEBER, Kival et al. Melhoria de Processo do Software Brasileiro (MPS.BR): um programa mobili- zador. Disponível em: https://bit.ly/2QIayWo Acesso em: 8 nov. 2019. WEBER, Kival Chaves et al. Modelo de Referência e Método de Avaliação para Melhoria de Processo de Software – versão 1.0 (MR-MPS e MA-MPS). Disponível em: https://bit.ly/2KKJNgy Acesso em: 1 out. 2019. https://bit.ly/2OBBl47 https://bit.ly/2XH8TBZ https://bit.ly/2OEoQEU https://bit.ly/2QIMMtE https://bit.ly/2QIMMtE https://bit.ly/2QIayWo https://bit.ly/2KKJNgy
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