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CENTRO TÉCNICO POTIGUAR- CETEP ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA DOCENTE: ENF. ANA PAULA RIBEIRO DA F. LOPES E-mail: anapaula.ifrn@hotmail.com Fisiopatologia do câncer O câncer é um distúrbio genético no qual não se tem controle do crescimento celular. Fisiopatologia do câncer É uma doença que apresenta um crescimento incontrolável de células anormais privando as células normais. Fisiopatologia do câncer Essas células anormais além de se proliferarem de maneira desordenada possuem a capacidade de migrarem do seu local de origem. Fisiopatologia do câncer Com seu desenvolvimento causa invasão de estruturas adjacentes por contiguidade ou mesmo para qualquer parte do organismo gerando as metástases, alcançados por via hematogênica, linfática e por esfoliação e implante tumorais em superfícies cavitárias. Fisiopatologia do câncer Esse crescimento, local, regional ou à distância compromete a função do órgão afetando o equilíbrio do organismo. Fenótipo do Câncer Um tumor maligno é perceptivelmente diferente das células normais. Possuem algumas capacidades que normalmente não são vistas nas células normais. São elas: Perda da diferenciação Crescimento descontrolado Capacidade de invasão Indução da angiogênese Epidemiologia do Câncer As taxas de incidência* do câncer são ajustadas de acordo com a distribuição da faixa etária da população em estudo, pois, sabe-se que essa taxa pode aumentar com o envelhecimento. O risco de desenvolvimento de um tipo específico de câncer é caracterizado como risco específico para a faixa etária. A prevalência**é maior nos cânceres associados a uma longa expectativa de vida comparada com aqueles com expectativa de vida menor. * Incidência: número de casos novos por 100.000 pessoas ** Prevalência: é o número de pessoas que vivem com a doença Padrões de Crescimento Celular Hiperplasia: formação excessiva de células resultando em crescimento do tecido. Considerada como normal quando constitui uma resposta de uma demanda fisiológica e anormal quando excede a demanda fisiológica. Exemplo: regeneração epitelial, crescimento do feto, desenvolvimento do adolescente, etc. Padrões de Crescimento Celular Metaplasia: é a conversão de um tecido em outro que acontece por um estímulo externo. Pode ter como causa a deficiência de vitaminas, exposição a determinadas substâncias químicas. Exemplo: processo inflamatório crônico. Padrões de Crescimento Celular Displasia: crescimento celular anômalo resultando em células que diferem de tamanho, formato ou arranjo em relação às outras células do mesmo tecido. Exemplo: displasia mamária. Padrões de Crescimento Celular Anaplasia: perda das características de uma célula tornando-as irregulares com comprometimento em relação ao crescimento e quase sempre com características malignas. Padrões de Crescimento Celular Neoplasia: formação de um novo tecido por crescimento celular desordenado podendo apresentar características benignas ou malignas. Características das Neoplasias Características das Neoplasias Terminologia Aplicada para Tumores Malignos e Benignos Prevenção do Câncer A prevenção sempre é a melhor alternativa para qualquer tipo de doença. Com o câncer não é diferente. A incidência da doença e o número de óbitos vêm em consequência ao estilo de vida que a população está vivenciando. A necessidade de se trabalhar com a promoção a saúde é premente. Prevenção ainda é o melhor tratamento e pode significar uma significativa redução da mortalidade. Prevenção do Câncer Estudos tentam minimizar o aparecimento da doença através de pesquisas com a quimio prevenção (certos medicamentos, vacinas entre outros). Testes genéticos para pessoas de alto risco também estão disponíveis. São medidas de esforço internacional, que visam à geração de medidas que possam prever o risco, permitir o diagnóstico precoce e promover estratégias mais específicas em relação aos tratamentos já empregados. Prevenção Primária Está associada a uma promoção de saúde de forma geral reduzindo e até abolindo fatores carcinogênicos. Exemplos: não fumar, manter peso ideal, comer comidas saudáveis. Prevenção Secundária Está associada à detecção precoce através de exames para buscar um melhor prognóstico da doença. Exemplos: papanicolau, exame de próstata. Prevenção Terciária Refere-se ao tratamento com finalidade de minimizar possíveis sequelas, complicações e morte. Diagnóstico do Câncer Estadiamento Consiste na avaliação da extensão do tumor de origem, do comprometimento de outros órgãos, linfonodos regionais e de estruturas adjacentes. A função do estadiamento é de determinar o prognóstico. Existem vários sistemas de estadiamento do tumor, porém, vamos nos ater a avaliação mais utilizada e conhecida internacionalmente que é o TMN. Esse sistema indica de forma numérica após cada letra a gravidade do tumor variando do estádio I ao estádio IV. Diagnóstico do Câncer Há três razões básicas que tornam o estadiamento dos cânceres importantes: Ajudar na avaliação dos resultados dos tratamentos; Comparar um método de tratamento com o outro; Determinar a melhor terapêutica existente. Diagnóstico Clínico Anamnese e exame clínico (sinais e sintomas) · Anatomo-patológico Estudo histológico Diagnóstico Cirúrgico Biópsia de congelamento Avaliação de comprometido de outros órgãos durante o ato operatório. Exames por imagem Raios-X Ressonância Tomografia Exames laboratoriais Marcadores Tumorais: “são substâncias produzidas por tecidos neoplásicos e que podem ser medidas quantitativamente através de meios bioquímicos ou imuno histoquímico na corrente sanguínea ou tecidos, para detecção de uma neoplasia maligna e eventualmente identificar o órgão de origem, estabelecer a extensão da doença, monitorar a resposta ao tratamento e detectar precocemente a recidiva.” (Anelli, 1996). Alguns Marcadores CA124: níveis elevados são encontrados em câncer de ovário, cérvix, mama, fígado e pulmão, mas, também em doenças não neoplásicas. Tem baixa especificidade. Seu uso principal é para seguimento de pacientes portadores de carcinoma de ovário. PSA (antígeno prostático específico): exame utilizado para detectar câncer de próstata. É a análise de sua concentração no sangue. Quanto maior seu valor, maior a possibilidade de acometimento, porém, aumenta também proporcionalmente a idade. Alguns Marcadores AFP (Alfafetoproteína): é utilizada para detecção de acometimento hepático podendo estar alterada em outras patologias benignas do fígado. Pode auxiliar no rastreamento em população de alto risco para carcinoma hepatocelular. CEA (Antígeno embriogênico): apresentam níveis elevados pacientes que apresentam acometimento colorretal e podem ainda apresentar elevação na presença de outras patologias benignas como também outras neoplasias. Sinais de Alerta Feridas que não cicatrizam Hemorragias Rouquidão Aparecimento ou alterações de pintas, verrugas e outros sinais; Caroços ou áreas intumescidas Disfagia, anorexia, dispepsia; · Alterações das funções intestinal e urinária Emagrecimento REFERÊNCIAS https://www.inca.gov.br/como-surge-o-cancer https://pt.khanacademy.org/science/biology/cellular-molecular-biology/stem-cells-and-cancer/a/cancer http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer/12/1/ https://www.infoescola.com/citologia/diferenciacao-celular/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html#:~:text=PORTARIA%20N%C2%BA%20874%2C%20DE%2016,%C3%9Anico%20de%20Sa%C3%BAde%20(SUS). https://www.inca.gov.br/publicacoes/legislacao/portaria-874-16-maio-2013 http://bibliotecadigital.seplan.planejamento.gov.br/handle/123456789/954?show=full FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Textos de apoio em vigilância epidemiológica. 2, reimpr. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2006. Disponível em:<http://www. epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=Material&MNU=&Tipo=1&Num=48>.Acesso em: 29 abr. 2013 INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). A situação do câncer no Brasil. In: Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: INCA, 2008. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/acoes_enfermagem_controle_cancer.pdf >. Acesso em: 16 mai. 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Portaria no 741, de 19 de dezembro de 2005. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 2005. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/ wcm/connect/3092aa80474594909c3fdc3fbc4c6735/PORTARIA+N%C2%BA+741-2005. pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 5 ago. 2013. ______. Ministério da Saúde. Portaria nº 874, de 16 de maio de 2013. Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 mai. 2013. Disponível em: <http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=17/05/2013&jornal=1&pag ina=129&totalArquivos=232>. Acesso em: 22 mai. 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Política nacional de humanização. Brasília, DF: MS, 2013. Disponível em: < http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/doc_base.pdf>. Acesso em: 31 out.2013.
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