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Trauma de extremidades e fraturas:Lorena Oliveira Os locais mais comuns de acontecer fraturas são em acidentes, esses raramente apresentam risco de morte, porem são fraturas que provocam muita dor; no caso de fratura associado a uma lesão vascular há risco de morte por conta de hemorragias. O atendimento inicial deve: controlar hemorragias e imobilização do membro traumatizado. Os adultos têm mais suscetibilidade a sofrerem fraturas, pois os ossos de crianças são mais flexíveis, enquanto dos adultos não. Pré-hospitalar: 1. Exame primário: Avaliação de vasos sanguíneos (saber se as extremidades estão lesionadas) – hemorragia profusa (Sangue vivo=artéria corrompida, Sangue escuro= Veia corrompida), é necessário, se houver, estancar o sangramento, fazendo um torniquete (aparelho de pressão insuflado até a pressão arterial média do paciente), porém esse é temporário, assim ele ajuda na avaliação do paciente. Além disso verificar a perfusão. *imobilização é feito uma articulação acima e uma abaixa da fratura *o torniquete diminui a circulação para a periferia, o que gera um metabolismo anaeróbico, que leva a um acúmulo de ácido lático, que é extremamente irritatível, gerando uma dor muito grande., por isso é necessário analgésico. *crepitação = croc-croc 2. Exame secundário: Avaliar o estado de perfusão; identificar feridas abertas, deformidades, fraturas (crepitação) e instabilidade; avaliar a sensibilidade neurovascular e identificar movimentos articulares anormais (pode haver luxação- ossos sobrepostos- na fratura) No hospital: 1. Coletar a história: a) Mecanismo da lesão: localização do assento, onde o paciente foi encontrado, danos nos veículos, se tinha cinto de segurança/capacete, para assim estimar a quantidade de energia absorvida, b) fatores ambientais: exposição a temperaturas extremas, fumaça e agentes tóxicos, além de contaminação por asfalto, fezes de animais, agua doce ou salgada, c) condições preexistentes: uso de medicamentos, problemas emocionais, doenças clínicas, traumatismos prévios, alergias, d) achados no local: posição que a vítima estava, volume de sangue, exposição oseea, deformidades e presença ou ausência de mobilidade voluntaria, e) cuidados pré-hospitalares: alterações neurovasculares, posicionamento (fratura ou luxação), perda de fragmentos ósseos, imobilizações e liberação de ferragens. 2. Avaliação: a) Inspeção: verificar padrão de perfusão, identificar lesão arterial, ou seja, palpar pulsos periféricos - braquial, radial, pedioso, poplíteo, femoral, tibial posterior, etc -, as lesões podem não estar com sangramento visível e causar a síndrome compartimental (edema de tecidos devido a hemorragia, comprimindo veia, artéria e nervo), o que pode levar a isquemia irreversível (tratar em até 4 hrs para não acontecer isso). Avaliar se há ferimentos, sangramentos, edemas, deformidades, angulações, encurtamento e fraturas. b) Inspeção: avaliar hemorragias, fraturas e luxações (fazer mobilização), distensões entorses (fazer curativo para não ocorrer infecção) e riscos com amputação traumática. *enrolar a parte amputada em um saco plástico de sanito, colocar em um recipiente com gelo e transportar junto com o paciente. c) Palpação: de ossos longos para verificar se há crepitação, checar se há temperatura diminuída (pelo fato de que isso pode ser sinal de isquemia), checar a sínfise púbica e cristas ilíacas para saber se há fratura de bacia, avaliar movimentação ativa e passiva, além da integridade articular. Fraturas: Qualquer interrupção na continuidade de um osso, total ou parcial, pode ser fechada, aberta ou exposta. É necessário verificar características, dor, tumefação e equimose, impotência funcional, fragmento exposto, crepitação e coloração do membro (perfusão). Causas: trauma direto ou indireto, forças de tração, espasmos musculares, estresses e condições psicológicas. Toda fratura exposta é cirúrgica, por conta do risco de contaminação, por isso também é necessário tratamento com antibiótico. Fratura parcial, de um lado só, muito comum em crianças. No raio-x forma espicula. Fraturas fechadas: não há rompimento da pele subjacente, os sinais e sintomas são edema, dor intensa, desalinhamento, deformidades, incapacidade funcional, crepitação e mobilidade anormal Fraturas expostas: o osso rompe a pele e entra em conto com o meio externo. A checagem dos pulsos periféricos se faz obrigatória nesta condição. Lesões articulares: Luxação = A cabeça do osso, devido ao trauma, está fora da capsula articular, assim perde a posição anatômica. Leva a perda da continuidade articular com impotência funcional, dor local, equimose e edema. *toda luxação teve uma entorse Entrose = A articulação realiza um movimento além do seu grau de amplitude normal, lesionando segmentos ao redor da articulação. Gera dor local, edema, hematoma, alteração anatômica da articulação afetada. *ossos não estão fraturados X=contenção de hemorragia Redução é feita pelo ortopedista *vacina antitetânica em pacientes com corpo estranho de ferro
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