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AULA- HEPATITES VIRAIS

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· HEPATITES VIRAIS
O fígado é o maior órgão do corpo humano e mantém as reservas de ferro, vitaminas e sais minerais e também produz a bile.
Existem 257 milhões de portadores crônicos da hepatite B (destes, 18 milhões também possuem infecção pelo vírus D) e 71 milhões da hepatite C no mundo.
Hepatite A é mais prevalente em crianças, já as hepatites B e C são mais prevalentes em adultos acima dos 20 anos.
· Hepatite A
Mais prevalente no Brasil.
Doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA)
A transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados.
Geralmente, não apresenta sintomas, porém, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, são iguais da hepatite A
A doença é totalmente curável. 
Causa insuficiência hepática aguda crave e pode ser fulminante em menos de 1% dos casos.
A melhor forma de ser evitada é melhorando as condições de higiene e saneamento básico.
2014- vacina contra hepatite A em crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses.
· Hepatite B
É uma doença infecciosa causada pelo VHB.
Está presente no sangue, esperma e no leite materno, também pode estar presente na saliva.
A transmissão é pela exposição percutânea (cortes) e permucosa (contato com mucosa).
A maioria dos casos não apresenta sintomas, por isso o diagnóstico, geralmente, se dá muitas décadas depois. 
Sintomas são parecidos com da hepatite A: dor e desconforto abdominal, dor muscular, fadiga, náusea e vomito, perda de apetite, febre, urina escura e fezes claras, e amarelamento da pele e olhos. 
A principal forma de prevenção é a vacinação (3 doses), mas existe um percentual da população que não se torna imune. A imunização só é efetiva se quando se toma as 3 doses, com intervalo de 1 mês entre a primeira e a segunda e de 6 meses entre a primeira e terceira dose.
Cuidar com matérias perfurocortantes contaminados.
O risco de infecção é diretamente proporcional com a exposição de sangue, resultando em uma prevalência de infecção passada de 13 à 30% entre os CDs.
EXAMES:
- Anticorpo para HBsAg (antiHBs): resultado positivo significa que a pessoa teve contágio e eliminou o vírus, ou se vacinou contra hepatite B. Imunidade de longa duração. O resultado deve ser = ou > 10.
- Anticorpo para antígeno da hepatite B (anti-HBc): resultado positivo significa que teve contato com o vírus, recente ou no passado. Paciente tem anticorpos.
- Anticorpo para antígeno core da hepatite B da classe IgM (anti-HBc IgM): resultado positivo, ou reagente, indica infecção aguda recente.
- Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg): resultado positivo a pessoa é portadora do vírus B.
- Antígeno E da superfície da hepatite (HBeAg): resultado positivo significa que há infecção por hepatite B e que a pessoa está mais propensa a passar a infecção para outras pessoas, pois o vírus está se multiplicando (carga viral alta).
· Hepatite C
Vírus VHC.
A transmissão é através do sangue e relação sexual sem proteção (raro- não é considerado uma DST).
Sintomas na fase aguda são raros, mas os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Não existe vacina contra ela, então é necessário grande cuidado com matérias perfurocortantes contaminados.
Alta taxa de cronificação: 20% dos infectados cronicamente pelo HVC podem evoluir para cirrose hepática e cerca de 1 a 5% para câncer de fígado. 
TRATAMENTO: Tem cura em mais de 90% dos casos quando o tratamento é seguido corretamente.
· Hepatite D
Vírus VHD.
Depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.
A transmissão é semelhante a hepatite B.
A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D, se a infecção pelo VHB é grave, as chances de maior gravidade pelo VHD aumentam.
Pode ocorrer ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de hepatite B crônica.
INFECÇÃO PELO VÍRUS D EM PORTADORES DO VÍRUS B:
Nesses casos, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo formas fulminantes de hepatite.
Pelo caráter grave dessa forma de hepatite, o diagnóstico deve ser feito o mais rápido possível e o tratamento só pode ser iniciado por um médico especializado.
É a principal causa de cirrose hepática em crianças e adultos jovens na região amazônica do Brasil.
· Hepatite E
Rara no Brasil e comum na Ásia e África.
Transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de agua ou alimentos contaminados.
Sintomas costumam apareces de 15 a 60 dias da infecção.
Na maioria dos casos, não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras. A internação só é indicada em pacientes com quadro clínico mais grave, principalmente mulheres gravidas.
	Hepatite A
	Hepatite B
	Hepatite C
	Hepatite D
	162.847 casos
Mais prevalente em homens;
54% em crianças até 9 anos;
54,5% na pop. parda;
1,7% dos óbitos por hepatite.
	212.031 casos
Mais prevalente em homens;
14,2% acima de 60 anos;
50,6% na pop. branca;
2º maior causa de óbitos por hepatite (42% na região sudeste)
	319.751 casos
18,8% acima de 60 anos;
61,3% na pop. branca;
1º maior causa de óbitos por hepatite (76%);
Mais de 90% de cura.
	3.791 casos
Só existe na presença da hepatite B.
· Influência no tratamento odontológico
Ser vacinado para hepatite B (3 doses) e fazer o teste da soroconversão (anti-HBS).
Seguir normas de biossegurança.
Pacientes com hepatite ativa/aguda, nenhum tto odontológico eletivo deve ser executado, a menos que o paciente esteja clínica e bioquimicamente recuperado.
URGÊNCIA:
Evitar ao máximo drogas metabolizadas pelo fígado.
A hepatite interfere no processo de coagulação, então em casos de cirurgia verificar TP, INR e hemograma. Conversar com o médico.
DROGAS UTILIZADAS NA ODONTO METABOLIZADAS PRINCIPALMENTE PELO FÍGADO:
Anestésicos locais (lidocaína, mepivacaína, prilocaína), analgésicos (ibuprofeno, codeína), diazepam e metronidazol.
Os anestésicos locais são seguros, mas devemos cuidar a dosagem utilizada= máximo 3 tub. de lido 2%.
Como diretriz, deveria-se considerar a diminuição da dose de drogas metabolizadas pelo fígado quando uma ou mais situações estiverem presentes:
- Aumento dos níveis de aminotranferases em mais de 4x dos valores normais;
- Aumento da bilirrubina sérica em mais de 35uM/L ou 2mg/dl;
- Sinais de ascite, encefalopatia e aumento do tempo de sangramento.
PACIENTES COM HISTÓRIA DE HEPATITE:
A maioria dos portados dos vírus de hepatite B, C ou D desconhecem que apresentam hepatite.
Muitos não são identificados pela anamnese.
Seguir normas de BIOSSEGURANÇA em todos os pacientes.
Se o paciente relata ter o vírus devemos considerar se ele apresenta doenças crônicas e saí sim avaliar a função hepática do paciente.
Se o paciente não sabe qual tipo apresente, podemos solicitar exame laboratorial para avaliar presença de HBsAg ou anticorpos anti-HCV.
PACIENTE PORTADOR DE HEPATITE:
Seguir medidas para prevenir transmissão da infecção.
Podem apresentar hepatite crônica (comprometimento da função hepática) interferência na hemostasia e metabolismo dos medicamentos.
Exames laboratoriais para avaliar e hemostasia e função hepática.
Consulta médica.
PACIENTES COM SINAIS OU SINTOMAS DE HEPATITE:
Não atender. Somente urgência. Encaminhar ao médico.
CDs QUE SÃO PORTADORES DO VÍRUS DA HEPATITE:
Nenhum caso de contaminação de hepatite C do CD para o paciente foi relatado.
Hepatite B segue o mesmo protocolo da PEP para HIV.
Profilaxia: imunoglobulina da hepatite B.
Tratamento de hepatite C com alta taxa de sucesso.

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