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Sistema de Informação Gerencial resumo

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Sistema de Informação Gerencial
TEMA 01 – O papel das informações nas empresas
Seja em grandes, médias ou pequenas empresas, necessitam da busca e do tratamento de informações, que são utilizadas a todo momento para várias tarefas, tais como: alertar, estimular, reduzir incertezas, revelar alternativas e embasar nossas tomadas de decisão. Elas permeiam a hierarquia, formando a base do processo decisório e sendo determinantes para a estratégia da organização. A qualidade das informações que recebemos influencia, em grande parte, o sucesso de nossas ações, ajudando a enfrentar as mudanças causadas por diversos fatores, sejam sociais, econômicos, normativos e tecnológicos, entre outros, os quais geram impacto na sustentabilidade das empresas. Os sistemas de informação representam uma importante área funcional da empresa, tendo tanta importância quanto as funções de contabilidade, finanças, gerência de operações, comercialização e administração de recursos humanos. Também contribuem para a eficiência operacional a produtividade e o moral dos colaboradores, além da satisfação e do atendimento ao consumidor.
Diferentes informações para diferentes tipos de decisão
As informações se apresentam em diferentes tipos e formatos, dependendo do nível funcional e das situações de decisão enfrentadas pelos gestores.
No nível operacional, são utilizadas em episódios do cotidiano de característica previsível e efeito imediato, como, por exemplo, quando um gerente de produção resolve substituir um equipamento que vem apresentando níveis de falha acima da média. 
No nível tático ou gerencial, as informações são tratadas de maneira detalhada e analítica, provenientes de diversas fontes e com efeitos mais amplos, como, por exemplo, quando um gerente de marketing decide lançar uma campanha para a promoção de uma nova linha de produtos.
No nível estratégico, os executivos fazem uso das informações em situações complexas e de maior incerteza, envolvendo a elaboração de cenários, previsões, tendências e análises especializadas, que impactam os rumos da organização no longo prazo. Decisões de tal tipo acontecem, por exemplo, quando a diretoria executiva decide fazer a aquisição de uma concorrente, ou se inserir em um novo mercado.
 Quando as informações organizacionais são transmitidas de forma adequada e equilibrada entre equipes, as pessoas tendem a compreender os aspectos relevantes dos negócios da empresa, reconhecendo os problemas e desafios enfrentados por ela, favorecendo a autonomia e proporcionando, portanto, um clima organizacional baseado em transparência e credibilidade. Entretanto, a utilização correta das informações é apenas um dos fatores que afetam o desempenho das empresas. A proteção e os quesitos de segurança também são essenciais para preservar o conhecimento organizacional e o retorno dos recursos investidos em lançamentos de produtos.
Sistemas de segurança e as políticas de controle de acesso informacional desempenham o papel essencial de regular a forma com que as informações são recuperadas e distribuídas nos diversos âmbitos da organização, interna ou externamente.
TEMA 02 – A circulação das informações nas organizações
As informações organizacionais são tratadas em um processo cíclico envolvendo, antes de qualquer coisa, a identificação da sua necessidade, passando pela sua aquisição, organização, armazenamento, distribuição e utilização (Choo, 2003). A cada etapa em que as informações são manipuladas, elas tendem a circular entre pessoas e sistemas, seguindo os denominados fluxos informacionais.
“Os fluxos informacionais perpassam do nível estratégico ao nível operacional, refletindo e impactando nos processos que compõem a organização, inclusive o processo decisório e, por consequência as estratégias de ação”.
Em relação às regras de circulação das informações, os fluxos podem ocorrer de maneira formal ou informal.
Fluxos formais são os que seguem normas e procedimentos bem definidos, previstos, estruturados e documentados nas políticas da organização. Eles estão na base da gestão informacional, refletindo as regras de circulação e proteção das informações. Como exemplo, o envio de um relatório pelo gestor de um projeto aos seus participantes, conforme previsto no termo de abertura e em conformidade com a política de comunicação da organização.
Fluxos informais, iniciados de forma espontânea pelas pessoas, sem regras específicas e trafegando por múltiplos canais de comunicação. São as informações trocadas em ambientes interativos, como as salas de chat online, os fóruns de discussão e os ambientes de relacionamento.
A diferença entre os fluxos informais e os formais reside na agregação de diferentes possibilidades de interação, proporcionando maior liberdade de expressão e sendo essenciais para a gestão do conhecimento em uma organização.
De acordo com a origem e o destino das informações, os fluxos informacionais são divididos em três categorias:
O fluxo das informações provenientes do mundo externo, o fluxo das informações produzidas e organizadas internamente e o fluxo das informações que são produzidas pela organização e destinadas ao mercado.
TEMA 03 – O mundo digital e a revolução da informação
A partir da segunda metade do século XX, os computadores deram início a uma silenciosa revolução que mudou para sempre o cotidiano das pessoas e das organizações. Esse fenômeno foi denominado de “Revolução da Informação” e transformou de forma profunda o ambiente das organizações, fazendo emergir novos modelos organizacionais e moldando também o cenário competitivo das empresas.
As tecnologias digitais estão na origem desta revolução, como invenções sem par que transformam as informações em registros digitais para serem processadas de forma eletrônica.
Os registros armazenados fisicamente em papel foram-se tornando bancos de dados guardados digitalmente e organizados em grandes volumes.
Fazendo uso de softwares específicos, as informações são processadas com altíssima velocidade e grau de precisão. A partir daí, as tarefas repetitivas executadas pelos seres humanos foram sendo abolidas do cotidiano empresarial, criando novos patamares de produtividade.
Revolução da Informação – foi o advento das redes digitais de comunicação. Por meio delas, computadores e softwares funcionam de forma interconectada e fazem as informações circularem com velocidade e segurança, percorrendo grandes distâncias à velocidade da luz. Têm-se assim os três pilares tecnológicos da Revolução da Informação: computadores, softwares e redes de comunicação.
Quando postamos uma informação em um site corporativo, ou enviamos uma mensagem por e-mail ou através de um sistema de mensagens instantâneas, fazemos com que a informação chegue de forma quase imediata a um número ilimitado de pessoas. Quando compramos um produto em uma loja virtual, produzimos, sem perceber, um fluxo invisível e instantâneo de informações entre uma infinidade de sistemas, desde o site de e-commerce, passando pelos sistemas bancários, pelos softwares financeiro e de estoque da loja, até o sistema de logística da transportadora. Assim, na prática, as novas formas de produzir e transmitir informações se traduzem em um imenso ganho de eficiência e produtividade.
Uma consequência dos avanços da Era Digital são os modernos ambientes corporativos, que permitem às pessoas interagir, colaborar e compartilhar recursos de forma ubíqua. O trabalho em equipe já não exige mais a presença física. As informações estão presentes em qualquer lugar e a qualquer momento, sem barreiras geográficas. A comunicação digital acontece também de maneira assíncrona, permitindo interagir com os outros usuários em momentos diferentes. A ubiquidade e a assincronia são características determinantes das novas formas de comunicação.
A tecnologia que move a informação A interação complexa e substancial entre computadores, softwares e redes de comunicação permite o alcance de uma alta capacidade de comunicação entre pessoas e sistemas, mantida pela Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC),em inglês conhecida por ICT (Information and Communication Technology).
A TIC, ao longo do tempo, vai incorporando novos avanços tecnológicos, aprimorados com base nas invenções e inovações produzidas desde a criação da informação digital. Nos dias de hoje, a TIC representa a principal força impulsionando a nova Era Digital e o fator central para que as empresas desenvolvam novos modelos de negócio.
Conceituar TI como sendo os recursos tecnológicos e computacionais para guarda, geração e o uso da informação e do conhecimento. Outra definição se refere ao hardware, software, tecnologia de armazenagem, de comunicações representam a infraestrutura da informação.
“TI é como uma commodity como energia elétrica; não é a sua presença que faz diferença; é a sua ausência que exclui.
Vários são os fatores críticos que têm impacto sobre o planejamento e a estruturação de uma área de TIC. Dentre alguns, podemos enumerar:
 Obsolescência programada: novos equipamentos já saem de fábrica tendo seu prazo de uso praticamente definido. Computadores se tornam obsoletos em prazos mais curtos que um ano. Gerenciar os impactos da obsolescência é um grande desafio, ainda mais para empresas que trabalham com estratégias inovadoras e precisam lançar novos produtos constantemente.
 Atualização permanente: é necessário que os sistemas contratados desempenhem uma agenda de atualização, tanto para novas características a serem atendidas pelos softwares, quanto para atualizações de segurança ou adequação a equipamentos.
 Implantação de novos sistemas: com a proliferação de novos equipamentos baseados em tecnologia multitouch, as plataformas de software precisam ter alto grau de conectividade e portabilidade, e sistemas mais antigos têm dificuldades de se adequar às novas realidades. 
 Treinamento e capacitação: trata-se de um problema permanente, pois à medida que novos softwares e equipamentos são lançados, é necessário que as pessoas sejam bem capacitadas para operar tais sistemas e extrair a eficiência desejada.
 Integração corporativa: empresas com estratégias de fusão ou aquisição precisam lidar com a integração, substituição ou desmobilização de outros sistemas já implantados, necessitando de programas de implantação que vão lidar com uma série de resistências culturais.
 Prestação de serviços: com a ideia de computação em nuvem (cloud computing), bem como o fornecimento de software como um serviço (SaaS – Software as a Service), as organizações precisam adaptar suas plataformas e infraestruturas para novas modalidades de contrato, e conciliar tais modalidades com projetos já implantados e funcionando, o que acaba se tornando um grande desafio de gestão. 
 Habilidades de gerenciamento de projetos: é necessário que os gestores da área de TIC estejam habituados à dinâmica de gerenciamento de projetos, pois cada nova solução a ser implantada é um novo projeto a ser gerenciado, e o controle de cronogramas de implantação com prazos bem definidos é crucial para que os resultados previstos sejam alcançados.
Dessa forma, são vários os desafios de lidar com novas tecnologias, para os quais os gestores de TIC devem estar preparados:
 Cloud computing: computação em nuvem, com servidores de dados localizados na internet para acesso remoto por parte da empresa. 
 Interfaces homem-máquina: novas formas de interação com os sistemas, tais como a movimentação de mãos para operar sistemas, interfaces cérebro-máquina para movimentação de cursor de forma automática, e dispositivos para portadores de necessidades especiais. 
 Tablet computing: a computação com tablets substituindo computadores e notebooks em vários setores das organizações. 
 Computing intelligence: novos softwares e dispositivos inteligentes para tornar as tarefas mais intuitivas, tais como reconhecimento de voz e sintetização de fala. 
 Business Intelligence + Big Data: novas ferramentas e softwares para mineração em quantidades massivas de dados.
 Redes sociais corporativas: redes sociais para uso das empresas, modificando os sistemas baseados em intranet e tornando as atividades a serem desempenhadas de forma mais colaborativa.
A TIC deve considerar, portanto, as necessidades da empresa e dos usuários de tecnologia. Deve primar também pela visão da qualidade de produtos e serviços e, ainda, a eficiência de processos e eficácia de objetivos.
TEMA 04 – Os efeitos da era da informação na economia
as consequências da Revolução da Informação ultrapassaram os limites das organizações e tiveram grande impacto na economia do planeta. A concorrência entre as empresas torna-se cada vez mais acirrada, na mesma medida em que distâncias geográficas não são mais barreiras para as atividades econômicas.
O fenômeno da globalização, impulsionado pela explosão no uso da internet, permitiu a criação de novos modelos de negócio, redirecionando estratégias de mercado.
A tradicional economia da Era Industrial, originada no século XVIII e baseada na mecanização e na produção em massa, transformase em uma nova economia “pós-industrial”, baseada na informação e no conhecimento.
A Terceira Onda refere-se à Revolução da Informação como “a terceira onda econômica mundial”, em que a força das novas organizações não está mais na produção de bens, e sim na informação, no conhecimento e na tecnologia.
a Revolução da Informação, sucedendo as revoluções agrícola e industrial, criou uma espécie de economia digital, na qual o capital intelectual e a tecnologia são os principais fatores de sucesso das modernas organizações.
Big Data: o mais novo fenômeno da Era Digital
O volume cada vez maior de dados produzidos a todo momento pelos usuários na internet originou o fenômeno do Big Data. A partir de uma pesquisa na internet, cada palavra de busca digitada e link clicado são devidamente registrados. O extraordinário volume de informações que são capturadas a todo momento, em escala global, está armazenado em servidores corporativos, formando imensos banco de dados, de valor inestimável para as organizações.
O fenômeno do Big Data está sendo explorado pelas empresas para monitorar de forma contínua o desempenho dos negócios, para conhecer e estimular potenciais consumidores e criar modelos preditivos, que sejam capazes de antecipar as tendências e assim realimentar as estratégias de mercado. O Big Data leva os Sistemas de Informações Gerenciais a um novo patamar, sendo o principal desafio conferir significado e utilidade para a imensa massa de dados originada das redes digitais.
TEMA 05 - O gerenciamento das informações
As informações têm o potencial de proporcionar agilidade e auxiliar a garantia do sucesso das organizações. Em caso contrário, podem vir a afetar de forma negativa o seu desempenho. Além de manter e cuidar do que possuem, é necessário também proteger o que sabem ou conhecem, ou seja, o seu capital intelectual.
Gestão da informação e do conhecimento constituiuse num importante campo, chamando a atenção da alta administração e provocando mudanças importantes nas estruturas das empresas. Gerentes de tecnologia se tornaram gestores da informação, lidando com os sistemas tecnológicos e com as políticas destinadas para garantir que as informações sejam devidamente captadas, organizadas, armazenadas, acessadas, mantidas e protegidas. Isso reflete a importância estratégica das informações para as organizações, originando a denominação CIO (Chief Information Officer), ou Executivo-chefe de Informação.
Aula 2
TEMA 01 - Dado e informação, qual a diferença?
Dados são sinais desprovidos de interpretação ou significado. São números, palavras, figuras, sons, textos, gráficos, datas, fotos ou qualquer sinal sem nenhum contexto. Quando alguém vê um cadastro em uma tela de computador, ou olha para um relatório pela primeira vez, tem contato com dados. Dados são entendidos, então, como estruturas sem significado. Informação, por sua vez, refere-se ao dado dotado de significado, tornando-se algo compreensível. Para terem significado, os dados devem conter algum tipo de estrutura ou contexto associado. À medidaque as informações em um cadastro são assimiladas, analisadas e percebidas, os dados se tornam informações.
Diferentes informações a partir dos mesmos dados De acordo com o contexto em que os dados são interpretados, eles podem originar diferentes informações.
Vejamos algumas informações que poderiam ser extraídas a partir desse mesmo conjunto de dados: Informação 1: a maior parte da produção anual concentrou-se nos meses de maio, junho e julho; Informação 2: a produção média no ano foi de aproximadamente 354 peças por mês; Informação 3: no mês de novembro, houve uma queda de produção de 90% em relação à média anual.
TEMA 02 - Informações quantitativas e qualitativas
As informações podem ser divididas em dois grandes grupos: informações quantitativas e qualitativas.
As informações quantitativas são geralmente usadas para comparar metas e resultados, especificar recursos ou produtos finais. Por exemplo: “a inflação subiu 3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As informações Qualitativas têm natureza subjetiva e são representadas de forma descritiva, expressando julgamentos de valor ou opiniões. Por exemplo: “o produto avaliado revelou desconforto na sua utilização”. Elas são especialmente úteis para expressar opiniões sobre produtos ou serviços.
TEMA 03 - O valor e a qualidade das informações
Valor de uma informação é tanto maior quanto for o seu potencial de afetar o negócio da empresa. Tal valor potencial pode ser estimado pelo nível de atenção que a informação provoca nas pessoas e por quanto as empresas estão dispostas a pagar por ela.
O propósito das informações as informações são usadas basicamente para duas finalidades: compreender o ambiente de negócio – interno e externo – e agir sobre ele. Isso significa que as informações estão diretamente ligadas à avaliação das situações e ao processo de decisão. Com isso, a sua importância depende do nível de criticidade que ela representa na atividade gerencial.
A relevância das informações
 Em relação ao nível de relevância – ou importância –, as informações podem ser classificadas em quatro categorias: irrelevante, potencial, mínima e crítica.
Informações críticas são aquelas que garantem a sobrevivência da organização, como, por exemplo, os indicadores financeiros.
 As informações mínimas são usadas para o gerenciamento das atividades, por exemplo, os indicadores de desempenho operacionais. 
As informações potenciais são aquelas que podem ter um impacto futuro, tipicamente usadas para buscar diferenciais competitivos para as empresas, como por exemplo, uma tendência de mercado. 
 As informações irrelevantes não causam impacto algum sobre a organização, e devem ser descartadas.
A qualidade das informações
É avaliada pelos seguintes atributos: relevância, precisão, confiabilidade e temporalidade.
A relevância reflete a importância da informação para a tomada de decisão. 
A precisão indica a proximidade – ou margem de erro – da informação em relação ao fato em si.
 A confiabilidade indica o grau de confiança na fonte produtora da informação.
 A temporalidade se refere ao tempo que a informação leva para ser apresentada ao tomador de decisão; quando esse tempo é muito curto, dizemos que a informação foi produzida em tempo real, como as utilizadas por operadores de bolsas de valores.
TEMA 04 - Convertendo dados em informações
Os dados são geralmente coletados em grandes volumes e em formatos inadequados para serem usados diretamente pelas pessoas. Para que se tornem úteis, é necessária a sua conversão por meio de algum tipo de formatação ou configuração que permita sua análise.
A conversão de dados em informações envolve três fases: a filtragem, o processamento e a apresentação.
Para transformar dados em informação, a partir de um sistema informacional, utilizamos algumas operações específicas.
Podemos caracterizar as seguintes operações:
	Contextualização
	Sabemos qual a finalidade dos dados coletados.
	Categorização
	Conhecemos os componentes essenciais dos dados.
	Cálculo
	Os dados podem ser analisados matemática ou estatisticamente.
	Correção
	Os erros são eliminados dos dados
	Condensação
	Os dados podem ser resumidos para uma forma mais concisa.
quando vemos uma planilha de produção, contextualizamos os dados do setor específico de que trata o documento; verificamos os diferentes tipos de produtos e categorizamos aqueles que atingiram a meta ou não; fazemos cálculos de cabeça quanto ao atingimento geral em um prazo maior (por exemplo, na semana ou no mês); informamos quanto à correção de algum dado com erro explícito na planilha; e buscamos condensar os dados para um nível de informação mais resumido, como a produção do dia, ao invés de hora em hora.
Filtragem dos dados
A primeira etapa da conversão de dados em informações é a filtragem, na qual selecionamos apenas o que interessa à nossa análise. Por exemplo, se pretendemos avaliar o desempenho de vendas de um determinado produto em uma determinada região, serão descartados todos os dados que não atendem a essas condições.
Processamento dos dados
Depois de filtrados, os dados passam pela etapa de processamento, onde são inter-relacionados, interpretados e manipulados para que se transformem em informações. Um relatório financeiro que agrupa receitas e despesas e calcula a margem de lucro a cada período é um bom exemplo.
Apresentação das informações
Dados coletados e processados com qualidade terão pouca utilidade se não forem apresentados de maneira apropriada aos seus destinatários. A etapa de apresentação cumpre essa função, transformando as informações em um formato compreensível e útil ao usuário.
Uma comunicação eficiente deve garantir que as informações apresentadas sejam significativas e encaminhadas às pessoas certas. Para isso, identificamos dois importantes processos: a ‘sumarização’ e o ‘roteamento’.
A primeira reduz o volume de informações levadas ao destinatário, para que apenas o que é mais relevante seja apresentado, por exemplo: “as vendas deste mês caíram 20% em relação ao mês anterior”.
O segundo processo – o roteamento – garante que as informações cheguem até as pessoas certas, isto é, as que efetivamente fazem parte do processo decisório, ou que poderão contribuir para ele. Os softwares realizam o roteamento das informações com muita eficiência, permitindo a criação de grupos de usuários por departamento, projeto ou nível funcional, por exemplo.
TEMA 05 - A pirâmide do conhecimento
Conhecimento é o conjunto completo de informações, dados e relações que levam as pessoas à tomada de decisão, à realização de tarefas e à criação de novas informações.
O conhecimento não é apenas informação conhecida; é a informação no contexto. É o valor adicionado à informação pelas pessoas que têm experiência para compreender seu real potencial.
Apesar das definições, não existem limites bem definidos entre dado, informação e conhecimento. Existe uma dependência do contexto e da interpretação do agente (ou seja, da pessoa que percebe/entende os dados/informações) para atribuir o significado.
Dados, informações, conhecimento e inteligência são relacionados através de uma estrutura em quatro camadas, denominada de Pirâmide do Conhecimento, também conhecida como estrutura DIKW (do inglês DataInformation-Knowledge-Wisdom), como ilustra a figura abaixo.
Na base da pirâmide estão os dados que, como vimos anteriormente, são registros brutos e não interpretados, geralmente capturados em grande volume e sem um significado específico.
No segundo nível estão as informações, produzidas a partir da filtragem e interpretação dos dados, portanto em menor volume e maior valor agregado.
No próximo nível está o conhecimento, uma forma superior de compreensão construída a partir da análise das informações e usada para agir sobre o mundo real.
No nível mais alto da pirâmide está a inteligência ― ou a ‘sabedoria’, segundo alguns autores ― que determina “como’ e “quando” usar o conhecimento.
Podemos dizer então que, na Pirâmide do Conhecimento, “volume” e “valor” são grandezas inversamente proporcionais.A Pirâmide do Conhecimento é amplamente referenciada no estudo da informação e da gestão do conhecimento, embora sua estrutura verticalizada e reducionista seja criticada por alguns autores.
A principal crítica está na parte superior da pirâmide, nas camadas do conhecimento e inteligência. Segundo Frické, a transformação de informações em conhecimento, e de conhecimento em inteligência, são processos cognitivos complexos, que não usam apenas as informações dos níveis inferiores da pirâmide, mas também a vivência, a experiência e os modelos mentais dos indivíduos.
A transformação de informação em conhecimento também demanda algumas operações, caracterizadas da seguinte maneira por Davenport e Prusak (1999):
	Comparação
	De que forma as informações relativas a esta situação se comparam a outras situações conhecidas?
	Consequências
	Que implicações estas informações trazem para as decisões e tomadas de ação?
	Conexão
	Quais as relações deste novo conhecimento com o conhecimento já acumulado?
	Conversação
	O que as outras pessoas pensam desta informação?
Com relação ao mesmo exemplo da transformação de dados em informação, podemos comparar os resultados da planilha com os de planilhas anteriores recebidas; identificamos consequências com relação ao não atingimento da meta ou problemas de qualidade para a produção e o custo; no caso de parada de máquinas, fazemos conexões com problemas que aconteceram anteriormente; e conversamos com os pares para alinhar os objetivos e articular as ações a serem feitas para que a produção seja mantida nos níveis previstos.
Outra forma de visualizar a tríade dado-informação-conhecimento é em um contexto maior, do qual faz parte a estrutura hierárquica que se inicia desde o bit, até a aplicação da inteligência para a resolução de problemas.
Num segundo nível, quando consideramos uma seqüência de 8 bits, podemos identificar um dígito ou caractere ASCII (American Standard Code for Information Interchange) e a informação começa a fazer um certo sentido. Em vez de 0s e 1s, temos agora uma sequência de caracteres-padrão codificados de 8 em 8 bits. No exemplo (figura 1.2), a seqeência de bits 01100001 corresponde ao número 61 hexadecimal, ou 97 decimal. Pela tabela ASCII, 97 corresponde ao caracter “a”.
	0
	1
	1
	0
	0
	0
	0
	1
	61-97-a
 Bits
As sequências de dígitos ou caracteres agrupadas, num terceiro nível, formam os dados (figura 2).
	P
	A
	R
	A
	F
	U
	S
	O
	DIGITOS
	BITS
Porém, dados isolados não identificam bem elementos ou entidades da vida cotidiana que precisamos trabalhar. Dados de diferentes naturezas precisam ser armazenados, como o endereço de um cliente (nome, endereço, complemento, cidade, estado, CEP), o saldo de uma conta bancária (cliente, conta, débito, crédito) ou a quantidade fabricada em uma linha de produção (produto, código, quantidade, custo). Arquivos com a característica de um BD referem-se a uma seqüência de dados ou átomos de diferentes naturezas (figura 3), armazenados conforme uma disposição pré-definida muitas vezes denominada de cabeçalho ou estrutura
	DADOS
	DIGITOS
	BITS
Dessa forma, num quarto nível temos os dados ou átomos agrupados, também chamados de grupos de dados ou moléculas.
possibilitando que mais tarde, em união ou oposição a outros conjuntos de dados e à posterior transformação dos mesmos, venham a produzir o que chamamos de informação.
	GRUPO DE DADOS
	DADOS
	DIGITOS
	BITS
Especificamos a informação como o quinto nível da hierarquia
	INFORMAÇÃO
	GRUPO DE DADOS
	DADOS
	DIGITOS
	BITS
O acervo formado pela geração de informações nos processos de gestão, estando essas devidamente filtradas e sistematizadas ao longo do tempo em um certo ambiente, tal como um sistema de informação de uma empresa, irá constituir o conhecimento, que compõe assim o sexto nível da pirâmide.
	CONHECIMENTO
	INFORMAÇÃO
	GRUPO DE DADOS
	DADOS
	DIGITOS
	BITS
Ainda podemos elaborar um sétimo nível, em que o conhecimento gerado pelas informações, sendo manipulado por pessoas ou sistemas para atender certos objetivos, irá constituir a inteligência.
Neste último nível, o processo de tomada de decisão faz uso de todo o edifício elaborado, desde a estrutura simplificada dos bits até a ponte com o pensamento (humano ou mesmo de um agente de software utilizando inteligência artificial).
	INTELIGENCIA
	CONHECIMENTO
	INFORMAÇÃO
	GRUPO DE DADOS
	DADOS
	DIGITOS
	BITS
Aula 3
TEMA 01 - As atividades gerenciais
Gerenciar é fazer com que as pessoas “façam o que precisa ser feito”. O gestor não é aquele que executa as tarefas diretamente, mas quem assegura que elas sejam realizadas pela sua equipe de acordo com os objetivos traçados.
Resume as atividades de um gestor em cinco categorias:
1. Estabelecer objetivos. O gestor determina as metas a serem atingidas pela sua equipe e tarefas a serem realizadas. 2. Organizar atividades. O gestor decompõe o trabalho em “atividades gerenciáveis” e seleciona as pessoas que realizarão as tarefas. 3. Motivar e comunicar. O gestor integra as pessoas em uma equipe, por meio de decisões sobre salários, colocações, promoções e, sobretudo, através da intensa comunicação com a equipe. 4. Medir. O gestor estabelece metas e métricas de desempenho apropriadas, analisando, avaliando e interpretando o desempenho das pessoas. 5. Desenvolver as pessoas. O gestor promove o desenvolvimento pessoal e profissional de sua equipe, por meio da capacitação e de espaços de criação do conhecimento.
TEMA 02 - A tomada de decisão e os tipos de decisão 
Em linhas gerais, tomar uma decisão é escolher o que deve ser feito em uma determinada situação. Tal tarefa é necessária sempre que houver mais de uma alternativa para resolver um problema ou mudar uma situação.
Tomar uma decisão significa não apenas identificar as possíveis alternativas, mas, sobretudo, escolher a que melhor atende aos nossos objetivos, desejos ou valores.
Tipos de decisão
As decisões podem ser classificadas de acordo com a sua complexidade. Em um extremo, estão as decisões simples, que fazem parte de nosso cotidiano, em que as informações são suficientemente claras para reduzir a probabilidade de insucesso. No outro extremo, estão as decisões complexas, baseadas em informações estimadas ou imprecisas que deixam margem para incerteza ou que podem causar grande impacto na organização.
De acordo com o grau de incerteza das informações e da previsibilidade das decisões, estas são classificadas em três tipos: estruturada, não estruturada e semiestruturada.
Decisões estruturadas
São aquelas efetuadas em situações bem definidas, com base em variáveis precisas e informações consistentes. Ocorrem tipicamente no nível operacional das organizações e geralmente fazem parte da rotina da empresa. Decisões estruturadas utilizam fontes de informação bem definidas e tendem a ser tomadas mais rapidamente, com maior segurança e assertividade.
Decisões não estruturadas
Quando a decisão envolve um contexto de incerteza, uma situação imprevista ou quando as informações que apoiam a decisão são imprecisas, estimadas ou desconhecidas, dizemos que a decisão é não estruturada. Elas ocorrem tipicamente nos níveis estratégicos e de alta gestão das organizações, em que os executivos precisam tomar decisões de grande impacto baseadas em cenários futuros ou projeções contextuais; por exemplo, a abertura de capital na bolsa de valores ou o lançamento de um novo produto no mercado.
Decisões semiestruturadas
Quando uma situação de decisão reúne as características dos dois tipos apresentados acima, dizemos que ela é semiestruturada. Ocorrem normalmente nos níveis gerenciais intermediários, em que os decisores se deparam com uma combinação de informações estimadas ou qualitativas bem definidas. Um bom exemplo desse tipo de decisão é a seleção de fornecedores para um processo produtivo. Nesse caso, que é crítico para a efetividade de uma cadeia de suprimentos, cada possível fornecedor (ou “alternativa de solução”) é avaliado por uma combinação de informações quantitativas (prazo deentrega ou preço do produto) e qualitativas (qualidade do produto ou a solidez de sua operação).
Exemplos de decisões
Situações de decisão em três diferentes áreas de negócio:
Como vimos, as pessoas tomam decisões a todo momento, em todas as atividades e em todos os níveis organizacionais. A diferença está no grau de estruturação das decisões. Na medida em que passamos do nível operacional ao estratégico, elas se tornam menos estruturadas e, portanto, mais complexas.
TEMA 03 - As etapas do processo decisório
O processo decisório como o coração da gestão, e relaciona a tomada de decisão com as áreas da Lógica, da Psicologia e das Ciências Sociais.
O modelo racional de decisão proposto por Simon pressupõe o uso de informações objetivas e analíticas para eleger a melhor alternativa em uma tomada de decisão. Simon decompõe o processo decisório em 4 etapas: Inteligência, Concepção, Seleção e Revisão.
Etapa 1: Inteligência
É o momento em que o gestor e sua equipe caracterizam claramente o problema, analisando-o com profundidade, validando suas premissas e formulando os objetivos a serem atingidos.
Etapa 2: Concepção
As possíveis alternativas de solução são levantadas, e seus prós e contras avaliados. O estudo de viabilidade técnica, comportamental e financeira também faz parte dessa análise. As informações coletadas na etapa de Inteligência são analisadas por métodos quantitativos e estatísticos para prever os resultados de cada alternativa. Para isso, normalmente empregam-se ferramentas computacionais, como planilhas de cálculo e sistemas de apoio à decisão.
Etapa 3: Seleção é identificada a alternativa que irá contribuir de maneira mais efetiva com os objetivos estabelecidos. Cada alternativa recebe um valor que representa a sua “utilidade” para a solução. A opção com maior valor será selecionada. Em situações mais complexas, em que há múltiplos critérios de seleção, são usados métodos de ponderação que classificam os critérios de acordo com sua importância na decisão. O resultado da etapa de seleção é a alternativa a ser implementada.
Etapa 4: Revisão
Na etapa de Revisão, a implementação da decisão é monitorada para verificar se a alternativa escolhida foi mesmo a melhor decisão. Em todas as etapas do processo de decisão, as informações desempenham um papel central, fornecendo diferentes tipos de orientação ao gestor.
TEMA 04 - Combinando as informações para eleger a melhor solução
A etapa de Seleção – também chamada de “problemática de seleção” tem como objetivo atribuir um valor (ou desempenho) a cada alternativa e, assim, eleger a melhor opção. Um dos métodos mais úteis para a seleção de alternativas, é o método aditivo (ou linear), que utiliza uma matriz de decisão para dispor os valores de cada alternativa.
No método linear, cada critério recebe uma nota que, multiplicada pelo seu respectivo peso, cria uma espécie de nota geral para cada alternativa. 
TEMA 05 - Ferramentas de apoio à decisão
O surgimento dos computadores e softwares nas empresas criou as condições para o uso da tecnologia como ferramenta de gestão. Os softwares e os bancos de dados rapidamente se mostraram úteis para apoiar a atividade gerencial, em particular, nas tomadas de decisão.
(Sistemas de Informação e Decisão Gerenciais), afirmou que a integração entre os sistemas de informação e a administração formava a referência para suprir os novos requisitos de gestão.
Definiu os sistemas de informação como “sistemas integrados homem/máquina geradores de informações para apoiar as funções operacionais, gerenciais e as tomadas de decisão em uma organização”.
Ferramentas para decisões complexas
Surgiram as primeiras ferramentas analíticas criadas para apoiar o processo de decisão – os chamados Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) ou DSS (Decision Support Systems).
Esse tipo de ferramenta se caracteriza pelo uso intensivo de processamento numérico, simulações, projeções estatísticas e técnicas de modelagem de problemas para solucionar situações complexas e não estruturadas, como por exemplo, a otimização de linhas de produção, o planejamento de rotas em uma companhia aérea ou a simulação de investimentos financeiros.
É importante enfatizar a diferença de propósito entre os SADs e os SIGs.
Enquanto os SIGs se destinam à gestão cotidiana das organizações por meio de relatórios gerenciais.
 SADs buscam solucionar problemas complexos por meio de simulações de cenários e análises estatísticas, ambos sendo especialmente úteis para as decisões tomadas nos níveis estratégicos das organizações.
Ferramentas para os executivos
Surge uma terceira categoria de ferramentas: os Sistemas de Apoio aos Executivos (SAE), mais recentemente denominados de Sistemas de BI (Business Intelligence).
Eles se destinam a apresentar o desempenho geral da organização, permitindo aos executivos identificar situações de decisão e oportunidades de negócio. Grandes volumes de dados, frequentemente multidimensionais, são processados por meio de técnicas computacionais avançadas, como o Processamento Analítico Online (OLAP), algoritmos inteligentes e mineração de dados (data mining).
Os Sistemas de BI utilizam painéis gráficos – ou dashboards – para exibir, de maneira resumida e integrada, indicadores financeiros e informações críticas de mercado, facilitando a compreensão do negócio e a tomada de decisões estratégicas.
	
Essas três categorias de ferramentas coexistem nas organizações, algumas vezes na forma de ferramentas integradas, e em outras como pacotes de software independentes – também chamados de soluções stand-alone. Em qualquer caso, elas se complementam para suprir as demandas de gestão das modernas organizações em todos os níveis funcionais.
Aula 4
TEMA 01 - O conceito de sistemas de informação
A palavra “sistema” é um daqueles termos genéricos que parecem se encaixar em qualquer situação. Um sistema é um conjunto de elementos que interagem entre si com a finalidade de produzir um resultado específico.
Sistema é um grupo de elementos inter-relacionados ou em interação que formam um todo unificado; também podemos conceituar como um grupo de componentes inter-relacionados que trabalham rumo a uma meta comum.
Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função.
Visão sistêmica significa que nosso entendimento se ampliou, alcançando uma compreensão geral do tema. Por isso, a noção de sistema é tão importante.
Uma interação mútua entre seus elementos. 
A propriedade básica e indispensável de um sistema é que seus elementos não apenas se relacionem entre si, mas influenciem uns aos outros. Ainda de acordo com ele, através da interação mútua entre seus componentes, os sistemas ganham duas importantes propriedades: unidade e integridade.
Elementos e regras gerais de um sistema
Um sistema é dividido basicamente em quatro elementos que auxiliam na compreensão de sua natureza:
• Entradas: os sistemas captam matéria-prima, insumos e informações a partir do ambiente onde estão inseridos. 
• Processamento: os insumos são transformados mediante uma série de processos que acontecem dentro das fronteiras do sistema.
 • Saídas: o sistema envia produtos e informações ao seu ambiente.
 • Feedback ou Retroalimentação: as informações na saída do sistema são realimentadas à entrada, visando o balanceamento das operações internas em direção ao objetivo pretendido.
Dessa forma, um sistema pode ser caracterizado também a partir de um conjunto de regras gerais que o definem, como as que seguem abaixo:
 Recebe uma ou mais entradas provenientes do ambiente e que influenciam o sistema de alguma forma; por exemplo, uma força externa, um sinal elétrico ou uma onda sonora;
 Possui elementos internos que processam as entradas e as convertem em saídas; 
 Produz uma ou mais saídas que são retornadas ao ambiente
 Entradas: sinais ou comandos provenientes do ambiente externo; 
 Processamento: conversão das entradas em saídas através dos elementos (E1, E2, ... En); 
 Saídas: resultadodo processamento das entradas, que retornam para o ambiente; 
 Ambiente: elementos externos ao sistema, por exemplo, os usuários e outros sistemas.
Ampliando o conceito de sistema
O conceito de sistema pode ser ampliado para analisar situações multidisciplinares envolvendo diversas áreas do conhecimento.
Por exemplo, ao estudar as tecnologias usadas nas empresas, lidamos com três tipos diferentes de sistemas: os sistemas sociais (pessoas e suas relações), os sistemas conceituais (dados, informações e conhecimento) e os sistemas tecnológicos (Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC)
A visão sistêmica sobre um determinado assunto será particularmente importante para nosso estudo porque nos ajudará a compreender dois tipos específicos de sistema: os Sistemas de Informação (SIs) e os sistemas empresariais.
TEMA 02 - Sistema de informação e seus elementos
Um Sistema de Informação (SI) é um “conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização”.
Um sistema de informação (SI) tem como finalidade armazenar e processar informações. Como todo sistema, um SI recebe entradas, processadas por elementos internos, e gera saídas, que retornam ao ambiente externo.
A informação é o elemento central do processamento.
Um SI é formado por três elementos que interagem entre si para processar as informações. São eles: o software, o hardware e as redes de dados.
Software é a parte lógica de um SI. É ele que comanda o processamento do sistema por meio do hardware e das redes de dados. tudo o que ocorre em um sistema computacional está previamente descrito nas linhas de código do software. Desenvolvidos para suprir necessidades – ou aplicações – específicas, por isso mesmo eles são chamados de softwares aplicativos, ou simplesmente “aplicativos” .
As três camadas do software
O funcionamento de um software pode ser representado por um modelo de três camadas, cada qual desempenhando uma função específica. São elas: a camada de interface de usuário, a camada de código e a camada de banco de dados.
A Interface de Usuário – ou User Interface (UI) – é o elemento visual do software. É o conjunto de telas produzidas por um programa, incluindo seus ícones, gráficos, botões, menus, caixas-texto, janelas e formulários. Através da interface, os usuários utilizam o software, introduzem dados no sistema e visualizam as informações produzidas por ele. Na interface de usuário, os elementos visuais se tornam funcionalidades que determinam a forma com que utilizamos o software.
A segunda camada – a camada de código – representa o software em si. São as linhas de código que compõem o programa e determinam a sua lógica de execução. O código de um software é desenvolvido por programadores usando uma dada linguagem de programação; por exemplo: Java, C, ASP, PHP, entre outras. Na linguagem técnica, a camada de código é chamada de back-end, como forma de diferenciá-lo da interface de usuário.
Por fim, a camada de banco de dados (BD) é responsável pelo armazenamento e recuperação das informações processadas pelo software. Para isso, ele se comunica com a camada de código através de comandos em uma linguagem especial, como veremos adiante neste capítulo. O BD também realiza a importante tarefa de garantir a consistência e a segurança das informações armazenadas.
Hardware
O termo ‘hardware’ se refere aos elementos físicos – ou eletrônicos – do sistema. Enquadram-se nessa categoria todos os tipos de computadores e também os equipamentos periféricos, como monitores, teclados, impressoras, mouses etc. também chamados de dispositivos de entrada/saída (E/S) – realizam a interface com o usuário, permitindo que as pessoas operem os softwares e visualizem as saídas do processamento.
Os computadores se dividem em duas categorias conforme a sua finalidade de uso: os servidores e os microcomputadores.
Os servidores – também chamados de servers – são os equipamentos que concentram o processamento de dados da organização. Eles rodam os sistemas corporativos, abrigam os bancos de dados, garantem a segurança das informações e gerenciam as redes de dados. Os servidores, em geral, funcionam ininterruptamente e são instalados em locais especiais – os datacenters –, onde há condições adequadas de climatização, back-up, cabeamento, energia e segurança de acesso.
Os microcomputadores, por outro lado, são os equipamentos operados pelos usuários finais –desktops e notebooks instalados nas mesas de trabalho e usados para rodar aplicativos locais e acessar os sistemas de informação.
TEMA 03 - Os elementos do computador
O computador é um equipamento digital projetado para executar programas. Ele é formado pela CPU – Central Processing Unit, ou Unidade Central de Processamento. e os dispositivos periféricos.
A CPU é composta de três elementos: microprocessador, memória RAM e discos de armazenamento.
O microprocessador interpreta e executa as instruções do programa, enquanto a memória armazena as informações durante o processamento e os discos armazenam fisicamente os arquivos.
A interação entre os elementos de um SI
O funcionamento de um SI é fruto da interação entre software, hardware e rede de dados em uma espécie de engrenagem tecnológica formada por componentes físicos e lógicos. Essa interação é complexa e dinâmica.
Através da interface, o usuário inicia a consulta; por meio da rede de dados, a solicitação é recebida pelo software – que é executado em um servidor no datacenter; o software acessa a informação no banco de dados e a devolve ao usuário; a informação solicitada percorre então o caminho inverso até chegar à interface de usuário.
Embora a definição completa de um SI inclua os três elementos – software, hardware e rede de dados –, na prática, quando nos referimos a um SI, normalmente é apenas o elemento ‘software’, porque consideramos que o hardware e redes de dados fazem parte de uma infraestrutura compartilhada de TI, comum a vários sistemas.
O que não é um SI? Será que todo software é um SI? Não. Por exemplo, um editor de texto, um aplicativo de planilha eletrônica ou um software de edição de imagens não se enquadram nessa categoria. Na prática, o que caracteriza um SI é a existência de um banco de dados. Os demais tipos de software, como citados acima, armazenam suas informações em arquivos isolados – documentos de texto, planilhas eletrônicas e arquivos de imagem – e, portanto, não são considerados SIs.
Dimensões dos SIs
É importante salientar que sistemas não são apenas a parte tecnológica, que é de fácil identificação. Os sistemas contemplam outras dimensões. A organização, as pessoas e a tecnologia formam o tripé sobre o qual os sistemas de informação têm o suporte das duas operações.
Organizações: uma organização deve executar e coordenar as atividades por meio da sua hierarquia e também dos seus processos de negócios.
Pessoas: os SIs são inúteis se não houver pessoas capacitadas para operá-los e extrair toda a sua eficiência. Para as operações de uma organização, é necessária uma série de conhecimentos e habilidades, em todos os níveis da hierarquia organizacional.
Tecnologia: uma série de tecnologias está por trás da operacionalização de um SI. As empresas sempre precisaram de sistemas para o controle de suas operações, e a Era da Informática potencializou o uso de diversas tecnologias, transformando por completo a forma como se opera a informação em uma organização nos dias de hoje. O software, o hardware, o armazenamento de dados e as redes de comunicações fazem parte da dimensão tecnológica de SIs.
TEMA 04 - A organização das informações: uma tarefa para o banco de dados
Um Sistema de Informação (SI) dedica a maior parte de seu processamento ao armazenamento e à recuperação de dados. Como sabemos, essa tarefa é desempenhada pelo banco de dados, que organiza as informações, mantendo-as consistentes e seguras. O banco de dados é, portanto, o coração de todo SI, pois é ele que cuida de seu bem mais precioso – a própria informação.
O bancode dados: um servidor de informações 
Um banco de dados (BD) é um grupo lógico de arquivos relacionados entre si, armazenando dados e associações entre eles, para evitar uma variedade de problemas associados a um ambiente tradicional de arquivos.
Certos princípios devem ser levados em conta para se obter um BD eficiente:
1. Redundância: o armazenamento dos dados de uma empresa, durante suas atividades, pode tender à redundância, ou seja, setores que dependem de informações comuns podem fazer a guarda dos mesmos dados simultaneamente.
2. Inconsistência: os dados armazenados referentes à determinada situação passível de alterações ao longo do tempo necessitam de atualização. A desatualização de dados pode gerar inconsistência.
3. Integração: os dados existentes em um BD geralmente são compartilhados por várias pessoas ou setores em uma empresa. Por isso, a necessidade de haver integração, de estabelecer procedimentos para o acesso em vários níveis e da atualização dos dados.
O software se comunica com o banco de dados através de uma linguagem especial denominada SQL (do inglês Standard Query Language – Linguagem Padrão de Consulta). Cada operação de armazenamento ou recuperação de dados corresponde a um comando SQL específico; correspondem, respectivamente, aos comandos para inserir, consultar e atualizar um dado.
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados
Um SGBD é o responsável por todas as tarefas pertinentes ao armazenamento, recuperação, segurança e gerenciamento de dados.
o SGBD tem a tarefa gerenciar a armazenagem da informação. A partir de um modelo de dados requisitado* para o suporte a um SI, qualquer SGBD deverá ser capaz de permitir a implementação deste modelo em um conjunto de estruturas, bem como permitir modificações e consultas eficientes aos dados armazenados.
A importância do banco de dados
Em aplicações de larga escala, os BDs são frequentemente submetidos a enormes cargas de processamento. Milhões de transações de dados podem estar em andamento ao mesmo tempo, em decorrência do acesso simultâneo dos usuários.
TEMA 05 - As aplicações de um sistema de informação
Os sistemas de informação (SIs) estão em toda parte. Eles estão presentes em nossa vida pessoal e profissional, desde as redes sociais, o comércio eletrônico até os sistemas corporativos. Com a popularização da internet, os SIs ganharam força e se estenderam para além das fronteiras corporativas.
Os SIs no cotidiano das pessoas O surgimento da internet redefiniu as fronteiras da comunicação entre as pessoas. E com ela, os SIs também se transformaram. As tecnologias online possibilitaram o surgimento das redes sociais e dos ambientes de relacionamento profissional, colocando os SIs no dia a dia das pessoas e consolidando definitivamente a cultura digital.
Os sistemas de informação nas instituições públicas Na esfera governamental, os SIs são usados como canais de informação e de serviços aos cidadãos, além de possibilitar novos meios de interação entre o governo e a sociedade, dando origem ao chamado governo eletrônico – ou egov –, que utiliza as Tecnologias de Informação de Comunicação (TICs) para agilizar o acesso aos serviços e prover transparência às informações da administração pública.
No Brasil, o governo eletrônico surgiu em 2000 e conta hoje com uma plataforma de portais integrados que fornecem informações diversificadas, como licitações e compras eletrônicas, dados da administração pública, publicações online, convênios com entidades públicas, sistemas de cadastro e serviços online. Um exemplo de SI governamental é o aplicativo de preenchimento online da Declaração de Imposto de Renda.
Os SIs nas empresas No âmbito empresarial, os SIs são usados para automatizar os processos operacionais e apoiar as atividades gerenciais. Eles se aplicam a todas as áreas de uma organização, como finanças, vendas, marketing, recursos humanos, produção e relacionamento com o cliente. Há uma forte vinculação entre os SIs e os níveis funcionais de uma organização. No nível operacional, eles se destinam a automatizar as tarefas rotineiras, registrando e organizando os dados provenientes da operação. Nos níveis gerencial e estratégico, eles fornecem aos gestores informações de suporte para as tomadas de decisão.
Aula 5
TEMA 01 - O que é um sistema de informação empresarial?
Um SI empresarial é um sistema de informação que cuida do fluxo e da manutenção das informações que dão suporte aos processos de negócio de uma organização.
Eles têm como finalidade atender a cinco objetivos organizacionais:
 Atingir a excelência operacional; Desenvolver novos produtos e serviços; Melhorar a qualidade das decisões gerenciais; Aprimorar o relacionamento com os clientes; e Assegurar a sustentabilidade do negócio.
Os SIs empresariais abrangem todo o espectro de atividades de uma organização, desde os processos operacionais básicos até as funções gerenciais e estratégicas. De fato, nas modernas organizações, os sistemas de informação são usados em todos os níveis funcionais, integrando informações de diversas áreas e funcionando como um verdadeiro fio condutor dos negócios. Na sequência, veremos como os sistemas de informação surgiram e se desenvolveram no âmbito corporativo.
TEMA 02 - O surgimento dos sistemas de informação
Os Sistemas de Informação (SIs) surgiram no final da década de 1960, acompanhando a chegada dos primeiros computadores nas empresas. . Em abril de 1964, a IBM lançou o primeiro computador de grande porte (mainframe) de uso genérico – o revolucionário IBM System/360. Enquanto isso, a NASA e a empresa Rockwell preparavam a montagem do foguete Saturn V como parte do projeto espacial Apollo 11.
“se nós somos capazes de levar o homem à Lua, por que não podemos criar um programa de computador para gerenciar os milhões de peças que compõem o foguete?”. Em resposta, a IBM criou o primeiro SI, sob a liderança do arquiteto de software Vern Watts. O sistema recebeu o nome de IMS, sigla em inglês para Information Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Informações, e se tornou o primeiro programa de computador capaz de armazenar, organizar e recuperar dados com rapidez em um Banco de Dados (BD).
Para a Ciência da Computação, o verdadeiro mérito dos projetistas do IMS foi a criação de uma técnica capaz de organizar os dados em grande volume e permitir a sua rápida localização no BD. Watts e sua equipe trabalharam arduamente nos laboratórios da IBM para encontrar uma modelagem que resultasse em transações de dados rápidas e seguras.
TEMA 03 - A evolução dos sistemas de informação
Os Sistemas de Informação (SIs) evoluíram impulsionados pelos avanços da tecnologia digital. Seu processo evolutivo pode ser dividido em quatro gerações marcadas por invenções tecnológicas que, de alguma forma, revolucionaram a maneira pela qual as empresas se apropriaram da tecnologia na condução de seus negócios.
A primeira geração de SI Nessa geração, os SIs visavam à automação dos processos operacionais com foco no processamento de dados, sobretudo nas áreas financeira e de engenharia. Praticamente todos os sistemas eram desenvolvidos internamente por equipes próprias, usando linguagens como COBOL e FORTRAN.
A segunda geração –– a “Preadolescência” – iniciou com o surgimento dos minicomputadores e dos Computadores Pessoais (PCs). Com eles, o hardware se tornou menor e mais barato. Surgiram os minicomputadores, mais acessíveis que os mainframes, e desenvolvidos sob medida para as necessidades das empresas de médio porte. Ao mesmo tempo, os PCs começaram a surgir nas empresas, colocando a tecnologia digital na mesa de trabalho das pessoas e criando o conceito de computação pessoal. Como resultado, a tecnologia digital começou a se disseminar por vários departamentos, impulsionando os investimentos na infraestrutura computacional das organizações.
A terceira geração a “Adolescência” – foi marcada pelo surgimento das redes de dados corporativas e pelo rápido desenvolvimento das tecnologias de hardware, software e telecomunicações. Os computadores se disseminaramem larga escala pelos departamentos em diferentes localidades, interconectados por redes de dados.
A quarta geração a fase “Adulta” – surge com o advento da internet e das plataformas online. Como sabemos, a web mudou drasticamente o ambiente de competição das organizações, criando um estado de conectividade que coloca as empresas em permanente contato com seus clientes e fornecedores. Em razão disso, a competição se tornou mais acirrada e as empresas começaram a buscar vantagem competitiva por meio da internet, focando seus esforços na melhoria do atendimento ao público. A web também possibilitou o surgimento das redes sociais e do comércio eletrônico, criando novos canais de informação, interação e de distribuição de produtos e serviços, o que consolidou de vez o conceito de mercado global.
TEMA 04 - A classificação dos sistemas de informação
Há várias formas de classificar os Sistemas de Informação (SIs), que variam conforme o critério utilizado. As duas formas mais usuais consideram como critérios de classificação a abrangência e o nível decisório.
Classificação conforme a abrangência
A abrangência de um SI se refere à sua capacidade de atender diferentes áreas funcionais da organização. Quanto maior for a quantidade de áreas atendidas, maior será a abrangência do sistema. De acordo com esse critério, os SIs podem ser classificados em três categorias: sistemas departamentais (funcionais), sistemas integrados (organizacionais) e sistemas interorganizacionais.
Os sistemas departamentais São aqueles que atendem às demandas exclusivas de um departamento ou função organizacional como, por exemplo, um sistema desenvolvido especificamente para o setor financeiro. Por ter seu próprio banco de dados, esse sistema dificulta o compartilhamento de dados com outras áreas da empresa e a gestão integrada da organização.
Os sistemas integrados São soluções que agregam, em um único sistema, as informações de todas as áreas da organização: por exemplo, finanças, vendas, recursos humanos, marketing, produção etc. Os sistemas integrados, também chamados de ERP (Enterprise Resource Planning), são constituídos de módulos de software específicos para cada área funcional e que compartilham o mesmo banco de dados e, com isso, facilitam a gestão integrada da organização.
Os sistemas interorganizacionais A terceira categoria corresponde aos sistemas interorganizacionais (IOS – Inter-Organizational Systems), cuja finalidade é integrar as informações de várias empresas, movendo as informações além das fronteiras de uma organização. São especialmente úteis em situações com forte relação entre grupos de empresas, como por exemplo, nas parcerias de negócio ou na gestão de fornecedores em uma cadeia de suprimentos (Eom, 2005).
TEMA 05 - Sistemas para os diferentes níveis hierárquicos
Sistemas para o nível operacional: os SPTs, O nível operacional inclui todas as atividades básicas e rotineiras necessárias para o funcionamento de uma empresa; por exemplo, a recepção, o caixa.
Os sistemas de processamento de transações têm como finalidade registrar, processar, validar e armazenar as transações que ocorrem nas diversas áreas funcionais de uma empresa para futura recuperação e utilização”.
Os SPTs são usados para registrar todo tipo de transação que faz parte da rotina de uma empresa, como vendas, pagamentos, dados contábeis, movimentações de estoque, dados de produção, compras, entre outras. Um software de cadastro de clientes, por exemplo, é um bom exemplo de SPT, assim com um software de folha de pagamento ou de contas a pagar/receber.
Atributos funcionais de um SPT
Os dados produzidos pelos SPTs abastecem as bases de dados que serão acessadas por outros sistemas, sobretudo softwares de gestão, o que os torna verdadeiros “guardiões” dos dados corporativos.
Desempenho. Refere-se ao tempo de resposta para concluir uma transação, sendo medido pela quantidade de operações que o sistema é capaz de realizar em um determinado período de tempo.
Disponibilidade. Indica o percentual de tempo em que o SPT permanece disponível aos usuários. Quando um sistema nunca deixa de funcionar, dizemos que ele tem 100% de disponibilidade.
Integridade de dados. Refere-se à capacidade de contornar possíveis problemas de software ou hardware sem causar perda dos dados. Sistemas de backup distribuídos ajudam a proteger os dados em caso de falhas nos discos ou catástrofes nos datacenters.
Modularidade. É a característica que permite a um sistema incrementar sua capacidade, conforme a demanda, por meio da inclusão de módulos adicionais ou atualizações de hardware.
Facilidade de uso. Permite aos usuários operar o sistema sem dificuldade, garantindo a consistência dos dados e proporcionando uma experiência de uso descomplicada por meio de uma interface amigável.
Tipos de processamento em um SPT 
Há duas formas de realizar as transações em um SPT: processamento em lote e processamento em tempo real. No processamento em lote – ou “batch”, como é conhecido tecnicamente –, os dados são primeiramente coletados por um período de tempo, para depois serem processados de uma única vez. Por exemplo, em um sistema de ponto, o horário de entrada/saída de cada funcionário. no processamento em tempo real, os dados são processados no exato momento em que são registrados. Por exemplo, quando compramos um bilhete de avião e escolhemos uma poltrona no site de uma companhia aérea, a reserva é efetivada imediatamente, impedindo que outro cliente escolha a mesma poltrona, mesmo que seja no instante seguinte.
Sistemas para o nível gerencial: os SIGs Em uma organização hierárquica, a segunda camada funcional é o nível gerencial – também chamado de gerência de nível médio ou gerência intermediária. Trata-se de uma instância de controle e coordenação sobre o nível operacional que busca a excelência nas operações da organização.
No nível gerencial, uma das principais atividades é o acompanhamento constante da operação por meio de seus indicadores de desempenho. Para isso, os gestores precisam receber informações qualificadas e significativas que os ajudem a identificar situações de exceção e, se necessário, tomar decisões.
Os Sistemas de Informação (SIs) que ajudam os gestores no acompanhamento do nível operacional são denominados de Sistemas de Informação Gerenciais (SIGs). As informações produzidas por um SIG são apresentadas na forma de relatórios gerenciais e gráficos que mostram ao gestor, de forma clara e objetiva, como está indo o seu setor.
os SIGs proporcionam relatórios sobre o desempenho atual da organização que possibilitam monitorar e controlar a empresa, além de prever seu desempenho futuro”. Segundo Ramachandra (2012), “a principal função de um SIG é colocar a informação certa para a pessoa certa no tempo certo a um custo adequado.
Os componentes de um SIG Os SIGs utilizam os dados produzidos na operação para construir os relatórios gerenciais. Ocorre que os dados operacionais são coletados e processados pelo Sistema de Processamento de Transações (SPT), como vimos anteriormente.
Os usuários de um SIG
O SIG atende a dois tipos de usuários: os funcionários operacionais e os gerentes. Os primeiros – por exemplo, operadores de caixa em um supermercado – coletam os dados da operação através de uma interface SPT, enquanto os gerentes acompanham a operação por meio de uma interface de relatórios. Na maioria dos casos, trata-se de um único sistema que interage com os dois tipos de usuários usando diferentes interfaces.
O SIG como ferramenta de apoio à decisão
Os SIGs utilizam os dados coletados no nível operacional pelo SPT e os transformam em informações significativas para as decisões gerenciais.
Em razão disso, são considerados como ferramentas de apoio à decisão. Mas é importante compreender que os SIGs não se propõem a realizar análises complexas dos dados como forma de apoiar o processo decisório.
Tipos de relatórios gerenciais
Os relatórios gerenciais produzidos por um SIG se enquadram em três categorias: os relatórios programados, os relatórios sob demanda e os relatóriosde exceção.
Relatórios programados
Os relatórios programados são aqueles gerados periodicamente pelo sistema, normalmente em intervalos de tempo configuráveis; por exemplo, diários, semanais ou mensais.
Relatórios sob demanda Os relatórios sob demanda são aqueles gerados sob solicitação do usuário quando surge alguma situação operacional que precisa ser analisada. Por exemplo, considere uma empresa de transporte que entrega milhares de encomendas por dia.
Relatórios de exceção São aqueles gerados automaticamente pelo sistema para alertar o gestor quanto a situações anormais que exijam algum tipo de intervenção. Exemplo: quando a incidência de falhas em uma linha de produção excede o limite aceitável.
Sistemas para o nível estratégico (SIS) Enquanto o nível gerencial se ocupa das pessoas e dos processos em busca da produtividade e da excelência operacional, o nível estratégico busca a sustentabilidade e a competitividade do negócio. Ou seja, no nível gerencial o foco está na própria empresa e, no nível estratégico,está fora dela – no mercado, nos concorrentes, nos clientes e parceiros de negócio.
O que é um sistema de informação estratégico? Um sistema de informação é dito estratégico quando é capaz de apoiar ou delinear a estratégia competitiva de uma unidade de negócio.
As funções de um sistema de informação estratégico um SI é considerado estratégico quando for capaz de realizar as seguintes funções: 
 Apoiar as decisões estratégicas; Integrar os processos de negócio para otimizar os recursos empresariais; Usar as bases de dados da organização como fonte de inovação e descoberta de conhecimento, por meio de técnicas computacionais que possibilitem revelar novas oportunidades de mercado; e Oferecer sistemas de tempo real para assegurar respostas rápidas e garantir a qualidade dos indicadores de desempenho.
Tipos de sistemas de informação estratégicos 
Os sistemas estratégicos se dividem em duas categorias: Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) e Sistemas de Apoio aos Executivos (SAE).
Enquanto os SADs se propõem a dar suporte na solução de problemas complexos e pontuais, os SAEs se destinam a ajudar a alta gestão a identificar oportunidades e ameaças ao negócio.
Os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Há situações em que os gestores se deparam com problemas complexos, sem informações suficientemente claras e objetivas para tomar rapidamente uma decisão.
O que é um SAD? os SADs são soluções computacionais usadas para dar suporte às decisões complexas e à resolução de problemas. Nessa definição, o autor utiliza o termo “decisões complexas” para se referir à natureza não trivial de tais decisões, o que justifica o emprego de sistemas computacionais específicos para apoiá-las.
O surgimento e a evolução dos SADs Os SADs têm sido estudados há mais de quarenta anos. Sua história tem início nos anos de 1970 com o desenvolvimento dos primeiros SADs baseadosem modelos, seguido, no início da década de 1980, pela implementação dos sistemas de planejamento financeiro, pelas planilhas eletrônicas e pelos SADs colaborativos.
As características de um SAD .
SADs abrangem uma vasta gama de softwares que fazem uso intensivo de processamento numérico e da modelagem de problemas para oferecer ao gestor o suporte necessário à análise de situações complexas.
Os SADs possuem três características principais: 
 Destinam-se a problemas não estruturados e/ou semiestruturados; Utilizam modelos de análise; e Possibilitam a interação com o usuário.
Os tipos de SAD Em razão da grande diversidade de problemas de decisão, existem vários tipos de SAD que, segundo Power (2004), podem ser classificados em cinco categorias, descritas a seguir.
SADs baseados em comunicação (Communication-driven DSS). Permitem que o processo de decisão seja realizado por uma equipe, ao invés de uma única pessoa. SADs baseados em modelos (Model-driven DSS). Sistemas em que a ênfase está na utilização de modelos analíticos – na sua maioria, de natureza financeira –, modelos de otimização, modelos multicritério e simulações. São usados modelos quantitativos, além de um conjunto de parâmetros fornecidos pelo usuário para analisar o problema e produzir os resultados que apoiarão a decisão.
SADs baseados em dados (Data-driven DSS). Sistemas que operam com grandes volumes de dados contendo informações internas e externas em diversos formatos. São frequentemente utilizados para obter respostas de propósito específico por meio da busca em bases de dados ou data warehouses. A manipulação dos dados geralmente leva em conta as séries históricas dos dados, além de informações coletadas em tempo real. Técnicas de mineração de dados – ou data mining – também são usadas para descobrir padrões de relacionamento em grandes bases de dados.
SADs baseados em documentos (Document-driven DSS). Utilizam as tecnologias de armazenamento e processamento para recuperar e analisar as informações contidas em documentos, por meio de bases documentais que incluem textos, hipertextos – páginas web em linguagem HTML –, planilhas, imagens, além de arquivos de áudio e vídeo.
SADs baseados em conhecimento (Knowledge-driven DSS). São sistemas desenvolvidos para emitir conselhos ou orientações ao usuário. Eles incorporam algum tipo de conhecimento sobre a resolução do problema, geralmente na forma de regras ou algoritmos inteligentes capazes de realizar inferências úteis ao decisor.
Os Sistemas de Apoio aos Executivos (SAE) São muitas as ameaças e oportunidades para o negócio de uma empresa, e a maioria delas vem do ambiente externo, na forma de mudanças tecnológicas, sociais, regulatórias e econômicas. Por isso, aalta gestão tem como função ampliar o campo de visão para o ambiente externo, observando fatores e eventos que podem afetar a competitividade da organização.
O conceito de SAE 
Os Sistemas de Apoio aos Executivos (SAE) – também conhecidos pela sigla EIS, do inglês “Executive Information Systems” – são softwares destinados a suprir os profissionais com informações úteis para a gestão estratégica da organização.
Ao contrário dos demais sistemas empresariais, os SAEs não se limitam a monitorar o desempenho interno da empresa e seus indicadores de desempenho, pois essa tarefa é realizada nos níveis intermediários de gestão.
A evolução dos SAEs Os primeiros conceitos relacionados aos SAEs surgiram na década de 1980, mas foi na década seguinte que eles se consolidaram como ferramentas corporativas, sobretudo após o surgimento dos Sistemas Integrados de Gestão (do inglês ERP, “Enterprise Resource Planning”).
Características do SAE
Resumindo o que vimos acima, é possível caracterizar os SAEs como sistemas que:
 Apoiam os executivos em suas decisões estratégicas. Monitoram constantemente as informações provenientes do ambiente interno e externo à organização. São capazes de antecipar situações que podem afetar a competitividade da organização. Utilizam interfaces gráficas e amigáveis para o acompanhamento dos indicadores críticos do negócio.
 Possibilitam o acesso a informações em tempo real, dando agilidade às decisões da alta gestão, por meio de tecnologias como o OLAP (Online Analytical Processing).
 Normalmente, fazem parte dos Sistemas Integrados de Gestão (ERPs), na forma de módulos de BI (Business Intelligence); Podem incorporar técnicas avançadas de mineração de dados (data mining) para descoberta de conhecimento em grandes bases de dados. Operam bancos de dados heterogêneos que integram informações de diferentes tipos e provenientes de todas as atividades da organização (data warehouses).
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TEMA 01 - SIG para a administração financeira
Os SIs para a administração financeira – também chamados de sistemas financeiros ou softwares de gestão financeira – são provavelmente os mais desenvolvidos de uma organização. Isso se explica pela importância vital que estas operações desempenham no negócio de uma empresa. O objetivo fundamental de um sistema financeiro é apoiar o gestor no cumprimento das obrigações da empresa e no gerenciamento de seu plano financeiro.
Tais sistemas concentramas transações financeiras e contábeis, como os registros de receitas, despesas, compromissos de pagamento, recolhimentos de tributos, quitação de títulos, pagamentos de pessoal, caixa, emissão de notas fiscais, conciliação bancária, entre outros. Além disso, exercem a função primária de um SIG, que é o apoio à gestão, através da geração da vasta gama de relatórios gerenciais e documentos de auditoria, como veremos adiante.
Funções de um sistema financeiro
De forma geral, podemos elencar as seguintes funções de um sistema financeiro:
 Coletar informações financeiras provenientes de diversas fontes, de forma precisa, completa, consistente e no tempo correto; Fornecer relatórios gerenciais para o acompanhamento cotidiano das transações financeiras da empresa; Apoiar as decisões relativas às políticas fiscais e governamentais; Ajudar no planejamento e execução orçamentária; Facilitar a preparação de documentos financeiros, como balanços, relatórios de receitas, fluxo de caixa, etc.; Fornecer informações financeiras aos órgãos fiscais em todas as esferas governamentais; Possibilitar a análise financeira por meio de ferramentas de fácil utilização, incluindo análises comparativas da atividade atual com históricos financeiros; e Gerar informações detalhadas para fins de auditoria interna e/ou externa.
Os sistemas financeiros são geralmente constituídos dos módulos descritos a seguir.
Controle contábil. Mantém as informações contábeis, administra as contas a pagar/receber, a emissão de faturas e ordens de pagamento, os fechamentos contábeis, os demonstrativos de resultado, entre outros. Administração de caixa. Registra os recebimentos e desembolsos da empresa, possibilitando a administração de caixa, incluindo também as movimentações entre contas, gestão de excessos de caixa, antecipação de situações de déficit, possibilidade de investimentos, etc. Planejamento orçamentário. Realiza o registro e o controle das receitas e despesas futuras, incluindo as análises de risco e variações de fluxo de caixa, além da avaliação das opções de capitalização da organização. Administração de investimentos. Administra portfólio de investimentos da empresa e apoia o gestor nas decisões de compra e venda de títulos, de forma a minimizar os riscos e maximizar os resultados dos investimentos.
TEMA 02 - SIG para o relacionamento com os clientes: os CRMs
O relacionamento com os clientes é um dos pilares que sustentam o negócio de uma empresa e, por isso, tornou-se uma das maiores preocupações das organizações na atualidade. No atual ambiente competitivo da era digital, em que a internet coloca as empresas a um clique de distância dos consumidores, é fundamental estabelecer e manter um relacionamento de excelência com os clientes. O relacionamento com o cliente é a base que sustenta a atividade comercial. Ele se constitui de três atividades fundamentais: Marketing, Vendas e Atendimento ao Cliente.
A área de Marketing promove e divulga os produtos e serviços de uma empresa, a de Vendas trata do fechamento das transações comerciais, e o Atendimento ao Cliente se ocupa do contato com o consumidor. Mas para que essas atividades tenham êxito, é necessário, antes de tudo, conhecer os clientes.
Os CRMs são sistemas de informação usados para gerenciar as atividades de relacionamento com o cliente, com forte viés comercial. Um sistema de CRM completo é constituído dos seguintes módulos: Automação da força de vendas, Atendimento ao cliente e Marketing.
Automação da força de vendas.
Cada vez mais as equipes de vendas utilizam modernos recursos digitais – como smartphones, tablets e notebooks – para coletar informações de clientes e prospects em suas visitas de campo. E para isso precisam cada vez mais de sistemas de informação que agilizem o seu trabalho e aumentem a sua produtividade. O módulo de automação da força de vendas também é útil para centralizar os diversos documentos e recursos usados pela equipe comercial em seu cotidiano, como: catálogos de produtos, demonstrações técnicas, modelos de propostas, contratos de prestação de serviço, tabelas de preços, vídeos institucionais, treinamentos online, entre outros, mantendo esses recursos sempre atualizados e disponíveis para a equipe de vendas em qualquer lugar e a qualquer momento.
Atendimento ao cliente. Módulo destinado a registrar e gerenciar o contato e a interação com os clientes e prospects,consiste de ferramentas de apoio às equipes de atendimento, incluindo call center, atendimento eletrônico e suporte técnico (help desk).
Marketing. Em razão da grande concentração de informações de clientes e prospects, muitos fornecedores incluem módulos de Marketing em seus pacotes de CRM.
A integração do CRM Algumas empresas utilizam o sistema de CRM de forma isolada, independente dos demais sistemas empresariais. No entanto, a utilização de um CRM se torna mais eficiente quando ele é fornecido como parte de um Sistema Integrado de Gestão – ou ERP. Atualmente, a maioria dos ERPs disponíveis no mercado possui módulos de CRM, o que facilita a integração das informações oriundas das transações comerciais feitas através dos módulos financeiros e RH.
TEMA 03 - SIG de manufatura
Em uma organização produtiva, há sistemas de informação que desempenham um papel essencial no planejamento e controle dos processos de produção – são os chamados Sistemas de Informação de Manufatura. Eles são usados para planejar, monitorar e controlar as compras, os estoques e o fluxo de materiais e produtos.
Subsistemas de um SIG para Manufatura
Projeto e Engenharia. Esse módulo possibilita aos projetistas realizar a prototipagem virtual, ou seja, a construção de modelos em computador que simulam a forma e o comportamento físico dos produtos. A prototipagem virtual é feita por meio de duas ferramentas:
 CAD (Computer-aided Design), ou Projeto Assistido por Computador. CAE (Computer-aided Engineering), ou Engenharia Assistida por Computador.
As ferramentas de CAD ajudam os projetistas e designers industriais a criar, modificar, analisar e otimizar o design de um produto. ensional (3D) – do produto e especifica suas características técnicas, como os materiais utilizados, a produção, as dimensões e tolerâncias.
As ferramentas de CAE, por outro lado, são softwares numéricos que ajudam os engenheiros a simular as condições de uso dos produtos e observar o seu comportamento em diferentes situações.
Esses softwares utilizam modelos analíticos, como a técnica de elementos finitos, a cinemática e a análise de fluidos, para testar os produtos antes de serem manufaturados.
Planejamento e escalonamento da produção
Módulo do sistema que trata de destinar, controlar e otimizar o trabalho e as cargas de trabalho em um processo produtivo.
Na prática, as empresas usam os sistemas de planejamento da produção para alocar materiais e máquinas industriais, planejar a mão-de-obra, projetar os processos de produção e a aquisição de materiais. Trata-se, portanto, de uma ferramenta de grande valia para apoiar os gestores da produção em suas tomadas de decisão. Uma das funções centrais desse tipo de sistema é o planejamento das necessidades de materiais – ou MRP (Material Requirements Planning) –, que ajuda a garantir a disponibilidade dos materiais necessários nos tempos corretos. Por meio do MRP, é possível determinar as quantidades e tempos em que os itens devem ser adquiridos ou produzidos, a fim de atender ao planejamento da produção, gerando as respectivas ordens de compra.
o grande benefício de adotar um sistema de planejamento e escalonamento da produção – e também seu grande desafio – é mudar a cultura produtiva de uma organização, evitando que o planejamento da produção seja tratado como uma coleção de planos independentes e fragmentados, e frequentemente ignorados pelas pessoas, gerando momentos de crise e tratamentos de exceção, sem uma visão integral da empresa.
Controle de processos Os sistemas de controle de processos – também chamados de sistemas de controle industrial ou PCS (Process Control System) –, automatizam

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