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FISIOPATOLOGIA DO IAM

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FISIOPATOLOGIA DO IAM
Introdução 
É a necrose das células miocárdicas devido a oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas, levando a isquemia e por consequente à necrose.
Fisiopatologia 
O IAM é resultante da ruptura ou erosão de uma placa aterosclerótica , desencadeando um processo em cascata , o qual reduz de forma crítica o fluxo sanguíneo na artéria coronária por espasmo coronário ou formação de trombo. Desencadeando isquemia cardíaca e por fim necrose e fibrose do tecido.
Fisiopatologia 
Fisiopatologia 
LOCALIZAÇÃO DO INFARTO
O IM compromete predominantemente o VE, mas a lesão pode se estender para o VD ou aos átrios. 
Infarto do VD - geralmente resulta de obstrução da coronária direita ou uma artéria circunflexa esquerda dominante. 
Os sinais envolvem a elevação da pressão de enchimento do VD, distensão das veias jugulares, campos pulmonares limpos e hipotensão. 
Os infartos anteriores tendem a ser maiores e estão associados de prognóstico pior que os infartos inferoposteriores.
EXTENSÃO DO INFARTO 
O Infarto pode ser:
Transmural - envolvem toda a espessura do miocárdio, do epicárdio ao endocárdio e costumam ser caracterizados por ondas Q anormais no ECG
Não transmural ou subendocárdicos - não se estendem pela parede ventricular e provocam apenas alterações em ST-T. 
Os infartos são classificados como:
 IMCSST ou IMSSST pela existência ou ausência de elevação no segmento ST ou ondas Q no ECG.
Extensão do infarto 
A área miocárdica acometida pela isquemia perde sua habilidade de contração, encurtamento e relaxamento.
Massa do miocárdio: comprometida <15 a 20%: função mantida pelo miocárdio não isquêmico. 
Massa do miocárdio comprometida a >25% : depressão da função ventricular 
Massa do miocárdio comprometida >30% : insuficiência da bomba ventricular esquerda
QUADRO CLÍNICO 
Dor ou desconforto intenso retroesternal ( dor atrás do osso esterno);
Náuseas, vômitos, sudorese, palidez e sensação de morte iminente;
Ansiedade, inquietação e tontura;
Dispneia e fraqueza – insuficiência de VE;
A pele pode estar pálida, fria e diaforética;
O pulso pode ser filiforme e a PA variável. 
Fatores de risco 
Obesidade;
Tabagismo;
Diabetes;
Sedentarismo;
Sexo masculino;
Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos; 
Períodos prolongados de tensão ou frustação;
Idade (incidência aumenta depois dos 30 anos).
diagnósticos
Alterações eletrocardiográficas
Elevação das enzimas: CK, mioglobina cardiaca e tropinas cardioespecificas ( tropismo I e tropismo T)
Eletrocardiograma 
Eletrocardiograma 
Lesão superaguda: Ondas T aumentadas;
Lesão aguda: Elevação do ST, diminuição de T e aparecimento de Q 
Lesão subaguda: T invertida, ST retorna a linha de base 
Lesão crônica: Ondas Q e elevação de ST
Tratamento 
Oxigenoterapia (melhora a oxigenação para o musculo cardíaco isquêmico);
Angioplastia coronariana;
Técnicas de reperfusão imediata;
Medicamentos fibrolísticos;
Betabloqueadores. 
Angioplastia coronariana 
REABILITAÇÃO CARDÍACA- PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
É dividida em 4 fases:
Fase I – paciente hospitalizado 
Fase II – reabilitação cardiovascular após alta, realizado em centro de reabilitação
Fase III – supervisão selecionada a pacientes de elevado a moderado risco
- Fase IV – não supervisionada. 
FASE I 
Se baseia em procedimentos simples, como exercícios metabólicos de extremidades, exercícios respiratórios, exercícios ativos, treino de marcha em superfície plana e com degraus, com isso aumenta a autoconfiança do paciente e diminui o custo e a permanência hospitalar. 
Deve ser realizada 2x ao dia com exercícios em torno de 20 minutos. 
Fase i 
Durante os exercícios podem aparecer alguns sinais e sintomas, como:
 - Fadiga; 
 - Dispnéia; 
 - Cianose; 
 - Palidez;
 - Náuseas. 
Objetivos 
Prevenir perda de capacidade física;
Promover o posicionamento adequado no leito;
Evitar complicações respiratórias e tromboembólicas;
 Facilitar a alta precoce do paciente internado. 
Condutas – 1º DIA PÓS OPERATÓRIO
Sentar no leito com cabeceira elevada;
Exercícios respiratórios;
Reeducação diafragmática;
Higiene brônquica;
Estimulo da tosse;
Exercícios ativos resistidos ou ativo livre de MMII;
Exercícios assistido para MMSS;
Exercícios metabólicos de MMSS e MMII
condutas
2º dia – sentar fora do leito;
3º dia - deambulação pelo quarto ou corredor (verificar borg);
4º dia – exercício ativo resistidos manuais de MMII 
5º dia – mini agachamentos;
6º dia – descida de escada;
7º dia – subida e descida de escadas. 
FASE II – 3 a 6 meses 
É a reabilitação cardíaca onde envolve programa supervisionado para pacientes que receberam alta hospitalar, de exercícios prescritos de forma individual e alternativa de modificação do estilo de vida. 
objetivos
Melhorar a capacidade funcional do paciente;
Melhorar função cardiovascular;
Conseguir modificações dos fatores de risco;
Conseguir recuperar autoconfiança do paciente depois do evento cardíaco. 
condutas
Aquecimento ( 5 a 15 minutos) – alongamento estático global; exercícios aeróbicos de baixa intensidade; caminhada de 3 a 5 minutos; exercícios respiratórios;
Condicionamento ( 20 a 30 minutos ) - exercícios aeróbicos; exercícios resistidos;
Relaxamento ( 5 a 10 minutos )- exercícios respiratórios. Alongamentos estáticos e exercícios leves. 
Fase iii – 6 meses a 1 ano 
Pode ser realizada em casa, clínicas especializadas, programas comunitários ou em outro local com supervisão. Durante a fase 3, a prescrição de exercícios deve ser revista periodicamente, incorporando os ganhos obtidos.
Objetivos: promover adaptações no sistema cardiovascular, para que os pacientes retornem, o quanto antes, às atividades profissionais, esportivas e de lazer com maior segurança.
condutas
O protocolo é constituído de 2 a 3 sessões semanais com duração de 50 minutos, sendo realizados exercícios aeróbicos e de resistência
Fase de aquecimento (15 a 20 minutos) 
Fase de condicionamento (30 minutos) – aeróbicos e resistidos (1x por semana)
Fase de relaxamento (5 minutos)
Fase iv 
É recomendado nesta fase que os pacientes sejam reavaliados a cada 6 meses, a fim de manter os exercícios atualizados e compatíveis com suas capacidades.
Os principais objetivos desta fase são o aumento e a manutenção da aptidão física e do ganho funcional.
É um programa em longo prazo, com duração indefinida

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