Alfabetização e letramento

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Alfabetização e letramento: fundamentos metodológicos
1) Magda Soares (2003) indica que a expansão do significado de alfabetização em direção ao conceito de letramento levou à perda de sua especificidade. “[...] no Brasil a discussão do letramento surge enraizada no conceito de alfabetização, o que tem levado, apesar da diferenciação sempre proposta na produção acadêmica, a uma inadequada e inconveniente fusão dos dois processos, com prevalência do conceito de letramento, [...] o que tem conduzido a um certo apagamento da alfabetização que, talvez com algum exagero, denomino desinvenção da alfabetização” (SOARES, 2003, p. 8).
Nesta perspectiva, Magda Soares compreende a alfabetização e o letramento como:
Alternativas:
· Procedimentos que se anulam.
· Processos idênticos, diferenciando-se apenas pelo momento histórico em que foram identificados.
· Duas vertentes características dos métodos sintéticos.
· Processos diferenciados, embora indissociáveis, que se articulam na composição de um leitor competente nas habilidades de leitura e escrita, bem como no encadeamento das práticas sociais de escrita. 
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· Processos antagônicos e que não se concebe o diálogo entre eles.
Código da questão: 32272
2) Diante dos estudo de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, podemos dizer que suas contribuições foram de grande relevância para a educação, de modo especial, as práticas pedagógicas já que:
Alternativas:
· Auxiliaram na compreensão de como a criança aprende a partir de hipóteses, erros e reestruturações mentais.
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· Constuíram instrumentos de avaliação classificatória das práticas de leitura e escrita das crianças.
· Diferenciaram as aprendizagens das escolas públicas e das escolas privadas.
· Favoreceram a ideia de que o professor não precisa intervir nas vivências das crianças.
· Fomentaram a construção do erro como um mal necessário e que é preciso corrigir as crianças, em qualquer nível.
Código da questão: 32322
3) No intuito de que os alunos adquiram competência como escritores, o ensino da língua escrita tem como eixo as atividades com o texto. Em relação ao texto escrito, podemos afirmar que:
I – As crianças só devem escrever textos quando já não realizarem mais erros ortográficos.
II – O professor deve promover discussões e construções coletivas sobre o tema que será trabalhado na produção textual.
III – A realização de tentativas de escrita é um processo que pode favorecer a formação de bons escritores.
Assinale as alternativas corretas:
Alternativas:
· I e II estão corretas.
· I e III estão corretas.
· Todas estão incorretas.
· II e III estão corretas
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· Todas estão corretas.
Código da questão: 32277
4) Sobre a dimensão individual do letramento podemos dizer que se tratam de:
Alternativas:
· A passagem dos contextos de alfabetização (de cunho individual) para o letramento (perspectiva coletiva)
· Um conjunto de competências linguísticas que se constituem desde o domínio de unidades de som até a capacidade de transmitir ideias.
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· Competências de leitura e escrita a partir da dinâmica de interação com o professor, de forma individualizada.
· A busca por contexto individuais de inserção no mundo letrado, a partir da organização familiar e sem a participação da escola.
· A capacidade de aprender sozinho as práticas sociais envolvendo a leitura e
escrita.
Código da questão: 32299
5) Azenha (1993, p. 35) apresenta o construtivismo como, “[...] uma grande revolução conceitual nas referências teóricas com que se tratava a alfabetização até então, iniciando a instauração de um novo paradigma para a interpretação da forma pela qual a criança aprende a ler e a escrever”.
Nesta perspectiva, podemos considerar o construtivismo como:
Alternativas:
· Um método de alfabetização.
· Um posicionamento político-partidário.
· Uma concepção sobre os modos de construção da aprendizagem.
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· Um olhar diferenciando para as práticas vivenciadas nas etapas iniciais.
· Formas de avaliação institucional.
Código da questão: 32333
6) Podemos citar como exemplos de contextos multiletrados.
Alternativas:
· Vídeos, blogs e sites.
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· Agendas, cadernos e livros.
· Calculadora e Quadro.
· Telefonemas, diálogos e pinturas.
Código da questão: 32312
7) Nos primórdios da alfabetização em contextos institucionalizados, ou seja, na escola, o ato de ler e escrever, numa abordagem mecanicista, entendia a escrita como um código de transcrição dos sons da fala. Nas últimas décadas, esta concepção vem sendo problematizada por pesquisas de natureza construtivista, tratando da escrita como:
Alternativas:
· Código restrito a partir da análise sintática.
· Um sistema de representação gráfica das normativas linguísticas.
· Aproximação entre os contextos semânticos.
· Um sistema de organização fonética .
· Sistema de representação da linguagem.
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Código da questão: 32295
8) Segundo Mortatti, o método João de Deus começa a ser divulgado em 1880.
Indique as principais características do método.
Alternativas:
· Baseava-se na perspectiva construtivista.
· Baseava-se nos princípios da linguística e consistia em começar o ensino da leitura por meio da palavra – era a chamada palavração. 
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· Não se interligava com nenhum método, sendo um material independente.
· Baseava-se nos princípios da catequização.
· Consistia no processo de alfabetização através da leitura de textos complexos.
Código da questão: 32288
9) O desenvolvimento da escrita trata de uma elaboração social, ou seja, se consolida conforme as interações realizadas pelo sujeito com o meio, num processo continuado e relacional.
Alternativas:
· Perspectiva tradicional.
· Perspectiva sociointeracionista.
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· Perspectiva construtivista.
· Perspectiva didática.
· Perspectiva educacional.
Código da questão: 32331
10) Em relação ao construtivismo, podemos afirmar que:
Alternativas:
· A idealizadora da proposta construtivista foi Ana Teberosky.
· Piaget organizou este método de ensino.
· É uma teoria que se destina ao trabalho na educação infantil.
· É uma proposta inviável para o ensino fundamental.
· O construtivismo tem como premissa o processo de construção do conhecimento.
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Código da questão: 32326